O Liberal: jornal da amazônia. Edição n° 22.569. Sábado, 03 de fevereiro de 1990.

8 CIDADES Chuvas vão aumentar na segunda quinzena do mês Céu nublado com períodos enco– bertos precedidos de pancadas de chuva~. Esse será o cenário do bele– nense por quase todo omês de feverei- ~~f;J~d~o I~!~~~tdJ~~\~~~f S! 1 ~!~ teorologia. O boletim informa ainda que a partir da segunda quinzena do mês as chuvas se intensificarão, po– dendo mesmo permanecer por até três dias consecutivos. Os índices plu– viométricos previstos são de 420 mili– metros. Durante o dia, a umidade re– lativa do ar ficará em torno de 85% e, à noite, poderá chegar a 90%. Além disso, no alerta está previsto que a in– solação ficará em torno de 120 horas de brilho solar, mais freqüentemente no período da manhã. Quem pensava em passar feverei- ::::e~t~,0t~!i3oS~l~~saÍo~~ ~h~~e:~~ Instituto de Meteorologia prevê para Salinas, assim como para Soure, Bra– gança e Oiapoque, índices pluviomé– tricos mensais superiores a 470 milí– metros. Já em Santarém, Monte Ale– gre, Óbidos e Conceição do Araguaia, os índices ficarão em torno de 300 mi– límetros. Também no Amapá, a par– tir da segunda quinzena do mês, as chuvas no norte e no litoral serão de forte intensidade, alternando-se com chuviscos intermitentes. A previsão é de índices pluviométricos de_ cerca de 500 milfmetros. Para os mumclp1os ao sul e centro-oeste do Estado, a previ– são é de índices inferiores a 400 milímetros. Na região Na calha do Solimões, noroeste do Estado e médio Amazonas estarão ~g~~!~~~~!~o~~/~:s~!s l~~af: ~~~~ dominará céu nublado e totais pluvio– métl"icos de cerca de 300 milímetros. Nas outras regiões os índices decres– cerão gradativamente, chegando a menos de 250 milímetros. Em Rorai– ma o mês é considerado seco e, em to– do o Estado, o predomínio será de céu nublado e índices pluviométricos infe– riores a 40 milímetros. No norte do Maranhão os totais pluviométricos se– rão da ordem de 300 milímetros; nas demais regiões do Estado, de 250 milímetros. Em toda a região a temperatura não sofrerá variações signüicativas, podendo, entretanto, ·ser registrada ~~:n:l~et:ºe:tti 3 !é~~! ~1~f;!dfi~ cará em torno de 31 graus centígrados e a mínima por volta de 22 graus. Ro– raima será a exceção, apresentando máxima de 32,5 graus centígrados e mínima de 23,5 graus. Quadro pluviométrico e prognóstico para principais cidades . Ocorrido Prognósl.lco janeiro em mm p/fevereiro em mm Belém .. .............................. 233.8 420.0 Macapá ... ........................ 317.0 400.0 Manaus . ..................................... .... 224.4 280.0 Boa Vista ................... ................ 15.2 25.0 Rio Branco ....... .......................... 194.4 280.0 São Luís ................ ................... .. ........ 270.0 Comerciários reclamam de dirigente sindical Para denunciar o que classifica– ram de 'arbitrariedades' por parte da diretoria do Sindicato dos Comerciá– rios, desde 1984, esteve anteontem à noite em O LIBERAL uma comissão formada por 14 comerciários da opo– sição "Solidariedade e Luta Comer– ciária", acompanhada de Alberdaq Batista, secretário de política sindical da CUT-Pa, e Marciana Batista. Eles disseram que o presidente da entida– de, Joaquim Flores, ausentou-se ale– gando problemas de saúde, assumin– do o vice-presidente, Júlio Nazareno l,ima. Segundo a comissão, Júlio Li– ma vem impedindo que um grande número de associados participe das atividades sindicais. O principal problema, disseram, é com relação ao novo estatuto do sin– dicato, que deveria ser elaborado após a nova Constituição. Segundo a comissão, o estatuto já está em fase de elaboração, porém sem a partici- ~~~gs~~~i~~~;;~::t:1à1i!~ºie:~~~ fazem oposição à diretoria. A eleição da nova diretoria, que deverá ser rea– lizada no próximo mês, já está amea– çada, pois as chapas só podem se ins– crever com o estatuto pronto. A co– missão disse que não tem sequer có– pia do estatuto anterior, já tendo pro– curado até a Delegacia Regional do Trabalho, onde também não existe có– pia do estatuto, o que é irregular. A comissão ressaltou que a atual diretoria convocou, através do Diário Oficial do Estado, a categoria para uma assembléia geral, na qual seria dada autorização ao sindicato para negociar a campanha salarial em março. Mas, segundo Batista, a cate– goria está insatisfeita com os resulta– dos das negociações anteriores, quan- ~~rilis~~~~t~~~~~~~b:c;,efo~~~%d~~ dos 30% de antecipação salarial, sen– do descontados NCz$ 20,00 de cada as– sociado, sob a alegação de que "o sin– dicato estava falido". Além disso, afirmou a comissão, a diretoria convocou através de edital fu1~~~~!i~ã~ªJfss~6~°Jjs~r~~~it: da a assembléia. Para comunicar os fatos à toda a categoria, a comissão vai se reunir na próxima segunda– feira, em frente ao sindicato. Eles te– mem que a diretoria acabe impedindo a inscrição de chapas da oposição. Agressão Ontem pela manhã, ao procurar saber onde seria realizada a assem– bléia geral dá categoria na sede do sindicato, a comissão formada por se– te membros da chapa "Solidariedade e Luta Comerciária" disse ter sido agredida com palavras e tapas pelo presidente e os diretores da entidade. Em seguida, a diretoria colocou, "à base de empurrões", os membros da comissão para fora da entidade. Mar– co Apolo Santana Leão e João Batista Feitosa Machado, membros da co– missão, estiveram junto com outros comerciários, ontem, em o LIBE– RAL, comunicando o fato. Opresiden– te e os diretores do Sindicato dos Co– merciários não foram encontrados ontem. ' Associação da Petrobrás com nova diret9ria A nova diretoria da Associação Desportiva Classista Petrobrás– Norte esteve, ontem pe– la manhã, na redação de O LIBERAL para divul– gar o resultado da elei– ção ocorrida no último dia 31. O presidente da Adespe, Benedito Fer– reira Nery, acompanha– do pelo vice-presidente, Antônio Rui Nascimen– to, disse que a chapa "_Atividade", da qual fa– ziam parte, venceu o pleito por 355 votos con– tra 94 da chapa concor– rente, a "Adespe 90". Houve, ainda, 19 votos em branco. No Centur, maratona de biodança prioriza criatividade e afeto De acordo com Be– nedito Ferreira, esta foi a terceira eleição da Adespe e a nova direto– ria administrará a enti– dade por dois anos. As seções eleitorais funcio– naram no restaurante da Base do '.fapanã, na Petrobrás Distribuidora - uma no escritório, ou– tra no Aeroporto de Vai– de-Cães e a terceira em Miramar - e na Sonda Modulada nº 1, em San– tarém. Amanhã aconte– cerá a "Festa da Vitó– ria" a partir de 10 ho– ras, na sede campestre localizada na rodovia d~ Tapanã. A Adespe foi fundada há quatro anos. "De mãos dadas com a vida". Esse é o no– me da maratona de biodança que começa hoje e se estenderá até amanhã, na sala de ensaio do teatro Margarida Schiwazzappa, do Centur sob o patrocínio do Instituto de Desenvolvimen~ to Integral (IDI). Para participar do evento é necessário que o interessado tenha mais de 18 anos e pague a taxa de inscrição no valor de 17 :s~~Ji~~f ~\!\~~~~~~:s cfo 0 1iT lefr!~J~;~ ~~~~à~~~!~d~e ~~~~!f ii~~; ;Fr::r~~~,' •iz~i,s! no CCAA, à avenida Assis de Vasconcelos 653 pela !]l~nhã. A ~rde, a partir das 14 hora's, a~ mscnçoes poderao ser feitas no Centur. Hoje, a maratona será realizada no horário das 14h30às 19h30, e amanhã das 9às 12 e das 15 às 19 hor~s.Ruth Cavalcante, professora da Es- â~1~::n~~ºf~•~1~faºr cn~~;~~~t~ei~~ ~ ~~1~re~ gração das pessoas, trabalhando com suas emoções". Ela ressaltou que "na civilização atual, onde eclode um grande número de doen– ças e frustrações, a biodança representa uma forma de resgastar valores como o amor e a própria vida". b~li;!i~: !~~~~~?/;:é~i~~~ _:_~~?.Ti~t~!rJ~ v1':'e~c1a" - que ~ã_o a vitalidade, sexualidade, cnallv1dade, afet1v1dade e a transcedência. Na maratona - observou a professora - o desta– que será dado à criatividade e afetividade "por f~cilitarem o contato com as demais sen~ do básicas na formação da identidade do ser". Para Ruth, "a ~rda da identidade está levan– ?º o homem ao caos, mas através da biodança isso pode ~er transformado em harmonia do ser e, consequente "nll i:Ji- ·rso" O LIBERAL Belém, sôbado, 3 de fevereiro rJe 1??0 Choro de 'barriga cheia' Os empresários do se– tor d transporte colclivo costumam mesmo "recla- / ::;ª~~;J~r;.;:: ~~•ii~;"nrãe~ de Maria de Lourdes Mene– zes, a respeito das repetiti– vas declarações de que a tarifa dos ônibus urbanos de Belém é uma das meno– res do pais, para justificar novos aumentos e os supos– tos prejuízos do setor. Se– gundo ela, com a vigência <.la nova Lar,ru de NCz$ 3,60 - a partir de onl;·m," passagemdeõnibus m fk lém ultrapassou a tarifa dos tr1msporles col t,vr,s de São Paulo, uma rias maiores capitais do país, que atualmente é de NCr,$ 3,50. "Como é (jue a tarifa cm Belém pode ser mais cara que a de São Paulo, , onde as distâncias percor- J ridassão muito maiores''",' (juestionou. Detritos causam problemas Asituação de total fal– ta de higiene na rua Farias de Brito, às proximidades do complexo cultural e mercado de São Braz, é la– mentável. A reclamação é de José Benedito Fonseca, que denunciou o estado em que se encontra a artéria depois que detritos - como restos de peixe estragado - e materiais de constru çáo passaram a ser aban, donados no local há mais de quatro dias, sem que ~ caminhões coletores reco– lham o lixo que vai se acumulando. A necessidade de se preservar a natureza parece que ainda não foi entendida pela maioria das pessoas.Apalmeira planta– da num espaço do avenida 16 de Novembro. próximo à ruo João Diogo, está morrendo parque alguém destruiu a cerca que aprotegia edeixou aseu redor vários pedaços de madeira, como mostra a foto de Raimundo Dias.As campanhasem prol da preservação do verde,e em especial da Amazónia,deve– riam ser encaradas com seriedade principalmente pelos pes– soas que nela residem. Mas não é só o falto de respeito com o natureza que chama aatenção nesta foto.OCódigo de Postu– ras do Município também foi desconsiderado - oque não éne– nhuma novidade.Calçado éum espaço destinado aos pedes– tres,enão amonturos de lixo,materiais de construção epeda– ços de madeiro Õpodrecido. Deu a louca nos preços Burocracia que sempre atrapalha Parque aflige leitora "Um absurdo". Assim foi classificada, por Mada– lena Oliveira, a disparida– de de preços com que um mesmo produto é vendido em estabelecimentos co– merciais diferentes, espe– cialmente os livros. Ela disse ler feito uma pesqui– sa de preços em diversos locais antes de comprar o livro de português "Outras Palavras", volume 2, de autoria de Maria do Carmo Maia de Oliveira e editado pela "Livro Técnico S/A", tendo encontrado urna va– riação de até 124%. "En– quanto numa livraria opre– ço era de NCz$ 129,00, em outra omésmo livro estava sendo vendido a NCz$ 290,00", afirmou. "Por que isso acontece, se os livros são distribuídos pela mes– ma editora?", indagou, in– conformada. Em sua -opi– nião, a desculpa da aplica– ção da fórmula de Custo, Lucro e Despesa (CLDJ - que permite a variação de preços de um mesmo pro– duto em estabelecimentos distintos, dependendo do custo de aquisição - está favorecendo alguns abu– sos, e a Sunab deveria en– trar em ação imediatamen– te, através de uma intensi– va fiscalização. Aburocracia para conseguir a transferência do título de elei– tor tem trazido muitas dores de cabeça a Inês Consuelo Bastos Cordeiro da Silva. Antes das elei– ções- municipais de 1988, a eleito– ra solicitou, juntoao Tribunal Re– gional Eleitoral, a transferência de seu título de Belém para omu– nicípiode Bom Jesus.Para tanto, Inês precisou pagar urna taxa de segunda via do título, conforme lhe foi exigido.Passado opleito,o título ainda não havia sido trans– ferido e a eleitora foi obrigada a votar _para prefeito e vereador em Belém. A leitora Maria das Graças Neves reclama do parque de diversões instalado em plena aveni– da Antonio Everdosa, entre a Mauriti e a Barão do Triunfo.Ela se mudou há poucas semanas pa– ra operímetro e, apesar de saber que oparque é montado no local há vários anos e funciona com a devida licença,não entende como põde ser per– mitida sua instalação. Maria das Graças comen– ta que osbrinqlledos se~xceção - estão em ~::~~~~;1:ctf P;.;5 1~(;~11 ~~s~~~Jdam:::~;~ Só não muda o mau humor entende como operímetro não foi interditado pa– ra,pelo menos,permitir o trânsito de pessoas pe– lo local com mais tranqüilidade. Afora isso, a 'barulheira' até altas horas da noite tem servido para tirar o seu sossego. Até parece que o valor da passagem de ônibus so– be de acordo com a falta de respeito dos motoristas pa– ra com os usuários. Acon– clusão é de Rosângela Sou– za Gomes, que ontem, por volta de 11h45,chegou à pa– rada existente na avenida Nazaré, entre a Benjamin Constant e a Quinlino Bo– caiúva. Dali, Rosângela saiu cerca de meia hora de– pois, e de táxi, já que os seis ônibus das linhas Jurunas-Marambaia e Jurunas-Conceição, que passaram praticamente vazios, simplesmente não pararam. Ausuária pergunta aos empresários se não basta aumentar o preço das pas– sagens; se os passageiros ainda serão obrigados a aguentar o abuso de certos profissionais irresponsá– veis, que ficam disputando corrida - como se as ruas fossem autódromos - e es– quecem que estão ali para servir à população. Segun– do ela, os donos da empre– sa Boa Esperança têm dé ' esclarecer com urgência a seus motoristas que ele!j não vão para as ruas "brin-- 1 carde Fórmula 1", deixan– do os usuários nas paradas durante horas. Antes das eleições presiden– ciais do ano passado, Inês foi no– vamente ao TRE para se infor– mar a respeito de sua situação, sendo informada que o seu titulo havia sido transferido para Bom Jesus - com atraso -, .depois das eleições municipais.Por isso, solicitou novamentea transferên– cia do titulo para Belém, mas a burocracia a impediu mais uma vez de exercer o direito de votar para presidente. Aintegridade ffsica dos pedestres não está à mercê apenas dos excessos e da irresponsabili– dade daqueles que estão no volante de algum veí– culo, dando provas desua "agilidade" no caótico trânsito de Belém. Hoje em dia, osimples ato de andar a pé pode significar estar correndo risco de vida em qualquer parte. Na esquina da tra– vessa Manoel Barata com a avenida Assis de Vasconcelos,por exemplo, operigo está localiza– do em uma bÓCa de lobo destampada, bem próxi– mo àcalçada, que está apenas à espera do pedes– tre mais distraído para poder "abocanhá-lo", já que não há nenhuma sinal de advertência que in– dique a existência do buraco no local. CARTAS QUEM SÃO ELES Senhor Redator, Aminha reação não poderia e não de– veria ser outra, se não a de revolta, diante dos acontecimentos que culminaram com a não participação do nosso querido Quem São Eles no carnaval de 1990. Amilitância carnavalesca ao longo de mais de 40 anos fez-me·testemunhar com justiça a atuação do presidente Luiz Gui– lherme Pereira que, acumulou durante to– dos estes anos prejuizos pessoais irrecuperáveis, afetando não só a sua vida particul!ir,como também a profissional, ao co~tráno de outros que de passagem me– tónca pelo samba conseguiram iludir uma comunidade e de lá tiraram proveitos pró– prios e agora, sem razões, boicotam um carnaval que não pertence a indivíduos e sim a uma população que, neste instante deve responsabilizá-los. ' Dr. Luiz, o Quenzão existe porque vo– cê existe. Opatrimônio construído tem seu s_angue, sua coragem, suas emoções, en-· fim, tem a sua força e a sua obstinada pai– xão pelo estandarte grená e branco que orgulhosamente, em tempos atrás, você carregou. Qual o outro que vestiu a cami- ~~e~~;l ~~~~1e~iti~i: t~:s~~r~~~~f~ h1brá1co quando diz que os tonéis vazios são os que mais ruídos fazem. Não teremos desfile neste carnaval eles n~o 9uiseram. Não importa, a tu~ consc1encia, ten!10 certeza, está tranquila; porém,a comunidade do samba jamais po– derá prescindir do maior e melhor carna– valesco que o Pará conheceu em todos os tempos. Finalizando, gostaria de fazer minhas as pal_'.1vras de Thibons: "Sonhas fugir, mas_nao fups para seres livre. Se fugires de t1próprio tua prisão fugirá contigo". J.Afonso Monarch11 REAJU TE Senhor Redator, Alguns setores da administração pú– blica federal encontram-se em dúvida quanto ao reajuste de janeiro dos servido– res da União, inclusive autarquias e fun- dações. Isso porque duas parcelas têm que ser somadas: a que decorre do IPC de de– zembro (53%) menos 5% e a primeira do reajuste de 117%, estabelecido pelo presi– dente Sarney, através de lei 7974/89. Mas se dúvidas existiam, agora não há mais motivo para elas. O ministro Batista ,de Abreu, do Planejamento, assinou a por– taria 3/90, definindo que o reajuste dos ser– vidores federais, a partir de primeiro de janeiro, é de 89,18%. Assim, a matéria não _ dá mais margem à discussão. Como pre– sidente da Federação Nacional dos Admi– nistradores, transmito essa informação para facilitar a tarefa de todos os órgãos de pessoal da administração pública. Wagner Siqueira DÍVIDA Senhor Redator, Parece-nos correta a atitude do futu- ~?ar:ee;i!~ntt; ~/~~-'.-~~t:e~~s~or3! 1~~~1: se, a fim de tentar solucionar o problema da dívida externa. Novos rumos e portas deverão abrir-se para a minada economi– ca nacional. E louvável também o fato d realizar a viagem usando aviões de carr i– ra e pequena comitiva, ao contrário do atual detentor da mais alta investidura, que além de utilizar aviões exclu ivo pa– ra viagens, foi sempre acompanhado de numeroso e desnecessário équito, às cu - tas do povo. E .11:uito imJ?Ortante que os pai es as r~m v1s1tado sintam a firmeza de propó– s_1tos ?º novo presidente, seus ideais hberahzantes, a possibilidade de economia estável e sem possibilidade de novo "calo– te". Por falta de credibilidade, arney na– d~ conseguiu d concreto. Com Collor erá d!f~rente. ~ solução está na conv rsão da d1v1da em investimentos dir to . Somente o governo, com confiança externa inter– n~, possibilitará a redução da tran fcrên– c1a d_e :end~ _ao exterior. A onv rsão conslttuiu a umca fórmula alvadora que preserva as força de mer ado, quando o credor ~r~e um pouco, ma con egue al– var_o prn~c1pal, em b ncficio da formação ~e 111vest1m nto na área privada produ– tiva da conomi do Pai . Com a resistência dos bancos credores em conceder "dinheiro novo" e muito me– nos de capitalizar os juros, a conversã-0 •traz a alternativa possível para o Brasil conter a sangria de divisas. Boa sorte. pre– sidente. Oxalá Deus o ajude a iluminar os espíritos de nossos credores, dando-lhe boa impressão do novo governo que e avizinha. Antonio Satúrnio YANOMAMI Senhor Redator, E lamentável que pessoa como o lei– tor Marcus Odilon ache que desen ol\"i– mento é tomar terras. e.xpul ar e até mesmo matar os índios brasileiro . o que já vem ocorrendo há séculos. 1 to que e - tá acontecendo com os Yanomami já aconteceu com muita naçõe indígena neste pais, que sumiram da história em conjunto com a floresta. Conscientize-se, Senhor Leitor. que i - to é uma xerox americana. ··Para o Bra il se desenvolver terá que fazer o que os ame– ricanos e outras nações fizeram? Acabar com os seus índios?". O Yanomamis. em ~97~, eram uma ação de 9.000 indio : ho– Jeso restam un 4.000; culpa d quem~ td les?), ~ão da própria ociedade. que na ganância da riqueza e do poder. não me– dem esforço para acabar com os mai· fraco . r. Mar u . de envolvimento não é a extinção dos povos indígenas e d \'astuçüo das florestas : o desenvolvimento do Bra– sil está na educação e conscientiza1_:ão ele ua sociedade. Ode envolvimento de uma Nação não está omente no qu ela produz, ma como ela vive e com o respeito ao .eu· semelhante. Adoildo da , ih·a 1rlo Cartas para ~ta coluna dr,·rm st>r i-11, iu– das à redação de O t.lBEHAL - rua (;n,par Viana. 253, Comércio. Be!jm-Par . CEP 66000 - para as seções Cartas ou Queixas. ,,inJda, em laudas datilografadas com 110 111 , im !U linhas, contendo nome e ender<-\ºOdo ri-nit'l, 11• te. número d<- ldentidadt• e telt•font>

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