O Liberal: jornal da amazônia. Edição n° 22.571. Segunda - feira, 05 de fevereiro de 1990.

4 CIDADES Espaço Católico Regional Norte li da CNBB Ili Encont.ro dos Bispos dos Regionais orte I e 2 Será de 12 a 15 deste mês o Ili Enconlro de Bis~ dos Regionais Norte I e 2. para debaterem o l~ma.. A 1 re·a diante dos grandes problemas da Amazoma . A :J/nimica <\O encontro será segundo o método Ver. Jul- gar e:~!!· 13. será feita uma avaliação da 1:aminhad~ ~:!o~se:~~"~:t~r!!e~~i~~;z~~f;lin~~~ si~;i; ~~t':-:~ 0 ~:J:1~ ~~u:áç1i ~~nr~~~t~i~~ ~~i:e~ qüê~!ªJiri 'I.ªs~ rro:~tos os critérios ec.lesiais para pen• ~~ ~.-À~a:n\!~i"tadJ:~~ 0 o 8 b~dada~;/~~ ..d':~~~ e descobrir o que fazer de agora em dta~te. no que toe~ âs novas questões. Ainda A tarde. ~erá feita 1;1ma E;'<~l– ção sobre a maneira como a JgreJa do Brasil está ag111- ~::,d):;~0~ed!lft~;i~~~\~uações e oque se ~Lá fazendo No último dia, serão traçadas_as prioridades para os próximos cinco anos, os mecanismos de ação e será redigida uma carta-conclusão do encontro. . . _ Em reunião~r!valiva, ~ s~nh~res bis~ d1scut1~0 a sua próxima v1s1ta "Ad L1mma , que sera em maio. Encontro de formadores AConferência dos Religiosos do Brasil --:- orle 2 ~~~~~-r~~o~~:J~~,~~lc;'!~:~dee~i~aª:e~;~: bor, em tcoaraci, sobre o tem.a: "tt:1~turidade humano-afetiva dos candidatos à vida rehg,osa e sa- cerd1~~álica será abordada segundoométodo Ver,Jul- ~=~:/g~r.:i/r~~~;:!~de~er~':rfo;~fidv~~":dct~ sexualidade; como sãocultivadas nas comunidades,se– minários, fraternidades ecomooformador deve eníren· lar ifa~e~::'J'ó dia - Julgar: será feito um estudo em b,uposobre te.xlos referentes aos assuntos do 1• d1a._No dia 21, serão traçadas as linhas norteadoras das al1tu- j:e~~:1~:;e~~e~o~º:a~~~s ;:e ~~t:r:t~~~ti!~~~~ herdade do formando. Apreocupaçãodos formadores no campo?'.' forma– ção sacerdotal, principalmente em noss:i reg,ao. é dar condições ao formando, para que ~le.s~Ja agente ~llvo ~~6P~~~~d~:,~~~ ~o1~bon!ºe~i~!~:n~~~~~e~;. so de amadurecimento da sua vocação e Lotai entrega ao serviço do Reino de Deus. Encontro dos secretários gerais das Conferências Episcopais Os secrelãrios gerais das Conferências Epis~opais vão se encontrar em Brasília, de 22 a 24 deste mes, pa· ra discutir assuntos referentes à caminhada das Igre– jas Particulares e Conferencias E1>iscopais, fl'.'ra põrem comum as experiências das IgreJas nos vários setores de 'õs;~~Ürio da Conferência Episcopal do Canadá, mons.AlexandreTuché, OMI,enviou carta a dom Antô– nio Celso de Queiroz, secretário geral da CNBB, suge– rindo alguns assuntos para serem discutidos: D - Apresentação pelossecrelãriosda situaçãoda li:r<:Jª em seu país, as principais questões que m_teressam a Con– lerência eodiálogo com Roma; 2l O Smodo de 1990. s_o- - bre a formação dos padres, suas etapas de preparaçao e oprocessosinodal das Jgrejas; 3JJ ~ bristi!idelis Lai– ci": sua repercussão nos diversos países; 4) - Esta~o da Teologia da Libertaçãoeorelacionamentoentre B,s- l:r:,;~/1~~~ di:ni!'JJ~e~a!~~i:r:tf Dt 1t~ AIgreja ea luta contra onarcotráfico;_B)-As re_laç~ entre católicos e judeus; 9) - A lgreJa e a umf,caçao européia; 10) - Divida mundial; U ) -A Igreja e o fe– nômeno ecológico: espiritualidade da criação. 90 milhões de famintos Segundo dados do Banco Mundial,odinheiro que se aplica no Brasil em programas de cunho social "não é bem gastoea eficácia_destes p,:ogramas é bastanteques– tionável. Gasta-se muito dmhe,ro com a operac,onahza– ção dos projetos e o que sobra para o auxílio direto à população fica muito abaixo da verba original". Mas este não é o único problema que o pais enfrenta. Oautor do livro "Situação Alimentar e Nutricional do Brasil" e gerente nacional do Projeto Cresça Crian– ça,da Secretaria Especial da Habitação e Ação Comu– nitária, Rocival Lyrio de Araújo, diz que a situação alimentar no Brasil "é critica. Noventa milhões de bra– sileiros passam fome. Destes, 50 milhões Lêm fome ab– soluta eo restante, oque chamamos de fome marginal, ou seja, são brasileiros que estão comendo, mas não tu• do o que necessitam". Segundo ele, "as deficiências protéico-vitaminicas na população são graves em todo ~ lfr~~i1s:S'rád~!Ing~::,~~~,~ãdoe ~~t~u!rs~talavras: Roeivai Araújo aponta quatro graves carências no Brasil, hoje: a falta de vitamina A, a anemia (falta de ferro), bócio, falta de iodo e a cárie dentária, por falta de ílúor. Carta de d. Vicente aos padres D. Vicente Zico, Arcebispo coadjutor de Belém, en– viou carta a todos os padres da Arquidiocesede Belém, comunkando alguns compromissos, nos guaisconta com a presença de todos. Oprimeiro é no dia 02 de março, a partirdas 15 horas,com um encontrodos párocos com os seminaristas da teologia, no Seminário S. Pio X. Ao final,haverá concelebraçãoeucarística com lodos os pa– dres novos, formados no ''São Pio X" a partir de 1984. São 15sacerdotes. No dia 02 de abril, haverá uma ma– nhã deespiritualidade para oclero, no convento dos PP Capuchinhos. Para o clero, serão oferecidos dois cursos. Um nos ~:li!: 11 •b2.T t!~~J~~~i~i~ta~;/;?;'i,° ~~~~nB~~~~: mi, professor do Seminário Metropolitano; outro, no segundo semestre, de 29 a 31 de outubro, também no IPAR,de Eclesiologia,soba orientaçãodope. Raimun– do José, diretor de Estudos do Seminário Maior de Te– resina. Serão estudados os documentos "Lumen Genlium" e "Gaudium Et Spes". Tumbém esláo marcados dois encontros dos ''Padres Novos" com os bispos. Oprimeiro no dia 15 de junho e osegundo, no dia OI de novembro, no si tio Togaste, das 09 às 16 horas,os dois. ORetiro do Clero será de 05 a 09 de março, no Tubor. Campanha em prol da fraternidade da F~!t~n'1~~;J~~:ttd~ ~~=~~~°:~i~ .. é ~!~J~n;,;'. l': W:' dos seus momentos de maior vigor. Asua ímpor– lãnc,a chegou ao ponto de o próprio papa anunciar oficialmenteoseu início,como o fará, novamente, no dia 28 de fevereiro, ãs 20:30 horas, em cadeia nacional de rádio e televisão. Tod?5 os anos, a CF aborda um tema especial, bus– candoaJudar a sociedade a conscientizar-sesobreoas– sunto. Este ano, o tema é "AFraternidade e a Mulher" ~~~~~oª ~r;~~1!fê '~c~~~i~~ti~~~~:~~fh~t~~~~~ juntos são imagem de Deus e que Deus entregou a sua criação a ambos", como explica o texto-base. Embora Deus seja em geral apresentado com características ::'oª~~~~:~·l!s~o~~~ásji~~l~~J~ ! :::~l~:~ ~i~~i~ 0 Á imagem e_semelhança de Deus. Não são, porém, duas ,_m_agens d1slmtas ou Justapostas. Ambos, juntos, são a umca e verdadeira imagem de Deus". Entre nós não deveria ser assim.Porque uma cam– panha para provocara fraternidade? Contra loda equal– qu~r discriminação, à mulher cabe o di1 eito de ser reconhe~ida e tratada como igual ao homem, poisam– bos são 1mage'll de Deus, com vocação comum. O LIBERAL HAlmn. se undo fi,,rr, ', rJr ,.,,,w•uo de 1990 . prevê ttndosmais E diz que. em êqueo ndes estrogos em foto de · Ospai'nidodes do ~- poro se ter buroeos sõo o ê mais grave no fm Olnslituiçõo danificados e os banhos de oortério.O ~ A insegurança ronda conjunto "Quem mora no conjunto Eu– clides Figueiredo é muito corajo- • so". A afirmação é do leitor Miguel Santos, residente no con– junto Euclides Figueiredo, no . bairro da Marambaia,que telefo- ~: ;o~~~~~!fo:.~~ J~~~;a~ ibii: gados a enfrentar a falta de poli– ciamento e os assaltos constan– tes. "OPM-Box do local é mais do que inútil. Dar ou não dar queixa aos policiais é a mesma coisa", enfatiza o leitor, ressaltando que oseu filho, de 9anos, já foi assal– tado por piyetes da mesma idade dele. "Isso chega a ser um proble– ma social sobre o qual ninguém Sujeira e má educação O desafio para apanhar o ônibus se m~r~~~1ta~~;[~~"::~~-ta que º Apanhar um ônibus de manhã seriam beneficiados com a nova conjunto está abandonado e os o transporte coletivo do bairro ~a M~ra.mbaia é O motivo da queixa da leitora Oscanna Oliveira, re– sidente na avenida 1'nvarcs Bastos. que escreve .à co· luna pedindo providências à Empresa Metropol1lana de Transportes Urbanos lEMTU ). Segundo ela, as linhas 'Tavares Bastos' e Sacramenta•Nazaré, que servem ao bairro, estão em péss_imo estado de co~- cedo no Conjunto Cidade Nova 6 linha preferem pegar o ônibus Ci- moradores lêm pedido providên- para ir trabalhar é uma verdadei- dade Nova 6. ~~:. ~~nt~~~:í~fi3! ~~n~t~:!~ ~!sf~~ª l~~r~t ~::;~ 0 ; 0 ~: ~:~: "Por volla das 8 horas é im- ram ao local. O abandono é ca- junto, que é obrigado a enfrentar possível apanhar o Cidade Nova 6 racterizado pelas ruas esburaca- esse desafio diariamente. Segun- em qualquer parada que não seja das <cheias de mato e lixo) e pe- do ele, apenas duas linhas de ôni- o ponlo final da linha, pois o ôni- la presença de marginais que co- fi~v:~ ael~!~~~a:~~J=~~i~~~º~!i:;~g;i%1~~ "Não adianta,então, eu descontar vale-transporte do weu salário", disse. bus atendiam o conjunto: Cidade bus já vem superlotado", disse. locam em risco a vida dos mora- Nova 6 e Guajará Ver-o-Peso. Re- José Carlos sugeriu ainda que a li· dores. Outro problema do "Eucli- cenlemente, a EMTU resolveu in- nha Cidade Nova 4 livesse o iline- des Figueiredo" é a iluminação traduzir mais uma linha - a Ci- rário um pouco mais estendido pública. As lâmpadas passam · Além disso ela reclama da sujeira dos ônibus e da falta de ed~cação dos cobradores. "O ônibus é mais uma pocilga do que outra coisa e os cobrado· res ainda se acham no direito de repreender o pas· dade ova 6 (Parador até São para atender também a popula- muito lempo queimadas e nin- Brás) -, para beneficiar ostra- ção do Cidade Nova 6, desafogan- guém as troca. A avenida Santa- balhadores do corredor da aveni- do um pouco mais a linha. "O que rém, ãs proximidades da rua da Almirante Barroso. Para José se vê é o Cidade Nova 4 circulan- Cafezal, eslá há vários meses ~~~[J°'~~~f~~ºfaz~~caal~ii!~ª~~~!~f~~â~ºu~áeri~ ·de coletivos: ··Ela só sabe orientar o governador do Estado a pedir aumentos", frisou. A leitora contou, também, que os veículos das duas linhas quebram Carlos, porém, a entidade não do praticamente vazio, enquanto sem iluminação. Os moradores agiu acertadamente ao colocá-la o Cidade ova 6 eslá superlota- estão preocupados porque a úni- no final da linha do Guajará Ver- do". Em sua opinião, a EMTU de- ca parada de ônibus da arléria o-Peso, já que O Cidade Nova 6 é ver_ia reexaminar o_pro_ble_m:i, so- está às escuras e é um atrativo ~~fi:n/~~~~~i~~-~?~~~~~ ;uc:~i~:sg!:t~~fa e~ responsável pelo maior fluxo de luc1on_ando a má d1slnbu1çao de para os assaltantes. "Não sei co- passageiros. Com isso, me mo os u&~nos e 111elh9rançlo p"trans , rJ1~!t~~ g:~~!/"lªn~~ra agui", lrabalhadores que supostamente. " porJe na Cidade ova. Ele pede, ainda, que a Secre- Prefeitura Municipal de Belém, o lransporte urba– no melhore sensive.lmenle", finalizou. Racionamento de água Os moradores do conjunto habitacional "Valpa– raiso'', localizado à rodovia do Coqueir<;>, mun~clpio de Ananindeua, reclamam, segundo o leitor Joa~ AI· berto Mallos do racionamento de água determina– do pela direção do condomínio. Adecisão foi tomada, segundo João, há uma semana, com o.objetivo de evi– tar um colapso no sistema d~ ab~stec1mento de águ.a do conjunto: apenas uma caixa d água abastece mais de soo casas que estão quase todas ocupadas: O horário do racionamento - de 13h30 às 17h30 '' - é o principal motivo da reclamação: "Nos impos· sibilita, por exemplo, de lavar a l_ouça do almoço", diz o leitor acrescentando que o racionamento traz mais transi,;rnos do que facilidades aos moradores. Além disso,João Mattos afirmou que, ao invés do raciona– mento "a direção do condomínio poderia arrecadar dinhei;o para comprar urna nova caixa d'água. já que a atual não oferece mais condições". taria Municipal de Saneamento cSesan) dê uma "passada" pelo conjunlo para resolver o alraso na coleta de lixo e desobstruir os bueiro&. Buraco pode até causar acidente Abronca do leitor não pára por ai. Ele disse, ain– da, que o conjunto está em péssimo estado de con– servação. As alamedas não são asfaltadas, as valas e esgotos estão entupidos e o sistema de coleta de li– xo é irregular. "Outro problema é a falta de policia– mento. Os assaltos são constantes'', alertou João Mattos, ressaltando que a Prefeitura Municipal de Ananindeua deve t.e·ntar solucionar os problemas do uvaJparaíso". "lslo já foi um paraíso. Hoje em dia. de lll'lO das ruasprincipais do VI. Isso~ acontecendo devido o A leitora Adriana Reis de , Souza, residenle no bairro do Co– mércio, chama a atenção da Se– crelaria Municipal de Urbanis– mo (Seurb) para o buraco locali-' zado em uma das esquinas da Praça da Bandeira. Segundo ela, além de a rua ser estreita ainda lem que dispular espaço com algumas ·crateras'. O bura– co dificulta o acesso dos pedes– tres e aumenta o risco de aciden– tes. Adriana disse, também, que a ·cralera' está sendo usada co– mo deJ)Ósito de lixo. "O que pode gerar algumas doenças, pois há sempre animais e pessoas em conta lo com os detritos", finalizou. é o verdadeiro inferno", concluiu. CARTAS GARIMPEIROS Senhor Redator, Considero equivocada a opinião ex– pressada pelo sr. Marcus Odilon, na se– ção Cartas desle jornal, sob o titulo GARIMPEIROS, edição do 31.01.90, no tocanle a problemática e trágica situa– ção imposta aos silvícolas da lribo Ya– nomani. Esse grupo forma uma civilização primiliva, que há mais de 3 mil anos habita e convive na região fronleiriça do Brasil com a Venezuela e Guiana. Mas, hoje, encontra-se avil– tado e desrespeitado em seus direitos, na sua condição de índios e de seres hu– manos, das mais diversas e variadas formas. Com firme propósilo de restabele– cer a verdade, e bem informar a opi– nião pública, desejo esclarecer o seguinte: na verdade, a área conside– rada, oficialmente, como Terra Indíge– na Yanomami corresponde a 2.435.215 ha fracionados em 19 áreas desconti– nuas, como se fossem "ilhas", contor– nadas pelas florestas nacionais de Roraima e do Amazonas, medindo 2.664.685 ha e 1.573.100 ha respectiva– mente; e também, pelo Parque Nacio– nal do Pico da Neblina, com área eslimada em 2.200.000 ha, o que no fi. ~~id~~~z~e u~~s!~~!•ç~~ i~~~~~~: dente a 8.873.000 hectares, de acordo com a portaria lnterminislerial n?160 de 13.09.88; Decreto n?97'.545 de 01.03.89 e Decreto n?97.546 de 01.03.89, publica– dos em Diário Oficial da União. Portanto, somenle a área de 2.435 215 hectare , de fato e de direito pertence ao Pat,111101110 Indígena e 11ao os 9 milhões de hectares citados por • ~ de Anonindeuo pom Odilon. As florestas nacionais e o Par– que N_acional, igualmente, inconleslá– veis peranle a Lei, incumbindo ao Poder Público através do Ibama, o ze– lo, a manulenção e a responsabilidade para com esses bens perlencentes a to– dos os brasileiros. Uma outra incorre– ção é quanto à população Yanomami. A bem da verdade, no último censo a que tive acesso, relativo ao ano passa– do, a população alingia a aproximada– mente 10.000 inuios: apesar do massacre brutal causado pela presen- ~!j~~f:~~':;fe~d~sa~~~'J!~~n~~~~~'. tágio de doenças físicas e morais trans– mitidas aos Yanomami. algu~~n~~~~t~ot~!la:~fi~~~ª~';:;: tão da garimpagem : lªJ Essa ativida– de de garimpagem é um negócio violento e danoso não apenas para o ín– dio, mas também, para o meio ambien– te; para a vida em todos os seus níveis; para a fazenda e a riqueza nacional e para os próprios garimpeiros.2°) É um negócio que provoca uma sangria enor– me na já tão debilitada Fazenda Nacio– nal, na medida em que, sem o controle do Estado, ocorre a evasão do ouro ex– traido, em Roraima, em cerca de 75% da produção; conseqüentemente, sem o pagamento dos impostos devidos pe– la mineração do ouro, falo que se con– figura uma verdadeira afronta à legislação lributária, dessa forma, alingindo a Lodos os cidadãos deste país. 3') Nessas áreas de garimpo, a lei é e.laborada e executada pelos próprios garimpeiros. É a leida selva. Segundo declarações dos si! icol , não raro eles, em suas pera111bulações, encon– trarem .:orpos e esqueletos humanos na selva. 4' > Com Loda certeza. sr. Odi– lon, não foram os silvicolas que chama– ram os garim~iros, "para esles darem o duro no meio da mata, enfrentando malária, mosquitos. ele.". Pois. embo– ra na sua visão. "esses índio·, em 500 anos, não lenham evoluído ainda", se– guramente não foram eles que inven– taram a garimpagem. A civilização Yanomami sempre habitou e conviveu, harmonicamente, com a natureza da– quela região, há mais de 3 mil anos, sem poluir, sem destruir, enfim, sem degradação ambiental e humana. 5ª) Eu recomendo a lodos que estiverem lendo este posicionamento, em favor da vida em lodos os seus nivei , que para melhor ilustração e informação a res– peito do assunto Yanomami procurem conhecer o relatório de viagem da Co– missão de Ação pela Cidadania, ao Es– tado de Roraima, feita no período de 9 ~i 12 ls~! 9 ~r~b; l~~ef~i~~~1~!d~ª.~ir~~-: ma de um livreto inlitulado "Roraima: O aviso da morte•·. editado pela ~~:~~~.~i:;~tâ~S; 1 ~;~~1~~~ó~~~: ga, 1 li, cj. 32, 04001 São Paulo- P, pelo CEDI-Cenlro Ecumênico de Documen- ~~~ºof21~formai~º·p~:1:k~P~~fo CIMI Conselho lndigcnista Mis ioná– rio, D ed. Venâncio Ili, alas 309 a do, foi publicada na coluna "Queixas uma carta minha endereçada a esse jornal, denunciando o péssimo estado em que se encontrava a rua Ricardo Borges, em Ananindeua. Pensei inicial– mente que com a minha denúncia, o sr. prefeito resolves e fazer alguma coisa, porque certamente eus auxiliares não lhes repassam os pedidos que são fei- , Los pelos moradores. Entretanto. fiquei ainda mais surpreso, pois. com autori– zação ou não do r. prefeilo, foram des-, pejados na entrada da referida rua uma caçamba contendo lixo e detritos, o que vedou definitivamente a entrada de veículos, causando problemas sérios a quem se arriscar a passar. Como se não bastasse tamanha desconsidera– ção para com os moradores. alguns carros têm despejado lixo na rua, co– rno se os moradores da mesma não me– recessem o devido respeito. Se essas aliludes não têm a aprovação do sr. prefeilo que ele pelo menos intervenha, para que tai abu os e desrespeitos não venham mais acontecer. R:iimundo Jorge Ra)ol 314, 70084 Brasília-DF. Alravés dos se~ Cartas JJI"'" esra co/u11i1 dc,·cm ser cnvia– guintes nomes: sra. Cláudia Andujar d11s A redarão dc,O LIBERAL - run Gasp.1r· <CCPY), sr. Carlos Alberto Ricardo Viana. 25:J. Comércio. 8e/é111-P11ra. CEPG&)()() (CEDI) e s1: Antônio Brand cClMll. - para nsseçoos Cartas ou Queixas. nssinndns cm lnudas dat,Jografndns com no máximo ~10 linhas, contendo nome e endereço do remcten• te, número de identidade e telefone. Ricardo Luiz du ilva Costa LIXO Senhor Reda Lor, Em 26 de janeiro próximo passa-

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