O Liberal: jornal da amazônia. Edição n° 22.572. Terça - feira, 06 de fevereiro de 1990.

Belém. terço-feiro, 6 de fevereiro de 1990 O LIBERAL POLiTICA 75 Brasil busca a modernidade, diz Collor Ro (AFP) -As ~udanças da América Latina para "fazer biental, estam~s empenhados nes- . po!Jtica~~o Leste e seus efeitos so-· parle do mundo desenvolvido", ta direção", frisou Collor. br, América Latina assim como quer se transformar num "pais Collor e Andreotl1 conversa- re 8 rcolráfico e a r,o- moderno" mas se não tivermos o raro.também sobre o Panamá. O f ~ 0 ~';:~~ig!mbiente roraJ: os apoio dos pafses ricos, como pode- presidente eleito do Brasil mam– ;:;ao · · ·s tratados hoje pe- remos recuperar nossa credibilida- festou seu aberto desacordo com a lo;~rd~f~'!:l~ito do Brasil, Fer- de internaci~nal?", disse. intervenção dos Estados Unidos, nando Collor de Mell e pejo chefe Andreott1, por sua vez, assegu- sobretudo num momenl~ em ~e, do Governo italiang, Giulio An- rou que o que sucede no leste não segundo el~ a orgamzaçao dos s– dreotti ' deve prejudicaras relações de coo- ~dos Americanos busca uma solu- . 05 ·dois re re~i: d;:;:::;,ten42 ru~~l~~ºdoº r:;;1~~ ~o d~~~~iã~ çao I':!i~\~~ª·a juslificaliva de :i'1e:l1eu~':;5g~ver: da Jtá~, 0 Palá- leste-oeste levaram a redução dos na~colr~!•co dada pelos Estados cio Chigi. gastos•em armamentos, ao 9ue Umd~~ .nos convence até certo Pouco antes Collor tinha feito Collor acrescentou que bastaria o ponto , disse .Collor. . uma visita deco~tesia ao presiden- dinheiro que anualmente se gasta . Andreott,, que frisou.sua con– te italiano Francesco Cossiga, no em armamentos no mundo J>ara fiança na liderança brasileira e a lácio do Quirinal,sede da presi- resolver todo problema da divida. vontad.e 1tahana de c.olaborar c.om ~ncia. Brasil, seg~ndo dados do lns- o Brasil com oqual r,rmou U!:11 1m- De fonte italiana soube-se que titulo Internac1onal ?e lnves!1ga- portante acordo de ~<?Operaçao em Collor manifestou a Andreotll a ções sobre a paz, órgao rmanc,ado outubro passado,. v1s1tará o Brasil preocupação de lodos os governos pelo parlamento sueco, ocupava em março e poss1velmenle assista da América Latina de que as mu- em 1987 o nono lugar - Itália o a posse de Collor. danças nos países do leste possam décimo-segundo - como exJ>!)rta- Por outro lado, oencontro co~ reduzir ajudas as nações do tercei- dor de armas ao mundQ e o oitavo Coss,ga, que durou 25 mmutos, foi ro mundo. como exportador para o terceiro "muito cordial", disse o porta-voz Neste sentido, Collor pediu mundo - A Itália o décimo. de Collor. • . "compreensão" para a situação Andreotti e Coll~r fala~am Coss1~a, que foi co'!v1dado por dos pa[ses de sua região que estão também da degradaçao amb1en- Collor a v1s1tar o .Brasil, ao ver a 1 procurando consolidar sua demo- tal, em partícula~ e.m relação a si- juvei:itude do presidente - 40 anos cracia tuação da Amazoma. - nao perdeu a chance de fazer 1 "Que sentido tem dizer que ''Ainda quando não nos senti- uma brincadeira: "Você poderia agora somos países democratas se mos .responsáv~is pelos_males do ser meu neto. ~e~, ~ão meu.neto nossa gente vive pior do que no ambiente e o Ocidente nao nos pos- mas sun meu filho., disse o pr1me1- passado?", indagou. sa pedir que suportemos sozinhos ro mandatário 1tahano, que tem 62 Brasil quer deixar deser llder o esforço econômico da tutela am- anos. Com Craxi, discussão sobre dívida elei~~:O!~;b~o~ J:~~1i~n!: =!~;I:~di<li~fdad~J~\~~ Ro~ 0 a~A;~~n.'.'._ ~::~~eve vi- encontrou ontem com o líder do em dese~volvilllenlo. sita aos membros do governo ita- =!~=i~ i~t{~~a~~'t da di~::f.: ~f;~~cd~ t!:~~~~! g/j~fe:a~ r:~=~Jo: ~n';~~a~~~~~ na embaixada do Brasil em Roma, obstáculo no caminho do desenvol- ontem, em Roma, pelo presidente depois de ser recebido por várias vunento harmomzado da econo- eleito Fernando Collor de Mello autoridades italianas, entre as mia m~di3c!" e aJ.irmou que a com a subsecretaria para assunto q_uais o presidente Francesco Cos- ªU!ªl s1tuaçao não mter8;:58 ~os externo para a América Latina,Su– ~fru!o~tf.rimeiro-ministro Giulio ~~é~' devedores nem a mn- sana Agnelii, e O presidente~º. gru- Collor também manteve con- "Esse estado de. coisas deve po eS ta lal ~l, Franco NobilJ. 1 versações com importantes em ser mudado", declarou o líder so- ".',gnelh se encontrou com !l presários, incluindoFranco Nobili: cialista, acrescentandc: "Os países presidente na embalX8da bras1le1- presidente do Instituto Estatal pa- credores e os bancos devem perce- r~, pouco ante!! de Coll~r~er rece- •J!i~~~ção industriaJ, e Leo- ~ c~~~e~8;i;r1ai~ 0 ~e é r:::~fci5;~ ~~:iJin:t~.'.';:~c:c~u~~~~~~f.81° Com Craxi, o presidente elei- adequadas, equilibradas e justas". Asubsecretária disse aos jor- . lo discutiu principaJmente os pr,o- Crax.i completou afirmando nalistas, ao sair, que ficou muito blemas da divida externa que esperava se encontrar nova- impressionada com a 'juventude' brasileira e a da América Latina. mente com Collor no Brasil, no de- do presidente ColJor e que se ralou O líder socialista foi recentemen- correr de um giro que fará por sobre uma próxima visita de repre– te nomeado representante pessoal países da América Latina para es- sentantes do governo italiano ao do secretário-geral das Nações tudar o problema da divida. Brasil. Encontro com Mitterrand será hoje Paris (AFP) - O presidente eleito brasileiro Fernando ColJor de MelJo se reunirá hoje com opre– sidente François Mitterrand du– rante sua estada de um dia e meio na França, depois de ter visitado os Estados Unidos, Japão, União Soviética, Alemanha Federal e Itália. viagem de contatos de alto nível in- com industriais e investidores, pa– ternacionaJ, antes de assumir a ra explicar-lhes seus planos desti– Presidência do Brasil no dia 15 de nados a acelerar o março próximo. desenvolvimento econômico do Adiminuição da ajuda do Oci- Brasil. dente à América Latina em função Hoje, depois de almoçar com dos novos compromissos criados Mitterrand, Co!Jor dialogará com pelas transf~r~ações na Europa empresários franceses no Club do leste e a divida externa brasilei- Pays-Brésil que é presidido pelo in– r~, a mai~r do TerceiroMundo, se- dustrial Jean Luc Lagardere. Mitterrand e Co!Jor manterão uma entrevista que será seguida por um aJmoço de trabalho, segun– âo informou o palácio do governo. ~dii~~~ :~r!~!s ~:;n:i; Os Clubes "Pays" foram cria- terrand. dos por iniciativa do primeiro- Da França, Coilor irá para a Grã-Bretanha, Portugal e Espa– nha, terminando assim com uma Como nos demais países visi- ::lr~~v~~~~~~ ~;:!f~~ ~~t lados, ColJor se reunirá em Paris veis bilaterais. Ex-preso reafirma que Sócrates o interr_ogou . ~cile (AJB) - Oex-preso polí- Segundo Rubens, obrigadeirose– tico Rubens Lemos, que denunciou o rá reconhecido poroutros como ele e futuro ministro da Aeronáuüca, bri- Justico: ''Só é opessoal ter mais co– gadeiroSócrates Monteiro, como um ragem,comonós üvemos para falar". dos seus mterrogadores na época da SobreJosé Arnaldoele disse que não l<?rtura, em 1973, disseontem em Re- quer "dizer que ele agiu de má fé" c!'e,~outroex-presopolitico, ofun- mas disparou: "Não resta dúvida de cionário da Petrobrás Benedito Jus- que sua entrevista foi dirigida para üco, do Rio deJaneiro, também reco- criar confusão sobre o assunto Não "!'':"" o brif!Sdeiro como um dos ofi- sei seoPCB sabedissoe está ~etido c!aJS que o mterrog~ na prisão: ºA nisso e nem quais as razões". diferença é que fw mterrogado no Ele disse que tem outras informa- ~1~rt~:::s~!1i~rof~,! s::: â~~~~r.~i~ef:=~~ rão de Mesquita no Rio de Janeiro". guras que ele foi assessordo brigadel– Ru~ns está com um depoimento de ro Burnier na época da Operação ;,.~~d~ Yu::;~º;~~:rrª~ S::: r:rrasf~p~~':le~i;:~d:~~ breoassunto na próxima semana em mar presos pollticos. Não há explica– São Pauloa convite da Agência Ecu- ções também para um curso que ele mêmca de Noticias, ligada à Igreja. fez noServiçode Inteligência Ameri- f~.~i:~ ~:;:~:v~i~e~~:~ ~;t~m~= ~Íoras::ivrr;/t; da a entrevista concedida ao Jornal Proteção ao Vôo" do Brasil nasemana passada peloex- Rubens fez q~taode esclarecer preso polllico pernambucano, José porém, que nem ele nem Justico ro'. ~~~:'~ª~~!~~~ f:i'::,~f4:"i::~:~o nb~~c::~:~r:; época no J?OI-COD(onde conheceu me pareceu muito inteligente. Na épo– Rubens, disse que seu companheiro ca eu lhe mostrei as marcas da tor– deve ter confundido o brigadeiro Só- tura, relatei oqueeslava acontecendo crates Monte_m_> com ~ coronel do nos porões do D01-CODI, em Recií ~xércllo Antõruo Curc10 Neto, este onde eleestava me interrogandoe d~ 1 entif1cado por vários presos como até os nomes dos companheiros que torturador. . . . já haviam morrido.Sua resposta foi : mias-d~~~=i~"!;:1~;~°J: ~:.:-";u;~.~rra e nós estamos em seRubens.Obrigadeiro era na época, Segundo·Rubens, José Arnaldo e amda é hoje, lanl? que pude lhe re- Amaral pode não ter sido interroga- ' conhecer na televisão, um homem do pelo brigadeiro porque não eram moreno,~larracado e de !'3rizde bo- lodos os presos que eram levados até xer. ÇW-C10 Neto, que eu Já havia de- ele: "Eu fui escolhido porque havia nunc1ado.há tempos nos jornais de me exilado no Chile e regressado ao ~atai, pois este não fazia segredoso- Brasil. Tudoqueelequeria saberera re oqueera.e lodos o idenüficavam, sobre os companheiros que estavam era claro e Linha olhos claros". no Chile e oque faziam. Não lhe dls- acon~=~~0p~~~=i:d~: :i ~'W~ic~~~ ~::!,i~i~T~~ur:r as co.nversas que teria lido com obri- visto obrigadeiro na prisão- Albe . !!4de1roSócr.ates Monteiro, duranteo lo Vinicius e Marcelo Mário de Mero mterrogalór10, e com o próprio José - foram visitados por Rubens eescla– Arnaldo Amaral - "ele me parecia receram que não haviam sido presos ~gi!"v~l':::~~te';i;::Sn:J"~~~ :::'v::1.nesi:~~~~f~: ~!7~~:: ~o~~~~e i:i= ~~l~ab~r:dei- ri:/~: f:i::~;>:~ 1t:::'l'mª~~r es- Max Mauro contra os . "marajás" Vitória (AJB) - Nem só de Alagoas vivem os "marajás". Re– produzindo a atitude tomada pelo então governador alagoano Fer– nando ColJor de Mello, ogoverno do EsplritoSanto entra hoje com uma !~ ~J~~!çJe~~~d~a~ec~~;r: do Estado que chegam a ganhar NCZ$ 350.404,28, como o coronel re– formado da PM-ES Carlos Moacyr Monjardim, cujo nome foi citado como caso tipico de "marajá" ca– pixaba pelo governador Max Frei– tas Mauro (sem {>artido) em matéria paga de págma intei;a pu– blicada domingo último nos jornais de Vitória. Segundo ogovernador, salários como o do coronel Monjardim im– pedem uma poli tica mais justa pa– ra o restante do funcionalismo pú.blico do Espírito Santo que pos– sw cerca de a 45 mil funcionários na administraçãodireta. A folha de pagamento de janeiro último atin– giu NCZ$ 550 milhões, mais que os cerca de NCZ$ 500 milhões que o Espírito Santo arrecadou mês passado. Tentando conter o impacto provocado pelos altos salários na folha d~ pagamento, o governador determmou a Secretaria Estadual ~it1~'::/~s!~~!~ ~~eu~i~r~~ na.o artigo 37, inciso u, da Consti– tuição Fede~al que estipula como ~~~~r ;;~:r~~;~;;;;j~gsú~~~s~ tad~. Assim, quem ganha por mês mais que NCZ$ 43,5 mil terá seus valores excedentes retidos pelo go– verno do Espfrilo Santo até que se– jam concluídos os levantamentos pedidos pelo governador Max Mau– ro à Procuradoria Geral do Esta– do sobre soluções para o problema o que ~tá previsto para os próxi'. mos dias. Críticas de um secretário de Erundina irrita os servidores São Paulo CAG) - Irritada com as acusações de corrupção e ineficiência disparadas contra o funcionalismo público municipal pelo secretário municipal de Transportes, Adhemar Gianini, e Ê~~~i~~~: rr~ªtofi~e~~~ss~i~ ção dos Servidores Municipais de São Paulo reúne-se hoje à noite para decidir medidas que toma– rá em relação as denúncias. Es– sa situação aprofunda a crise enfrentada pela Prefeitura de São ::~~ti ª/ci"ta~t.31 administração Segundo o presidente da en– tidade, 'Iülio Liporini, do encon– tro deverá resultar um oficio endereçado ao secretário, pedin– do que aponte nomes de corrup– tos e as categorias profissionais em que se enquadram. Os direto– res âecidirão ainda se encami– nharão um documento semelhan– te a prefeita ou se pretendem aguardar uma resposta do se– cretário. - No nosso entender, como secretário ele falou em nome da prefeita. As afirmações são ofen- ~~~~ fof:1::~~~;;;~!~f ~, i::i~;!r:. :;1p~~;~In~'::v:CJ!s~! ':: ~raõ~ e colocam sob suspeita os 128 mil qe janeiro e mesmo .assim não funcionários públicos e cerca de cumpre os comprom1ssos assu- 50 categorias profissionais. Eu roídos com os servidores. A lei foi desconheço corrupção e é neces- publicada ontem no Diário Ofi– sário que quem conhece a apon- eia!. Se os vereadores julgarem o te - ressaltou o presidente da pedido procedente, Olivio Outra associação. disse que apelará a justiça ale- Na Prefeitura de Diadema, gando a inconstitucionalidade da também administrada pelo PT, a lei. demissão de 17 funcionários pú- Durante o mês de janeiro o blicos pelo prefeito José Augusto ex-prefeito João Dib já havia da Silva Ramos gerou um impas- ameacado pedir o impedimento se entre a bancada do PT na Cã- do prefeito em exercício Torso :~~fdoºed~ri;~f!?to~unicipal do ~:~~~~v'faª!r;Jaº :~:;:J~i lmpeachmenl cada, embora tivesse sido apro- Porto Alegre (AGJ - O lider vada no dia 12 de dezembro do do PDS na Câmara de Vereado- ano passado. Olivio Outra, por res, ex-prefeito João Dib, entra I sua vez, desafiou o vereador a hoje com o pedido de impeach- provar que a Prefeitura tem os re– menl do prefeito Olivio Outra cursos para pagar o funcionalis– (PT). Dib alega que a adminis- mo e alega que a arrecadação tração pelista descumpriu a lei prevista de Cz$ 400 milhões pa– complementar 121, de dezembro ra o mês de janeiro não atingiu 25 do ano passado, que determina o por cento enquanto a folha de pa- r~~::J1ee~oá~i: ct~ª;:~f;r!i\~~s~ f~::~mc~e~:ajus~;te i~~ ;i; até oúltimo dia útil de janeiro. De cento aprovado pela Câmara de acordo com Dib, a administração Vereadores. Cabral garante a Tutu reabertura de inquéritos ''Tucano' ' não aceita ministério Brasilia CAE) - A liderança do governo Collor no Senado vai providenciar a reabertura dos in– quéritos que apuram casos de cor– rupção na administração federal e foram arquivados pelo Congresso. A informação foi transmitida pelo ministro indicado da Justiça, Ber– nardo Cabral, à deputada Dirce Tutu Quadros, durante audiência concedida ontem à tarde, em seu gabinete localizado no Anexo li do Itamaraty. Segundo Tutu Quadros (PSDB– SP), Bernardo Cabral disse que a indicação do senador Carlos Chia– relli C RSJ para a liderança do go– verno no Senado foi uma homenagem do presidente eleito, Fernando Collor, à sua atuação co– mo relator da "CP!" que apurou denúncias de corrupção no gover– no em diversos setores e denunciou o presidente José Sarney pela {>rá– tica de "crime de responsabilida– de". O relatório acabou arquivado pelo Congresso. Na época, incompatibilizado com boa parte da bancada do PFL no Senado, Chiarelli acabou desti– tuído da liderança do partido no Se- ~fr1gui~~ª;;~i~is~r'::~as~~~~ cações.Antônio Carlos Magalhães, ao senador Marcondes Gadelha e ao próprio presidente Sarney. Des– tituição que Cabral, em sua con– versa com Tutu Quadros, consi– derou "humilhante". Por isso a in– dicação de ChiarelJi para a lideran– ça não deixou deser, também, uma forma de reparação. Tutu Quadros levou ao futuro ministro da Justiça um dossiê com alguns casos de irregularidades no governo: a concorrência para osa- télite Brasilsat II, vencida, segun– do o dossiê da deputada, pelo consórcio Hugres Promon, mas cu– jo resultado o governo insiste em protelar; a continuidade das inves- ~:SJ~as~b~rfo~~!ç!\~1~fçº;~ exemplar de todos os responsáveis pelo escândalo" e o relatório da Co- ~i~f ::i~~i~~~a~~z;c~~fue~;~~~ tência de "autêntico bazar persa" no Ministério do Desenvolvimento da lndúslria e Comércio. No dossiê, a deputada adverte para a "inconveniência da presen– ça do sr. Paulo Torso Flecha de Li– ma á frente de nossa embaixada em IAndres" e aplaude a manuten– ção do delegado Romeu Toma na direção do Departamento de Poli– cia Federal. Cabral não se mani– festou sobre a situação do embaixador Paulo Torso, envolvi– do no escândalo da Fundação Ca– bo Frio, mas disse a Tutu Quadros que ''1\lma é ótimo, foi uma esco– lha pessoal minha". Reiterou a in– tenção do futuro governo de combater e investigar lodos os ca– sos de corrupção que chegarem ao seu conhecimento. Tutu Quadros disse que vai apoiar o governo "nas medidas que merecem ser apoiadas", mas ma– nifestou confiança quase irrestrita no governo de Fernando Collor: "Se ele não der certo, ninguém mais dará certo no Brasil". Aagen– da do ministro indicado da Justi– ça prevê reuniões hoje com lideranças partidárias na Câmara dos Deputados e, amanhã, com as lideranças do Senado que até a noi– te de ontem ainda não haviam si– do confirmadas. Pedro Simon favorável à depuração no PMDB Porto Alegre <AG> -Ogovernador Pedro Simon (PMOB) leme que a for- ::'i!i~!ºa~ep~~J~~\f:i~~~:~:;':.~~~ Collor (PRN), possa provocar a implo– s odo PMDB. Ele é conlnino a parti– cipação do partido no novo governo e reafirmoua necessidadede uma depu– ração, com a sa Ida dos que pretendem integrar obloco parlamentar de Collor, Simon lamentou a salda do PMDB do governador pernambucano, Miguel Ar– raes, do ex-governador baiano Waldir Pires, que lhe telefonou comunicando a decisão. Embora diga que respeita a deci– são de cada um deles, Simon conside• ra que as decisões foram tomadas cm função de proj - los pessoais em um mo- menta que nilopoderia ser pior para 0 PMDB. Lembrou que o pais lerá cm breve um presidente eleitoque não tcm maioria parlamentar noCongressoe Jo– go ocorrerão novas eleições. Simon classifica de muito delicadooatual mo– mento político, mas evita comentar qualquer alternativa para seu partido. Sin:ion rejeitou a possibilidade de renunciar ao reslo deseu mandato pa– ra concorrer ao nado ou a uma vaga de d.eputa~o federal, enfalizando que sua mlcnçao é de terminar seu govcr- ~~;,,~~~1:l~ ~~/~~~i~ :ia~8~: quer, nãodão, quando nãose quer, ofe– recem - disse, recordando r 1 uc sua candidatura ao governo do Estado cm 1986 foi uma imposição do partido. 'ão Paulo < AG >- Assessores e intelectuais amigos do primeiro– ministro da França, Michel Ro– card, tentaram convencer o sena– dor Fernando Henrique Cardo o a participar do governo Collor, acei– tando incluir seu nome na lista co– mo futuro ministro das Relações Exteriores. O próprio senador con– firmou ontem ao "Globo" que, du– rante sua passagem por Paris, na semana passada, recebeu fortes apelos a aceitar o convite para ser o eventual chefe do Itamaraty. Segundo Fernando Henrique, esse grupo ligado ao premier fran– cês insistiu para que ele se aproxi– masse do novo governo, por entender que tem um bom trânsi– to entre os socialistas europeus. - Eu expliquei a ele das difi– culdades politicas locais - que no ~!~':/r~::;~ss~ ~~~:s~ \l~~~i~; um ano eleitoral e o partido dese– ja marcar sua identidade fazendo uma boa bancada federal. Além disso, o PSDB já assumiu uma po– sição e, ao que me consta, não hou– ve nenhuma mudançca a este respeito. Vou seguir a linha do par– tido - garantiu o senador. Fernando Henrique negou que tenha sido convidado pelo presi– dente eleito para ser o chanceler do Brasil. a oposição Curitiba (AG) - O lider do P DB na Câmara Federal, deputa– do Euclides calco, negou ontem, nesta capital, que o senador Fer– nando Henrique Cardoso tenha si– do convidado para assumir o Ministério das Relações Exteriores ~~3g~e~;~ ~~;ii"Pa~~o~~ºt:~~e: pelo telefone, sequer admite pen– sar nesta hipótese". garantiu Scalco. Odeputado reconheceu que há cerca de 15 dias, quando esteve na Europa, Fernando Henrique con– versou com o premier francês Mi– chael Roucard. "Eles são amigos roTr:/~~~d~qi~~:i~~~~d;a~~ licipação no ongres o do Partido Socialista Francês, que coincide exatamente com a posse do novo presidente. entre 11 e 16 de março" informou' calco. · O lidcr do P 08 na Câmara reiterou a posição do partido de não participar do governo ollor. "Estaremo na oposição, embora abertos a aprovar os projetos de in– ter~e da oci dadc. Quem quiser part1c1par do governo deve sair do P DB", completou.

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