O Liberal: jornal da amazônia. Edição n° 22.574. Quinta - feira, 08 de fevereiro de 1990.

ó OPINIÃO Os apelos por telefone ainda geram resultados? . Over alcançando a taxa dos 100%, dólar no black upe– rando a casa dos ~zS 42,00, inflação do mês estimada e~• 70%, na mais otimista da hi– póteses. O paí vive, novamen– te, uma dcs as emanas car– regada , capazes de deixar per– plexo até me mo o que, ba– seados na dura realidade, não têm motivos para traqüilizar– se com os JJronunciamentos ofi– ciai , que tentam avaliar o qua– dro que e apre enta com a cautela nece ária para não au– mentar o JJânico. Essa, a lém disso, é daquela semanas que devem anteceder uma nova ro– dada de telefonemas do minis– tro da Fazenda aos grandes empre ário , tranqüilizando– os, pedindo para que colabo– rem e afirmando que o cao , apesar de tudo, está ob contro– le (sic)I Economistas que, a lém da competência, também e mani– festan1 publicamente com bom senso obre o que está aconte– cendo no pai , já alertaram vá– rias vezes que, apesar de a economia brasileira ser bas– tante diferente da também caó– tica economia argentina, nin– guém deve iludir-se de que aqui a inflação pode atingir 100% impunemente, sem qual– quer conseqüência que não as de empre - como a corrida para ativos financeiro , solu– ção emergencial para defender o dinheiro da corrosão acelera– da, desvairada que a inflação provoca. E mais: esses mesmos economistas advertem sempre que, se o conceito de hiperin– flação não pode basear-se ape– nas num número, por outro lado não se pode descartar que o agravarn.ento da crise, nas condições atuais - vésperas da posse de um novo presidente da Republica, que tudo faz pa– ra resgatar a confiança dos cre– dores, numa preliminar para renegociar a dívida externa da melhor formá possível•- : pode representar também sinônimo de instabilidade política. Deste governo que vive o seu ocaso, deve-se ressaltar, não se deve es)Jerar, nas atu::us circunstâncias, nada mais além de um ministro da Fazenda - com boas intenções, mas JJOsto a nocaute ))elas imensas difi– culdades que o JJrÓJJrio Gover– no a que pertence criou - sentado à -ua me a de traba– lho, di ·parando telefonema - JJara os escritórios de grandes empresas 1 ara co1_1clamar o - cn1prcsário a, n1a1 unta vez, continuarem a colaborar. a ter senso patriótico cm horas tão angu tiantes. O que es)Jerar, por exem– plo, de um governo que_ agora mesmo tenta interferir nas transações entre o comét'cio e a indústria, na vã tentativa de deter a e calada inflacionária? Agora mesmo, análise que es– tá sendo feita por em)Jresa ele consultoria técnica cio Sul cio país chega à conclusão ele que a disparada da inflação, no~ úl– timos me e , decorre basica– mente elas taxas su)Jeresti– maclas ele novembro e dezem– bro, além ela tentativa do go– verno de controlar prazos e juros nas vendas entre o comér– cio e a indústria. Com os pre– ços livres, mas os juros con– trolado , deu no que está dan– do: a chamada remarcação com– pen atória. Em bom português, remar– cação compensatória é a blusa que você compra no magazine a NCzS 600,00, valor 50% menor do que o registrado na etique– ta. Esse é wn descomão que oco– mércio oferece! Descontão preventivo, seria melhor defini– lo assim. Se vier o congelamen– to de preços, a mesma blusa comprada dia antes por NCzS 600,00 passa. imediatamente a valer o preço que consta da eti– queta, porque acabou-se a pro– moção e, desta forma, não se pode dizer que o produto foi re– marcado da noite para o dia ... Este é o Brasil que procu– ra safar-se como pode,das alu– cinaçõe causada pela iu,ffa– ção que viaja rumo às estrelas; aonde - no ritmo que as coisas estão. - deverá chegar em breve. Nomes & fatos,-------------. Carnaval - As festas de carnaval na cidade gaúcha de Bajé - que há mais de dois anos enfrenta graves problemas com a seca - foram sus- re\~sailBfi1~f{idÍ~\1ii/!~/Í~i~f J: carnavalescas causariam grandes concentrações de público,aumentan– do oconsumo deágua,agravando ain– da mais o problema. Caso não chova ao menos 200 milimelros até ocarna– val, a população chegará ao período de restas sendo abastecidas somente por caminhões-pipa, de modo precá– rio. As direções dos clubes Caixeiral e Recreativo pretendem ingressar na Justiça com mandados de segurança, a fim de garantir a realização deseus bailes,pois possuem auto-suficiência em água. Adoção - Um grupo de garotos carentes, que vivia vagando pelas ruas da capital baiana, foi adotado pe– lo 19' Batalhão de Caçadores da VI Região Militar do Exército,em Salva– dor.Eles trocaram a vida marginal e hostil pela caserna, o novo lar, onde recebem três refeições diárias, esco– la, assistência médico-odontológica e formação profissional nas oficinas do quartel. O idealizador do projeto, ini– ciado em agosto do ano passado, é o comandante do 19• BC, coronel Aloí– sio Oséas de Toledo Pmlo. No momento, 24 garotos na faixa de 8 a 13 anos estão vivendo no quar– tel, mas a idéia é levar mais 16 até o fim do ano e formar uma "tropa" de cem menores a médio prazo, com a construção de um pavilhão especial para ogrupo. Quando completarem 16 anos e com uma profissão definida,os rapazes poderão optar entre a vida ci– vil ou seguir a carreira militar. Eles foram escolhidos através de uma triagem feita pelo Juizado de Menores e Fameb - Fundação de As– sistência a Menores do Estado da Ba– hia. Chegaram ·arredios e rebeldes mas odia-a-dia do Exército tornou-os disciplinados e interessados.Arotina violenta das ruas foi modificada pela rigidez do quartel. Seringas -A Câmara Municipal de Santos aprovou na noite de 3• fei– ra,em segunda e definitiva discussão projeto de autoria do vereador Gilber'. to ~yfu_r CPTB), segundo o qual o mumcíp10 se encarregará de distri– buir gratuitamente a lodos os diabé- ~~~;a~cse:r%~~~e';~~~~~fi~º;!~ ~ ~~º3~°.r:Ôs~~~~~~c~~~:: ~~~%~! rer~.ª8t~!ie~~i~~~~~~~~; a~~~~ªã prefeita Tolma de Sou1.a {PT), que po– derá vetá-lo ou sancioná-lo. "Se ela vetar, a Cámara derrubará o velo" advertiu o vereador. ' Tayíur foi um dos vereadores que mais combateram a idéia da adminis- ~~i!~&~~~stapa~: ~~s~r~~~J~;:~1-3; gas. ''.Acho que com isso estaremos in– centivando o vício e ajudando a firmar oconceito de que Santos é ca– pital da AIDS. Já o meu projeto tem por objetivo distribuir seringas a pes– soas necessitadas e doentes, que não tem outra alternativa. i;; uma questão de sensibilidade e de humanidade", disse. Para o secretário de Saúde de Santos, David Capislrano,oprojeto de Tayíur não apresenta nenhuma novi– dade. "A nossa Secretaria de Higiene já tem um programa de controle de diabetes e, no ano passado, realizou um censo a respeito. Ela fornece aos diabéticos, que são acompanhados nas policlinicas, os remédios e as se- ~~,t1J.:c1lu~~;g~!nd:c;::~~rad:1os~~ mil diabéticos da cidade de Santos não têm diabetes descompensada, ~~~!r~~sâo~~~~~r;;fá~o"::~ilt~~~ do diabete apenas com dieta ali– me!llar". Vazamento - OCentro de Recur– sos Ambientais {CRA) vai utilizar fo– tografias tiradas por satélite, para lentar identificar o navio responsável pelo vazamento de óleo ocorrido há 20 dias, que poluiu as praias da ilha da Maré, um dos paraísos ecológicos da Bala de Todos os Santos, provocando a mortandade de animais e plantas marinhas. Até agora, o principal sus– peito de ler causado o desastre eco– lógico é o petroleiro liberiano "Arabian Challenger", mas a Capita– nia dos Portos ainda não concluiu a sindicância que apura o caso. As fotos tiradas por satélite serão enviadas J)el_o Instituto de Pesquisa Aeroespaciais, de SãoPaulo. Na soli– citação feita ao Instituto, o diretor– geral do CRA, Durval Oliviere, pediu lodos os registros fotográficos da Baía de Todos os anlos, ícitos no período de 15 a 24 de janeiro. Ele espera, des– sa forma, identificar lodos os navios que estariam na área e, a partir da lo– calização da mancha de óleo <que chegou a ter seis Km de extensão), chegar ao causador do desastre eco– lógico. Testes preliminares, realizados em laboratórios, mostraram que o óleo derramado na Baía de Todos os Santos dificilmente.P,oderia ser de um navio brasileiro. Eles revelaram a existência de um baixo teor de enxo– fre nas amostras recolhidas, ao con- ~:;r:,oal~e;~mrt;~~pi~ta~1;0p~~~ petroleiros brasileiros, reforçando a suspeita sobre oArabian Challenger. O LIBERAL Belém. qu,nto feiro. 8 de fevereiro de 1990 J. BOSC ( Coluna do Castelo J Itamar perde PRN mas recebe visita Os três coordenadores políticos do pre- próximos, estaria decidido a não sair pelo sidente eleito, deputado Bernardo Cabral e PMDB mas por uma legenda menor, a par– RenanCalheiros e O senador Carlos Chiarei- tir da qual aglutinaria uma frente partida– li devem visitar amanhã em Juiz de Fora O ria bastante ampla. O PMDB, depois da senador Itamar Franco, vice-presidente elei- derrota no pleito presidencial, teria deixado to.Avisita origina-se de uma recomendação de ser legenda interessante eleitoralmente. de Fernando Collor, mas estranhamente Ogovernador confiaria na extensao da sua coincide com a posse, também na sexta- popularidade, atestada, por exemplo, pelo feira, do deputado Hélio Costa na presjdên- deputado Israel Pinheiro, para quem em 8 eia do PR de Minas Gerais em sequencia municipios que acaba de visitar todas ases– a uma intervenção da Executiva Nacional, lruturas politicas locais se manifestaram ía– presidida por Daniel Tourinho, na direção voráveis a Garcia. mineira,da qual foi afastado oprofessor Ivan A candidatura do prefeito Pimenta da Barbosa. Esse assumira a presidência da Veiga poderá também tornar-se pública até Executiva de Minas precisamente por indi- o final de semana. Ele está estimulado, co– caçâo do senador Itamar para atender a mo se sabe, por pesquisa recente realizada uma emergência decorrente de denúncias â::-1 ~g~ 1 ° 0 ° 0Ei~Pe~-i~o~l~áª1t~ct1;aWoªSi~~; ~~~\~ªE~~~~-gio~r~ii~i~~1~~~~ g!~\i~1\~~: o segundo é uma variável. Em cada região rinho e Hélio Costa foram os únicos politicos emerge um de quatro nomes, Vicente Gui– brasileiros que estiveram com Collor no ex- marães, Hélio Garcia, Itamar Franco e Au– lerior. Oencontro deu-se em Nova York, on- reliano Chaves. Onome do e.x-vice-presidenle de foi gravado o programa de televisão do da República emerg~ em função da_sua re- ~:~F~~'1~tic~';,_ incumbiu o antigo repórter ~: n;:~r?~~~fuf;es;fg~~•:\~i~~naisiit o próprio Hélio Costa comunicou-se por pretende ler um lugar na disputa do Palác1_0 telefo 11 e çom a vice-governadorp Jqnia N,tt : 11 ,da ~/.bérd_ade. Odepu~do O_sca,r ~orre.i Ju– rise. ~ ç~in ,o /Tl\nislro José Aparecido ~!11;.. lllb1,p~1dente da seçao_m,_nen·a_;'l!ab~Iha bos poss1ve1s futuros filiados ao parlido'. p~flt 'Ynt~nm ente por s_ua propna.can'dí!Jn_tu~~. dar conhecimento da intervençãoe deixá-los percorrendo o•~tenor.Ele es~ na conv,c_çao à vontade com a declaração de respeito por de que Francehno Pereira n_ao se cand1da– um e outro. Não se sabe qual o grau de co- tará e a luta ~o partido sera e1üre _ele, Os– nhecimento que Collor tem de um episódio c,ar,e oe.x-m1111slro Alysson Pa1;1hnelh, hgado que lhe trará problemas polilicos. Intervir a UDR, com forte apelo nas arcas rurais. na Comissão Diretora do Estado onde ope- o PFLestá também trabalhando na ba– ra o vice-presidente eleito, à re~elia dele e se da informação de que Fernando Collor não com um alo aparentemente hoslll a Itamar, interferirá nas sucessões estaduais, oque re– pois foi afastado o presidente por ele indica- tiraria condições de luta a um eventual can– elo, dificilmente seria algo assimilável pe_lo didato que se apresentasse sob a legenda do }~~~~º~t~i~ee; t;~~c:i: fo~3~~ª-:;~~~sô ::~é1?gri::~~~~:~~~~~fr:r °:~~::~~ :r~i~ observadores do quadro. A dec1sao de am- torai na formação de uma base parlamen– bos ingressarem no PRN, ou não, som~~le tar, para ele muito mais importante, no será tomada, p~lo menos no caso do mm,s- momento,do que a conquista de governos_e~– lro, depms do dia 16 de março, quando esll- taduais.Somente na hipótese de não ler ex1- ver fora do governo. Ambos pensam em to nesse esforço prioritário é que Collor disputar ~ governo de Minas. procuraria se compor com os governadores Cand,dalo _declar~do é agora o e.x- em busca de sustentação para seu governo. governador Hého Garcia, que, lendo estado o PT, muito forte, continua indeciso en– com o governador Newton Cardoso, tre Guimarães e João Paulo Pires. Hélio de declarou-se publicamente candidato dizen- novo. do que nada pediu a Newton nem nada New- "Não há nada de novo em Minas",dizem ton lhe prometeu. O governador, segundo em Belo Horizonte na mais recente boutade analistas da politica estadual, lentaria inle- da polilica mineira, "o que há é o Hélio de ressar Garcia numa candidatura ao Senado novo". O Hélio é o Hélio Garcia, ex– compondo uma chapa com Flávio Pentagna governador. ~u!;:;;~~ª;:t;~~:~~i~r~:mht~~~~~!: Carlos Castello Branco ção de Garcia, o qual, segundo amigos ---· LIBERAL----------, Diretor-Presidente: Lucidi!n Mniorono • Diretor-Executivo: Romulo Mnloronn JUnior • Conselho-Diretor: RomuloMniornnn Júnior,Cnrlos Alcanl.'lrlno e Joilo Pojucnm de Morncs • Diretor– Com rclol: lloscrnnry Molorann Monlciro • Dire– tor-Administrativo: Rosilngclo Mniornno Kzun • Rcclnlor-Chcfc: n.onold .Junqueiro• Diretor clu Su– cur.mlde Brnsllln: Osslnn Brilo •SUCURSAL.DE BRASILIA - Setor ComercialSul, Ed. "Oscnr Nie• mcyer", salas 707/70ll - CEP 70.300 - Tolcíon s: !0611 223-5811 e 223·1021, Tolcx C06ll 1474 • SU Ull· SAL. DE SANTARE:M - 1'rav. José Agostinho, 977 Sa;~s' ~~r1J.:~~~~~'l;Ú1~§~·1~~~;~1~'ÊAd~ - nun S o José, 1698 Cnllos> - Tui.: (061192724 • Representantes: SITHAL - rviço ele lrnprcnsn, Tolcvisfto, llJ\dio,Ltdn. • Motriz- RIO1)1:: JANl::1- RO/IU - Av No Sn. opncnbann, 664 - 81 A - 6' Andnr - Gulcrin Mcncscol - CEP 22050 Fones: !021)256-2755/5274. Tolcx· 21·Zl473 e 3f,607 Vnc Imite: 021·256·5268.FIiiois: Si\C) PAULO - Av Mo, jor Scrtório, 212- t 0 nnclor - V1lo Buarque CEP 01222 ~'onc: C011l257-1255/1452.1\!lcx: 11-339:l:I BRA SILIA - OF': S ' Edifício o Poulo - ·1º nndnr ~ .~ .; m!t f(J.',~ ~IÓ.l.rn ~~ ~~l /l,;~}~t~;. d'Arco, qundra li - cnsn :1- s. l-'rnncisco CEP 6.'i07S- l'onc: !000)2274372. Rcsp: .JO/lqulm L.conor F'llho, f'OHTAL.t-~ZA-Cf: - Av Monsenhor 1)1bosn, 111 - lojn 139 - l~P f,0000, f'onc: <08512.11 :1:152 mJ~j~;-fü~i 11!~':_'rt~ l~~~~gl,~I~~~:~~~:~ 1~ ~c.il ~~; 50050. f-'onc· <08n222<J.5M l«'Sp · 1-"'rnnclsco de As sis Rodrigues 'ordeiro, SALVAIJOH-llA - H. do So– drê, 78 - Centro CEP 40 110 F'onc: 1071)243-2202 eo BIPOAB 242·5599 Hcspons · EclunrdoAndrnde llorbo>iu, Belo llorlzonl ~1 , - li. 1-:spfrilo Snnto. 400 COIIJ 6CXJ Cfo:P 30160, l"Onc: C031t224+0400. ltc,,pons : Ulisses Nnsclmcnto.COIANIA•CO - Ili' l::ditoro e Publicidade L.tdn - l\v Col:ls Edlfl cio Brndcs<:o - snln 55 rnlro C~P 88010. 1-'on<': 062·229-3487 llcsp : lléllo Pereira,CUHITIIJA-Plt - T Tlbogi, 115 - 1•ondnr -snla3Cl::P ROOGO l•'onc· CCJ.11>22:1•9773 ltesp : Z1yKimalGn.ybowskl SI\N1'i\ <'ATAlllNJ\ ltcvccon HC'pr •scntnç, o ele Veículos l.ldu lt Felipe Schmldl, ~» 'J 004 CEP l\llOI0 Florlnnópolls/SC'. Ucspons.: lvnn Silvcirn !•'ilho f'onc: !0482)224-4220 1elcx: 481-247, l'OHTO Ili.E· GHE/HS- SITltAl./tlADIOPUOLI IDADE - Av Borges de MC'dclros, 915 4" nndnr, 40! ('t,;J; ooor,o H.nul Cnr~n Sllvnnn, Sol:,ngl', <'ciso ('orr{l11 e Groçn Hib<'lro 1-'on · WSll25:t17K/O:U17 1\>I ,e !\1.:r,52 O LIBEllAL - Editado por Deito Publicidade - .G.C. IMrl IJ.l929683/0001-17 - ~:s1adunl Oll497 Admmlslrnc;/\o, llcdnçâo. Oficlnns, Publicidodc • Sede Próprio: llun ,nspnr Vionn, 223 o253.Tulcfo– nc: 222-3000 (PABX>- EndcrcçoTulcgrt\fico: Jor– nal l.lbcrol. Telex t091) 1026, 1825 e 108H. Prt'\'n du 1-:,r11111h1r - 1>111, Útrl,: Manaus, Monte Dourado - N 1,$ 22,00.Ccnrt\,Pcrnombul'O, Oistrilo Fcdcrnl. 1 lnuf N tS 20,00. Alt:.unira, 1\1curul e Breves NC,,$ 18,00. lllo d Janeiro.Sllo Puulo. NC,.$ 22,00. Serra Norte. Mnrab:I. Redcnl' o C',,s 27,00. llnltuba, Concclç o do Arngunin. o F~llxdo Xlngu, Snn1mrn do ArnAunin = N zS35,00 Bnrcn– rcnn, Abnctc!Ubn, Turn~-Açu. Vlln ncórdln, llujn ru, Acnrl\, llio Mnrin NCz.S 12.00, ..nntnróm. o Luís, Mncnp: - 1.$ 16.00. Pnrintlns, Rornimn. llondOnln, Acre - NC7,$ 26,00. Ourilfindin. Pnrmm– pcbns. Scrrn I rindo. 1\1 um. e Xlngunrn .:: NCtS 30,00, lmpcrntriz NC'1.$ 27,00 7...ono 8rngnn11 na/1,nnn do S.1l~odo - NC'zS IJvl m 11,00 l>omlnJto!o r F('rlmlo-.- Mnnnus. Monlr Dourn– do NCd 32,00 C'curfi, Pcrrmmbuco. Dis!rlto t,~ dcral, Piuui NC't.S 30,00 Altnmirn. 1\1curui e Orcves NCI.$ 2K,OO, Rio de Jnn iro, $/\o Ptmlo. NC'iS !12,00 Scrrn Norle, Morol,1, llcdençfto NC,,S ~f~u 1 , 1 ~~;:~~fl!'~~cx~1g~1~?/ : n~lc~:.~:~ t,~::~<:,~ rcnu, Abnetc,•tubn, 'lbmc-Açu, Vila Concórdln, Hujn– ru,Acuráe Hio Marin NC'?.S22,00. Snnlnrl!m, ~ o 1.uíR (' Mncnpt\ N d 21'1,00. Pnrinllns, llornlmn, llondfmln C' 1\crt' N :ZS:15,00 Ourll nclin, Pnra1m fo.~~i,~;t:~,1;~1nd~<~J~t•i1.~ ~c~J~~~un~c~a ~:~~ Prl.'(,'O dr Asslnnturn p.1rn Hcl{\m: Tr1111es1rnl ... .... ('1,S IO 'JK.oo lnrnrnmçõcs pelo tl'lríonc 222-7~ ltt-:l 1 0HT1\Cõl•:M t·1.ASSIFH'1\IU)S 1,1cfonf'• 222-3'kl0 tPABXt 1\-l('ÍOll<'. 222-01:u 1\>lex U\ 102(i - tHIK25 S<.•rviço no1lc1oso nnc1onul l' mlcrnnclonnl deO l.lll~:I\Al.~ respo>L'!11bllidndodusl\gêndns· JI~ Ks Indo. OGlobo, Hndiobr. s, Unltrd Prcss lntcrnnllo nnl, AS!'IOCintrd Prcss, Hcu1crs c Sporl Press Os conn•ltos f'm11 ic1oscm colunns <' nrliAOS ;l!'I slnndos • o cll• rf':-.ponsnbllldi1dc ele st'US uulorl'S <' nPm S<'rnprc rd lch.•m n01>in1 o do .lorrml O:-. orln• nl\~j;~ ~t1~~f~lv~i1~~l1~!~~~,~:,:~•1~ 1~::~~~~~ 1 \ 1 !~~ cnnu de lmprl'nsu - SIP t' ta ANJ .,w,1◄\4'' ""' 'º'" /1#10/IJ\ ◄IS Joelmir Beting A nota do beija-flor Anova cédula d 'zS500,00 a par· ~;,,~ei~1/~çc;t; 1 icc~:w~a 1 :ic}i~~ªti ~~ • ) um over j,\ instaladona órbita dos três dígitos cm 30 dias. Or gistro histórico contempla o naturalista Augusto Hus– chi f 1915-1986>. As cores tão dolari1.adas m ver- , de. com destaque para a orquld a no anvcrso e para o beija-flor no r verso. Emcertas floriculturas de Ipanema, a cédula do beija-flor mal dó para com– prar duas orquídeas. Logo mais, ape– nas um maço de margaridas. Amenos que a inflação pare no ar e voe para trás - façanha t aqui clu iva. Até 15de abril, a vez da c dula de mil. Primeiropasso para uma nova re- ,n forma monetária: o corte sumário de três zeros. Cruzado novíssimo. Cruza- *.:ms~r~~~~'. 0c~'::! ~~o dC~~~~e~~ que poderia sacar um novo batismo pa– ra a volátil moeda nacional, aliviada t~ ~~: i:f!r cruzeta? Cruzes. Que Anota de mil toma como patrono 1 o desbravador Marechal Rondon, que· dispensa apresentação. Talvez ele nos inspire a descobrir saidas na selva bru- ta da inflação. Um pacto de preços ~~ Com a ilustre cesta básica dobran- ?ni do de preço em 30dias, sem estiagem ,s1 nem enchentes, a luz vermelha está • piscando no painelde controle da hipe- •up rinflaJão. Que tem alavança amarela · lacr~e~~f~~~~~~:~~~~~~:e~~º~u- ,q 1 permercados e dos respectivos íorne- ~~~~~~~• p:.°~r~!~~:d;:: gorl, AJ~vªe~ -:;,- ; amarrar, até amanhã, um acordo de ' cavalheiros para a desaceleração dos preços e a normalização das entregas. Ainda há tempo 1, 1 Na defesa do pacto de preços, no 1 terreno minado da cesta básica, Alba- ,1# no Franco, Arlhur Sendas e Edmundo Klotz ponderam: faltam apenas 35 dias para a troca de governo. Um mínimo de contenção nos reajustes "preventi- vos" pode evitar o IPC de 100% em março, desarmando a bomba-relógio , de um quarto <e desastroso) congela– mento de preço e salários. Até porque IPCde 100% detretaria ocongelamen- to com aviso prévio - o plor dos mundos. A luz no cofre Técnicos do Banco Mundial admi- tem a reabertura de créditos desínibi- i~!srtª o programa energético do Melhor dizendo: para o setor hi– drelétrico,orçado em U S 7 bilhões por ano. Parece que a neurose amazônica do ambientalismo retardatário está , passando: a devastação maior, inclu- ' sive a da Amazõnia, é a da miséria do ' "homo brasiliensis". E não há como criar riqueza sem gerar energia. Falta talento 1 Em matéria de energia básica, o · J Brasil tem engenharia de sobra para construir usinas gigantescas em apro- . veitamentos selvagens. Tucurui que o diga. Dificil é administrar a distribui-' ção racional ou planejada de combus– tível liquido para fins aulomotivos. Acrise do álcool. que deu carona á opera-bufa do metanol, ganha um penduricalho revoltante: Rio e Vitória estão com bombas vazias, não por fal– ta de álcool, mas por falta de transpor– te do álcool. Oque não falta é reunião diária de grupos de trabalho formados para a adoção de medidas de emergências. Secos e Molhados 1. No Bra íl,odólar paralelo acom– panha a e calada da inflação. Na Ar– gentina, a escalada da inílação acompanha o dólar livre. 2. Economia visceralmente dolari– zada, os preços arg nt ino estão inde– xados em dólar, Oficialmente, com saltos acima de 15% ao dia. no, :~e ui~i~:1~f~fd~~-?i,Pd~f~~o Jli~~~ dn Argentina,obriga-se a comprar dó- 1 lar dos doleiros. . 4. Já imaginaram tamanha inven- ~:~:~fc1~~~1:-~~l~a~~;~~~-,~~~ºi~i j i nd ~ -ªo~~!~;,~~s;~~l~~~~·ix>r econo- 1 ;:e~~ 5 d~~:~~~:;~~:~~-,:~'.~~~º'.:t~~~ i;ó J cons gue emitir dólares. 1, 6. Em r sumo: a hipcrinílaçào que rebrota no vizinho. com r cess,\o anti– ga e desabaste imcnlo alnrmante, um fenômeno IOO"i, arg ntino. · mes;~~~~ií:h~. g t~r~~~r~fo ei~10 1 rf 1 no caso, força de expressão. os o' desvio outro. t 8. A I omênia acaba de d svalon– zar sua moeda : maxi de 5R 0 ,;. no justo ) alibr dn "recomendaç, o" do ~' 1\11. om uniíi ação c!n tnxa de cflmbio. !l. o "bla ·k.. romeno. pa,s ainda nos escombros d11 violenta implosà do ;;gi~ comunista. o nglo cníu par?, 10.As duns AI m1nhas. em roln dtl íus o. projetam moedn u111ca p:1ra 1!*15. t~~t~:•st~~:c~ ~~•i;ir:/.bilidade pac-

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