O Liberal: jornal da amazônia. Edição n° 22.569. Sábado, 03 de fevereiro de 1990.

__ OLIBERAL DOIS CIJfJ€/?f/JO . SAaAoo A Escolinho d o/izodo no ru: Arte.e Ofici 1, inauguro h . An!onio Bo, o exposicão d O/e, os 20 ho, esenhos é pintu~ Orles plõstic ostra coletivo os. Esta é um ex-alunos do Eque reúne olu :Posj ão fico, ,scolinho de n __________ __:___ _________ * 1971 - 1990 + Pedro Gil AMãe d'água levou omenino "E a mãe d'água levou omenino. E a tal,onde já oa~ar~_va~ ~ã~~~~ - d'á levou O menino...". Os versos Gadelha More1Ia, a 1a . a _ . Sandra beija a mio do filho, o baterista Pedro GIi. Enquanto GIiberto Gil chega ao local do velório, com sua mulher Flora ~~nJ:de Do~;~~a~~1ia~dataé~ lf;• N~~.toi~e~ 1 e~:i:,s :~:~:=~ lados =lca;~ndeza pelo compositor Carla e a ex-mulher_de Caetano yeloso, • pel~ Maca! areciarn revelar ontem Dedé, tia _de Pedro G:il e que tambem er~ Jq~ a estrofee,d~ uma fantasia lírica do sua madrinha dde bbatISmo.Qua~~: ~ · e mpositor baiano tinha se tavam vestidos e ranco,cos maJS i amos3 cim realidade. Pedro Gade- guidores do candomblé, que recome~da o ~J':;e~~. de 19 an?5, músi~oe~i~~- :i J:dri:si: ~1:a71~s as sextas-fe!Ias, terISta em InlCIO de care~.Gilberto Gil' Gilberto Gil muito abalado com a no– como era clª"à!~~~~j~a~ mãe d'água'. tícia da morte do filho, preferiu ficar S?, morr~~ gi i:.rnanecer e~ coma por no- recolhido em um dos quartos da _Benef1- DeJ>?~s in~rnado na Unidade de Trata- cência indo p~ra ~sa logo_depoIS que o ve dito intensivo (UTil da Beneficência corpo do baterISta foi remoV1do, às 8h30m, ~oe~guesa Pedro Gil morreu as 3h30m para a sala 6 da Ca_pela Real Grande~. da madrug~da de ontem, após o agrava- Logo nas pr~e1Ias h_oras da ma_~a, to d uadro clinico e neurológi- uma grande mOVlffientaçao na Ben1:f1cen- ~:,81}0i s:;~ta~o às 17h no jazigo 8022 a, eia Portuguesa mostrava que a rotma d? da.família desua mãe, localizado na qua- hospital fora alte~ada co1'.1 a m_orte do f1- dra 5 do cemitério de São João Batista, lho de Gilberto Gil. Func10~~1os, enfer: B taf meiras e parentes de pacientes ah em ~s~gq°ue O óbito de Pedro Gil foi inte1:1ados t~ntavam entrar n_a ca_pela do constatado pelos médicos da equipe do hospital, submdo e descendo 11_1utilmen~ foi vestido de branco e seu rosto, ainda neurologista Paulo Niemeyer Filho, seu os 40 degraus da escada _que liga o pálio mostrando as lesões provocadas pelo aci– co foi coberto por um lençol branco e a capela. As Sh, a komb1 ~ Santa Cas~ dente de carro ocorrido no dia 25 passa– re~ido da UTI para a capela do hospi- chegou com a urna de made1Ia. Pedro Gil do, foi coberto com um pano branco fino e transparente. Ocaixão foi enfeitado com rosas cravos e palmas de cor branca. Âs 8h30m, a urna foi colocada na kom– bi da Santa Casa e todos os parentes, ar– tistas e amigos da família deixaram o hospital para seguir para a Capela Real A s mãos tranqüila.s,pousadas uma so– brea outra,eram as úniC:85_ partes do corpodo baterista Pedro Gil, 19 anos, rosto feri~~ ;;~';;'cid:~~\!J:u~daed~ dia 26 de janeiro)estavam cobertos_ com g~ Eocaixão, do filho do compositor Gilbe~ Gil, com flores só brancas, estavam envolvido em véu gr:~~ta Pedro Gil morreu às três emeia da madrugada de ontem,na Benefic~ncia_Por• ~~~~:; t!~J~s~aU:ª ~:i~~~1'."8t t!~ ção na Bahia usar roupa branca. O corpode PedroGil chegou às 8h45ao ce– mitério de São João Batista,em Botafogo (zo– na sul), e foi enterrado no final da tarde. Seus pais GilbertoGil eSandra Gadelha,não acom- J:f di1a~ª~ =té~P/º~~~º rtr~.º :~ maternos, Liber e Wangry Gadelha, a tia De– dé Gadelha (ex-mulher de CaetanoVeloso) e as irmãjl mais velhas, Marília e Nara Gil, ~ e 20 anos, filhas do P!"Ímeirocasa_mento ~eGil– berto Gil eBelina, ainda na Bahia e mwto an– tes de ocompositor vir para o Rio. Amigos da família se encarregavam do cereeamentoà imprensa ede impedirque ov~ lório fosse fotografado. E quase ninguém qws falar. O produtor musical Roberto Santana e também oprodutor de palco (back-stage) dos shows de Gilberto Gil,Caetano Veloso e Cazu– za conhecido por Bineco, tomaram a iniciati- ~d~~~;)ttr~fci~~'t:f~/J~~~~:~';;_ pio, ostentava uma cruz de marfim bra~c~ na orelha direita. E não faltou também o último hippie, Bené do violão,com seu chapéu de pa– lha e bolsa de pano à tiracolo, expulso da ca– pela quando tentava homenagearomorto com um pequeno concerto. O compositorJards Macalé, opoeta Wally Salomão,a atriz ediretora de cinema, Norma Bengell, os globais Lúcia Veríssimo, Magno e Rodolfo Bolino eram os que maIS choravam.A atriz Lúcia Veríssimo disse que conhecia Pe– dro Gil desde os dois anos de idadeeque "omo– do de deixá-lo quieto era encher oseu quarto ~: raf:~;t,_ que ele ficava tocando comose fos- 0 poeta Jorge Salomão criticou adiscrimi– nação feita aos jornalistas."Gilberto Gil éuma pessoa pública e todos têm direito à informa- ~<fa~2 J~~:oã~~:i~lt~'tt!i~!j da Bahia e foi Sandra quem batizou oseu filho Grandeza,em Botafogo. Sandra Gadelha João, 10 anos. . Moreira saiu do hospital abraçada as duas JorgeSalomão lembrouque obaterISta Pe- filhas, Preta e Maria, de 15 e 14 anos, res- tº~~.i'!e~ª~~ail~f\~f~e:~~~~ pectivamente. anos.Pedro Gil nasceuem Londres eJorge Sa- A cantora Gal Costa 1 com os olhos lomão nunca perdeu O contato com a família. vermelhos,saiu logo após as 8h50m,ocor– "Pedro Gil era super sensível, doce, super po de Pedro Gil chegava a Real Grande– musical" za, onde já o esperavam vários artistas, Até ocomeço da tarde não havia chegado entre eles ocompositor Billy Blanco,ovio– ao velório os pais de Gilberto Gil - odentista Ionista Reinaldo Tapajós, o produtor mu- dr Gil e dona Rufma - , que moram em V1tó- sical Bineco e a atriz Lúcia Veríssimo. . . . . . ria dà Conquista, na Bahia. O compositor Gil- Acompanhado da mulher, Flora, e dos Um ser mte!IO q~~ viveu mte1Iam_ente em ~~?Ja~~h~s~~~a;~~~ ~;z:, 3e ~~ii:;~ }~;;i~d~ilá~:~~iMJu~:~fo~ilc:~;~~ºa~ ~~â~'.11A~~~d~~i;i:npo~ci,~~~sfJ:- Pedro Gil, Preta e Maria, 19, 15 e ~4 anos, de velório no início da tarde. Com lágrimas alcançou muita coisa porque soube vivea,. ~~n:~?~~es!i•a~!T~!s~s~~toc~~~ i 1 ~~!: nos olhos, fez uma declaração emociona- com muita dignídade:. ~stou chocado e ªO;~ oba'teristaPedroGiliaa resentar--secom da sobre o filho que acabara de perder: m~mo te1'.1po tranguilo pela beleza que.,. 0 pai na abertura carioca do ~ollywood Rock, - em primeiro lugar, quero agrad~er a foi a ~ua vida. A tr1~teza, embor:a dur~;~'. ~~E~~~~f ;~::!':i~~; ~~~:~~~;" , :1ifJ!~ecfu°Je~!::1J~!e~~~!w ~~~~c~~r!!zc~~:~~:~~d:~:~ lava ~ervindo oExército no !'Batalhão de ~o- ada um numa hora de ~ . E difícil fa- so túdo fará com que possamos lembrá 0 lo· !f.fJic~~ !f:~i~·1~ r:i~c~:~:i ~'b~J~~~~: ~~ !º::: ~::i~iilira~!~~'.~~~~ t~!~ ~:~r~~~u!11~~J:z~rvida~u;º[:S~-: ~~~i~~~~;:~~~J~r~:oq~e~i:~~~~:~~~:. que nesta ~ora de mu_ita tristez~. _faço meu filho, mas para mll:1 será s_emdEre ó:, siderada de elite do Exército Brasileiro. 'tr;n~e/1:o~1ucerfihi~}\~in;~;r~d~~ ~ea%~.ºEfee~e ~t~~!ºl!~a~jta e~-- O dandi e a dama põem ordem na casa Tom Wolfe e Faygá Strower se encontram na crítica da arte contemporânea: Arquitetura afogada em paradoxos Sérgio Sá Leitão: list ~~;~w:, 1 avufo;ÇS: :~~~~º~!: portagens Décadas PÍ11'puras (LCPM) e do romance A fogueira das vaidades (Rocco), não é exatamente prosaica. Ele não se.dedica a arte de fazer amigos e in– fluenciar pessoas: também não destila otimismo em gotas.Em seus textos críti- cfl:p~f~ilf~~~i~~ l~;r~~!e~~!~ são semelhante a de seus consagrados textos jornalisticos - revelar paradoxos. ~e!!ºá~~ee~ef~~~n~~~g;f dor (e um primoroso narrador) dos mais importantes paradoxos contemporâneos. Eis oque anima seuolhar corrosivo: em– bora os idiotas da objetividade se esfor– cem por negar, nada que ohomem faz ou · afirma é exatamente como parece ser. ~r3/J!::~~d~i=~ie~sdir:•r~ sões denunciadoras, Wolfe apontou Eate- . rias para o boxe e as corridas o s~f~~~bs8:a~~!UJ~::~t!~ ao nosso caos (From Bauhaus to our hou– se), o alvo da sua verve é a arquitetura moderna - o internacional "style" surgi– do com a Bauhaus alemã e disseminado nos pós-guerra. Como em - A palavra pintada, onde relaciona a decadência da arte moderna ao "império da crítica" Wolfe constrói um texto que se sustentá pela inteligência da argumentação - mais do que pela tese, conservadora de te a arquitetura moderna. A "assimila- dên~fi :isr~~t::~Y~~~~~~ tg:~ contribuições positivas para ohomem ur– bano. Em Apalavra pintada, ele se esfor– çou para demonstrar que a arte moderna ~o P.~ssa_de r~lização física de uma m1Stif1ca~o_teór1ca - ao final, imagina :1~~s~~:~~i!~t~!~~~r?~ •sotire arte. Aqui, Wolfe analisa a arquite– tura européia e norte-americana nestesé– culo e atua na mesma direção. As "caixas de vi~" do ma~ter de Bauhaus, Walter Grop1us, têm assrm,seus paradoxos reve- ~~sc~f~~u;i!1rcf1d~~~~f3ézªãe5;~1'/:. Oensaio se baseia na observação de um paradoxo básico. O século 20, segun– do Tom Wolfe, é por excelência norte-– americano - assim como se pode consi– derar que o século 18 foi preilominante– mente britânico. Os Estados predominantemente britânicos. Os Esta– dos Unidos, ao longo das décadas destesé– culo, tornaram-se pouco a pouco a nação mais rica e poderosa do planeta. Inventa– ram, por exemplo, os meios necessários para provocar, ao mesmo tempo, o fim e a expansão dó mundo - a bomba atômi– ca e as naves espaciais: "As energias, os ~~~~~~s~~~~%~ i::1;:n~: ram inclusive a classe operária. Transformaram-se - são enormes, fan– tásticos, excitantes, absurdos. Os produ– tos da sua cultura espalharam-se pela terra: seu Way of life VIIOU, para milhões de pessoas, um indisfarçável paradigma. ~f;~;r:~~~!1?zu~o~~! ~~~~! se um filho pródigo ao vizinho invejoso? "Uma arquitetura", escreve Wolfe, 'cujo credo proíbe toda manifestação de exube– rância, poder, império, grandiosidade e até mesmo animação e leveza de espírito - entende de qualquer exagero, aqui, co– mo o máximo do mau gosto". O estilo ar– quitetônico hegemôníco na Babilônia do ·~~~i~~~~!s,~~!Rr;;:re_~~~;i~~ - o rosto da pólis socialista, os conjuntos habitacionais, venceu, para Wolfe, a cul- ~ . lura pimbazl wizard. "Os conjuntos, con-· cebidos por um punhado de arqwtetos sectários em meio aos destroços da Eu– ropa, erguem-se por toda parte, sob a for– ma de anexos a galerias, museus para mecenas, apartamentos ricos, sedes de empresas e casas de campo", afirma. ~1~ que um protesto mesquinho, a des– criçao de um paradoxo vital, de um cakanhar-de-aquiles que importuna o grande irmão do no~te. Aarquitetura mo- derna é resumida, em seu ensaio, a ''um ~?rar~:teg~: t~~~~~~~:en~f~r~ excesso de gordura na alma burguesa" dos plutocratas, burocratas e ingênuos que encomendam projetos. "Nem eles en– tendem o que fazem, embora as teorias que adotem sem pensar sejam bem bola– das", explica. Tom Wolfe se pergunta se existirá ou– tro lugar, além dos Estados Unidos, onde a gente rica tenha Vª~º e tolerado tanta arquitetura que, no mtrmo, detesta. E res- ra~~!oc~:s~a:~~~f~cion~~!~~~ como uma rima do que como uma solu– ç~ão para os impasses arquitetônicos dos . ~ 1 dias de hoje. Impasses, aliás, bastante concretos: as páginas de Wolfe estão re– pletas de exemplos que contrapõem os re– sultados palpáveis da arquitetura moderna as necessidades e desejos - não satisfeitos - dos usuários.Toda as crian– ças norte-americanas, para ele, vão a es– colas que mais parecem armazens ~c;sd~~s ~~~:~ ,1c~~~~o~r ~ mínimo US$ 900 mil", em regiões nobres como Michigan ou Long Island, parecem, do mesmo modo, refinarias de inseticida - graças aos gradis tubulares, rampas, escadas circulares de metal fresado, pai– néis de vidro plano, baterias e lâmpadas de tungstênio e cilindros brancos. Por úl– timo, todas as grandes firmas novaiorqui– nas de advocacia se mudam ''sem um aí sequer" para edifícios de escritórios tipo "caixa de vidro", feitos à base de lajes de concreto e corredores mínimos.São indí- ~~°:s!!~:o~g~fte1~autr~~:~:o~~~ discuti-la, vive-se em prédios cuja beleza exterior e aparente funcionalidade escon– dem, na verdade, o condicionamento do ~~:C~~1~r:~te~,iJ~~~sct~:ct~t~~: ra", entidade superior às requisições objetivas do dia-a-dia. Na expressão ar– quitetura moderna,ele engloba, não sem uma conta de desprezo, as novas aborda– gens embalagens arquitetônicas - os ~~~~i!~~~s~~re:n~~i~~ilio~•,~~~~t fundo a mesma coisa", diz. ''Em que se re– sumem? Em coisas tais como construir "caixas de vidro" e revesti-las de espelhos para que reflitam as outras "caixas" da região, distorcendo as linhas". Wolfe se va– le assrm, da famosa frase do arquiteto Philip Johnson ''A arquitetura moderna está afogada em paradoxos". agucti<~~:_if~~?:~:;t!~~~tí~!1~~~ Tom Wolfe, encontra-se na fundação do modernismo europeu, no limiar do sécu- ~~~é~~~~~~;~:fv~fsli~!f;~:~1F~~~~ com a tradição monumental do passado, gerou uma cultura arquitetônica "desi– gual e combinada". E, claro 1 no momento em que a "geração perdida' - os intelec– tuais norte-americanos que circulavam pelo velho mundo nos anos 20, apaixona– dos pelas transgressões vanguardistas dos eurpeus e curtindo uma legítima aventura boemia - estabeleceu "relações promíscuas" com os pares rebeldes. "Na · Europa se faz tudo melhor" - as palavras de Malcolm Cowley funcionam como uma excelente definição dos princípios da "ge- ~~~foá~1<J:~•~ª':f!es:OJf i ~~~'::~: vários momentos~o ensaio. Entre todas as figuras do modernismo, destacava-se Walter Gropius, fundador da escola Bau– haus, em Weimar, capital alemã, em 1919 mais que uma academia nos moldes an– tigos Bauhaus era uma espécie de comu– nidade criativa, onde os alunos ~~~;~n~~~t!::sc~~f~~!~~~~ de Gropius e asseclas - gente como os r~~~i:d~:~r~~et;s~f ,~;~ã~~~it :~ti! d~:~~s~:-a~:i f1~1°qu'!1rn~ dicava caminhos completamente diferen– tes daqueles que vislumbravam nos Estados Unidos. Os jovens que acorreram a Bauhaus falavam, com razão, em come– çar de novo - e começar de novo, na Bau– haus, significava recriar o mundo em bases funcionalistas, despojadas e "anti– burguesas". Wolfe não se cansa de ridicu– larizar o radicalismo dos "redutos" em Da Bauhaus ao nosso caos ("o desenho ar– quitetônico, então, passou a visar apenas uma coisa: ilustrar a teoria doséculo des– te mês"). Mas, reconhece suas excelên- gi!fbri~~- ~!~~~a~~~~t~1t ~ c~~~~~ derna, verdadeira teoria construída em concreto, aço, vidro e estuque - ou, se– gundo ele, "o caos" de hoje. Criava-se, na Bauhaus, a partir de leis-·. "invioláveis". Os telhados de águas e cor- ~~~~%r~~:~~t;:~~~ a~~~~I~,;;:_~;.~ guesia não se cansaria de imitar. Asolu– fo.º proJ?05ta foi o telhado plano,capaz de · fu~aªJa~~:Ic1\~. t1f~ ~~tg!.~~l~. ~~~~P::e~~tur~:f~ck~~3a~%tt cobertas de m'Írinores, arcos, arestas e ' centenas de adereços - tudo isso foi dis- :~i~~a~srevi~~ea~:~~ ~rv~ . que a tarefa de sustentar a construção fo- ; ra conferida às estruturas de aço e m:a~ deira. Acumulavam-se, entretanto, os:: f:aª~:~ta~i~::~ ~;; :'~ox1!iui~? quitetura para trabalhadores que a' ~t~1:~f':it~=;?n~~=- :: ~ tretanto, "respondiam" a todas às questões, e os vários redutos a Bauhaus confluíram em um movimento arquitetõ-. '. nico - o International Style que a "gera-:: rii~r;!.'!;1~'. ~~~ i~eo'fc;g~:,~i;! ~~~ tados Unidos. Omarco da invasão íuncio-• nalista é o-livro International Style, de : Henry Russel, Hitch-Cock e Philip John.: soo; escrito para apresentar uma mostra dos trabalhos da Bauhausorganizada pelo 5 Museu de Arte Moderna de Nova Yorque - em 1932. Wolfe observa que a dupla apre- : sentava o movimento como inexorável - ; e, de fato, as coisas terminaram assim: ~~f~~::i c~=~~c!"sta~~~1:~ : encontrando terreno livre para expandir:-; sua influência. Os Estados Unidos, para : desespero de Wolfe, se curvaram aos eu- : ropeus, em uma mistura que radicalizou • os paradoxos identificados, como humor, , ~~ eb~~i%i: ~~1~:~~~~~ ~:. : ~l:·1~~!:\~ci1!1 :::::-p~J~r~~1:[~i~º~ ~:~~G~~~~~fo~~~ ~?r~ 0 ~~;i~1 ~ , :~~;,f~n:~1~~tt;s~ ~~ ~j;~. tos do escolásticq Robert Ventura -, mes- ~ mo quando pontuado pelas frases ferina&. e argutas, embora as vezes equivocadas; de Tom Wolfe. Continua na páslna 2

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