O Liberal: jornal da amazônia. Edição n° 22.573. Quarta - feira, 07 de fevereiro de 1990.

Ó OPINIÃO O papel dos partidos,~ a consolidação democratica O governador de Pernam– buco, em carta endereçada ao presidente nacional do PMDB, diz que preferiu deixar a lege•~– da entre tantos outros moti– vo~. porque o partido vem pas– sando por um processo cada vez mais acentuado de perda de identidade e, mais do que is– so corre o risco de esfacelar-se d;finitivarnente ao resolver fa– zer o que ele, governador, clas– silica de oposição consentida ao Governo que será instalado em março próximo. Ao mesmo tempo em que o sr. Miguel Arraes alinha agru– ras passadas e presentes para justüicar a sua deserção das fi– leiras peemedebistas, um outro governador, o gaúcho Pedro Si– mon não usa de meias-pala– vras' para defender enfatica– mente que o PMDB deve, com urgência, deixar fluir o natural processo de depuração interna, para que, ao final de tudo, a agremiação partidária possa reencontrar-se com os seus re– ais objetivos e com os pontos estabelecidos em seu progra– ma. O governador de Pernam– buco é o mesmo que, nas con– versas mais reservadas, e em tom de carregada ironia, costu– ma lembrar aos seus interlocu– tores que o seu PMDB não era o mesmo do falecido presiden– te Tancredo Neves. Essa cons– tatação - e pode concluir-se que isso foi mesmo uma cons– tatação irretorquivel -, aliás, foi feita pelo próprio Tancredo, durante os debates sobre qual era a cara do PMDB. Agora, fi– nalmente, o governador per– nambucano vai ao encontro de sua própria cara, ou do parti– do dos seus sonhos, enquanto outros, como o gaúcho Simon, preferem permanecer no parti– do para mudar-lhe a face, ain– da que, para isso, seja neces– sário deflagrar ou mesmo esti– mular o já iniciado processo de depuração, que começou com a saída de vários parlamentares para formar o que hoje é o par– tido dos tucanos, o PSDB. O Brasil, em pleno regime democrático, continua o mes- mo, rigorosamente o m esmo, quando se trata de aquilatar o peso, a densidade ideológica, a real representatividade dos partidos políticos como ele– mentos vivos da sociedade, ca– nais que deveriam dar curso às aspirações de segmentos bem definidos da sociedade ou do seu conjunto. Não é a primeira vez, por exemplo, que o PMDB vive a era das depurações internas, como a defendida com ênfase pelo governador do Rio Gran– de do Sul. Foi assim quando se instituiu o pluripartidarismo, após anos de vigência do bipar– tidarismo. Continou a ser as– sim logo após os embates d~ Assembléia Nacional Consti– tuinte, quando a dissensão, tão grande ela foi, permitiu que fosse criado até m esmo um no– vo partido, o PSDB. E está sen– do assim ainda agora, depois da eleição para presidente da República, em que o PMDB, na condição de maior partido po– lítico do país, descobriu-sedes– pido de sua força eleitoral como agremiação, levando o seu candidato Ulysses Guima– rães, um dos homens que con– centraram a maior soma de poderes nesta Nova República, a ser protagonista de um ver– dadeiro desastre eleitoral, que o imobilizou com uma votação que não merece ser classifica– da de outra coisa, senão de ir– risória. É possível que ainda este– ja distante o tempo em que a democracia brasileira vai reco– nhecer que a estabilidade do sistema partidário é funda– mental, é essencial, para o for– talecimento das instituições. As divergências internas do PMDB, que· resultam sempre em retiradas, como a do gover– nador de Pernambuco, não são mais novidade. Novidade será quando, neste pais, os partidos identi– ficarem-se, eles mesmos, com os próprios projetos que toda a população almeja e não com os objetivos personalistas de tantos políticos. Nomes & fato.,__________-------, Lelshmanlose - Foi lançada on– tem, em Caratinga, na Zona da Mata mineira,a primeira campanha de va– cinação contra leishmaniose tegu– mentar americana, doença que pro– voca feridas na pele e mucosas,acar– retando deformidades permanentes. Serão imunizadas 350 pessoas, que te– rão suas reações acompanhadas por técnicos da Sucam, para avaliar a vacina. O superintendente nacional da Sucam, Josélio Fernandes Carvalho Branco, revelou que o medicamento já despertou interesse da Organiza– ção Mundial da Saúde (OMS) eda Or– ganização Panamericana de Saúde COPAS), que vão ficar atentas aos re– sultados do novo medicamento. Se– gundo ele, já está sendo estudada a ampliação da faixa de vacinação em Minas Gerais e a utilização do produ– to em outras regiões do país, princi– palmente Nordeste e Amazônia, onde ocorre maior incidência da doença. Aleishvacin foi pesquisada e tes– tada durante 18 anos por cientistas da Universidade Federal de Minas Ge– rais, que começaram o trabalho de campo em Caratinga, zona endêmica do Estado. Ela já f?i experimentada, também, no Espírito Santo e na re– gião militar da Amazônia e está sen- i~o~~~i~c:\i:n1~PJ:Sifr~/W~~ Cartllhas - Os duzentos mil tra– balhadores rurais de Pernambuco co– meçaram a receber ontem as primeiras 50 mil cartilhas distribuí– das pela Federação dos Trabalhado– res da Agricultura de Pernambuco ~~ii~raaeq~.~~t~~~~~~;Wc~~r~ re1tos adqumdos pela categoria a partll" da nova Constituição federal. Em suas 42 páginas e impressa em preto e branco, a pequena carli- t~~{;f~od~z ncitc~º;stff~/~f~ ~icÍ; são tratados assuntos como dissídio férias,aposentadoria, jornada de tra'. balho, fundo de garantia e outras van– tagens que o trabalhador do campo desconhece, mas que a nova Consti– tuição lhe assegurou. O tra.balho. foi elaborado pelo Centro Lmz Frell"e e pelo Gabinete de Ass~soria Jurídica (Gajop), com apoio da Secretaria de Trabalho e Ação ~ial de Pernambuco,cujo se– cretáno, Romeu da Fonte, foi à sede da Federação apoiar o lançamento. Todas as 42 P.ágmas da interessante cartilha são ilustradas com desenhos que ajudam o trabalhador a entender o texto geralmente curto e direto. Arborlzaçio - Ochefe do 2? Dis– trito Rodoviário Federal do DNER, José Roberto Miranda anuncia para abril e maio o inicio do plantio de mu– das às margens da rodovia federal BR-316 no trecho correspondente às cidades alagoanas de Pilara Atalaia, como parte de arborização das rodo– vias federais que cortam Alagoas. Ele disse que já foi iniciada a exe– cução das covas eda colocação de ter– ra vegetal. O plantio só não começa agora por causa das condições climá– ticas. Miranda disse que vai plantar pés de manga, jabuticaba, mangaba, ~~~V~~~a C~~!~~:l'e°! ':iti~~ ~~f~: ze quilômetros. José Roberto Miranda anunciou ainda que deve ser retomada esteano, pois consta da proposta orçamentária do DNER,a duplicação do trecho en– tre o posto da Policia Rodoviária Fe– deral e o Aeroporto dos Palmares, numa extensão de 6,6 quilômetros. Convênio - O Ibama - (Institu– to Brasileiro de Meio Ambiente e Re– cursos Naturais Renováveis), através de seu presidente, Fernando César ~i«;d~i~n~i~l~~~~~~ 0 a ~~~:':nt tua nosentido de preservar as flores- ~tilo'.1rii!sb~f:~~\~:l~1i~~en~ ação de caçadores. Pelo convênio, a princípio, o lhama repassará NCz$ 6 milhões ao governo estadual que se– rão utilizados na aquisição de equipa– mentos de combate a incêndios nessas áreas. Opresidente do lhama, Fernan– do César Mesquita, informou ainda que, além da verba, o governo fede– ral dará outras ajudas ao governo do Estado do Rio. "Nós temos oSistema Nacional de Prevenção e Combate a Incêndios e a Central de Combate a Incêndio, que vão funcionar na dire– toria de Fiscalização por isso, vamos dar treinamento ao pessoal do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio, que, através deste convênio, vai criar aqui no Estado a Companhia de Combate a Incêndios Florestais, que, no mo– mento, só existe em Brasflia". No Estado do Rio, prosseguiu Fernando César, há 38 unidades de conservação: quatro parques nacio– nais, uma floresta nacional,estações ecológicas e reservas biológicas, en– tre outras. "Percentualmente, é a maiorárea pro~gida do país,em ter– mos de território e população.Temos também 23 florestas protetoras de mananciais,que abastecem o Estado do Rio de Janeiro. Por isso, é neces– sáno um grande esforço e a conscien– tização da população para que consigamos evitar a destruição do meio ambiente", concluiu. O LIBERAL Belém. quarto-feiro. 7 de fevereiro de 1990 J. BOSC e Coluna do Castelo ) Sarney incluido na oposição a Collor A futura oposição ao presidente eleito Fernando Collor está esboçada mas ainda não de todo definida. Ela deve ler sua base ct!~ªe~~~i~~~~ ~1g{i~~sti:,s~i;~~~·h~º;:_: pressão e força com o ingresso nos seus quadros do governador Miguel Arra~s e d~s politicos pernambucanos que lhe sao mais próximos. Mas nem só de esquerd,smos se alimentará a resistência ao novo presidente da República, que contrariou tantos interes– ses politicos e provavelmente de outra natu– reza ao centro e à direita. Sua ascensão, na cauda de uma agressão permanente ao pre– sidente José Sarney e aos seus homens de confiança, deve ter deixado marcas por aí a ponto de legitimar a suposição de que forças de centro e de direita também serão alicia– das para combater seu governo. Osagaz governador Miguel Arraes, que, sem prejuízo das suas posições doutrinárias, sempre se caracterizou como•um politico realista, deu indicação das suas expectati– vas a respeito quando, no momento em que formalizou seu rompimento com o PMDB, foi a um almoço de intimidade com o presiden– te Sarney, que haverá de ser em futuro pró– ximo uma referência obrigatória nos movimentos anli-Collor. A expres ã titi– ca de Sarney limita-se eleitoralmente itstru Estado e, no Maranhão, as forças que lhe são ~!to~ iuue.fat~!t>!~;;Jaº lt'cie:;;~°Joi a:: verá funcionar no Congresso na resistência aos que, no Estado, terão lutado em favor da construção de uma base sólida para o novo governo. Pouco importa que o governador Cafeteira tenha sido Collor em 1989. O que há de valer em 1990 é a posição que assumi- ~anid;f~~~e~~fodi~~~ª~:;:1Jes~~nd~~o num A eleição de outubro irá produzir fatos politicos, entre eles provavelmente o revigo– ramento da bancada pró Fernando Collor a qual não se limitará aos quadros do PRN, que por mais que cresça dificilmente supe– rará seu estigma de legenda de ocasião. O presidente eleito já deixou claro na Itália, . nas conversas com o ex-primeiro ministro Betino Grax.i, que pretende armar um gover– no de coalizão, contrariamente ao conselho do experiente líder socialista daquele pais. Ao mesmo tempo que aumentará o suporte collorido, deverá afirmar-se também em ou– tubro um sólido bloco de oposição, igualmen- ~~~iu~~t~! rl~d1!~~n3ass~'!1rtid1~~!n'ii~ PMDB e do PSDB deverão emergir repre– sentações de tendências cooperativas ou de resistência ao novo governo. Asegura observação do governador Ar– raes já sinalizou para o que espera seu anti– go partido no processo que se instala a partir :o 1 ;u~\~~!~fé ;?a~~cfaf:l:~~~~~~:de~~ rão ser sensíveis às propostas de liberalismo econômico esperadas do presidente eleito, tanto mais quanto no segundo caso prenuncia-se forte apelo inicial visando à melhoria da situação dos trabalhadores, ví– timas principais da inflação e do desgaste econômico do país. Os conselhos do primeiro– ministro francês ao senador Fernando Hen– rique Cardoso lerão sua justificativa antes do que se espera,embora não a tempo de in– duzir osenador paulista a habilitar-seao car– go de ministro do exterior, uma das expectativas que rondam os tucanos. Fran– co Montoro também está no rol de prováveis ~!~ºJ~~~~:~!ª feº~~~~~uC:tJo~ªd~fs~~ 1 \?!: ta de ministros dificilmente ocorreria antes da eleição de outubro. Até lá o PSDB tem problemas a resolver, entre os quais o da sua própria imagem. Os esquerdistas do MUP aparentemente recua– ram do desafio à direção central do partido e pqr enquanto concentPam eu._ poder ele p~es'são contra o sen'a'dm,,Mário Covas, que supõem mais sensíveJcá evdca'ção de compro– missos esquerdistas. A luta interna deverá continuar até a eleição, quando a predomi– nância do grupo dirigente tanto em São Pau– lo quanto no Paraná e em Minas deverá desestimular a bancada esquerdista,a qual, ~o:~:~~:"Ji Pa~~l~ed~~i~!~t~~ tub!\fi~f~ft mente seria a deles. Collor ainda não forma– lizou convites a membros do PSDB, nem mesmo ao deputado José Serra, mas não se põe mais em dúvida sua vocação de identificar-se com os tucanos cuja legenda lhe foi negada por iniciativa do senador Jo– sé Richa, o qual, hoje, já não teria os mes– mos motivos que invocou antes para impugnar um politico que na época lhe pa receu pouco confiável. Collor deverá crescer na meia-esquerda assim como também verificará por aí' que seus adversários escolhidos, como o presi dente Sarney, poderão se constituir também ~~ra;~:~: ~:~i:~itst~r:e~i:r~~A: interesses a preservar na direita, a oposição de meia-esquerda poderá ser uma casama ta confortável para defesa e ataque no cur so do governo do seu sucessor. Carlos Castello Branco r-----.i LIBERAL-------- Diretor-Presidente: Lucidéa Maiorana • Diretor-Executivo: Romulo Maiorana Júnior • Conselho-Diretor: Romulo Maiorana Júnior,Carlos Alcantarino e João Pojucam de Moraes • Diretor• Comercial: Rosemary Maiorana Monteiro• Dire• tor-Administrativo: Rosángela Maiorana Kzan • =~d~c:~~~í,~n~~i~~"a~it~ ;8tü~~ ~E BRASILIA - SetorComercialSul, Ed."'Oscar Nie– mcyer"', salas 7CTl/708 - CEP 70.300 - Tolefones: (061) 223·5811 e223-1921,Tolcx (061) 1474 •SUCUR– SAL DE SANTARE:M - Trav. José Agostinho, 'J77 s:,~~.'.:~~J.:~~~5-g;,~·t8t~~M~ - Rua Silo José. 1698 (altos) -Tui.: (061) 92724 • Representantes: SITRAL - Serviço de Imprensa, Tolevisllo,Rlldio, Lida.•Matriz- RIO DE JANEI– RO/RJ - Av. Na.Sa. Copacabana. 664 - 81. A- 6° Andar- Galeria Mcnescal - CEP 22050. Fones: (021)256-2755/5274. Tolcx: 21.23473 e 36007. 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Redenção = NC7,S 'l:1,00. llaitubn, Conceiçãodo Arnguoln,SãoFélix do Xingu, Santana do Araguaia = NCz$ 35,00. Barca– rcna, Abactc.tuba, Tomé-Açu, Vila Concórdia. Suja• ru, Acarâ, Rio Maria = NCz.$ 12,00, Snntarl!m. São lfo~~dõ~~n~arcre==NN% ~6%. ~~rrWli~~ia~~~~:: pcbas, Serra Pc.ladn, TucumA e Xingunra = NC7.$ 30,00. Imperatriz = NCi$ 27,00. Zona Braganti– na/Zona do Salgado = NC7,S Belém = 11.00 Uommgos e Feriados - Monnus, Monte Doura• do = NCz.$ 32,00. Ceará, Pernambuco, Distrito Fe– deral, Pinui = NCz.$ 30,00. Altamira, Tucuruf e Breves = NCi.$ 28,00. Rio de Janeiro.São Paulo, = NC-1.S 32,00.Serrn Norte, Mnrabll. Redenção = NC7,S ~(~u 1 , 1 ~~·~~1 8 fl~~c:~1~~:1/~i~ •~~~-F:~~~~ rena,Abaetetubn.Tome-Açu. Viln Concórdia, Bujn– ru, Acará e Rio P.1arln = NCz.$ 22,00. Santarém,São Luls ~ MacaJ><1 = NC7.$ 25,00. Pnrintlns. Roraima, Rondoma e Acre = NC7.$35,00. 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Osorlgl• 1101s n o são devolvidos, .:ainda que n, o publicados. 1 O LIBEllAL é filiado li Sociedade lnlerameri• cana de Imprensa - StP e â ANJ -IVt('Jtf◄(,A(J VA("l()l\,4f VtJ<>AAAIS ( Joelmir Beting J A, car~oça · e nossa m Maior janela de vidro da ec~~o~ia oderna a indústria automob1hst1ca ndossa, 'alegremente, o desabafo do residente eleito, semana passada, na e p Alemanha Ocidental: o automóvel bra– leiro é uma carroça de aço. Aatraso ecnológico vai de mal a pior: na segu– ~~!nc1ts.economia, na !Xfluição, nos si t r c O controle de preços ignora o re– ( passe de custos e esvazia a competição nivelada por. baixo). Isso também ex– lica as atrofias do proJeto e da manu– atura. De sobremesa, tumultua a adeia de suprimentos de autopeças e omponentes e subverte o abasteci– f: c c c p g s c a mento de mercado. O con umidor é maltratado por uma escassez artifi– ialmente criada. O Brasil é o único ais do mundo onde carro usado che- a aNvãa~eba~t!~~~~et;:~r~ ~v~ÍP. as montadoras colidem com o tampão da EI: a eletrônica embarca<!3 patamar tecnológico dos anos 90, patina~.man– ha de óleo da informática pro1b1da. E inexistência de um combustível pa- d ~~j~~0pr~efa!~e~!~Jãg:;c~C:: r s s es de escape. A carroça também é uja. Ainda na praia Oitava economia do mundo, em ta- g:~~~o~~~~~• c1e B:~s~é~~~~:t: ~Wo modelo exportador nada tem de mode– o e bem pouco de exportador. No com- 1 rtfu~ãt~ª~~tapr:fe';;': d~~fnc~ ~ mercado interno. Os cepalistas ainda nã desconfia– ram o que a.té os chineses» descob~i– ram: o que importa, para 4 promoçao do mercado interno, é r~lização da produção e não a destinação do produ--- 1~~f~~rg:i !~· ~ipr:~ 1 ~~! ~ de 11% ao ano, com inflação anual de 12%. . . As duas batalhas O diário da exportação brasileira, ainda patinando na bur<><1racia, no cãmbio e no preconceito,esij registra– do, em livro, pelo jornalista Carlos 'Ià- ~~::ie:rc~eex?~~io~i~;tit~f;J::l'~ae~ lha da Exportação", o livro revela que a batalha aqui dentro não é menos sel– vagem que a batalha lá fora. O lançamento do livro, em São í~~~°::tcx~~:u~!fa~~iJ;t~ ~ivraria Pode ser feito 1 Não é proibido atropelar a politi– ca salarial - para melhor. A subsidiá- - ria brasileira da Starrett americana, , fabricante de serras metálicase instru- - mentos de medição, está pra~.cando o :-:t'fot~~e~1,d3~~:r1:s.cQ~ r~ - ~~t'à~~ 1 ?, ic 1 J%~~ ªm~~rei1f1 "insu- - O presidente Antony Mckaughlin revela que a produtividade do tratialho vem andando na ponta dos cascos. Na fábrica de Itu, SP, que emprega mais de 500 trabalhadores, a carg.i semanal 1 de 40 horas completa agora três anos de gloriosa carreira. Os trabalhadore, decidiram fazer jornadas de 9 horas, de , segunda a quinta. Na sexta, entram às a 7 e largam ás li horas. \ A prova do ga~fo Secos e molhados 1. Em Paris, o presidente eleito o martela a tecla : "O rpinistro da Eco– nomia será o presidente Fernando Col- -1 lor de Mello". 2. Em Brasília, economistas da 11 equipe de Zélia Cardoso de Mello ga- - rantem: "Oministro da Economia não o será "Nicholas Brady". 3. Ein Roma, Fernando pollor -,. m;?;:t~ss~cgmi~ 1 c~~~ ftiW~~ :l:. ~ ve US$ 1.720. 4. Cada brasileiro deve US$ 111@· Ou- -1 ~: à~rr~11: ~o~~r~t% dgip\dt~~~ ~ Brasil, 18%. 5. Nas capitais brasileiras, o co– mércio lojista vai antecipar em três se– manas as liquidações de ve ão. A parlir da semana que vem_ lera;·oE1~ê ~~t:;~~~;~ºcija~=de · preços começa dia 16. Abaixo e 80% Já seria lucro. 7. Montadoras refazem pla11os pa- - ra um cenário de prosperidade a pro- ~J;~~:~i~s df~~chega a 2,5 8. Hotéis de São Paulo estão com ~~~rr2~~!e ~,~~:~~~~s~~: mula ll, em 25 de março. tura~~~~J:i~~~~~ffii~1el!Ji;; ; de março: US$ 24 milhões nos°h?téis e US$ 38 milhões nas lojas. 10. Com over beliscando 100% ao ~'t~ 5 xr n~e~~~~~ct~\~~ i~~?s ri:~~ r:ru~ pagar o ônibus na saída.

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