O Liberal: jornal da amazônia. Edição n° 22.570. Domingo, 04 de fevereiro de 1990.
O LIBERAL ARTIGOS 25 lelém. domlnaa 4 de fevereiro de 1990 • ,,_, PSB aceita Arraes mas faz restr1çoes A pesquisa de opinião pública ! VlatHmir Araújo e Norbert Fenzl ' No Brasil. em sua (ase de vivência democrálica. na Mas, como nada é s6 prelo ou só branco. é nccessà· ~lidação do estado de direito, nos deparamos com rio percebermos as imensas potenciahdades de t.11s pes- ~ situação nova onde a opini4o pública vem assumln- quisas_ ~;~:;~,:td!.°tdaN~~;;a1or, em todas as á~s do ln~~. ~~":i~i:~uu~!.' ~~:; u~:s:e'i~:•:;~~1:~;1:;: 1 ~~; ,I Já durante as (lllimas (e primeiras - após Ul'l logo praticamente imediato. Isto se deve ao rato da imediati- ~d:'~~~~ I!-::: ~=r.::.~i~~ri:;/: ::,~: ~i!º do processo social. que decorre perante os nossos ..; d• oplnao põbllat.Sobretudo as eleições presidenciais Em segundo lugar. como conseqüência do primeiro. ~S:.:f' a potencialidadedeste instrumenta de pes· ~g~~~ 1 ~\ir~~if~~~~~,:".!1 ~;;:;;c;;;:,•}f,J:c~;·;:g; 1 Foi inaugurada uma nova era iecnológica das cam- os meios de comunicação não tinham. nem de longe, a ca- ~ pollticas e dos processos eleitarais. As veres, vi- pacidade de veicular tantas informações em iào pouco ~=~ ~ ! ~! r:~m:.;:~eii~ ~ .::,~°;·u~;;~~:,/ :::!n'::.ª~~~ç~~~~~sr~~~~:~g~~~~~;t~ll,';,"J;~r;;_ ;"!:~~:oj~~~.:~ ~fo_~~~~n'i:: ~:1~~~~~ror::,~d~~~i~~~rn":;1~r~:.v~~~:~::~;i ~~':c\1:t~a~t ~~=eg;e;~~~b°:..~~~~ do B~!:r:t:::i~"!'k':i~::n~~lt';,°;::.,c;i~~:'cieo"''.i"~~~:!~ 1 Podemos observar todos ose(eitosque delenninadas de comportamento social e econômico de uma maneira ~fl~~: !:u~e~~e~taq':;:":c~;~~ ~ Ji~ ~i 1 /;;::i:;i~:I;,ª/~':t,~eJ',~i~~~ ~~~i~~f~~;~"i,"~ ~ 'campo de aplicação eleitoral. maior parte, pequenas e médias empresas). que na rea· Justamente por ser um instrumento poderoso. de~ lidadagarantem pralicamente toda a atividade econõmi- os conhecê-lomelhor; saberde sua potencialidade e de ca da população, eslão sendo massacradas µela us inconvenientes. especulação financeira. : Para iniciar com os seus perigos. é importanle men- i~J! :::i~ ;;,~~t~=is~ ::ir~::.!";:~'. ~!mente nas primeiras pesquisas de impacto, onde a gb .-;cidade do resultado não precisa ser comprovada lo- xj=., se:i.t~:o =e~~ r.:i:1;1~r~~:'il'~ ~ Esta induçãoevidentemente JUlogarante de forma al– a um determinado resultado, mas é capaz de criar p~bposiçio do públicoem relaçãoàs questõescolo- É Para g;,.rantir a evoluçãodesta predisposiçãoa pes– deve, porém, ter competência para refletir a ,-'Oluçio a ophtllo. 1 Para qualquerobservadoratento, este fenômenoocor– l'l!ll nas (lltimas eleições com uma clareza quase que di– dática. ! Assim,é de fundamental importAncia que estas pos- fb~ft8~ ~ ~~/~i~ni~~~;,.':,'b~li~::.da;.~ · 11.stituições de pesquisa. Adefesa dos interesses dos setores produtivos só po– de ter sucessose utilizarmos todos os avanços tecnológi– cos que estiverem a nosso alcance. Penetrar mais íundo na dillllmica da nossa sociedade, nas relações econômi– cas, sociais e psic<reulturais da popuJação, como princ1• pai agente econômico, é oobjetivo básicode uma pesquisa de comportamento social moderna. As relaçqes produlOr - consumidor - produlO devem ser conhecidas com a maior precisão, para fazer frente aos problemas atuais.Somente assim, será possívelcon• tornar aJguns dos aspectos mais nerastos da crise econêr mica atual. Foi exatamente percebendo a importância desta ati– vidade, que foi criado um Núcleode Pesquisa de Compor– tamentoSocial, na Cooperativa de Aplicações lnteligentes. As primeiras experiências com este tipo de atividade fo– ram muito positivas, tanto no aperfeiçoamento de técni– cas modernas de investigação, como pela ampliação dos nossos conhecimentos sobre a realidade regional. Habitação popular: desafio do novo governo Osvaldo Melo Acrise de imóveis, nos grandes centros, a falta de te, a maior parte da captação da poupança e utilizada habitações populares, oalto preçodos aiugué.is, tudo is- para tapar esse brutal rombo. É os nossos imóveis anual- soestá concorrendo para se transfru:mar em.urna expio- meote financiados pelo Sistema Financeiro de Habita· são ~a~~i,.':i,;~';,~~~~fveis.e, es~\moo,, -! ~o niJ,~~~ o:e:. mil, apenas 12.5% do r!~anciad~ !e ~esta fase de transiçãode govern~e políticàhabi- '~ ficam para onovo governo, herdados do aluai, ' tac1oaal, com o desaquec_une~to da construção c1vtl, a dois grandes entraves: a maior partedas hipotecas dos popula<;ão de e.lasse m.édta-batxa e os mais pobres, são mutuários vencerá oprazocontratual nos próximos três forçados a se transíenr de ,bairros, proliferando as fa- anos e a questão dos oligopólios e cartéis que dominam velas, loteamentos cJandeshnos, t?vasões e co!1,ç'?5 que a fabricação dos materiais de construção,cuja ação ne• são,õ'i~Ja~~~ J:"Jfa~ia";~~~~ :::,i;,,rg~:~~~~ ::::.rtásendo fartamente denunciada na imprensa na- em 1964, pelo Governo Gastei.o Branco, para estimular Na primeira hipótese, se houver saldo devedor, es- osonhoda casa própria, funcionou bem alé o meado.da lará criado um novo impasse, de difícil solução, porquan- ~~~ i:!'i. 1 !.~~:i~uetTc;~~ri~~~;r~~i~:!~n';;,1 ~X~~º~~~ª~eº c':::~2~0 s3;~ª V~~?:~~~~~ falência o Banco Nacional de Habitação, o nosso exlin- lariais"? IO B.N.H. Já na segunda questão, mais séria, para entender O Governo atual, embora o lema adotado de "tudo a ação desses oligopólios, basta dizer que excluindo-se pelo social", permitiu uma redução de 12,35%, em t980, o cuslO do terreno, os materiais de construção respon- para 3,9%, em lr7, nos recur.;os aplicados nesse impor- dem poraproximadamente70%docuslo por metroqua- tanle segmento, agravando sobremodoa Já tão deficiente drado da construção. Os outros 30%, ficam por contra qualidade de vida da nossa população. da mã<>-<le--obra, e o custo unitário das habitações em lermos básicos, subiu menos do que 1.932% contra ~ma inflação de 1.764%. Esses dados demonstram e comprovam a existên– cia de um grande mal: em menos de tres décadas a po- ~uf ~~a~~~~~~ Í: :~~ ~Tu,~~~:'. sas,as quais, lamentavelmente, alé hoje não foram exe– cutadas. A medida que o tempo passa a se agrava o déficit habitacional,oproblema vai passar para onovo Gover– no do Presidente Fernando Collor de Meilo, que lerá de enfrentar,com coragem edeterminaçãopolítica, tão an– . gm\iante situação. Aoova administração não poderá incorrer no erro ~~~:, ::~~u:130 i\'t/i= ~:=d 0 os~~~~~.~ . lema Financeirode Habitação", beneficiando uma par- ~~~"!:;íi:; o~~ã 1 :!\~:~oolod~:d~~~t: de poupança e do Fundo de Garantia do Tumpo de Ser– viço. Como o retorno dos financiamentos foi insuficien- Par-d exemplificar,algumaselevaçõesde preços alé são inacredi~veis: a m.adeira subiu 3.461%; o tijolo su– biu2.480%; cunenlOsubiu 2.183%; ferragens subiu2.120% e louças 2.020%. Diante desse panorama crítico há um movimento entre os setores da construção civy para a abertura de importação, pelo novo Governo,de materiais de constru– ção, pois os preços supra levantados estão muito acima das colações vigentes no mercado inlernacional. Poressas e outras situações, sem modificar essa es– trutura de poder, qualquer política de combate à iníla– çãoou tentativa de soluçãodo problema habitacional no ~ra.sil será condenado ao fracasso, se continuar a mui• tipltcação dos lucros exorbitantes dos cartéis de mate– riais de construção, prejudicandoa poli lica de moradia do Governoe estrangulandoodesejode milhões de bra– sileirosde possuirem uma casa para ler odireilode mo– rar no que for de sua propriedade. Medicina versus charlatanismo ''Adotarei regimes para o bem dos doentes de r. acordocom todas as minhas forças e com o me- , ~;j~(f'j::::,_ i:J,~jifê;~;Úg::,qf8 para preju- Hipócrates, 460 a.e. O exercfc.lo dos fundamentos da medicina erudi- r la ~ um desafio fascinante. O profissional d_a área de saude e, sobretudo,os pacientes sedeparam,às vezes, ~~~~~~i~~~é;~~gfa~~~~.~ , cfpulo d«; Hi~au,s" deve possuir, então além de um f =~r:ii°4':fec~~~~~=J!:~'!:ªn~~1:l;o;upi::i; ~f~~!;~uações embaraçosas, como a que narra- ~urado por uma jovem mãe, cuja filhinha Jac- . lente am.cJa, aprese~tava uma "quentura no corpo" conftnne1, ªJ>Ó!! medir a temperatura axilar da pac1en'. te que a sus~1la materna procedia. A criança estava co~ uma_fe ,re 11e 38.2°C. Teryd? em mã~ µrn suposi– tóno pe<iiátr1co, à base de di1;nrona, ulihzei--0 na pe- ~u~J:.T;:fu;~1;i~ ~~~~c~~r m~r!~~~=t!~ diminwção de vofume urinário e anorexia. Os sinto– mas haviam.surgido há cerca de vinte e 9uatro horas. ~ exalT!e fls1co não acusou alterações significativas f e~cebi,r:iente, u,ma discreta hiperemla noor0: 1 ~~ de nor:a'if~~pulmonar estava dentro dos . e pe~!~ ~~r.:-s~=c~b~~:~!i~~d~!';~ 0 e talv_ez,ao Cl!J'lo esP4.ço de evolução da moléstia ) che'. guei a uma trnpressão diagnóstica. Estava eu, p'rova- ~~~~~~~~~~~;~~ t!~l~~i;~osi::n~':!n~ tua! coml?licaçã_o b:9cteriana no caso cllnico, a antibío- ~~~rai;~s~: •~:t~~áx~~":i~~~;~I ~1~':li~ ~o oral, antl-1~matório não hormonal e supositó– . no antl-térmlco, se necessário Isto é, quando a ~~Jé~alura corporal estivesse 'igual ou superior a Keciíe 1/\G) - Apesar da eu– foria que loma conta do P B per– nambucano em funçao do ingresso do governador Miguel Arraes, o presidente do Partido Socialista l:!rasileiro. Walteir ilva, disse on– tem que há restrições quanto ao in– gresso de alguns peemedebista.s que pretendem acompanhar Mi– guel Arraes. Os deputados Nilson Gibson e Carlos Lapa (este último estadual l. interessados em acom– panhar Miguel Arraes, não teriam seus.registros aceitos e até Jarbas Vasconcelos, vice-presidente na– cional do PMDB. se quiser voltar ao PSB. será vetado. As -razões trecho da carta. Recife <AG> - Cópias da car- ~;;;,:a~t ~::u~ ~~Ya~u_:; r~~ Mais adiante, em outro longo parágrafo, o governador pernam• bucano lembra a derrota eleitoral da Frente Brasil Popular na dispu– ta presidencial e comenta que ela "significa o retorno, ao primeiro plano" da política econômica das forças que deram sustentação ao golpe de 1964. aquela oportunida– de, vitoriosas pelas a rmas, elas se valera m -, em primeiro momen– to, da exclusão - até mesmo físi• ca - da oposição -, para se formarem politicamente. E em e– gundo momento. organizaram a tório nacional do PMDB, em Bra· si lia , e dirigida ao deputado ~:J~ ür;::~~~~~~ :;:1i~i; distribuídas ontem no Pa lácio das Princesas_Nela o governador per– nambucano explica as razões de sua saida do partido_Lembra que sua permanência no PMDB foi de 11 anos, pois ingressou em 1979, quando retornou do exílio. - Jarbas não sena bem vindo de volta ao PSB porque sua passa– gem em nosso partido não foi das mais felizes. Entretanto. deixo cla– ro que isso impedirá, caso se faça necessário, que o partido apoie ~i~bWaFt:r:. governador - resu- Quanto ao ingresso de Miguel Arraes. o dirigente acha que foi em boa horas e só vai engrandecer o partido. Diz tam bém que antes de to– mar a decisão consultou as forças que com ele compartilham os mes– mos ideais eoHlicos e adianta que fará oposiçao ao governo federal que se instala. Frente a este qua– dro. o PMDB até aqui se omitiu. O pronunciamento de sua com issão executiva nacional, no início do mês passado, sobre o relaciona– mento com o próximo governo, não fixou orientações e, mais grave, não tomou posição em relação a aná lise de causas da profunda cri– se econômica e socia l - diz um ~~~ a°:e~1º Fm~íi ~ct! 3!~~~: face e de uma contra-face parlidá- ~~ i~0~~7~~nn':f !~; =~~~ consentida ao regime_ Arraes tam bém lembra que não é dos "históricos" do PMDB. ~~~~eüê;iii~nfo';!~~~d~d~ {; tência ao arbítrio, o partido já rea– g ira ao papel de oposição consentida para o qua l fora esca– lado em seus primdrdios. A ditadura do proletariado 'já morreu', diz Freire São Paulo CAG> - O ex– candidato do PCB à Presidência da República, deputado Roberto Frei– re, disse ontem em São Paulo que o socialismo estatizante, baseado na concepção marxista clássica da ditadura do proletariado, "já mor- 1!~~!~.ºJ;;Fs, ~od~~fo~~~~;>J;; PCB em um partido de massas e não de quadros, com o abandono do "centralismo democrático" e dos "canais burocráticos" de decisão. uma frente "progressista" de opo- ~\Y~~aC~J~~nili:t~! ~~t~;~ Freire criticou a idéia de um go– verno paralelo, defendida pelo PT. ~~~ it~~~i(r~ft;~Sr}~~/;i le~ fendeu a implantação de mudan– ças no comunismo brasileiro "para que seja capaz de articular todas as forças socialistas do país". Na opinião de Roberto Freire, os comunistas devem superar a vi– são tradicional sobre o papel deter– minante da classe operária na sociedade, já que o setor terciário da economia "é um dos mais deci- Ao analisar as declarações do presidente eleito Fernando Collor de Mello na sua atual viagem ao exterior, Freire disse que apóia o fim da reserva de mercado para a indústria automobilística, sendo porém contrário a mesma medida para a indústria de informática. Quanto a proposta de privatização de empresas estatais, Freire afir– mou que devem ser examinadas "caso por caso". - Essa prol?(?Sta não é realis– ta e só teria sentido em um regime parlamentarista. Freire criticou também a saí– da do governador de Pernambuco Miguel Arraes do PMDB para o PSB, destacando que "foi urna de– cisão individual que não ajudará as esquer~as" na campanha para a sucessao estadual em outubro pró- ~~1::~~~1:a~º~Ji!r~a~aàn~~~~ são de Arraes é o ex-prefeito reci– fense Jarbas Vasconcellos. Embora apoiando a idéia de sarney e Arme& se Deseducação animal 1 , , , 1 A il!:dfC(U,> 4 ,1 encont~m em almô'ÇO"~· ., Brasllia <AG> - Em sua passagem por Brasília, onde formalizou seu desliga– mento do PMDB,o governa– dor Miguel Arraes, de Per– nambuco, também incluiu uma visita ao presidente Jo,.. ·r~I~~t':ré ~i:i:~~~~:o quadro nacional,com passa– gem pelo PMDB, foram as– suntos tratados durante o almoçooferecido porSarney nositiodeSãoJosé do Pen– cuma. Recém-filiado ao PSB, peloqual deve disputar uma vaga na Câmara, Ar• raes tem bom relaciona· mento pessoal com Sarney, embora lenha sido um dos maiores críticos de sua po– lítica econômica. raes 5 ~~n~~lá~krd1 X?;o~!: da, por volta das 10 horas, para levá-lo de helicóptero até o sítio, que fica a uma distância de cerca de 40qui– lõmelros. Mas. de acordo com que anuncio~ na véspe– ra do encontro, o secretário particular do presidente· Sarney, Augusto Marzagão, o governador de Pernambu– co também queria aprovei– tar a visita para pedir ajuda para o município de Moreno. Arraes quer, de acordo com Marzagao, que o Gover– no Federai ajude o municí– piode Moreno, quase lodode propriedade de um colonifi- ~~r q~:'éesolás"ee"~:~;Jr.'l~: Como a fábrica de panos de aigodao deve a diferentes ór– gãos do governo, a exemplo do Banco do Brasil e do la– pas, Arraes gostaria que fos– se feita uma troca de parte dessa divida para preservar pelo menos o cemilério e seus hóspedes em nome da municipalidade. ,Oencontroentre Sarney e Arraes foi acertado na úl– ltma segunda-feira,quando o presidente convidou o go– vernador para um jantarde despedida, marcado para sexta-feira no Palácio do Al– vorada. Depois, desejando uma ocasião menos formal, Sarney transformou o jantar no Alvorada em almoço no Pericuma,diante apenas de dona Marly_ O mesmo heli- ~fi:,e~~d~;;~~~ ~~~~ tarde, ao aeroporto de Bra– sília, de onde embarcou de volta para Recife. FONES, 222•0404 222•0796 1 OFERTAS u SEMANA TV EII CORES TOSHIBA 16" 7 .199, TV EM CORESSANYO 14U__ __9,500 REFRIGERADOR CUIIAX 2AOL___5,399' FOGÃO ESIIALTEC 4 BOCAS____1,799' TRISOII SANYO 280 W. 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Na edição do último domingo, OLIBERAL trouxe ilustrativa matéria,denunciandoodoloroso drama de que os animais decàr– ga são desgraçadamente vitimas, nas ruas desta Belém do Grão Par~.o.que particularmente mechamou a atenção, pois,comefei– to,d1ar1amenle tenhosido testemunhaoculardo insensível maltra– !" eclesprezoque pesam sobre essas sensíveiscriaturasque, quando Já nao mais servem nem prestam para o aíoilo lucro dos seus do– nos, estes, numa atitude desalmada,animalesca e fria (que nada deixa a dever ao instinto da sua propriedade._,), simplesmenteos aband_onam, cegos ou com outros graves aleijumes, pelo meio da rua, Ja que nem mesmo a FCAP acolhe mais esses animais. ão é possível que lei n~te pais seja somente derramada no papel, e para s~r cumJ>rida tão apenas quando alguém,em beneficio pró– pri~. a m,:oca,1slosóquando bem lheapraz, mesmo. Será que ain– da e ~reclSO uma boa .dose da vacina da sensibilidade para que as autoridades mumc1pa1sdespertem com alguma enérgica providên– cia contra os abusos praticadoscom esses seres tambémsensiveis. determinando principalmentea rigorosa fiscalização' Onde lá a huma~idade, a afetividade, osentimento, enfim,dessa genteeleita por nos,e quando a procuramos pelo bem coletivo se nega term1- ~~J~!:~te~com clássicas evasivas não mais criadas por seus Contraa deseducação paracomosanimai , já háconsiderável tempo vimos lutando, educando nas escolas. os joven no sentido de nãomallrat.lremesses seres indefesosqueprecisam de nós. co– mo nós tambémdeles ~ec~ita~os, numa reciproca relação.Ago– ra, precisamos de maior d1íusao dessa educação para que esse loque de sensibilidade se espraie por todas as escolas. ao menos a nivei_ da nossa Belém.Depois. talvez poderemos ler a felicidadede ~~geu::J~;i~~~:e;~l~rn: raul~~~~ª~ ":~~~~r:e:: para que seja plantada no coraçãodo homem, a piedade. a miseri– córdia de que tanto falou o Divino Mestre, inclusive nosacrati i– mo Sermão da Montanha. Po_rtanlO,gente.minha - acomeçar pela iníânc,a,ondea dese– ducaçao nesse senti.do, se fazsentircom maior intensidade, justa– mente porqueos pais, na sua grande maioria, são indiferentes aos sadismos dos seus íilhos para com os pequenos animais - \'amo. nos educar,eaocontrário de apedrejá-los. maltratá-los até a mor– te, aiamosopos~mente, compreendendo-os.apiedando-nosdelesa h'!' de que nos s1~tamos felizes. E os carroceiros - que se supõe 5<:Jam adultos - naosobrecarreguem os seus animais que lhes tanto aJudam, mas an!:"5, tratem-nos devidamentebem.seiamsolidários co~ ei~ pois saoeles - ocavalo. oburro,oboi,obuíaloe outros ;lf~p;~~~l ~~rt~~l;.:i!ufn~a"'rodn~~~::~e~i~;:.~e~~! c1ahdades desses ditos animais irracionais. Oúltimo Fantáslico nos mostrou, por exemplo. um cachorro aprendendo a falar. emitindo alguns sons (quase) humanos, na fraseque a sua dona já lhe en i– ~~ra a articular,quando estiver com fome - Estou rammlo. E no 1d1o"!a nallvo do animal, ~ inglês, o que para os tradicionalistas. o íenomeno nãopassa do simples eclássico condicionamento. Em :::!~n~t~:~~ ~~ : :~~ c!'!ç~~ito mais doque ovãoco- Deseducados pedestres Que o trãnsilode Belém uma bagunça, uma balbúrdrn. uma de5<!rdem,disso n4o temos ~ menor dúvida. Agora, que a desedu– caçaodo pedes.tre.em_relaçao a esse mesmo trãnst10, "em dec1si- ~~:~ri~~~"!f!~~~~~0c.~~~a0 e: ª~':.~~~: n~~•i;~~;: :ir.: culos nesta cidade, isso também e ind1 cultl'ei. . Otranseunte, d~ preocupadamente - eseachandocheiode ra– zão- atravessaosinalvermelho.se põe nomeioda rua. nasesqui- :g~irf~a~~l~~~~1~pi~e:"J:~ mi~~~~~~ ;; ~,n3;g;:~~.~ ~!t :,u~:~ r:~:'!T!:~! ~:v1:\~~t~:~~ surpreendentemente colhidos por es ,..iculos e a itn ,•ai Aeducação~ bre_trãnsito para pedestres, éu'ma prement~ne- ~~!~d=; ~l:' Jªl~';.";.~: q~:~.dc~~~~~~cl~!icf:! ~~=.~~e,:º e::r~~ ~~i;~t:;:ia~.~:~~ }= J1:~\:: ;~~~n~~ul~~~:.~::Sf::ft~~~~';_~~=i~ silo de uma ciide que celeremente vem crescendo como Belém ~me~~~:~~~ d!:i~~~cada vez mais periclita,eo lranseun:
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