O Liberal: jornal da amazônia. Edição n° 22.574. Quinta - feira, 08 de fevereiro de 1990.

Belém. quinto-feiro. 8 de fevereiro de i990 O LIBERAL POLÍTICA i5 Bisol é contra oposição sistemática llrasllia 1/\C;1 - O cncumlnhatlas antecipa– governo Collor teve on- damente ao congresso. tem seu primeiro conta- para uprcciação dus licl<!– to com um integrante da runças, que poderão ofc– F'rcnte Brasil Popular recer sugestões antes ele após as eleições, num en- sua transformação em conlro que reuniu o futu- projeto tle lei. Segundo ro ministro da Justiça, Chiarclli, uma semana Bernardo Cabral,e os li- ou dez dias antes da pos– dercs do governo na Cã- se do novo presidente, os mara, Renan Calheiros, lideres políticos já terão e no Senado,Carlos Chia- em mãos essas medidas, relli. O encontro foi com com exceção daquelas o candidato a vice-pre- que poderiam ler sua sidente da República na execução prejudicada chapa de Luis Inácio Lu- pela divulgação anleci– la da Silva, senador José pada - tais como altera– Paulo Bisol, do PSB. As çôes cambiais ou no sis– lideranças "colloristas" tema financeiro. Já are– sa iram satisfeitas após forma administrativa po· ouvirem de Bisol que não derá ser conhecida pelo guarda ressentimentos menos parcialmente an– da campanha e que está les pelo congresso. Bisol aberto para enlendimen- achou a idéia de se con– tos em torno de iniciali- sultar as lideranças vas governamentais que "muito simpatica". Ulysses faz críticas a Miguel Arraes São Paulo <AG) - O presidente do PMDB, _de– . pulado Ulysses Guimarães, condenou ontem a atitu– de do governador Miguel Arraes (PE> de cnltcar os ex-eompanheiros de partido. Ul~ses lame~lou (jue . Arraes tenha esquecido da acolh1_d~ obtida Junto ao PMDB depois que retornou do e.xi ho. Mas odeputa- ~~o~~~i~~:as,:;~~l~~~~~~d~i;~;l:::~~fe~ por mais de uma hora com o_governado~ Orestes Quércia, no Palácio dos Bandeirantes. mu1l_o embo– ra Quércia tenha sido acusado de tentar trau- ~ can– didatura de Ulysses à Presidência da Repúbhca. - Só conversamos sobre sucessão estadua 1- alegou Ulysses, quando deixava o Palácio pelo ele– vador privativo do governador, numa tentaltva frus– trada de evitar a imprensa. Ofalo é que Ulysses lamentou que ogovernador de Pernambuco tenha optado por desafiar e.x– companheiros de partido: - entendo que se confir– mou a regra, o que é lamentável, da posição adver– sa dos reptos, do ex-marido, da e.x-mulher, do ex-eorreligionário. O governador Arraes deveria ~~mJr;:n~erd?~~a !~f~~~J 0 b~~~u:;;::s q~e~~~ mesmo a ocupar as posições mais destacadas den– tro do partido. raes ~r: ~:~i~ed~~ f ~~g:s~ro;~:~~l~~~.º &;~:,; recordou encontro manlido em sua residência em que solicitou aos presentes que apresentassem um nome de consenso para_ que ele própri~ abris_se mão da candidatura: - oep1sód10 é conhecido e ninguém citou qualquer nome. Então não adiantava eu deixar de ser candidato - justificou-se. . Sobre oencontro de ontem com Quércia, odepu– tado informou que falaram das dificuldades que o partido atraves&a, concluindo que serão superadas. · Ele, particularmente, acha que o PMDB deSão Paulo vai superar logo o impasse que vive e definir-se por uma candidatura de consenso ao governo estadual. Reiterou sua posição favorável a realização de pré– vias, mas não quis fazer nenhuma previsão sobre o encaminhamento da questão. Disse já ter ouvido to– dos os pré-eandidatos,aguardando agora um enten– dimento com vistas a decisão de como se dará a escolha da candidatura peemedebista ao Palácio dos Bandeirantes. Ovice-governador AImino Affonso, um dos qua– tro pré-eandidatos (os outros são os ex-secretários de Quércia, João Oswaldo Leiva, José Aristodemo Pi– notti e José Machado de Campos Filho). Dirceu, no Rio, vai discutir a possível coligação PDT-PT Hcife <AG) - O secretário– geral do PT, deputado José Dir– ceu, vai se rewlir hoje no Rio com odiretório regional do PDT para discutir a possibilidade de os dois partidos se coligarem para dispu– tar a eleição para governador e senador. Segundo ele, o PT admi– te retirar a pré-candidatura de Jorge Biltar ao governo,caso en– tre em entendimento desde já com o PDT. José Dirceu esteve ontem com ogovernador Miguel Arraes, que está indo para o PSB, com ciuem discutiu também a possibi– lidade de unir as forças progres– sistas de Pernambuco em torno de um nome para concorrer a .eleição. Para odeputado do PT, se for formada em Pernambuco uma frente popular estadual com os partidos de esquerda, o nome que mais reúne condições de der– rotar a direita e o do ex-prefeito de Recife Jarbas Vasconcelos, que é vice-presidente nacional do PMDB, com quem tamb~m Dir– ceu esteve ontem discutindo a su– cessão em Pernambucp. Osecretário-geral do PT dis– se que oseu partido deverá seco– ligar com outros partidos de esquerda para disputar a próxi– ma eleição em Santa Catarina, Pará, São Paulo, Minas, Pernam– buco e possivelmente no Rio. Em Brasília e no Espírito Santo, se– gundo informou, o PT pretende ter candidato próprio como cabe– ça com o apoio de outras le– gendas. - Em Pernambuco, por exemplo, precisamos formar uma rrente de esquerda para im– pedir a volta da direita ao gover– no - acrescentou. A11oio a Jarbas Recife (/\G) - Um grupo de t7 deputados estaduais que for- mam a "~'rente Popular de Per– nambuco", integrada por forças de esquerda e que elegeu ogover– nador Miguel Arraes em 1986, di– vulgou ontem uma nota de menos i~;~l[~~ª}r~~~ev'!/~~;n~~~~~:: ne todos os pré-requisitos neces– sários para ser candidato ao governo do Estado. A nota foi enviada ao gover– nador Miguel Arraes, ao vice– governador Carlos Wilson e ao ~~ó~~l~ ~ttaªrsliJisect!~s~~ne~dn~ em torno do seu nome e ser ocan– didato do PMDB ao governo. Se- t~~iinceros ;i:i~ve ';sªrt,~é~ requisitos de probidade, coerên– cia e postura histórica em defe- ~;e~;~cf;~s:spgifu~~ª/:a1~~e~ cargo público". Medeiros não quer ser ministro Brasilia (AJB) - O presiden– te da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos, Luís Antônio Medeiros, afirmou que não quer ser nem quer indicar o minis– tro do Trabalho para ogoverno Col– lor. ''Apoio o que ele escolher. Por que querem nos jogar no gueto do Ministério do Trabalho, e não dão ao trabalhador o Ministério da Fa– zenda?", questiona Medeiros, que diz "não estar interessado na pas– ta, assim como os índios não estão interessados na Funai". O sindica– lista afirma que não adianta ter um ministro do Trabalho ligado aos sindicatos e posuir um minis– tro na área econômica com planos recessivos. Da definição de uma política econômica favorável aos trabalha- com um plano econômico pronto dorese que surgirá o apoio ao pre- "deve entrar chutando com os doi~ sidente eleito, segundo Medeiros. pés". E um dos setores que devem ser atingidos é o empresariado. Ele diz que não há apoio automá– tico, e que estará ao lado de Collor até onde este caminhar com ostra– balhadores. ''A manutenção da po– li tica salarial, por exemplo, é sagrada na hipótese de qualquer plano", afirma Medeiros, que diz ter recebido garantias da "minis– tra" Zélia Cardoso de MelJo de que não haverá expurgo salarial, como ocorreu nos planos Bresser e Ve– rão. "Se houver arrocho, seremos obrigados a fazer oposição ao go– verno, para não perdermos a cre– dibiliade", alertou Medeiros. Ele acha que Collor deve assumir já Medeiros afirma que Collor deve adotar as medidas saneadoras, com quebra dos cartéis e monopo– lios, sem se preocupar com a rea– ção. "Os empresários são incapazes de pensar a médio pra– zo, só andam com empurrão. OLu– la deu um susto neles mas depoisq ue oCollor ganhou, não apresenta– ram nenhuma proposta. Só pen– sam em colocar um homem deles na equipe do futuro governo. Se o ;1~º~;ãje~~~r:reta:e e:::e~~~~~.. avalia o sindicalista. ' sejam proveito as para o pais. - Eu, como brasilei– ro, gostaria que o Collor acertasse - disse Bisol após oencontro de 40 mi– nutos realizado em seu gabinete. O ex-vice na chapa de Lula ressaltou estar falando em nome pessoal e não como representan– te das esquerdas ou do PSB, mas adiantou que seu entendimento e de que a oposição, na qual se coloca, "deve cooperar para que o futuro do pais tenha um encaminha– mento adequado". tica,-;s~~/J!~s~~·~~.á; uma coisa fora dos tem– pos - afirmou Bisol. Durante o encontro, Cabral e os lideres comu– nicaram ao senador que as medidas econômicas do futuro governo serão ão queremos que o Congresso seja to– mado de surpresa e te– nha que examinar essas medidas de afogadilho, em meio ao sufoco e a pressão - garantiu Chiarelli. Entre elogios mú– tuos,oencontro transcor– reu num clima de lotai cordialida,de. Chiarelli disse que Bisol "é um ho- ;ue~i i~~~~:s ~f~1~~ tuais e morais". Bisol, por sua vez, lembrou ter trabalhado junto com Cabral e com Chiarelli na Constituinte e no Con– gresso, afirmando estar com o "coração alegre" por recebê-los. Apesar da cordiali– dade, os interlocutores do lado do governo não se atreveram a pedir um apoio mais explícito ao ex-companheiro de cha– pa de Lula. Plaza 1àulou~:paraVOGêlevar. ;vida, de barãonaMarquês doHerval. ~Cd1~ -- \_ ~ .,,. .. /, . / / 1 \'-\ Foi pensando em você que a Encol projetou o Plaza Toulouse na Marquês do Herval, entre C haco e Humaitá. Piscina (adultos e crianças), 'play-ground' para a gurizada, salão de festas para uns e outros, é por aí que começa a boa vida no Plaza Toulouse. ~ O edifício fica de frente para o nascente, ~ na sacada do salão de estar/ jantar, você vai curtir as noites de lua. O apartamento tem mais de 120 m2 de área total, 3 quartos (1, suíte), copa-cozinha, área de serviço, banheiros social e de empregada, sala de ·estar/jantar. ,,,,/ Uma vaga na garagem por apartamento e guarita de segurança para controlar a c:ntrada/saída ~ ~ de pessoas e carros. ~ Aí, você fica-se perguntando como pode dar uma de barão, morando na Marquês do Herval, num !!J ed1fíc10 como esse. Bem, é mais fácil do que parece: é só falar com a Encol. J\ Você diz como quer pagar, e nós fechamos na hora. ü :JE encol A•sis de Vasconcelos. 7ZI. Tel.:224-2611 Í'. Gentil Billencourt,356. Tel.: 241-0773. · 'li

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