Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868

- I • ASSE\IBLE:\ Pl\OVINCIAT 05 se exceder· este ..:praso, pagar uma multa im- altera ; os meio h) gienicos apparec m, fogo . . po. La pelo governo. que e qoeira. - A,t. 5.º O pre idente da pro,incia fi ca Ahi e tá. para pro,a do que acaho .de di- autori ~ado para mandar fazer o p<1 °amt>nto zer, o Egypto, parte do qual, junto ao ca1n l des te trabalho, como for mai ·on\'eni ente de Suez, '01Irc truma ensivcl modific~{}o no aos i11 teres, es do thesomC> e em vexame seu clima e n seu estado pathologic , logo para o contrat:rnte. que o goYerno ·entendeu U 'lu:' do meios acon~ A, t 6. ° F1 •·am revogadas as disposiçãt.1 selhaaos pela ciencia. Nes -a regiõ em em C1J11 L1 ario: que pom~n hvtia, com ('OU então êl vtl0\"81' S::tla elas sessões da assembl ·a lcgL lativa com alguma -fr qu nci-a : e -a molestia qoa pro vincia_l do Pa :i, 4- de eLernbro de · 871 ahi reiuaYam e fa zi am milita vi ti ~ dirni– -Dr. Joaqztini f' edro Con da de Frcitn,s - nu iram con. iderarc lmP-nte de int 11siclê1tle. E' Francisco , ~ereira de Sotiza .- Autoniu Ma á scien iél, p i -, q □e sã J de"itl:!S as llloditi ·a- . nqet Gonçalves Tocantins. ções dimaterica deste pajz . Fa rn-i agora, sr . _pres ideuLe. algumas con- Quem aq ui na:dm e dar,ui numa . ahí □: siclerac;õe ·,sohrc outro proj ecto (1ue daqu i a quem já a4ui t6m Yiviilo mniLo armo.e;, ·não pouco passa rei a ler. • presta a devi da attenção ao - atado li rgienicn _ A ~aluuricla cle pub li ca, ·. enhores, é tnm- da cap it al. . Eu me mo, que ou m dico, já. bem um do - obj ec tos sobre que os governos me tinha por tal forma aGo -tumado :i e te " - elas naçõe.3 wlLas teem apµ li cad a sua .atLen- tado do cousati, que para elle lhava --:um in– ç~o. E na verdade, a sa11de é o dom 1m is pre.._ dilrerença . cioso, a offerta mais generosa que Deu · rws Quem pela primei ra vez salta- em nos.<:ag_ pod eria faz er. Sem ella seriamos ai_n~~- mais praias, vê uma cidade de aspecto risonho e infelizes do que Ma somos, porque v1vmarnos encantador, verdadeiro contraste corp. as suas em um compteto- martyrio, que tornaria a praçé,!s, ruas e travess<1s . :vida de te:> ta-ve l. (Ap r, iados. ) A primeira cousa quo desperta a atteoçãD Teudo saude, o homem, por mais pobre do viajante é esse immenso esquadrão ue que sej a,♦ s aavi sa facilmen te as suas necessi- urubús, aves nojent.as e que só habitam os dades, sempre esperançado de, al gum <lia, po- Jogares immundos ; prova. evjdente de que der gosa r e passa r dias ma is ~itoso . . entre nós não se obscn am ·as regra· m<1rs. , Sr. pres idente, a nossa cap ita l, debaixo cJo comes il)has da hygicne. ponte de vist~_hygie.n ico, está nas peiores · Estas aves, que dizem ser protegidas pela condições poss 1 ve,s; e um fo c9 constante dê municipalidade, que impõe .tnnltas á quem as febres intermittentes, que assolam todos os mata, pa~se iam, como todos nós sahemoc;, seus bairros durante todo o anno, mormente livremente em nossa , praças e ruas ; e em na passacrem· do inverno par~ _o ver~o. algnps .Iogares, cómo no mercado, e travo,, as Bem :ei' que o nosso clima não é dos mais vi sínhas, até chegam a impedir o tran$to pu– benignos do mundo; b ta ser quente e hu- bli co. (Appoz·ados.) mido; mas íl sciencia pode ·corrigir os defeitos . Ten,ho viajado bas tante, sr. presidente, da natureza assim como a ignorancia e odes- e nnnca vi nas cidades em q·rn estive, urubús leixo do,; homens podem augme~tal-os. Nas pelas ruas, e ainda mai falendo o papel de outras-pro,·incias do imperio, ;1ss1m como na empregados muntcipaes.. Europa, faz-se uma idéa t~ist! ssima rl~ sal~ 1· . Por t?~ª a parte desta ci d::ide se encontram briclade publica des ta provm,c1~. O. el ,ma e, unmundicies. 0efr nte da casa em que moro, como já di sse, quente e bumido; Junto .ªº ha um esgoto publ ico, em que constante– pouco ou neuhum caso que ~e faz da _hygie-, mente ha de.po ito de aauas putridas; e ul– ne publica e mesmo da parti cular, a.h1 tere- tim:i}Ilen te até t@m servido de de, pejos. n ~os a explicação <lo nos~o estado patholo- que di go· dos ~~otos, tambem digo das praças g1co. e ruas, onpe nao é difficil encontrar-se ca- FP.lizmentc a scicncia pôde, em parte, me • claverb de c~es, galinhas, gatos, rato etr. Jhorar esse e~taclo. o ·lima se modifica ff se inguem tamheru se importa dos p; 1 úes ..