O Liberal: jornal da amazônia. Edição n° 22.569. Sábado, 03 de fevereiro de 1990.

O LIBERAL r ,!• , 7 Belém, sôbodo, 3 de fevereiro de 1990 Otávio Campos, o Homem de Mark t_ !_ Em defesa da mtegraçao A colha úrvou em consideração a atuação decidida em busca <113 aluções O diretor-superintendente da Redomar,Luís Otávio de Oli– veira Campos, recebeu on– tem durante um almoço no salãoKa– rajá~ do Belém Hilton,o título de ~lo– ll\l!ID de Marketing 1989,. concedido pela Associação dos Dmgentes de • ~d!~st~!~~s~l~~~~ti~~~sit aos ~mpresários que se destacam pe– lo-uso das modernas técnicasde mar– keting no comandodesuasempresas. · Lúls Otávio Campos, emocionado, disse que o verdadeiro homenageado foi o setor de navegação do Estado: "A premiada é também a Redomar, que tem trabalhado todos esses anos não como uma entidade que não tem defeitos,mascomo uma empresa que egfi;enta dificuldades e, mesmo_ª.~- ~c~:1:/:~~~~;:~;t~1!::!\~~ é · e or-executivo do SRM, Romulo Junior, cumprimenta Ll!is Otâvio Campos na entrega do titulo (ejta através do voto direto dos asso- ~~ª~: ~:e~~rui~n~~e~~~a 1 à~~ i! la'direção da entidade. Lufs Otávio Campos foi eleito em dezembro do ano passado. _ Acerimôn.ia teve início com a re- ~fenãt~'t'~~ªt~~º;rJ~~~~ dos mais de 500 convidados para o evento. Aabertura oficial da soleni– <lade de entrega do prêmio ficou a cargo do diretor da ADBV-Pa, Ivo Amaral,que explicou a finalidade do • titulo e convidou Mauro Bonna a dis– C,!1fSar sobre a atuação de Lufs Otá– VJO e efetuar a entrega. Mauro Bonna abriuodiscurso fa– zendo referência às autoridades pre– sentes, e destacando a importância das empresas do Grupo A. R.Cabral: "Ogrupo, cuja origem se deu no ano ~!:i~ ~:n~~dê;~iaf_eC(i;e::. fn~ NJ;~~:im-;;~fou~o e::~f!º ~ - gundo ele,"apenas uma embarcação pãra o transporte de carga foi a base ::::- sólidaquesustentou ocrescimento do ~~::11l!ªf~s~~~:nnC:fe~~r~~ o empresário com a familia: entrosamento fundamental ainda que "o sucesso do grupo é ago- ãvegação diferente", afirmou, acrescentando !'a reconhecido pelos associados da Em seguida, o premiado foi con- que as maiores potências do mundo, ADVB-Pa. Aescolha de Luís Otávio vidado a receber a placa de Homem atualmente, são aquelas que investi- levou em consideração, além de seu Marketing de 1989. Acompanhado da ram na navegação. desempenho como dirigente empre- esposa, Lilian, e de sua filha, Lufs Osecretário de Estado da lndús- sarial, sua atuaçãodecidida na busca Otávio abordou, em um discurso que tria, Comércio e Mineração, elson ~n~~~l~~!to°;, ~;~~a':l:i :i,· .. :la~uv~~~~~~~OE~~~~°!•s!~~i!:i~! ,:~f;;i~u:~~lti~%\~!ºl~~~~ conseqüência da crise que atinge o esperan~a do empresariado no senti, gem•do governador ao Homem Mar- país. Para a ADVB-Pa, Luís Otávio do de que seja lembrada como um se- keting de V,S9. Segundo ele, Hélio dá uma lição fundamental e inesti- ~°:níerie~~~~;~r~:;J;~~fo1~f~!:: Gueiros pediu-_Ih 1 eque se~o~gri~las- :t;~~fi:g<k !eU:ie~~oa~ ~t lo. "Precisaríamos desenvolver uma ~'~obei~tu':f~~! fa~~ro se~~r quev:~: s-es, concluiu o presidente da mentalidade hidroviária para termos ceberessa homenagem quando ainda entidade. onosso Estado eopais de uma forma é muito jovem, no começo de sua ati- 1 ' ransporte fluvial prioritário----. ~~ an/!8d:% ~~º11:omvt~::ªI~rs • _., Otávio Campos, 35 anos, não des– o cartou a possibilidade de vir a se -11 candidatar a algum cargo politi- -6 co. Apesar.de nunca ter recebido 1 _ l nenhum convite nesse sentido e i sempre estar voltado para a ini– 'e ciativa privada, ele não afasta a F hipótese por julgar que "todos ' nós que fazemos parte da socie– . dade, se formos convocados e ti– t vermos a necessidadede mostrar nossa capacidade, temos de cum– prir o nosso dever e aceitar o de– safio". Em seu pronunciamento durante a solenidade de entrega 1 ~~J~n:J~•g~;e~:Yc,3}::J::17i~::f; 1 no setor naval. Na ocasião, Luís S Otávio lembrou também a amiza– n deque o une ao diretor-executivo ~ do Sistema Romuto Maiorana de Comunkação, Romu/o Maiorana 1 Júnior. O diretor-superintendente da Rodomar iniciou seu pronuncia– i· menta agradecendo a presença e das autoridades, amigos e fami– liares. Ele revelou a antiga aspi– ração do empresariado de nave– gação com relação à nomeação, pelo governo federal, de alguém ligado ao setor para o Ministério , dos Transportes - aspiração que talvez venha a ser concretizada ~!º~~~fct~nf/°Jf~f~~i1%t;º:F~ Armadores Marítimos do Brasil, Meton Soares Júnior, para o Mi– nistério da Infra-estrvtura do go– verno CoJJor. "Essa pessoa deve (er condições de fazer um traba– lho conjugado entre os transpor– tes rodoviário, marítimo, aéreo e hidroviário para o desenvolvi– mento do país", disse, actescen– tando que o transporte fluvial de– ve representar uma prioridade no governo estadual. Esperanças Com relação às esperanças que deposita no novo governo, Campos disse "ter absoluta con– vicção que, através de seus mais diretos representantes, homens perfeitamente identificados com nossos problemas, a navegação certamente receberá um maior apoio,dando uma resposta ampla e imediata. E servirá definitiva– mente para colocar a Amazônia em condições de oferecer um-me– lhor nível de bem-estar social, compatível com a dignidade hu– mana, com a redução das desi– gualdades regionais". Para o Homem de Marketing 1989, o governo precisa investir no setorde navegação: "O gover– no só se preocupa com o setor aé– reo", afirmou. Analisando a eco– nomia brasileira, Luís Otávio Campos disseque épreciso "divi– dir o bolo", pois há necessidade de investimento no trabalhador. Segundo ele, no setor em que a tua o menor salário é de NCz$10 mil. Falando sobre a escolha de seu nome para o Homem de Marke– ting 1989, o empresário enfatizou ter recebido o título "com muito carinho", massalientou que a ho– menagem era dirigida mais ao setor que ao indivíduo Luís Otá– vio Campos: "A ADVB-Pa presta homenagem também às empre– sas de pesca, que trazem grandes lucros ao Estado". Redomar Luís Otávio destacou ainda a atuação da e.lasse trabalhadora do setor de transportes, como os rodoviários e estivadores. Ao se referir à Rodomar - Transporte Rodo-Fluvial de Cargas e Passa– geiros - , ele frisou que a empre– sa não é perfeita, "por ter os seus defeitos", acrescentando ainda que enfrenta grandes dificulda– des devido ao mau estado de con– servação das rodovias, a preca– riedade das instalaçôes portuá– rias e a falta de dragagem nos rios da Amazônia. A Rodomar, disse, sobrevive graças ao gran– de entrosamento familiar, "que resolve os problemas e recebe as glórias. Se a familia vai bem, a empresa também". O Homem de Marketing 1989 é paraense, casa– do e formado em Administração de Empresas pelas Faculdades Integradas Colégio Moderno. vidade empreendedora, deverá cer– tamente representar um incentivo. Isto deve ser ocomeço de uma ativi– dade que ele deverá empreender em sua vida na construção do Pará, cada vez mais desenvolvido,e também pe– la integração de lodos os sistemas de transportes". Para Nelson Ribeiro, o transporte íluvi~I é aquele9ue ca~a~– teriza a Amazoma e Lms Otav10 Camposdevecontinuara ser um "ba– luarte na construção de um Pará mais humano, justo e progressista". Crise e mudanças Convidado especialmente para a solenidade, o presidente nacional do banco Bamerindus, José Andrade Vieira, foi oconferencista da cerimô– nia. Ele fez um breve relato sobre a crise da economia nacional eas pers– pectivas de solução no governo Collor de Mello.Para Vieira,"onovo gover– no promoverá grandes mudanças, mas cabe ao empresariado ajudá-lo a realizá-las". Dizendo que estava "quebrando as regras do cerimo– nial", Luís Otávio Campos pediu ao presidente do Sindicato dos Armado– res Marítimos do Brasil, Meton Soa– res Júnior - segundo ele, um dos no– mes cogitados para assumir a pasta da Infra-estrutura -, que falasse aos presentes. Meton Júnior reforçou as pala– vras de José Andrade Vieira 3/:l enfa– tizar que o setor naval necessita de uma atenção maior, "que certamen– te será dada no novo governo". Oal– moço de entrega do lilulo de Homem Marketing de 1989 foi bastante presti– giado, tanto pelo empresariado local - que compareceu em massa à sole– nidade - como pelas autoridades es– taduais e municipais. Entre os COl'\Vi– dados estavam o presidente da As– sembléia Legislativa do Estado, de– putado Mário Chermont; vice– prefeito de Belém,Augusto Rezende, representando o prefeito Sahid Xer– fan; presidente da Câmara Munici– pal de Belém, vereador elson Cha– ves; secretário municipal de Urba– nismo,Maurício de Almeida; deputa– dos federais Gerson Peres, Jorge Ar– bage e Dionísio Hage; secretário de Estado de Segurança Pública, Mário Maiato; presidente da Associação Comercial do Pará, Oziel Carneiro; presidente do Clube dos Diretores Lo– jistas,Fernando Yamada; evereado– res Willy Trindade, Antônio Sobri– nho, Zenaldo Coutinho e José Toscano. Também estiveram presentes o superintendente da Polícia Federal, Roberto Porto; presidente do Sindi– cato das Empresas de Construção Ci– vil, Fernando Flexa Ribeiro; presi– dente da Federação do Comércio do Pará, Jorge Colares; comandante do IV Distrito Naval, almirante Sérgio Alves Lima; comandante geral da Polícia Militar, coronel Raimundo Nonato; Junishiroe Hiroshi Yamada, das empresas Yamada; presidente do Grupo Bompreço, Paes Mendon– ça, entre outras personalidades. Na oportunidade, o Sistema Homulo Maiorana de Comunicação esteve re– presentado pelo seu diretor– executivo, Romulo Maiorana Júnior; diretor industrial, João Pojucan de Moraes; diretor da TV Liberal, Fer– nando Nascimento; e os jornalistas AlyrioSabbá,Luís PauloFreitas, Ed– son Salame e Odacyl Catlele. Hora de retirar -·1 O presidente nacional do d>anco Bamerindus, José An– drade Vieira, disse ontem, na entrega do prêmio Homem de ,Marketing 1989, que a classe _empresarial brasileira tem êia- o país da crise ·&ee~r;;l~esu~~~~~b~:fs~ºet~ô~ .:J;~- B~!~ilª~t;;ide ;1e~~f~; somente para a economia in– .terna e sim acompanhar as transformações mundiais. -Contudo, a mais importante, (J)8ra ele, é a do próprio Brasil: .j'Hoje, ninguém tem mais dú– vidas de que o presidente ~leito ,Qollor de Mello irá realizar :grandes mudanças das quais vamos gostar". 0 • José Andrade Vieira disse que se sentia muita à vontade -para falar da crise econômica do pais porque foi ele, em 1983, . 1durante um encontro de insti– tuições financeiras, o primeiro c11rnpresário a apontar o déficit _público - "na frente do então inistro Ernani Galvêas" - <!orno a causa da inflação bra– sileira. "Apontei, também, as .~lhn~ 8 o~o~b:~ç!~ ttil?~~~ biice,, e a tentativa de conter a inflação pela contenção sala- ria! e elevação das taxas de ju– ros", observou, acrescentando que essa politica é praticada desde 1983 e, no seu entender, levou o pafs à situação atual. "A situação só não está pior porque o empresário brasileiro continuou investindo no seu ne– gócio e acabou gerando empregos". Caos social "Caso isso não estivesse acontecendo, estaríamos vi– vendo um caos social", afir– mou. O empresariado nacio– nal, segundo ele, por não ter fu– gido para o black ou para o in– vestimento no ouro soube sal– var seu negócio. Por outro la– do, a Comunidade Econômica Européia poderá abrir as por– tas para o empresariado brasi– leiro, " pois os países europeus estarão dispostos a aceitar nos– sas mercadorias". Ele lem– brou também que enquanto o Japão teve um crescimento ~';.~~?im~c~u~ª:!1~s;f:o~~•~ ri cou estagnado. Para Vieira, esse quadro tem de ser revertido, lembran– do que a grande transformação econômica mundial foi a da União Soviética. "O pai;; deve José Andrade Vieira acompanhar essas transfor– mações, porque senão vai pa- - rar na história" , afirmou. Di– zendo que o Brasil tem um po– tencial enorme de consumo, José Andrade Vieira convidou o empresariado local a concre– tizar a afirmação. " Através da qualificação de mão de obra e de urna poHtica social mais justa poderemos incorporar o potencial de consumidores que há no Brasil". O presidente do Bamerin– dus comentou ainda as viagens de Collor de Mello ao exterior. r:::e:~~~ 0 r~~:!~~~n!ec~~~~~iit dade do pafs. "As coisas por aqui vão melhorar", frisou. e– gundo José Andrad Vieira, o principal desafio, agora, é reti– rar o pafs da estagnação em ~~~~~~ed; to~~c;:r~o~r=~i~s~ altura do Primeiro Mundo. E não há ninguém melhor para fazer isso que a classe empre– sarial porque é ela quem sabe produzir, Juntamente com os trabalhador s". Sorle Além disso, José Andrade considera que o empresariado brasileiro deve participar da discussão dos problemas na– cionais e da comunidade. "O polllico discute muito; nós não", frisou. Ele diss ainda que a participação do empre– sariado brasileiro é importante porque "nos livrará de lideran– ças carismáticas. Todo mundo ~zai~e-~~!~~t!eºo i~~- t\~~f:; vencido, como estaria o pafs, agora?", perguntou, reafir– mando que os empresários têm participaç o fundamental na resolução dos probl mas na– cionais. " A concepç o d qu os problemas não são nossos, mas im do governo, é que nos levou a essa crise", finalizou. "Oque o cmpr •s1m 11do tlu nav1:guçuo defende é o transporte intcgrudo" /1 11f 11 s;~~f:a[~iJ~~ta/l~r;;,~~o~t' ~~(~~lt:;:t t; d Brasil, Meton Soares Júnior,qu1• salwrilc,u ij ~'::e e:/ :~~;:n~~s:~ ~·r~: r~;''~u~'~:- 1 ;:~~ J atenção especial ao setor d · lransporl<· ] "o exemplo é a péssima manut •nçao das rodovias federais" , mas, no seu •ntcn der o empresariado também é culpado por'não acreditar em mud_anças que po<lt-– riam surgir. "O cmpresuriado tem cornpc tência e precisa lutar por melhores pcrs pectivas para o pais", disse Meton Júnior também teceuelogios ao futuro presidente da República : " Ele Lcm demonstrado a seriedade e a tranqüilidade com que deseja governar este país. E nós, empresários, devemos colaborar. O Brasil não é um país de Terceiro Mundo • o em– presariado não deve ler medode nada De ;~~~~~~~:cr:.~_\l~ªc~;::nt~~ <:.~e~1:~ obrigação de reverter esse quadro caótico do transporte nacional". Meton Soares Junior Lei Orgânica do Município Exigência de quorum está criando vários impasses Ao estabelecer que as Câmaras Mu– nicipais deveriam votar _e_aprovar ~s suas respectivas Leis Orgamc~s_ em dois turnos, obedecido oquoru!11 m1mmo q~a– lificado de 2/3, o conslitumle federal Ja– mais imaginaria que essa exigencia po– deria surtir um efeito contrário à sua pretensãode conferir maior legitimidade e respaldo politico às futuras Cartas municipais. Os três primeiros dia~ de djs~ussã? e votação do projeto da Lei Orgamca vem demonstrando que o plenário da Câmara Municipal de Belém tem abdicado_de sua prerrogativa de deliberar a respello das emendas encaminhadas ao projeto, seja pelo fato de os vereadores terem optado por apostar no impasse, colocando nas mãos dos líderes de bancadas um poder de negociação que tem sobrestado a so– berania tradicionalmente conferida ao plenário, ou em virtude da ausência sis– temática de um grupo de vereadores, que tem negado quorum inclusive para que o plenário possa submeter as emen– das à votação. A situação é tal que durante lodo o dia de ontem as deliberações só puderam ~1;:i~:~~~:e~~r~i~:iii; 7 :~o~o~~~d~~ nimo de 22 vereadores exigido para que ,as,ei;nendas ,pudessem ser submetidas à votação. Pela parte da tarde, apesar de na lista de freqüência constarem as assi– naturas de 26 vereadores, apenas 19 esta– vam efetivamente presentes em plená– rio. Oproblema é que sequer o restabele– cimento do quorum mínimo para a vota– ção tem sido suficiente para resolver os impasses em plenário, uma vez que os blocos situacionista e de oposição têm op– tado por uma postura de confronto em plenário apostando no impasse Justa– mente para poder aumentar os seus res– pecllvo~ tacifes de negociação. De acordo com um dos vereadores. essa tática do 'gato e rato' explica a ne– cessidade de enviar o máximo de emen– das de interesse do bloco situacionista para o "buraco negro", alegando que tal procedimento força a negociação das emendas de interesse da oposição. Isso explica, por exemplo,as razões que leva– ram o plenário a relegar ao "buraco ne– gro" emendas como a do vereador Luís Seffer, que propõe a redução de 33% da remuneração do vereador que se ausen– tar injustificadamente de um 1/3 das ses– sões da Câmara, ou a do vereador Joa– quim Passarinho, que confere à Mesa Di– retora e aos vereadores mais antigos a prerrogativa de substituíre_m o prefeito e o vice nos casos de 1mped1mento ou va– cância dos cargos. Há casos ainda em que sequer os acordos de liderança são suficientes para resolver os impasses. Um exemplo disso ocorreu na·última quinta-feira, quando um grupo de seis dos 13 líderes de banca– da reuniu-se para definir um acordo em torno do artigo 23 do projeto, que trata dos direitos a que fazem jus os funcioná– rios públicos municipais. O aCJ)rdo nãQ pôde ser submetido à votação durante a sessão de ontem porque a vereadora Só' corro Gomes, líder do PC do B.-argumen– tou que não fora comunicada da reunião e, portanto, não se sentia comprometida com o que foi definido. A votação foi transferida, então, para a próxima segunda-feira, para que os demais lide– res possam tomar conhecimento e tam– bém referendar o que foi acordado. Emenda suprime a imunidade Os vereadores da Câmara Municipal de Belém resolveram abdicar da imuni– dade parlamentar que os constituinte estaduais decidiram lhes conferir no ar– tigo 64 da Constituição estadual, optando por repetir na Lei Orgânica oque estabe– lece oartigo 29, VI, da Constituição fede– ral, que delimita a inviolabilidade dos ve– readores nos seguintes termos: por opi– niões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do municí– pio. A emenda suprimindo a imunidad parlamentar conferida aos vereadores foi encaminhada por Joaquim Passari– nho (PDS) e obteve a aprovação unâni– me do plenário. Em seu parecer favorá– vel, o relator Zenaldo Coutinho (PFL)ar– gumentou que se do ponto de vista jurídi– co não havia explicação para que o cons– tituinte estadual tivesse resolvido infrin– gir a Constil11ir~o fPcii>ral. o me mo não poderia ser dito se a questão fosse anali– sada sob uma ótica meramente eleitoral. O plenário não conseguiu a mesma unanimidade para deliberar sobre a maior parte das emendas encaminhada ao capitulo que trata das competência do Poder Legislativo. remetendo para fu– turos acordos questões como a adoção do voto aberto e da maioria imples para a rejeição dos vetos impostos pelo prefeito municipal, proposta pela vereadora o– corro Gomes (PC do Bl: a reapre enta– ção de emendas à Lei Orgânica na mes– ma sessão legislativa, desde que ub cri– ta por 50% dos vereadores ou 1% do elei– torado (José Carlos>: e a obrigatorieda– de de comissão permanente de Constitui– ção e Justiça para o exame prévio da constitucionalidade e legalidade de qual– quer projeto (Arnaldo Jordyl. Os trabalhos em Ananindeua Oanteprojetoda Lei Orgânica de Ana– nindeua já está pronto desde odia 31 de ja– neiro passado e tem 269 artigo , 15 dos quais destinados às Disposiçõe Gerais e Transitórias, informaram ontem os verea– dores Manoel Pioneiro e Antonio Júnior. Terminado o trabalho da comi são de Sis– tematização, o anteprojeto foi colocado à disposição da população nos locais mais movimentados de Ananindeua,como ban– cos e repartições públicas, para que pudes– se receber sugestões complementares, qu serãoenviadas em forma de em nda à me– sa diretora da Câmara Municipal. O anteprojeto e tarã di poni\"el para consulta pública at as 18 hora da próxi– ma terça-feira. Em eguida. as emenda serãosubmetidas ao relator até odia 13 e depois encaminhada à e ões de \"Ota– ção. A Lei Orgânica de Ananindeua de,·e ser promulgada até o final de março - um mês antes do prazo e tabelecid . di e– ramos ver adores. A proibição do funcionamento do de– pó ito de lixo de Bel m em nanindeun e as eleições diretas para diretore dn e - colas municipais são algunsdos pontos po– lêmico que erão submetidos à votação. MEDI~ EOONÕMDS Tima oralar (galão) Telha Brasili: (2,44x50) 196,00 145.00 P1 o ln a C'omcr 1al a parur de \tuleio(e,;ma 99,( 115,

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