Amnexos ao relatório com que o Exm Sr. Barão de Maracaju abrio a Assembléia Legislativa

Em 29 do mesmo mez , respondendo a es t.e officio expoz a S. Ex.e." o meo modo de pensar sobre cada um dos defeitos por mim enc:,ont rados. Esforçantlo-se o Dr. Chefe de Policia por melhorar o pessimo es tado da ill nminação , já chamando ao cumprimento do contra– cto o agente que delle fu gia, já faz endo a ronda da cidade em carro , acompanhado do fisca l e do prn prio agente, consegui o de alguma sorte um pequeno resultado. Po1·em, rnl tando a sei' mal Jeito o servi ço , e esgotado rodos os meios, o ultimo de que lançou mão S. Excª. forão as multas da clausu la 1 '1. ª do contrac to. A Companhia que até então estava acostumada a ser d' ellas releradas, comerou a encontrar embaraços quanêlo foram se tor– nando etfoctivas, e vio-se, portanto forçada a melhorar o seu ser– vi ço, por ter o agente consciencia de que, se continuasse a ser mal feito, corria o ri sco de ser o contracto rescindido. Estas melhoras, porem, erão tão inconstantes que, mesmo na administração do Sr. Barão de Marajó, S. Ex.e .ª frequentemente censurou a illuminação publica, na direçcão do proprio agent e a quem ha.via, ha pouco elogiado. Da administração de S. Exc." para cá ainda não houve um unico presidente que não chamasse a attenção da Companhi a para o máo servi ço. . Ao passa r a administração, o Sr. Dr. Dantas Filho, em seu relatorio a pagina 102, diz o seguinte: « Não tem ido satisfac torio o estado deste ramo de serviço, e att es tam-n 'o as multas constantemente impostas a Companhi a po r comlJustores apagados e com pouca inlensidade <l e luz. » Parecendo , poi s, haver pouca vontade da perte do agente em conservar a illuminação em bom estado, não obstante dizer ao contrario em peças officiaes, vê V. Exc. ª que o serviço tem sido descurado e, conseguinlement e a ill uminação a gaz da capi tal é pessima. · Quanto ás cauzas que podem influir e tem influído para o seu máo estado, a meu vêr, são as segui ntes. 1 .ª e principal , falta de purificação do gaz fabricado, e, quiçá, emprego de máo material no processo da distillação. 2.ª economia emcortar frequentemente a pressão, fazendo com que as luzes, que já não teem a entensidade de i Ovellas, fiquem amortecidas , e talvez reduzidas a uma terça parte do que deve– rião ser. 3.ª rnáo estado do encanamento ou serviço das columnas dos combustores. 4. ª desnivelamento ou ondulações no encanamento real, d'on- ., . ...1 -<

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