O Liberal: jornal da amazônia. Edição n° 22.572. Terça - feira, 06 de fevereiro de 1990.

4 O LIBERAL Jornal dos Bairros Coberta por mato, Angustura sofre com A tra\·essa Angustura. a parhr da zl\·emda 1• de Dezembro. no bairro do ~!arco, está precisando de reparos com urgência t\"aquele perímetro, a artéria não é asfaltada. não possui re-– de de esgoto e o mato. bastante alto. impede a passagem de \'eículos cm al– guns trechos Adificuldade de acesso gera problemas para a coleta de lixo dom1c11iar e. à menor chuva. o local fica intransitável devido à grande quantidade de lama no meio da rua Além de todos esses problemas, os moradores da Angustura ainda en– frentam problemas com relação às Feinando da SIiva velhos problemas pontes construidas n~quela artéria: aparece há mais de um ano para lim- todas deterioradas e às vésperas de par o mato e drenar o canal". desabar Transbordamento AAngustura tem seu lello cortado Wanderle, da Costa Santos, que por um canal que se hga ao da passa- reside há 16 anos no bairro. disse que gem Leal Martins para desaguar no a Angustura e todas as passagens que rio Tucunduba. Apenas urna das late- a cortam "estão cheias de buracos e rais do canal permite o tráfego de pe- precisam urgentemente ser aterra- destres e de veículos. a outra, tomada das, mas a Prefeitura nos abando- pelo maio, está abandonada há anos. nou". O morador reclamou que há Elza Damião Amorim. que nasceu na- mais de um ano o canal não é limpo e quela área e reside na passagem Leal se esse serviço não for executado den- Martins, contou que "a travessa está tro de breve tempo, "certamente cau- assim desde que era criança·•. A Pre- sará transbordamentos no próximo feitura, segundo a moradora, ··não inverno". Outro morador antigo da Ella Oamlõo Amorim artéria, Walter Luiz da Cunha, que re– side ali há 14 anos, contou que nunca viu a Angustura "tão abandonada co– mo está agora. Os outros prefeitos, pelo menos, mandavam limpar as margens do canal e jogar um aterro de vez em quando, mas agora nin– guém aparece". O descaso da Prefeitura é mais sentido quando se vê oestado precário em que se encontra a ponte sobre oca– nal da passagem Leal Martins. "O se– cretário Wady Homci prometeu fazer uma ponte nova porque essa logo vai desabar, mas até hoje nenhuma medi– da foi tomada nesse sentido", desta– cou Walter Cunha. Ele comentou que 11 poderiam, pelo menos, passar a má– quina nos buracos e jogar piçarra na rua para melhorar um pouco a situa– ção durante o inverno". Escola Nas passagens Simeão e Laura Martins, que cortam a Angustura, o drama dos moradores não diz respeito apenas aos buracos, ao mato e à la– ma. Segundo Fernando da Silva, que mora há mais de 20 anos no local 11 aquelas passagens não têm nenhu: ma vala nem esgoto. Quando chove, a água transborda e muitas casas vão para o fundo". Ele disse que é neces– sário abrir urna vala em direção ao canal da Angustura a fim de diminuir o problema''. O cana~com pontes desaband~ é uma das dores de cabeço dos moradores Fernando informou que desde que foi aterrada uma área da travessa pa– ra construir uma escola, "a situação nas passagens piorou". O morador destacou, ainda, que "com as chuvas diárias do inverno, a área está cons– tantemente alagada ti. Para resolver isso, os moradores fizeram até abai~~assinado. 4 'Estamos sempre mob1hzados, através da Associação, mas ainda não fomos atendidos", completou Fernando. Belém, terço-feiro, 6 de fevereiro de 1990 O aspecto da Angustura nõo c orresponde õ c ondlçõo de uma das p rincipais vias públicas do Marco. Invadida por mato e lixo e cortada por um canal': a travessa nada tem de lnveJOvel

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