O Liberal: jornal da amazônia. Edição n° 22.574. Quinta - feira, 08 de fevereiro de 1990.

6 O LIBERAL Jornal dos Bairros Belém. quinto-feiro. 8 de fevereiro de 1990 Protestos contra poluição do can'!l__ .\lem do mau cheiro que exa- 1., cfas aguas contaminadas doca• 11.11 localiz.ado na tra,·essa Ant~ nm Baena. entre as avenidas Pe– dro :\llranda e 9 de Janeiro. os moradores das 1med1ações estão ~l·ndo obrigados a corwh·er com 11111 no,·o problema os caminhões ..,mnhocáo··. ut1hzados para lim· µ..ir t~as. ha cinco meses \'f:?m d, -~Jando nas aguas do canal os d•·ll'l0:i colhidos diariamente. A a11tude ,·em a~ra,·ando o mvel de po1lmçào das aguas do canal. ge– rando problemas para os mora– dores e 1rabalhadores da área. e. princ1palmen1e. para os íreqüen- 1adores de uma choparia insLala– d.1 em írenle à praça Eneida de ~lorais. A reclamação foi feita por di– ,·ersas pessoas. entre eles Walter \'a concelos de Lima. mecãnico de uma oficina que fica em frente ao canal. Ele conta que já se tor– nou normal os caminhões despe– Jarem os detritos: .. Todos os d,a . das 11 às 13h. quatro cami– nhões chegam e fazem o servi– ço Afirma Walter que, após o de::ipejo. omau cheiro toma conta das imediações do canal e lorna– se d1ficil lrabalhar e até passar pelo local. .O. canal Mário Danta~. que também trabalha às proximidades doca– nal. disse que já tentou, sem su– cesso. Ielefonar para diversos ór– gãos da administração municipal no momento em que os cami– nhões estão despejando os deje– los. "Já contactei com a Sesan 1Secretaria Municipal de Sanea– mento) e a Sesma (Secretaria Municipal de Saúde e Meio Am– b1en1eJ para fazer a desesperada denúncia", informa Dantas, re– velando, entretanto, que ainda não conseguiu sensibiJii.ar conve-– nientemente as instituições no sen11do de que sejam tomadas pro\·idências para impedir a prâ– llca dos proprielários dos cami– nhões Para ~lário Danlas. .O.S e a pala,·ra de ordem naquele pe-– rimetro do bairro da Pedreira. ,\ faxmeira Regina Célia de Oli,•e,ra - que trabalha na cho– paria localizada na vizinhança do canal - tambem reclama da in– tensidade do mau cheiro: " Esse fedor incomoda e custa a passar. A nolle. quando a choparia fica cheia de fregueses. ainda é senli– do esse odor". Ela confirmou que os caminhões " limpa-fossa" já se habiluaram a utilizar o local co– mo depósito de dejetos. " Eles vêm todos os dias... informa, re– velando que, apesar de prejudi– cado, o proprietário do estabe.le – cimenlo ainda não fez qualquer denúncia. Em nome dos íuncio– nãrios da choparia, Célia faz um apelo: "É preciso que esses ca– minhões sejam proibidos de en– costar nessa área". Walter Vosoncelos de Uma o, ~ oot poucos entopem o conol ge,ando mols problemos Moradores afirmam que caminhões limpo-fossa estõo despejando mais sujeira no canal da António Baeno Entrada da Bom Sossego virou lixeira coletiva da área Está causando descon– tentamento a grande quanti– dade de lixo depositado na entrada da passagem Bom Sossego, localizada na ave– nida Senador Lemos, entre as travessas Angustura e Lomas Valentinas, no bairro da Sacramenta. Segundo in– formações, o lixo é deposita– do pelos próprios moradores da passagem e pelos resi– dentes na avenida Senador Lemos e em outras vias mais próximas. Espalhado o lixo facilita a proliferaçãÓ de ratos e insetos nocivos à saúde, gerando riscos diver– sos para os que residem às proximidades. A coleta afe– tuada pelos carros da Pre– feitura, mesmo sendo perió– dica, segundo informaram alguns moradores, não che– ga a evitar o problema. O quadro acaba se transfor– mando em um cartão de vi– sitas às avessas da passa– gem Bom Sossego. " Isso aqui é urna sujeira só, não temos como evitar" disse Maricélia Cardoso: moradora do local, salien– tando que tal procedimento "é uma total falta de educa– ção" . Segundo ela, os mora– dores da passagem não que– rem colocar os detritos em frente às suas casas, à espe– ra do carro coletor, prefe– rindo "sujar a entrada da passagem". Segundo outro morador, Pedro Evaristo dos Santos Filho, a coleta do lixo não é o problema, pois chega a ser feita duas vezes ao dia : pelo "papa-lixo", que passa três vezes por se– mana (2', 4' e 6'), e pela carrocinha da PMB, que 1'9dro Evaristo FIiha f.!Ssa no local diariamente. 'Não adianta, pois tem mui– ta gente acomodada, que deixa para colocar o Lixo só depois que os carros pas– sam, ficando tudo acumula– do desse jeito", disse ele. Para Pedro, o problema se deve à " falta de educação e de conscienlização de al– guns moradores" e seria re– solvido, em parte, com a ins– talação de urna caixa coleto– ra no local. "Mesmo com a caixa, ainda vai aparecer gente para colocar o lixo na rua", observou. Francisco Martins, também criticou a atitude dos moradores, "que não se preocupam com o que essa sujeira l)()de trazer de ruim para todos aqui", e so– licitou à PMB a colocação de uma lixeira na entrada da passagem. " Acredito que isso resolveria o problema, pois evitaria que o lixo, que é depositado por todos os que moram aqui perto, •se espalhasse desse jeito''. comentou. -r Otque nóo gostamde •-•ar pelo corro coletor favom o llxo na enhoda do pouogem 1 1 • •

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