O Liberal: jornal da amazônia. Edição n° 22.569. Sábado, 03 de fevereiro de 1990.

Belém, sõbodQ 3 de fevereiro de 1990 O LIBERAL Ministro garante taxa de juro llrasllia < E> - O ml'rcaclo ~inan- ra sua polílica_d jur?s• mas ! fir~?u over.~,1t1.tuar mais difícil do qu lc- • ~ ceiro pode ficar certo de uma coisa : a ~~e nã? pode se bas ar ap ~as ~isso: var a t.axn, pois implica rn ·usto maior Sarn ey diz que nao uixa de juros a ser prnt1cuda pelo Ban- Se nós começás53mos o mes elçv~n. para o Tesouro" cxpli ·ou o ministro co entrai este mês ser.\ re~I._Essa ga- do a t.a~a de acor o com as prev1~oes d finiu r .~ r •ir~ ·orno "u·m m s d ·li– , . danças rantia íoi dada pelo rrnn1stro da do i:nerc~do, poderlamos dar um sm~I ·ado" r ue ·rnbora t •nha 18 dias havera mais mu F-azenda Mai lson cln Nóbrega, para muito ruim para os agcn~s conõm1- út is ·o~ ,~cado financeiro só compu Drusllin (J\(;) - O presidente Sarn Y voltou~ ga- qu~m_ nà~ se ?ode julgar ur;1a po_lítica ?i,~e~â:nºd~ ~ti:s r~~ e:d~~~~~~ ri la 11' dias, porqu na quurta-íeira d' rantir. ontem. na abertura ele seu programa ser~a~ul delur,?s apenai~ [loslprrmc1_ro, cli~s ~~ ministro da Fazenda t mbrou o que cinzas o mercado :ibre as 12 horas tor- ~a;J1;~';!i~, po~?t/~d~dni~1~;";_~1~!~ ~d~/~~~ 1 ~:~~: :ue\ ~ae:~'.in~~: lc :0 1 1;~~~;:cs~ ~•~ ês aconteceu em jane!ro ~es~e ~no, ~uan- :ª~~~ ~;:::tii :.ª~rºo ~C:,'!~.ª~ ~~~~~ das que possam de algumn maneira ~rndar as regias elevando a laxa do ovc•rn1ghl para os do o governo nos prrme1ros ta,s, e ev?u gem da taxa diária passa a s r um d m reado. o mesmo tempo, denun~1ou a ação de es- pauimares d 95 a 97%. Como o govcr subslanc1almente ~s taxas e Juros, se- exercício fina nceiro mais complicado peculadorcs, qu a custa da perspectiva d~,~~1:!~n~ no nào op rou nesses pata mares, ai- guind? a e~pe~tali_va do mercado de do ue m outros m ses ..Mas Maílson d goveri\O. s tndo arney, recomeçam as ç guns agentes econômicos passa ram a que a tnflaçao í1car:ra em torno ?e 65%. d i · 1 g garanliu que a taxa vai su- mur'.,'.'. t~ 1 ;~~1 l; .:~r~~~rc~~s. boatos u1o consu111tc~, que especular com a ?oss!b~licl_ade df,te ~~~~~ oJ:~~ed..:ivbuj!~~i: I'i~~e;~ bfr g~1J! u~am~nte de ~ I íorm_a que .!1ª ~~r;a~: 1 ; ;~~:n~~ 1 ~:;i~1:~~J~~~- r~:c:~~~1~: ~:j;~~n~rs~~~;1~~~~u~ ~!= f,gd ..:i~~ 51,2~% e~ pri_meira eslimaliva da i~: gi ~:~i~?r~~~~ltj~isª~ 1 :ra~ªd~ªruii sc--á tra~i~t~ªue 0 o 1~~?Jeº;i!rno executará oseu progra- dou . disse o m111rstro cm lom taxativo. ~e~~i:si~~;~ ~~a~~ed~:~! ~~ç~~', taxa de juros re~I O governo J_)r tende ma - ue 'eu ov~rno está fazendo.de acordo com Sar- Mai lson da Nóbrega explicou que que ficou em 51 %, o Banco Central foi operar em reve~eiro e n~m se !rcará e~ ney e desenvofver esforços para queoquadro da econo- o governo utiliza as expcclalivas de in- obrigado a reduzir signiíicalivamenle torn<? d~ 5 % acima da rnflaçao, m dia mia' mantenha-seestável.através da ind .xaç..~ode preços flaçào do mercado como parâmetro pa- as taxas que eslava pralicando no dos ui limos meses. e alários e de um controle orçamentário e de reservas, para que a economia continue organizada e funcionan– do. como O presidente entende que ela está. Mais uma vez, rney atacou os especuladores que. segundo e~e. exploram as e,xpectalivas naturais de mudança que sao esperada com o futuro governo e assim espalham alarmes. _ o presidente ainda destacouqueª.remarcaçao q~e os especuladores estão fazendo e um cnm~contra o p.11s, contra o povo e, sobretudo, segundo ele, contra a ima– gem dos bons empresários''. ''Atitude foi de gnmdeza" Brnsllia < AG)- O presidenteSarney usou oseu pro– grama emanai "Conversa ao Pé do_Rádio", anteontem para se justificar pelo ratode ler sancionadooorçamento deste ano sem veto. apesar de 11:conhe~e.r que o docu– mento doCongresso Nacional continha duvidas d~ordem constitucional e legal. De acordo com Sarney, ele tinha duas alternativas: vetar mais de cem itens para em se– guida tentar recompor as alterações com propostas de lei e medidas provisórias ou sancionar simplesmente o orçamento.Ele ficou com a segunda. . . . "Quero deixar bem claro que a mmha atitude for ~~t:l~li~eod~;i~~;1deo~rs'.n~tv~~~::;;~'}f:~:~ disposição de não criar qualque~ dificuldade ~. fa~er o melhor pela transição em benef1c10 do Brast! , d_r~se. o presidente usou dois argumentos para Justificar a sanção. Primeiro disse que as modificações que teria de fazer no orçamento seriam tantas, de ~manha pro– fundidade eamplitude, que achou melhor nao mudar na– da, considerando que ao seu governo restam apenas 40 dias. Em segundo lugar, Sarney argume~tou que o futu– ro presidente tem a faculdade conslltucronal de propo_r ao Congressoas alterações que bem entender, compati– bilzando o orçamento de 1990 com o seu programa de governo. Empresário elogia a política de Maílson São Paulo (AJB) - Apesar da expectativa dos efei– tos perversosque acabará provocando a longo prazo, por enquanto a polltica de combinar altas taxas de infla– çãocom uma remuneração cada vez mais atraente pa– ra as aplicações financeiras está sendo eficienle. A conclusão é da Associação Comercial de São Paulo, dianle da radiografia das insolvências na capital em ja– neiro: foram requeridas apenas 163 falências (uma qu– da de 3,6% em relação a dezembro e de 39,2% quando comparada com o resultado de janeiro de 1989) e só duas foram decretadas. ''.A situação ainda é tranqüila graças ã ampla liqui– dez existente e ã reduçào no grau de endividamento da grande maioria das empresas", explicou o presidenle da Associação Coml!rcial deSão Paulo, Romeu Trussar– di Filho. Para ele, o comportainento favorável das ven– das está anulando os efeitos da inflação, já que as empresas garantem a solvência ao repassarem seus custos financeiros para os preços. "Pode-se considerar como uma vitória atravessar esta fase crucial da tran– sição politica com a produção industrial em níveis ele– vados, o comércio vendendo razoavelmente e o desemprego em seu patamar mais baixo dos últimos anos". Os26.625 títulos protestados em janeiro em São Pau– loapresentam um crescimento de 18% em relação a de– zembroe uma queda de 3% em relaçãoa janeirode 1989. Já as 10 concordatas requeridas sinalizam um compor– tamento não tão favorável, pois superam em 25% o nú– mero de dezembro e em 42,9% o resultado de jan~iro de 1989. Os dados da Associação Comercial mostram que, diante das altas taxas de juros, os consumidores continuam optando pelas compras ã vista. Leite em pó pode faltar em março Brasllia (AJB) - Se ogoverno não autorizar a inicia– tiva privada a importar pelo menos 100 mil toneladas de leite em pó, as principais capitais poderão ficar sem leite a partir de meados de março, quando começa a entressa- ~J::J!°~:!da~qC:e~=d~';;~~:0~~;':;1edn~ siva db ministro da Agricultura, lris Rezende, contra a im– portação. o est~~~ =~áe/!~n1~:!sª ~o~~o fc~~~i':i/:~n~ sistem que não há saída sem a importação, pqls a produ– ção interna neste ano ficará entre 10 e u bilhões de litros eogoverno somente tem um estoque regulador de 4 mil~ neladas, equivalente a 40 milhões de litros do produto hi- =f;· ::~i~U:~;r~~~~¾~v:h~~~od~ ;1;b~~~o~ litros,o Brasil teve que i~rtar uo mil toneladas que re– sultaram em mais um bi ão de litros. No próxm{o dia 13 haverá uma reunião co a CPA (Comissão de Polflica Aduaneira) para estudar a suspensão da alfquota de 2091, que incide sobre a importação do produto. AConfederação das Cooperativas Brasileiras de Lali– clnios, que reúne 60% da produção de leite pasteurizado alinha-se com o ministro da Agricultura na crítica à 1m'. portação. Eles somente admitem esta hipótese se o gover– no remunerar os produtores de acordo com a planilha de custo levantada pela Embrapa e o Ministério da Agricul- ~':Nó: ~:u~Ji!~:u;~~ª;!~~;o~Zf~•~~ ~~~~~ co,brar os.custos financeiros sobre as vendas a prazo para a mdústr1a, que hoje não sofrem nenhuma remuneração. Operários em greve reivindicam salários semanais betenizados Si\o Paulo t G> - Estão parados des– de ontem os 27.700 trabalhadores da fábri– ca Volkswagen de São Bernardo do Campo, no AB paulista, por causa da greve, decre– tada por 6.800 funcionários do setorde mon– tagem, motores e fundição. Aempresa anunciou ontem a demissão de 292 dos trabalhadores, em represália pela greve, e o sindicato dos metalúrgicos anun– ciou que cinco outros, membros das comis– sões de fábricas, foram suspensos. Tontoos grevistas comoos demais fun– cionários parados permaneceram dentro das dependências da empresa, durante seu turno de trabalho. Descontentes com o adiantamento de 9,3%, oferecido em janeiro pela empresa - que seria aplicado em 20 de fevereiro e 5de março - os funcionários da ala 14, uma das mais estratégicas ru: empresa, cuja parada provoca o colapso de toda fábrica, decidi– ram entrarem greve, reivindicando salários semanais helenizados e reestruturação in– terna de cargos. Para o diretor de recursos humanos da Autolatina, Diogo Clemente, a greve, clas– sificada como "intemP,CStiva", pegou a em– presa de surpresa, Já que o anúncio do adiantamento foi feito expontaneamente e seria somado aos l,67% residuais do acor– do oferecido pelo Grupo 19 da Fiesp. A fá- ~~~Ji:r~-f!npr~u~~ i:~r:1: I~~ veículos da linha Santana, Kombi e dos mo– delos Voyage e Parati. Comissão de ética no acordo coletivo Curitiba (A.JB) -OSindicato acional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) quer garantir, ainda no próximo acordo co– letivo,a instalação de uma comissão de éti- ~~ a~~ gs;~~!~~e~:~~aª1'1:~{~1J~~C::: do de Freitas conta que pela proposta que está sendo estudada na reunião do Conse– lho Nacional,em Curitiba, os poderes da co– missão incluiriam convocação de diretores para prestar depoimento e requisiçãode do– cumentos para vistoria."ela poderia real– ·mente ter influência na formulação das polHicas do Banco Central", admite. Freitas acredita que essa comissão, emitindo pareceres contrários a certas de– cisões poderia ser um instrumento para im– pedir a suspensãode liquidações e derrubar medidas "que não fossem corretas do pon– to de vista ético".A inclusãoda comissão no acordo coletivo seria apenas um primeiro passo para assegurar sua existência oficial, "que depois deveria figurar em lei comple– mentar". Alguns detalhes sobre a composi– ção do grupo de fiscaliza~ão não estão acertados, como a sua possrvel abertura a pessoas que não fo sem funcionárias do banco. Além da comissão, o Conselho acional doSinal está formulando a proposta de iclu– são de um representante nas reuniões da di– retoria, com direiloa voto "nas questões de inleresse dos servidores". Ele também le– ria direito de voz, se tornando um "repre– sentante com fonte de poder diferenle dos outros membros da diretoria", na definição de Freitas. O sindicato vai elaborar também uma sériede sugestões para a lei complementar do sistema financeiro, gue lerá de ser ela– borada com base no artigo l92 da Conslitui– ção. Oponto mais importantea ser sugerido será o relaxamento do sigilo bancário, que poderia ser violado para investigação "mes– mo sem um mandado judicial". Freitas con– sidera que a lei, com uma redação cuidadosa, resguardaria o direito à priva- ~~daa:;otr~;:!\~íi~~:~-d~li :=:~'. lantes do conselho, também será definido o conteúdo da declaração que o sindicato fa. rá em seudepoimento na P\ da eva ão d divisas, em data ainda não estabel cida. ão Paulo <A.JB> - dicato dos Metalúrgic , Antônio d Medeiros, dividiu a entrai úni– ca dos Trabalhador ( UT),sua principal ~~1~:S~ºs~ . . São Paulo acon Medeiros conseguiu trazer para a sua cha– pa um dos principais Jfderes da oposição da CUT à sua diretoria, Lúcio Bellentani, da co– missão de fábrica da Ford-lpiranga e que nas eleições passada,em julho de 1987, con– correu na cabeça de uma das chapas da CUT contra Medeiros e estava novamente ~~ta~o &'.W' o cargo de presidente na cha- As negociações entre Medeiros e Bellen– tani ainda estão em andamento, mas den– tro da CUT já é dada como certa a destituição de Bellentani do cargo de vice– presidente da CUT regional da grande São Paulo, oque equivale à sua expulsãoda cen– tral sindical. Junto com Bellentani outros cinco dirigentes da oposição estão discutin– do com Medeiros, mas já decidiram com– por com o lider do sindicalismo de resultados. Esse grupo é ligado a tendência articulação, que tem como um dos princi– pais dirigentes Jair Meneguelli, presidente ~~;~r~v~ª;iâ:i 1 sã~~~ei~rl!~t!~rtanto, João Carlos Gonçalves, o Juruna, da oposição, informou que este grupo não vai participar da convenção da CUT marcada para este domingo. "Não vamos mais para a oposição. é preciso mudar a atuação da CUT e compreender que o sindicato não é somente do Medeiros, mas de lodos os me– talúrgicos", explicou, defendendo a posição de Belletani. Medeiros, acenando com o acordo, afirmou: " ão quero grupo políti– co na minha chapa, mas aceito quem tiver representatividade na base". Medeiros foi confirmado como candida- :~;~t~~~aelo~~. ~!~~~~º: metalúrgicos da base de São Paulo podiam votar em Medeiros ou em Victor Silva, um terramenteiroda Rodex Indústria e Comér– cio, até então um ilustredesconhecido da ca– tegoria mas que resolveu se candidatar ao cargo. Agora, a partir de sua confirmação como candidatoa presidente, Medeiros tem a incumbência de formar sua própria di– retoria. Desde o final de dezembro, Beilentani vinha defendendo, no interiorda CUT, a par– ticipação dos membros da entidade na con– venção oficiai! do sindicato (realizada ontem) e uma composição com Medeiros. Asua tese era de que somentedentro dosin– dicato seria possível fazer um trabalho de oposição ao llder do sindicalismo de resul– tados, mostrando para a categoria como é a prática sindical da CUT. Era a tese do "crescer por dentro". Essa proposta, entre– tanto, não foi aceita pela grande maioria da oposição. "Com Medeiros só queremos guer– ra", afirmou o presidente da CUT estadual, Arlindo Chinaglia, deixando claro que não haveria acordo da central com o "inimigo". A CUT organizou chapas de oposição no Sindicato dos Metalúrgicos nas últimas três eleições, mas foi sempre derrotada. Duas vezes (1981 e 1984) quando Joaquim dosSan– tos Andrade, oJoaquinzão,ainda era o pre– sidente e a terceira vez em 1987, quando Medeiros foi eleito presidente do sindicato. Salário quinzen al para os servidores Reciíe (A.JB ) -Os 20 mil servidores da prefeitura do Recife serão, a partir deste mês, os primeiros da administraçào públi– ca a receberem salários quinzenalmente, uma prática quase que comum na iniciali– va privada. A decisão será anunciada na próxima segunda-feira, quando o prefeito Joaquim Franci co Cavalcanti envia ã Câ– mara Municipal uma mensagem propondo além da quinzenalidade, um aumento de 78 por cento - acima da inflação - e um pro– Jeto de lei estalabelecendo o regime talu– tário para lodos os servidores municipai , Joaquim Franci co, qu candidato ao go– verno d Pernambuco nas próximas elei– ções, qu r, até maio, Implementar outra medida de impacto: a isonomia salarial n– tre as administrações direta e indireta. - om a nova política salarial vamos começar a igualar os servidores da dua ~~~i~~l~Ja pef/f~n~t;;!1fs: 0 ~;::l~ cretarla da Administração Lú ia Hei na im , para~u ma pol!Uca adotada no Re– cif é hoje "a mais avançada d todo o pai ". "Encontramos os salários Inteiram nt cor– rigidos pela inílaçlio e llv mos qu g ren- f'ªr ~":i~~~~n~~=~~ ~r°ono~~~ até já poderia ler saldo", acresc nla a cretaria. Com 20 mil servidores, sendo 7 mil na administração direta e 13 mil na indireta,a prefeitura do Recife terá, já em fevereiro, uma folha d pagamentocujosalário inicial– será de NCz$ 2.222,00 para o nível médio, cujo teto será de NCz$ 5 mil. Nas faixas de nível superior os salários ficarão entre NCz$ 6 mil e NCz$ 12 mil. Ao lodo, a folha custará mais de NCz$3,2milhões, representando 49 porcento de toda a receita arrecadada men– salmente pela prefeitura. - Não há mágica. Apenas passamos a arrecadar mais e aplicar com eficiência to– do o dinheiro disponível no mercado finan– ceiro - explica o secretário de financas, Luiz Alberto Passos, para quem a matemã– tica feita para pôr em prática a nova politi– ca salarial da prefeitura está sustentada em dois pilares: o aumento de 9 mil por cento– decretado mês passado para o Imposto Pre– dial e Territorial Urbano - IPTU, e as aplicações efetuadas no "over-night". Antes, a prefeitura pagava os funcionários entre os dias 22 e 25 de cada mês. "Vamos simples– mente antecipar em sete dias a aplicação para pagar a primeira quinzena, entre os dias 13 e 15, e atrasar outros sele para pa– gar a segunda quinzena entre 28 e 30. ão há mistérioquanto a essas aplicações.Oque ninguém pode fazer, hoje, é deixar odinhei– ro parado". Segundo Luiz Alberto, com o aumento do IPTU a receita do imposto saltou de Cz$ 4,5 milhões em dezembro doano passado (a ~~s~edai~ 1 ~2~~/1gg;:~a~;l~~i;!º ,!~ !ores de janeiro d te ano). "Oque houve foi vontade política do prefeito. Além de com– petência para administrar o dinheiro arre– cadado, evidentemente", garante o se<:retário. M end es Júnior vai pagar por quinzena Recife (I\JBl -Em decisão anunciada como "inédita no país" pelo presidente em exercício do órgào, desembargador Clóvis Correa, o Tribunal do Trabalho de Pernam– bucodeterminou o pagamentoquinzenal dos salários dos 237 operários da indústria de construção Mendes Júnior que trabalham em uma obra civil no portodo Recife. OTRT estabeleceu que a partir deste mês os salá– rios dos operáriosda empresa devem er pa– gos da seguinte forma: 50 por cento no dia 15 e o restante até o 5 9 dia útil do mês se– guinte. O desembargador Clóvi Correa afir– mou que o Tribunal seguiu o principio da ir– redutibilidade (não redução>dos salários consagrada peloartigo 7 9 , inci o 69 da nova Constiluiçào e movido pela " calada infla– cionária que corrói os salários a cada dia sem que o trabalhador pos a e defender·•. AConstituiçào Federal estabelece lam– bém que os salários devem er pagos até o 5" dia útil dom· eguinle. Muitas empre– sas, porém, pordecisão própria, estão fazen– do o pagamento quinzenal ou até emanai mas nenhum Tribunal doTrabalho linha até agora d terminado te procedimento. Em dissidios ant riores os juízes limitavam a manter acordo f ito entre trabalhadores e empresa . o caso cilada, os operários queriam pagam nlo emanai ma os juiz preferiram avançar apena ao pagamento quinzenal. - ~- afirma qu d fen · o- a c v 17 real Inquérito apura contrabando de 20 kg de ouro ('uritih:.i (/\.IIH - 0 d ·1•gado LIJ1L Cail 10'! l<amos, d11 Policia Fed ral d f<n do :lf~~~'t:~',:'n~~~2; ~~r~ a '.~~~h~.' ,'.:t;ii M ,tais Nobr •, do Rio d, J.in ·rro, e" Cas.i. d• ''-mbro Amamhay, cm iudad d ·1 Est · no P11ragua1, para qu , prcs m d ·po1m •n ~~~g i~~~il~il~~la 11 Fr'::; ~;:~::d~U~~ ct;; tm,silciro Gilson Slru ·k, pr na quarlá feíra com cinco paraguaios qu..mdo tentava levar 20 quilos de ouro para fora do país dts• i"; UI":ira UM~~!m~i~~U ~~~:r~:;1:~; fazer o transporte das barras do H10 para Foz do Iguaçu e dali para Ciudad dei Este, onde las riam vendidas na Ca.sa de Câm– bio Amambay. Gilson Struck contou ao d legadoqu for contratado por um homem chamadoSérgio 11ue trabalha na Lavra Metais ohres, e apr entou três notas fiscais de compra do ~~~~;s~~ªte~~e~ fe81~.~ ~r;is\~ elas da Liquidez Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, com datas de 86 e 87. O delegado porém,ainda não conseguiu che– car se as notas não são falsificadas. Gilson assegurou em seu depoimento que tanto o ouro como as notas foram entregues a ele pela mesma pessoa, na Lavra ~elais. Ontem ã tarde o delegado Luiz Carlos Ramos fez a primeira acareação entre Gil– son e os paraguaios. E que houve murtas contradições nos depoimentos prestados no dia anterior. Os paraguaios contaram ao de– legado que o brasileiro já esteve outras ve– zes em Fozdo Iguaçu e Ciudad dei Estecom carregamentos de ouro e confessaram que el próprios já vêm escoltando brasileiros duas vezes porsemana há mais de seis me– ses. Aos paraguaios cabia aguardar no ae– roporto de Foz do Iguaçu um brasileiro que vinha do Rio vestindo, sob a roupa normal um colete com 20 bolsos onde eram coloca– das as barrasde ouro de um quilocada uma, dali, seguiam de carro para o lado para– guaio, através da Ponte da Amizade. Pode faltar leite tipo C em São Paulo BrasHia (AG> - Pode faltar leite em São Paulo e no Rio de Janeiro em meados de março,segundo as previsões de técnicos do governo. Aúnica saída para evitar a cri– se de ab;istecimepto d.o,.J?roduto é a impor- tfr&f~~e,~=rti ~~~~ entre 7% e 15%lnferior a de 89. ~ Os produtores de leite C, que atribuem a escassez à falta de estimulo, enviaram on– tem telex ao ministro da Fazenda. Mailson da óbrega, pedindo a inclusão do produto na portaria 10, que limita os juros para as vendas a prazo.Segundo os cálculos do pre– sidenteda Confederação Brasileira de Coo– perativas de Laticínios, Paulo Bitencurl Porto, depois de descontados 2,5% de lapas. 10% do custo de transporte e cerca de 60~ nas perdas financeiras para as \'endas a prazo, o produtorembolsa apenas X 2.10. dos Cz$ 5,95 que recebe brulo por htro. o próximo dia 13, haverá uma reunião para discutir com a Comissão de Política Aduaneira (CPA) a redução da alíquota do impostode importação. que é de 20"i,. A ope– ração deverá ser realizada apenas pela ini– ciativa privada. O go,·erno não pretende participar das importações. pois no ano pas– sado faltou dinheiro para liquidar a operaçào. IPC foi 72,67% na capital de Minas Gerais Belo Horizonte (AG l - ladice de Pre– ços ao Consumidor atingiu a marca de72.Si porcentoem janeiro. em Belo Horizonte. se– gundo pesquisa divulgada ontem pelo las– titulo de Pe qui a Econômica e Admini trativa (lpeadl. ,·inculado a ni– ver idade Federal de 1iaa Gerai ( F 1G). O grupo alimentação foi o que mai conlribwu para a marca hi tórica li9 por cenlol. o que igniíicou ~9.3:'! por cento no indice final. O arroz foi o produto com a maior alta, 131,10 por cento. eguido pela maçã, com 165,CYI porcento. não alimentrci füw-am um aumento de 71.48 porcento, 19.3'i por cen- to do índice glo · · re- gi Iraram a t contribuindo co çào col !ada pelo 1 um aumento de &1,7 rvi ", o que no 1ndice g ral do . +IOB __ .,....... -Auaô 7IIO. Tel ( 224-

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