O Liberal: jornal da amazônia. Edição n° 22.571. Segunda - feira, 05 de fevereiro de 1990.

ó OPINIÃO A escola pública, hoje, é f roto da negligência Ao inaugu.rar duas escolas em Belém, na semana p~ada, 0 governador Hélio Gueiros re– cordou com saudade os seus tempos de estudante. Eram tempos em que ele estudava em escola pública, a formado– ra de personalidades que _- C?· mo é o caso do propno governador - seriam respon– sáveis pelo destino do Es~ado. Eram tempos em que o pais to– do tinha motivos para se ~ego– zijar: 0 Brasil não era a oitava economia do mundo - com to– das as contradições que es a classificação encerra, por _e basear em parâmetros econo– micos que escondem a v~rda– deira realidade do pa is -, talvez não fosse nem mesmo a vigésima, m as a educa_ção ofe– recida pelo Estado eqmparava– se à de países que estavam muito à frente do nosso em ter– mos de realizações, de avanços m ateriais. o saudosismo do governa– dor tomou-lhe de assalto ao mesmo tempo em que consta– tava que o ensino público, atualmente, degradou-se. E degradou-se a tal pon_to .9ue a escola pública, para ~oes ~e crianças, não passa hoJe en~ ~a de um refúgio - santo refúgio, ressalte-se - de subnutridos, de pequenos alunos que acor– rem âs salas de aula não com o intuito de aprender, m as de receber gratuitamente a única refeição do dia. As i:n~elas_so– ciais, entre as quais mclm-se justamente a deterioração na qualida de do ensino oferecido pela escola pública, não podem deixar de figurar no rol dos males que, ao longo d_os ano~, foi fazendo da federaçao brasi– leira uma miragem em que as unidades federativa representa– vam, quando muito, a unidade cultural, mas nunca a autono– mia desejada, para possibilitar aos Estados e municípios reais condições de voltar-se para a administração dos mais graves problemas. Como a tarefa de resgatar eficiência e o prestígio da escola pública, que o gover– nador do Pará, em boa hora, elege como um compromisso primordial que deverá ser as– sumido publicamente por quem vier, com o seu apoio, a candidatar-se ao " Lauro Sodré". Nunca é tarde para toma r fôlego e correr a~r~ s.do temp? perdido, na mentor~a tentati– va de resgatar perdidos val_o– res como O de que a formaçao int~lectual dos cidadãos deve– ria inserir-se, em qualquer so– ciedade, a qua lquer ~e1~po, entre as condições prehmu~a– res para que essa m esma socie– dade tenha condições plenas de assumir-se a si m esm ~, ~e conscientizar-se de sua propna força, de potenc!a~iza_r ao gra u m áximo a intehgencia huma– na de situar a intuição apenas co1~10 um a tributo a m ai que pode ajudar na de coberta. de qualquer coisa, e não 1~1a~t~-la como um recurso que e utiliza– do por quem não consegue orientar-se com base em prepa– ração anterior, racionalmente m inistrada nos bancos dases– colas, do primário ao ens ino de terceiro grau. O espaço que a escola pr~– vada conseguir abrir no cena– rio educacional bra ileiro não se deve a uma ca ua lidade, ao acaso que de uma hora p ara outra ofuscou , em tudo e por tudo, o ensino oferecido pelas escolas mantidas pelo Poder Público. Ao contrário, a ascen– dência que hoje os estabeleci– mentos pa rticulares de ensino conseguiram deve-se, em gran– de parte, à negligência de tan– tos Governos passados, que não se preocuparam em m a n– ter entre as su as prioridades a efetiva e necessária promoção da escola pública, sua adequa– ção ao progresso desejado e que tantas vezes é causa de distor– ções. E porque essa negligência tornou-se, em alguns momen– tos, uma atitude deliberada, é que tantos lamentam que o pais não possa, ainda hoje, alardear com orgulho que suas escolas públicas são do mesmo nível que as de outros países do · Primeiro Mundo. O resgate da eficiência e do prestígio da escola pública, nos termos e com a ênfase propos– tos pelo governador do Pará, deve ser bandeira permanente de qualquer Governo que pre– tenda, realmente, ser canal pa– ra a promoção do bem-estar social. Nomes & fato~-----------, Clandestinos - Os dois clandes- foi ainda pior", afirmou. Eles teriam tinos africanos que embarcaram no dito que seriam mortos assim que de- navio MIT-RJ, debande.ira brasileira, sembarcassem do navio e, que dian- no porto do Quênia, África, no dia 26 te disso, alguém da tripulação deu a desetembro, não morreram depois de idéia de desembarcá-los numa balsa serem desembarcados pelo coman- e eles teriam gostado da idéia, aju- dante em uma balsa improvisada.Pe- dando até mesmo a construl-la. Oen- lo menos éoque garante oengenheiro genheiro concluiu que "ninguém foi de máquinas Carlos Augusto Fontou- jogado à força no mar",e que não con- ra Xavier, de 42 anos, tripulante do na- segue esquecer sequer um detalhe vio, que chegou ao Brasil ontem dei- "dessa viagem terrível". xandoobarcono portode Durbem,na Sucessão - A partir de terça- África do Sul. feira a sucessão estadual em Minas A versão do engenheirocontradiz sai do "banho maria" e promete mo- a denúncia feita pelo ex-tailieiro do vimentar todas as forças poli ticas do navio, Carlos Liberto Ximenes, em Estado.Considerado onome de maior documento enviado à Capitania dos peso para chegar ao Palácio da Liber- Portos do Rio de Janeiro. esse doeu- dade, o ex-governador Hélio Garcia meato, o taifeiro afirma que os clan- terá oprimeiro encontro com ogover- destinos, dois negros de aproxima- nador Newton Cardoso para discutir damente 26 anos, haviam sido jogados a sua possível candidatura pelo ao mar em uma balsa feita de latões PMDB. Oencontro foi marcado pelo de óleo, a muitas milhas da costa da , secretáriode governo,Geraldo Santa- Somália, a uma distância que não na, que esteve na última sexta-feira lhes daria chances de se salvar. Ade- r.o Rio, em nome do governador, pa- núncia do taifeiro foi posteriormente ra convidar Hélio Garcia. confirmada em depoimentos de ou- Afastado do PMDB desde a elei- tros dois tripulantes do navioque che- ção de Newton Cardoso, Hélio Garcia garam ao Rio. disse que até o final do mês anuncia- vier ~r;~!~~~ ~~~~~~i::r~: ~ ~á1~~ 1 cn~e;:r~~::i'à~1!~ lavam de 18 a 22 anos e que foram representantes de várias legendas o colocados numa balsa feita de latões procuraram, contudo nenhuma deci- :il~:°J:~:à~rt~1::':i ~~1':;l: são !~s~~~~:~ndoa hora, mas que- pescadores da Somália. Como uma ro conversar mais. Não tomo decisões milha marítima tem 1.852 metros, o apressadas. Voufalar com ogoverna- :~~e~~~~~~ ciue~~: ãªFei~ ~~~re~~e 6~~:fe«;.°~~~'::: ~~~.~ :~tl~~i!'!'.r~:~~ 1~~ c~~~ ~~S:1a~ti~º~;~;~!;; ~~i~!~~ºp~~: água, comida sul.ciente para alguns ele, as eleições deste ano não permi- dias,coletes salva-vidas, pés de pato, tirão articulações duvidosas e seu remos e de 30 a 50 dólares em dinhei- único compromisso "será com o po- ro. Ele disse, ainda, que "aquela his- vo". Oex-governador também descar- tória de que as águas onde eles foram tou a sua candidalura por partidos lançados estavam repletas de tuba- recém formados. rões também não é verdadeira" e que Oposlçio - Ogoverno do Ne(lal tem certeza absoluta de que eles·po- apreendeu ontem milhares de cópias deriam sobreviver. de um jornal semanal ligado ao pros- o en~enheiro voltou ao Brasil crito Partido do Congresso Nepalês e l;::~lh~f~~;~~e~1~cde~E%ª i~~~ ~~~-:fl~:e t;J;1~f~~es~«;;;~fr'/~lica- ~o~ef~ite~1~v~~:::,:~~nf ~~~: pros~rir::~t~~ ~:,~:~i!rdi~i!!i~~ Hermida da Silva a pedido deles pró- de ações pró-democracia em todo o prios.Ocomandante, segundo a tripu- país este mês, incluindo protestos e lação,queria levá-los de volta para a paralisações no trabalho. Somália, mas eles pediram "por fa- Kishore Nepal editor do jornal S veorrt'.a' mquepresleosnãaºssf_1imzesqsueeaqesuiefom.,poairs- "Deshantar", afiruiou que as autori- d, ba dades locais impediram a distribui- cassem. Ocomandante teria lhes pro- ;!~ ~~5i.e~eà~~~illl1ui!sªE;~ónp1;~ ~~Íae~tt~,t°!f:~:1/ç~doª~é1~ do semanário. O UBERAL Belém. segundo-feiro. 5 d9 fevereiro de 1990 J. BOSCO e Meirevaldo Paiva ) A cidade e o povo Heródoto afirmou, certa vez, que a Grécia foi educada por Homero. Hoje, quem tenta educar a cida_de é o próprio po– vo é a cidadania orgamzada, ou seJa, a ação política da sociedade civil. No início deste século, devido, sobretudo, aos avan– ços cienlíficos e tecnoló~1cos que mod1f1- caram as condições de vida, CUJO modelo político tem sido a centralização do poder, gerou na visão de Ortega Y Gasset, o fe– nõme~o do "homem massa", isto é, as massas seriam reduzidas, pela mídia, pe– las sofisticadas técnicas comportamen– tais ao conformismo, a um novo tipo de esc;avidão material e mental que retira– ria e anularia qualquer intenção de críti– ca e de reflexão por parte do ser humano. Este fenõmeno também se encontra nas utopias dos tecnocratas, esta figura di~~ó– lica que é capaz, porque mampula a c,en– cia e a tecnologia, de criar modelos de sociedade sem levar em conta os seres hu– manos. Agora, no final do século, as mas– sas se rebelam,ocupam as cidades e deci– dem participar da elaboração do seu des– tino. É a substituição do homem-massa pelo homem político. Aascensão das mas– sas populares é o fenõmeno de hoje pelo mundo, seja em Belém por causa da de– fesa do patrimõnio cultura, seja em Sal– vador pela limpeza e cuidados da cidade, seja em São Paulo com seus graves pro– blemas urbanos. Em cada situação, o ato de um segmento da sociedade civil. Dentro deste quadro, não se pode ne– gar que o~ governantes têm a seu dispor toda uma tecnologia de consulta que fun– ciona como valioso referendo de suas me– didas administrativas cujos resultados podem ser indicadores de grande valia pa– ra a administração pública que tem por meta principal o atendimento ao público. É lógico que a intenção de procurar saber como se sente a comunidade fica por con– ta das administrações comprometidas moralmente com o bem-estar popular, abandonando as práticas de um populis– mo que se fundamenta no "blefe" e no en– godo em relação ás populações. As consultas públicas surtirão melhores re– sultados,quando os povos tomarem conhe– cimento antecipado de planos e progra– mas governamentais, embora as necessi– dades primárias determinem soluções rá– pidas e respostas urgentes aos imensos bolsões de pobreza e de miséria social por parte dos governantes brasileiros. Também, não se pode deixar_de la_do o fato de que a ciência, a tecnol?g1a ~ss1m como incentivam a cenlralizaçao da mfor– mação e do poder podem favorecer à des– centralização do poder, através da demo– cratização da gestão pública, onde o povo possa ter, realmente, acesso à inf?rma~ã? e interferir no tipo de orgamzaçao poh t1- ca que melhor lhe beneficie, sem perder de vista os limites impostos pelas Leis. Num país, como o Brasil, o us~ dos com– putadores, e de todos os mecamsmos tec– nológicos podem contribuir para o pro– cesso de democratização da própria_sociE; · dade brasileira ao levar para o mundo pu– blico a transparência dos atos e das atitudes. A própria burocracia, com seus abusos e desmandos, deixará de ser tão autoritária para facilitar a vida das pessoas. De qualquer forma, o cenário sócio– político é marcadamente de crises e con– flitos ao denunciar os interesses de grupos e que gera as desigualdades econõmicas, sociais e políticas, daí a importância das leis para a garantia dos direitos indivi– duais e sociais, numa perspectiva de fir– mar princípios de liberdade e de justiça social. Se hoje o país tem uma nova Cons– tituição, é, então, necessário que o cumpri– mento da Lei seja respeitado, a partir da criação das condições materiais que via– bilizem os ganhos sociais da população brasileira. É ocaso, por exemplo, de os movimen– tos de preservação cultural continuarem o trabalho de fazer cumprir os textos cons– titucionais, hoje, umaárdua tarefa que ca– be à sociedade civil realizar, sem esquecer que cada ato político em defesa do patri– mõnio, dos museus, da memória da cida– de, não é um ato isolado e não pode se desvincular do conjunto cultural de uma região. este sentido, as associações e ou– tras formas de organização, contribuem para a educação da cidade através does– clarecimento dos falos à população. É a versão atualizada do historiador grego pa– ra recuperar as cidades abandonadas e sacrificadas pelo desconhecimento de sua história e pelo descompromisso de seus di– rigentes e de suas elites. ~------ LIBERAL---------- Diretor-Presidente: Lucidéa Maíorana • Diretor-Executivo: Romulo Maiorana Júnior • ·Conselho-Diretor: Romulo Maiorana Júnior,Carlos AJcanlarino e João Pojucam de Moraes ,. 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Serra Pelada, Tucuma e Xinguara = Cz$ 30,00. Imperatriz. = Cz$ 27,00. Zona Braganti– na/Zona do Salgado = NCz$ Belém = 11,00 Domingos~ Feriados - Manaus. Monte Doura– do = NC7.$ 32.00. Ccnrá, Pernambuco., Distrito F'e- • deral. Piaui = Cz$ 30,00. Altamira, Tucurui e Breves = NC7.$ 28,00. Rio de Janeiro, São Paulo. = NCz$ 32,00. Serra Norte. MaraM,Redenção = NCz$ ~Í~u 1 .~~:':ri~~c:~~g~~:~i~:i..~:.,~~~ rena,Abaetetuba,Torne-Açu. Viln Concórdia,Bujn– ru, Acará e Rio Mnria = NCz.S 22,00. Santarém,São UJis e Macapá = Cz$ 25,00. Parintins. Roraima. Rondõnia e Acre = NCz$35,00.Ourilãndia, Paraua- ~~-sl~';;~~'/.i~~~ ~!~~~~~%' Preço de Assinotura para Belém: 1Timeslral..................................... NCz$ 1.098,00 Informações pelo telefone 222-7000. REPORTAGE 1 LASSIFlCADOS Tulefone: 222-3000 lPABXI Tuleíone: 222--0133 Tulex: 91.1026 - 91.1825 Serviço noticioso nacional e Internacional deO LIBERALéresponsabilidadedas Agêncios:JS. 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Foi apenas uma demonslraçao inter– nacional da ideologia deletéria, que anima o partido derrotado pe– la maioria consciente do povo bra– sileiro. Foi o melhor atestado da decisão correta dos eleitores na– cionais. cheg~~ma~ri!rfi~~o~uee~d~i:: suas viagens, seus hotéis? Quem PªJ;ºu suas diárias? Se são_sus_te~- ~~sg:~~1~!f~f;,sa~~~s~t~ por nossos impostos, por que esta– vam ali concentrados para tentar denegrir o Presidente escolhido por maioria absoluta? Afinal, esta– vam ali portando faixas e díst;icos ~!!sª~v~~tsrrci:o;et~e;afs1UÕ~n!:= lavam' ali para agradar seus patrões internacionais? Que pre– tendem? Essas e muitas outras perguntas, você, pessoa resp~nsá– vel e inteligente, tem obrigaçao de se fazer para poder analisar os fe– nõmenos políticos brasileiros. Por quê? Vamos viver este ano, novo pe– ríodo eleitoral e agora com muito mais implicações em nossa vida. Vamos escolher Governador, Dei:>u– tados Estaduais, Deputados Fede– ra is e Senadores. Muitos ~~~g:~ºct;ãJe1in1:r~en~~-c~ mos que estar preparasgs para julgá-los. Temos que entender o que eles significam com essa pre– tensão de nos proteger. O que te– mos visto, em muitos, ao longo destes anos, inclusive diversos que foram candidatos a Presidente da República, com assento no Con– gresso acional, foram Constituin– tes, e nos deram o documento que hoje nos conduz, afirmaram que nos entregavam um texto avança– do e pregressista, foi pura ilusão. Aumeptaram os cartórios para acomodar seus afilhados. Incre– mentaram a presença do Estado em nossa vida. Diminuíram a nos– sa liberdade individual de fazer o • que queremos. Aumentaram abusi– vamente a carga de impostos, co– mo nunca, obrigando-nos a pagar . im~sto em transportes, ônibus, !~~~i!aªl: 1 ttua~á! !~i~z~~sªá mais. Deram a liberdade a esses abusos de greves de funcionários governamentais e de estatais, Q,Ue recebem tudo sem desconto e am– da têm aumentos, que caem em ci– ma de nós, em forma de mais impostos e aumentos dos preços das estatais. É isso aí, meu Irmão em Cris– to. Olhe a realidade à sua volta, à nossa volta. Esses inimigos de nos– so progresso têm apenas um obje– tivo, a tomada do poder, para implantar a ditadura ideológica, que está sendo banida nos países comunistas. ós estamos vivendo esta dolorosa inflação. porque mui– tos deles, infiltrados no partido que tomou o Poder Nacional. sob o ró- ~fd~\o~vam~li~~~~~o\~õm~~~~ políticas e nos levaram a este es– tado de caos social. Eles não sa– bem analisar os problemas com equilíbrio. Aliás, não sabem resol- ~~fa~~~;~~:~fil1~, ~~~f;~~': nheiro, ganho sabe Deus como. pa– ra fazer agitação nacional e agora internacional. Tentaram desmora– lizar nosso Presidente eleito, mas, na verdade, colocaram toi sua ca– reca a descoberto. Esse episódio de Berlim nos trouxe a oportunidade para muitas reflexões salutares. Como pessoas responsávei , você, ela, ele. eu, nós temos que começar a nos precaver e reparar para escolher nossos guit~~º~a~ic>~esil~~~!s ~~~a : atrás de mentiras de proteção. O que esses falsos protetores querem, mesmo, é proteger seus galhos. . seus cartórios eleitorais e econômi– cos. Aumentar impostos, para ga– nharem mais remunerações, mordomias e outras benes es. · Quem pagará tudo isso? Sempre ~:Ínso~~~~~r~v~~bfi~~n!_~ ~~: trário nós os alimentamos, com os crescentes e abusivos impostos que caem sobre no so minguados sa– lários, incidentes nas mercadorias, serviços. ben , etc. \ amos pensar?

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