O Liberal: jornal da amazônia. Edição n° 22.570. Domingo, 04 de fevereiro de 1990.

60PINIÃO Liberdade sul-africana não fará sumir as cicatrizes Tão surpreendente quan– to O processo de abertura polí– tica no Leste europeu em pe– ríodo tão curto, o gesto do presidente sul-africano Fre– derik De Klerk - que anteon– tem anuncioÚ o fim do 'apar– theid' - demonstra que nesta virada de década a liberdade dos povos é prioridade para :as nações que querem superar a vala comum da cr~e moral. A maioria negra da Africa do Sul, por sua vez, coroou com as palavras de De Klerk ano_s de decidida luta contra o regi– me segregacionista que tem na prisão do líder elson Mandela - hoje prestes a reencontrar a liberdade - seu maior símbolo. Enganoso, porém, é pe_n– sar que tão-somente um dis– curso presidencial perante o Parlamento do país tenha o poder de sepultar de vez o drama vivido pelos negros sul-africanos - que se inten– sificou nos últin}.os anos. Afo– ra as seqüelas e feridas ainda abertas necessárias de se con– siderar, é imperioso levar em conta o inconformismo da extrema-direita diante da ati– tude de De Klerk. Sabe-se que grande parte da minoria branca sul-africana é radical na relação divisionista e já deu trágicas demonstrações de truculência. Se o presiden– te não estiver excepcional– mente preparado para contro– lar possíveis ondas de reação por todo o país, com atitudes que comprovem a autêntica reconciliação racial, ainda muito pouco terá sido feito. As medidas anunciadas, por sua vez, devem ser concre– tizadas em tempo. Isso por– que, com a legalização do Congresso Nacional Africano, deixa de fazer sentido o cati– veiro de 27 anos a que está submetido Mandela, princi– palmente em se observando a importância de_ seu papel uni- Nomes & fato ficador não só para os negros, como também para os bran– cos. Simultaneamente, entra em pauta a necessidade d_e discussão de um texto const~– tucional que claramente eli– mine a discriminação e garan– ta a participação negra no processo político. At~ lá pare_– ce certo que não mais estara em vigor O estado de. emer– gência, que já terá ced~do_ lu– gar ao usufruto dos direitos individuais. A reeducação global da nação sul-africana, com seus 36 milhões de habitantes, por outro lado, é imprescindível para que sejam estabelecidas novas mentalidades e com– portamentos. Os conflitos ra– ciais que se •intensificaram a partir da década de 50 não só ceüaram vidas ou acirraram diferenças, como deixaram marcas em toda uma geração que se bateu e debateu nas ruas, que se dividiu, que de– fendeu e que odiou. Como aplicar essa reeducação, en– tretanto, vai depender da con– duta social e polític~ que se pretenda adotar na Africa do Sul daqui para frente e que em nenhum momento deverá evocar o confronto raivoso que nos últimos anos cruzou balas e cassetetes em favor de uma patética concepção de raça. A legalidade de partidos proscritos, o retorno da liber– dade de imprensa, o fim das restrições às organizações anti-apartheid e a opositores do regíme, afora todas as ou– tras medidas já citadas, refaz os laços da África do Sul com o mundo. Como as duas Ale– manhas, aquele pais abriu mão de suas vergonhas em nome de um novo tempo. Identificou no bem estar do povo o sentido de sua existên– cia. Demonstrou que os males jamais são eternos. O mesmo computador tinha sido der- Europa - Espanha e Portugal de- rotado pelo campeão mundial Gary fenderão juntos seus interesses no Kasparov em outubro de 89. ~~~~d~datru~~i::d~ ~~~ je c~c':b~c~s~~~~~s~;!~:er- nômica Européia (CEE ) para 'obter ros um histórico acordo para redUZlr assim maiores benefícios', indicou on- sua divida externa, que significará :~ ~~f~~d~~~~ \f1~ Weuf~!s ~':n\~ã~~ z:,~: de cúpula hispano-portuguesa, reali- rante três anos, e atrairá novos zada nos últimos dois dias em Sevilha empréstimos de 1 bilhão 500 milhões (sul da Espanha). de dólares neste mesmo período. O As delegações dos dois países - presidente Carlos Salinas considerou chefiadas por Felipe Gonzalez e pelo a renegociação essencial para resol– primeiro-ministro Português Aníbal ver os problemas econômicos do pais ~~ºc!~r:~ ~ITa~!e: e~~~t ~:es~s!cci~cto~!~~!i~~~~i~ª~~ los a seminários internacionais. En- · de alcance concretizado pelo plano tre os pontos concretos acordados pe- Brady, possa assegurar o crescimen– los dois países está a realização de to econômico. uma reunião de ministros do Interior o acordo eliminará 7 bilhões de nos dias 5 e 6 de abril na localidade dólares dos 48 bilhões e 500 milhões de de Bayona (Galicia), norte da Espa- dólares da dívida bancária do Meco, nha. No encontro será examinado o que paga 9 milhões de dólares por ano impacto que a abertura das frontei- em Juros. O total da dívida mexicana, ras comunitárias terá sobreEspanha que em 1987 era de 107 bilhões de dó– e Portugal, os 'limites da CEE', bem lares baixou agora para 92 bilhões de como a luta contra o narcotráfico e o dólares, mas continua sendo a segun– contrabando. da dívida, em volune, do mundo em Ao longo da-reunião das últimas desenvolvimento, depois dos 114 bi- 48 horas em Sevilha, Espanha e Por- !hões de dólares da dívida brasileira. tugal concordaram igualmente em o subsecretário do Tesouro mexi– realizar um teste prévio de abertura, cano, Angel Gurria, negociador da dí– cujas modalidades ainda não foram vida, disse que o país pretende determinadas. Gonzalez explicou que continuar criando condições atraen- fei:;;~dc~~t!~,e ::: ~~º;!°li~~~ ~ rf1~~~~oe:~::i~~! ~=g:::;~ antes da abertura das fronteiras com fortemente o mercado interno do Mé- a Fr~ãols~C:!r:~e ~s~ád~~:~ xico a importações, intensificou a pri– estão deacordo com a necessidade de cik~.Ífu 0 0 ~~n~~k:b~e~tain~~ti~ 'eliminar os sinais de alarme' sobre meatos estrangeiros e baixou a infla- ~~~e~~~~tJ: ~~':!s~~~! ção com um programa de estabili- mais desfavorecidas da Pen.insula ~2;~~~:~ntém baixos os preços Ibérica, após as mudanças nos pdises Cacau - Uma fábrica processa– da Europa Oriental. Para o primeiro- dora de cacau será montada em bre– ministro espanhol, 'não há nenhuma ve a sudoeste da província constatação de que havera' uma per- colombiana de Huila, anunciaram on– da de interesse da CEE pelos países tem os cultivadores da amêndoa, que periféricos da comunidade, pois tan- visam.a solucionar os continuas pro– to Espanha quanto Portugal, 'estão na blemas com a comercialização do ·mesa onde serão tomadas essas de- produto. cisões'. · A frente do projeto está a Fede- Competição - A máquina perdeu ração Nacional dos Cacaueiros (Fe- :a~~: ~~tS/~~~.~o~~~ ~J~~~d~~~ ~::1: d~tu:;1R3~~~ exilado na SuíÇa, venceu ontem o su- !adas do produto. percomputador norte-americano A fábrica custará 225 mil dólares ~n~~ ~~e1~i:1/e~rtida disputada ~~~á5 :fu~~{;1d!_~ ~=~~g;::rs!~o~ Faltando apenas 90 segundos pa- Igualmente, a Fedecação projeta ra terminar seu tempo, Karpov obri- para um futuro menos imediato a gou o supercomputador a reconhecer montagem de outra fábrica maior na a derrota. Depp Thought tinha 12 mi- província de Santander (noroeste). nutos disponíveis quando perdeu a O gerente da agremiação, Miguel partida.Pouco antes, Karpov, que é o Uribe, explicou que com as duas fá– número dois no ranking mundial de bricas os cultivadores esperam aca– xadrez penetrou profundamente no bar com a dependência que tem territóriod o supercomputador que co- atualmente dos industriais do setor me~u~;T~;ig~t~:;~~-cular até em t~~~s~~çg~j~tãªocd~cacau 800.000 combinações de movimentos na Colômbia superou as 46 mil tone– por segundo. A partida, que durou !adas, enquanto para este ano de 90 se quaze duas horas, se desenvolveu nu- prevê uma colheita próxima a 50 mil ma sala da Universidaa d· llar ãrd. i.únelada . O LIBERAL J. BOSCO ... G C.0"'10 rlCA A auESTAo DA , . INFLAck, ?1 ULIA, 7:14 AMAZONIA, "PO> sALl(f..lOS? ~v e· Coluna do Castello ) Não é com o PMDB a oposição ao "que vem aí" No contexto dos seus compromissos ideológicos, politicos e éticos está certo o go– vernador Miguel Arraes ao afastar-s~ do PMDB e procurar, a partir do PSB, ~tunu– lar a formação de uma frente esquerdista de resistência ao governo de Fernando Collor. ''Temos que nos opor ao presidente que vem aí', ao que vem aí", disse Arraes. Na ver~– de o que vem aí, na medida em que ~s defi– nições dependerem do presidente eleito e d? seu governo, é o acordo com o FMI, a flex1- bilização das remessas de lucros, a queda das reservas de mercado, como o da infor– mática, tudo, enfim, que facilitar? e~trosa– mento do pais com a economia cap1ta_llsta d? ocidente e possibilitar um fluxo de mvesti– mentos externos capaz de, a curto prazo, di– namizar a economia nacional. de rumo, isto é, deixar a opo~ição. De certo modo é o que está fazendo, con– forme pressentiu Miguel Arraes. A OJ?OS!çã? é de cautela ou "responsável" e seu lirmte e a "governabilidade", novo modo de dizer que não quer prejudicar o governo. Tudo o que ~~â~;~~~~~~áqi;~~ 0 a~~tu=;e~: ta no Congresso. É a mesma posição do PFL, dita pelo senador Hugo Napol~o ao deputa– do Bernardo Cabral: apoiar o que estiver de acordo com o programa do partido. Só que no caso do PFL chama-se a isso de adesão ~:3o~ª:. ~~s:~~·e?~rrs~~f~ti~a~~~r~ ticas do futuro governo Ja sabe o que vai ocorrer: primeiro, conversa com Quércia, mais adiante, quando se verificar a coinci– dência das medidas propostas pelo governo com as preconizadas pelo PMDB, com o pró– prio Ulysses. Antes disso, Arraes deu o fora. Maciel, o novo líder O senador Marco Maciel deverá ser o no– vo líder do PFL, em substituição a M.::rcon– des Gadelha, cujo mandato agora acaba. A alternativa seria o senador Edison Lobão, mas o próprio compreenderia que a conve– niência partidária indica outro caminho. O Belém. <1omtnyo; ~ ee ~ o de 1990 ( Joelmir Beting ) Novo Milagre Brasileiro Estudo da Seplan sobre o trimes· Lre derradeiro do governo Sarney transmite duas notícias ao governo Collor: uma boa, outra má. A má no– ticia: a inílação acumulada de 12 me– ses, em 15 de março, ensaia penetrar no patamar obsceno de 2.700%. ~ boa noticia: a economia superin.flac1oná– ria estará acumulando, também em 12 meses, uma expansão coreana de 6,5% - com o setor industrial empla– cando 8,2%. Só pode ser o novo milagre bra· sileiro: exparv;ão da economia com ex– plosão ·da carestia Acontece que milagre é efeito sem causa. o caso, o fenômeno tem explicação: a indexa– ção geral do sistema, que neutraliza impactos corrosivos do processo infla– cionário. Para a poupança financeira e para o patrimônio monetariamente corrigido a inflação brasileira não existe. Ela mal passa de uma simbó– lica inflação japonesa Alguns analis– tas chegam a descartar a correção automática da inflação dita inercial. Eles elegem como inflação real ape– nas a taxa de aceleração mensal. Ou seja: a inflação de janeiro acabou sen– do de apenas 2,5%. A economia tira de letra essa ta– xa mensal de 2,5%, tanto assim, que ela respira, funciona e prospera. Refém do Over A poupança indexada, monetaria· mente corrigida em lei, desarma a explo– são de consumo que se aloja na aceleração inflacionária ão há antecipação de con- · sumo ou de estoque nem mesmo com in· fiação mensal calibrada para 65% em fevereiro. Refugiada no Over, uma poupança privada de quase USS 80 bilhões cumpre duas missões de guerra: bloqueia o estou· ro da de.manda e refinancia o setor públi– co deficitário. 'Iànto no fim do governo Sart}ey como no começo do governo Col– lor, o Over é intocável. O setor público tornou-se refém do over. E o Brasil também. Opor-se a Collor será, portanto, opor-se a esse programa que hoje é claro e aberto a partir das declarações e das posturas do presidente eleito. Com a eleição do ex– governador de Alagoas prevaleceu uma ver– tente política de~injda como cons~~adora ou liberal mas decididamente hostil a presen– ça do Estado na economia na escala em que isso ocorre hoje e às restrições de caráter na– cionalista e inspiração esquerdista à opera– ção econômica. Essa vertente assegurou em 1960 a vitória de Jânio Quadros e está na ba– se da resistência às reformas radicais pre– conizadas pelo governo de João Goulart e que levaram ao golpe de 1964. Os militares preconizavam a política de eliminação dos atritos cóm os Estados Unidos, a economia de mercado, etc., muito embora sua prática tenha redundado no agravamento da estati– zação da economia. Na alma de todo mili– tar há um componente nacionalista e centralizador incontrolável. ~~~~r1~ ~~;~a~ftfos~;:i~~álj~t P da a bancadã. O-presidente o PFL, •aliás' deverá encontrar-se com Fernando Collor, conforme sugeriu Bernardo Cabral que lhe disse estar énterrado o episódio (Sílvio San– tos) da campanha. , ts.<Eaçanha oculta _. """Se~a inflação abaixo de 70 ao O PMDB está longe de vestir a camisa da oposição a essa vertente. Seus governa– dores a representam também e por isso mes– mo estão certos Arraes e Waldir Pires quando saem de armas e bagagens da velha frente na qual ingressaram quando ela as– sumiu postura esquerdizante pela adesão a ela dos egressos da luta armada e dos retor– nados do exílio. Há uma retórica hoje nesse partido que não se casa com a realidade. Se– gundo ela as urnas determinaram ao PMDB que ficasse na oposição. Ora, na melhor das hipóteses, as urnas mandaram que o PMDB ficasse calado ou se retirass 1 de cena. Foi com uma proposta de oposição, apoiado pe- ~ ~~~i~~'d&u;ã~ra~~n~ff~~~~u~:ii;! posta não terá sido reconhecida como autên– tica pela possível militância partidária. Logo, as urnas poderiam também ser inter– pretadas como mandando o partido mudar Dorneles candidato O deputado Francisco Dorneles está con- d;~~~~~i: 1fb!r~fs 1 ~~~~t!{~ou~ ~ti~i~~ neiro e dispõe-se a ser o denominador dos partidos e movimentos de resistência a Bri– zola e a Moreira Franco. A seu ver os 28 por cento dados a Collor na eleição sã,o a base para uma ofensiva local contra a esquerda que irá dividir-se entre o ex-governador, o candidato de Moreira e o candidato do PT. Para ele, Márcip Fortes teria de identificar– se com o governo local o que o inviabilizaria. Os partidos que estão sendo trabalhados ~l ~ f:óc.t~ ~~er! 1 ostg~_ I:,b\~~u;o\io~ vernador", diz, "não pode ter a cara ?e Mo– reira Franco e deve ser um polo de resistência a Brizola". A luta seria contra os governos do Estado e do município dentro da vocação oposicionista do eleitorado flu– minense. Carlos Castello Branco ~---&I LIBERAIL---------. Diretor-Presidente: Lucidéa Maiorana • Diretor-Executivo: Romulo Maiorana Júnior • ºConselho-Diretor: Romulo Maiorana Júnior,Carlos Alcantarino e João Poj11cam de Moraes • Diretor– Comercial: Rosemary Maiorana Monteiro• Dire– tor-Administrativo: Rosângela Maiorana Kzan • Redator-Chefe: Ronald Junqueiro • Diretor da Su– cursal de Brasília: Ossian Brito • SUCURSAL DE BRASILIA - SetorComercial Sul,Ed. "Oscar Nie– meyer", salas 7111/708 - CEP 70.30(f- Telefones: (061>223-5811 e 223-1921, Telex (061) 1474 • SUCUR– SAL DE SANTARÉM - Trav. José Agostinho, m &i~:_:~~J~~15ci:n~t.i~,.t.M~ - Rua São José, 1698 (altos) - Tel.: (061) 92724 • Representantes: SITRAL - Serviço de Imprensa, Televisão,Rádio, LI.da. • Matriz - RIO DE JA EI– RO/RJ - Av. Na. Sa. Copacabana, 664 - 81. A- 6°Andar - Galeria Menescal - CEP 22050. Fones: (021)256-2755/5274. Telex: 21-23473 e 36607. Fac– Símile: 021-256-5268.Filiais:SÃO PAULO - Av.Ma– jorSertório, 212 - l º andar - Vila Buarque - CEP 01222.Fone: (011)257-1255/1452.Telex: U-33933. BRA– StLIA - DF: ses Edifício São Paulo - 4° andar - sala 418 - CEP 70314. Fone: (061) 223-7366/. ~ -Telex: 61-3485,SÃO WIS-MA - Rua do Pau d'Arco,quadra H- casa 3 - S. Francisco - CEP 65075 - Fone: (098)227-4372. Resp: Joaquim Leonor Filho, FORTALEZA-CE - Av. Monsenhor Tabosa, 111 - loja 139 - CEP 60000. Fone: (085)231-3352. ~8i1l~~:..'i{ Iii~~ii~~~:!~I~ 1~~~Éi; 50050. Fone: (081 )222-3586.Resp.: Francisco de As– sis Rodrigues Cordeiro,SALVADOR-BA - R. do So– dré, 78- Centro - CEP 40.110.Fone: (1111)243-2202 eoBIP OAB 242-5599. Respons.: Eduardo Andrade Barbosa, Belo Horizonte-MG - R. Espírito Santo, 466 - conj. 603 - CEP 30160. Fone: (031)224-9400. Respons.: Ulisses Nascimento,GOIÃNIA-GO - HP Editora e Publicidade Ltda. - Av. Goiás - Edifí– cio Bradesco - sala 55 Centro - CEP88010. Fone: ()62..229-3487. Resp.: Hélio Pereira,CURITJBA-PR– T.Tibagi, ll5 - 1°andar-sala 3CEP80060. Fone: (041)223-9773.Resp.: Ziygimal Grzybowski, SA TA CATARl A- Revecon Representação de Veículos Ltda. - R. Felipe &hmidl,58 cj. 904 - CEP 88010 - Florianópolis/SC. Respons.: Ivan Silveira Filho. Fone: (0482)224-4226. Te.lex: 481-247, PORTO ALE– GRE/RS - SITRAL/RÁOIO PUBLICIDADE - Av. Borges de Medeiros, 915 - 4° andar, 401 - CEP 90060. Raul Corrêa Silvana, Solange. Celso Corrêa e Graça Ribeiro. Fone: (051)253178/0367. Telex: 51-3752. OLIBERÃL - Editado por Delta Publicidade - C.G.C. CMF>04929683/0001-17 - Estadual 08497. Administração, Redação, Oficinas, Publicidade e SedePrópria: Rua Gaspar Viana, 223 a 253.Telefo– ne: 222-3000 CPABX)- EndereçoTelegráfico: Jor– nal Liberal, Telex (091) 1026, 1825 e 1086. PrTÇo do Exemplar - Dias ·ceis: Manaus.. Monte • Dourado = NCz$22.00. Ceará, Pernambuco, Distrito Federal, Piauí = Cz$ 20,00. Altamira, Tucuruí e Breves = Cz$ 18,00. Rio de Janeiro,São Paulo. = NCz$ 22,00.Serra orte. Marabá,Redenção = CzS 27.00. ltaituba,Conceiçãodo Araguaia.SãoFélL, do Xingu,Santana do Araguaia = Cz.S 35,00. Barca– rena,Abaeletuba, Tomé-Açu, ila Concórdia. Buja– ru,Acará, Rio Maria = Cz.$12,00,Santarém. São Luís, Macapá = Cz$ 16,00. Parinlins. Roraima. Rondônia,Acre = Cz$ 26,00. Ourilândia, Paraua– pebas, Serra Pelada, Tucumã e Xinguara = Cz.S 30,00. Imperatriz = Cz$ 27,00. Zona Braganti– na/Zona do Salgado = Cz$ Belém = 11.00 Domingos eFeriados - 1anaus.Monte Doura– do = NCz.$ 32,00. Ceará, Pernambuco. Distrito Fe– deral, Piaui = Cz$ 30.00 Altamira. Tucuru, e Breves = NCz.$ 28,00. Rio de Janeiro, ·oPaulo, = NCz$ 32,00. Serra orle_ Marabá. Redenção= Cz$ 36,00. ltaituba,Conceiçãodo Araguaia, ·oFélixdo Xingu,Santana do Araguaia = 44.00. Barca. rena,Abaetetuba,Tome-Açu, ila oncordia. Buja– ru. Acará e Rio Maria= Czs 22.00. ntarêm. ·o Luís e Macapá = Cz$ 25,00. Parintins. Roraima. Rondônia eAcre = Cz$ 35.00.Ourilãndia,Paraua– pebas, Serra Pelada, Tucumà e Xinguara = Cz 40,00. Imperatriz = Cz$ 36.00 Belém = :ZS 20.00 Preço de inatura para Belém Trimestral.................. .. . ... Cz.S 1098.00 Informações pelo telefone 222-7000 REPORTAGEM CI..\ ' SIFI \DOS Telefone: 222-3000 (PAHXl Telefone: 222-0133 Telex: 91.1026 -91.1825 Serviço nolicioso nac1011al e inlcrnac1onal de() LIBERAL é respon.sab,hdadeda ,\gêncins. JU. E.! tado, OGlobo, Radiobrás, mted Press l11tcrna11u– nal, Associated PtesS. Reutcrs e Sporl Press Os conceitos em1t1dos em coluna e artigos n . sinados sãode responsabolidadc de eus auto= ,. nem sempre refletem a opiniãodo Jornal O,, <>n1?1 nais não s.'lo d volvidos.ainda que 11110 pubhcado, OLIBERAL é filiado à Soc,edade lntcram,'n cana de Imprensa - IP e à ~ m~, até 15 de março, é uma vitória sobre a fúria aceleracionista da própria inflação. Significa neutralizar seu efeito bola-de– neve - cujo crescimento alimenta-se do próprio crescimento. Essa vitória é atri· buida pela Febraban ao ministro Mailson da óbrega, domador de expectativas. Auxiliado pelo ministro João Baptista de Abreu, bombeiro do fogaréu o~amentârio. Segunda-feira. em Brasília, os maio– res banqueiros do Brasil homenagearam os dois ministros com um jantar informal · e fechado. Quando e como? Ruim com a indexação, pior sem ela Certo. Mas não dá pra viver com ela a vi– da toda Eis o desafio: como, quando, on· de e quanto desindexar? Algus economistas propõem um realinhamento de preços e salários com a adoção de um mesmo indexador mensal - com redutor pactuado. Edmar Bacha prefere o atalho da prefixação compulsória dos índices de correção monetária Haveria compensaçAo para inflação subestimada A prefixação foi inventada por Delfim etto em 1980. E não deixou saudade. Ainda na moita Empresários paulistas. identificc com a fiesp, acompanham a montage1., do programa econômico do novo governo e desapertem as gravatas: o presidente eleito não poderá excluir a Fiesp desta sua sondagem de terreno antes da posse. O ajuste interno pela adesão politicado se– tor privado. que tem na Fiesp seu epicen-' tro. As relações diplomáticas de futuro governo com a entidade paulista ainda es– tão estremecidas. Alguém lembra no sa-. gão da avenida Paulista: "A Fiesp foi o braço empresarial de Juscelino..." Secos e molhados 1. Caxias do Sul. R registrou. em ja– neiro. inflação de 91.41"'. Quase o dobro da carestia apurada em São Paulo. 2. Quem puxou o IPC de Caxias. le– vantado por uma instituição municipal. foi o medo de um novo congelamento. 3. Houve reação em cadeia na cidade gaúcha, maior pelo industrial do interior do E tado. E deu no que deu. 4. A infla ào brasileira só vai declinar no dia cm que ninguém mais apostar em novo congelamento de preços. 5. Reposição tarif ria despeja com– bu tível na inflação de fevereiro: reajuste acumulado de'204 em trinta dia 6. rrocho tarifário é primarismo eco– nômico: inflação reprimida nunca foi in· fl ç o .uprimida. A venlade rebrota. 7. rrochar tarifas não e controlar in– fla , o. manipular mdi e. Além da d '""'r-••-••· º" .... '-i .... u.::, c-ul}Jlt":.ll::,.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0