O Liberal: jornal da amazônia. Edição n° 22.569. Sábado, 03 de fevereiro de 1990.

O LlaERAL 12 ESPQRTES Definidos grupos da Copa das Naçõ Estocolmo < UPI > - Enquanto na tatlo tio sorteio, mas Lemos a chance de· A história da CORª do Mundo (21) Por: Julio Lyrich ~~i~:, ~r~~i;:~~r~c:nç!~~a~~i~~~ ~ise~~:~ª:.~ ~~~ti:aei; ~~ 2i~~tl .. !!r' Belo Horizonte foi o palco de uma surpre$a monumental tal serão, ironicamente, rivais no cam- p •ia de 1988", disse Azeglio v,cinj, po após terem sido indicadas para o treinador da Itália. mesmo grupo da Copa Européia de Na- Mas Vyachcslav Koloskov não ções de 1992, conforme o sorteio reali- cou atrás e mostrou-se tão apreensi > zado ontem, na capital sueca. quanto seu colega italiano: "Se Vicini o gol de Gaetjens contra a Inglat: rra: no Indepen– dência, que resultou em uma das maiores surpre– Com ambos os Estados ansiosos está preocupado, ele não é o único A pela reunificação desde a queda do mu- Itália é uma excelente seleção, mas p - rode Berlim, os dois oponentes no gru- lo menos nós a conhecemos e não Leré– po cinco podem, teoricamente, formar mos qualquer surpresa pela frente" um único time na copa. Para as outras seleções restanl As duas seleções não se enfrentam na chave - Hungria, Noruega e Chip desde a Copa do Mundo de 1974, quan- .- as chances são quase nulas. Mesn1> f~ i~ g~;ó;t~i~~~~~;it~;t~~r;sscfo~~ f::~;~~e:: ~~ncJ;~(}bii~::~ :;~. : aconteceria no próximo dia 29 de agos- partidas", disse um dirigente húngar . to - uma partida simbólica e Leipzig Contrastando com o rosto tenso - mas que será agora desmarcado. Vicini e Koloskov, Rinus Michels, tr - prim°e~r!t~i:~~i~~ii~~~~spt:;i:!r~~ ~~~º/ ::i. ~~ 1 iis~ªn;~hu~ ~~r;!~~\ - Bélgica, Luxemburgo e Pais de Gales. versários conseguiu se classificar p~- Além da ironia envolvendo as duas ra o Mundial da Itália : "Estou muilio . :~~[!\~nto~Gir~~~i;pe;r~~i1!cf1°:;~p~ ~~l~~r:~~.~ isfe~~~j~~ d~s!:t:t~eii{~ integrado pela atual campeã, a Holan- seguinte: Grupo 1: Espanha, Tchecos– da : Portugal, Grécia, Finlândia e lováquia , França, Islândia e Albânià. Malta. Grupo 2: Romênia, Escócia, Bulgárià, Apenas uma seleção de cada um Suíça e San Marino. Grupo 3: Itália, dos sete grupos enfrentarão a Suécia, União Soviética, Hungria, Noruega ,e dona da casa. No geral, os trema~ore_s Chipre. Grupo 4: Iugoslávia, Dinamar– presenles a~ so_rteio ficaram sallsfe!- ca, Auslria, Irlanda do Norte e Ilhas Los. A exceçao ficou !)Or conta dos lrei- Faroe. Grupo 5: Alemanha Ocidental, nadores dos fortes limes do grupo 3, Bélgica, Alemanha Oriental, Pais de Itália e União Soviética. Gales e Luxemburgo. Grupo 6: Holan- sas de lodos os tempos. O dia em que simples amadores derrotaram os "reis do futebol" Mesmo virandoo intervalo em desvantagem, os ingleses não se abateram, já que teriam 45 minu– tos para chegar a goleada.Sóque, apesar de toda a etapa final ter si– do jogada dentro do meio campo norte-americano,os europeus não acharam ocaminho do gol. No de– sespero, os ingleses realizaram um autêntico bombardeio, mas ora a bola batia na trave defendida por Borghi, ora era desviada por um defensor norte americano.Quando o árbitro deu a partida por encer– rada, estava consumada uma das . "Se há u_m time que e_u gosta.~i~ de da, Portugal, Grécia, Fianlândia e Mal– evitar, este time era a União Sovietica. ta. Grupo 7: Inglaterra, Eire, Polônía Fiquei muito preocupado com o resul- e Turquia. Tragédia de Superga sepulta sonho do tri . A Itália, dos países europeus, ~~~~3~~:~e~_ft:~~:O~ nova geraçãodecraques foi forma– da para dar a ''azurra" a conquis– ta do tri-eampeonato mundial em 1950 e conseqüentemente, a posse definitiva da Copa Jules Rimel. E oTorino, maior time italiano da d~ cada 40, formaria a base da equi– pe que viria ao Brasil para tentar este feito. No entanto, uma tragédia cor– tou as esperanças dos peninsula– res. No dia 4 de maior de 1949, quando retornava de uma excur- 28.06.50 são vitoriosa em Portugal,ondejo- rar~:;:~: i~"~i~~ :d:i::;~c:~ do Torinochocou-secontra uma da torres da Basílica deSuperga, ma– tando todos os seus ocupantes. Morreram no desastre 10 joga– dores da seleção italiana - Baci– gapulo, Balarin !, Castigliano, ~~(ofj;~~~~:!~ ~:n~;i~r~: trela da época, Mazzola. Sendo !e~a~1:}~~:~;~::~~~~bo~~: o sonho italiano da conquista do tri-campeonato. ?Blli♦IM,JífMl!t♦i♦BlliM ~!: Estád!o dos Eucaliptos (Porto Alegre). Arbitro: Ragmald Leafe (Inglaterra). Marcado;_es: Bobek m, 19' Ci,aikovski n (1), 22' do 1• tempo.Ciaikovski n (1), 1~ Tomasevic O_>, 36 e Casarín (M), pênalti, 43• do 2• tem IUGOS . _VIA -:- ~kus1c; Horvat e Stankovic; Ciaikovski I Jova~· v,te DJatc; Mthail_ovic, Mitic, Tomasevic, Bobek e Ciaikov~ki II. - ~es,XJ~~ajo~c!:i.~~J~~. i~~~;~et:ii~~~2omez, Ochoa e Ortíz; Fio- . fi91M•fMMZ!►111·#4;t•iiilll Foi opúblico de Belo Horizon– te que assistiu a uma das maiores surpresas de todos os tempos no futebol mundial. De um lado, os "reis do futebol", do outro,uma se– leção de jojladores amadores, de várias nacionalidades e origens, defendendo os Estados Unidos. A colônia brit.ãnica compareceu em massa ao estádio Independência, para assistir, o que todos espera– vam, aquilo que seria o maior massacre da Copa, com previsão de uma goleada recorde. Parecia mais um treino para os "reis dQ futebol". Os ingleses. assim procede– ram, jogando com displicência e achando que poderiam ganhar quando bem entendessem.Sóque, aos 39 minutos, num dos raros contra-ataques âa equipe ianque, o haitiano Gaetjens conseguiu marcar aquele que seria o tento so– litário da partida. ~:SiC::-~~urcf;~ªJod~~~-os tem- Nesta mesma rodada a Espa– nha passou sem problemas pelo Chile, ficandoa um passoda vaga do grupo 2, enquanto a Suécia, ao empatar com oParaguai, foi a pri– meira seleção a obter classifica– ção para a fase final, eliminando conseqüentemente a Itália. Brasil muda time, faz política e · pára no·"ferrolho" A rivalidade entre cariocas e paulistas sempre marcou presen– ça nas seleções brasileiras. E,em 50 não poderia ler sido diferente. Naquela época, existiam duas grandes equipes no futebol nacio– nal,oVasco da Gama e oSão Pau– lo, que formavam a base da seleção. Os dois times possuíam duas linhas médias fora da série - Ely, DaniloeJorge, pelos cruzmal– tinos - e Bauer, Rui e Noronha pelossampaulinos.Como bom po'. litico, otreinador Flávio Costa cos– tumava a mudar o lime, jogando com a maioria de paulistas quan– do, atuava no Pacaembu, ou coro a maioria carioca,quando atuava em São Januário. A Suíça não era levada em conta e, assim,o time que estreou goleando o México foi totalmente modificado para agradar a torci– da ban<:1eirante.Ely,Danilo, Bigo– de e Jair foram substituídos pelos paulistas Bauer, Rui, Noronha Alfredo. E ludo indicava que realmen– te oBrasil não leria maiores pro– blemas. Logo aos 2 minutos, Alfredo inaugurou o marcador, mas, aos 16, num rápido contra– ataque Falton restabeleceu a igualdade. Ainda no primeiro tem– po, aos 31 minutos, Baltazar assi– nalou osegundogol, terminando a primeira etapa com a vitória par– cial brasileira. O,segundo tempo foi igual, com o ataque brasileiro esbarrando no ferrolho suiço. Quando era maior a pressão do Brasil, que procurava o terceiro, faltando apenas dois minutos pa– ra o fim da partida veio a surpre– sa, urna vez que Falton voltou a marcar, decretando o empale de– finitivo. Esta foi ·a primeira grande surpresa da Copa de 50, que seria pequena com a que viria nodia se– guinte, mas obrigaria o Brasil a jo– gar pela vitória diante da Iugoslávia. Marcadores: Basora, 19' e Zarra, 35' do i• tempo. ESPANHA - Ramallets; Alonso e Parra; Gonzalvo Jll Gonzalvo II e Puchades; Basora, Igoa, Zarra, Panizo e Gaínza. ' C!flLE - L1vmgs~one; Farias e Roldán; Alvarez, Busque[ e Carvallo, Ptetro, Cremasch1, Robledo, Muiioz e Dias. [dAli■fMl-1@·1•I•dll@ll•I•SWl:t•IIQlft@@?t;t;l·I Local: Estádio Independência (Belo Horizonte) Arbitro: Generoso Daltilo (llália). · Marcador: Gaetjens, 39' do lº tempo. ESTADOS U~IDOS- Borghi; Keough e Maca; Mcllvenny, Colombo e Bahr; GaelJens, J. Souza, E. Souza, Pariani e Wallace. lNGLA;TERRA - Williams; Ramsey e Aslon; Wright, Huges e Dickin– son; Fmney, Motensen, Bentley, Mannion e Mullen. HAliMíiMillélitt##t♦IP·!íl~Sftll1 Local: Estádio Benfort Duarte (Curitiba). Arbitro: E. Miltchel (Escócia). Marcadores: Sundqvisl (S), 23'; Palmer (S), 25' e López (P), 35' do 1• ~~mfiA~![!~e:;;<J:/~~~ls~~J: ~mNfiison; Andersson, K. Nordahl e Gard; Johansson, Palmer, Jeppsson, Skoglund e Sundqvist. · PARAGUAI - Vargas; Gonzalitd e Céspedes; Gavilán, Leguizamón, e Cantero: Avalos, López, Seguier, López Fletes e Uzain. Futebol inglês tem dois clássicos Londres ( UPI) - A rodada de hoje do Campeonato da Pri– meira Diyisão será marcada pe- 1os clássicos das duas cidades ~~~lj~~~-ais conhecidas por O Liverpool, líder do cam– peonato, recebe seu arqui-rival Everton, enquanto que o Man– ch_ester City tem um compro– misso mais equilibrado em Manchester United. ~ longo_dos anos,o astro ir– landes e maior artilheiro do Li– verpool, Ian Rush, acostu- mou-se a marcar gols sobre o Everton, mais do que o faz con– tra qualquer outra equipe. Como não poderia deixar de ser: será 0 mtt~;;~~iâ~ac;:~oo campeonato, com o mesmo nú– mero de pontos que o Aston Vil– la, mas leva vantagem no saldo de gols. O time raramente per– de em casa e, por isso deverá entrar a próxima sem~na com sua condição de líder con– fit rrtada. Já o Manchester United es- ~ i:n_ais preocupado com a pos– sib1hdade de rebaixamento do que com a melhora que OMan– chester City vem apresentando ~~sr~eJ~;d~Ô~~~;~~ii~~\~º; parltda de prognóstico difícil O _Aston Villa vem de bo~s atu~çoes nas últimas semanas e nao deverá ter problemas em seu campo perante o Queen's Park Rangers, mesmo este vin– do embalado pela vitória sobre o Arsenal há três dias pela co– pa da associação. E por falar em Arsenal o atual campeão enfrenta o ~e– d!an~ Cha~lton ciente de que a v1t6na é imprescindível para acalmar os indignados torcedo– res. Quatro pontos atrás de Li– verpool e Aston Villa, o mais certo é que o Arsenal saia de campo com a vitória. A rodada se completará com Nottingham Forest x Crystal Palace, Derby x Sou– thampton, Wimbledon x Luton Coventry x Chelsea e Sheffieid Wednesday x Millwall. Mesmo desfalcado, Nápoli é favorito neste domingo Roma (UPI> - O Nápoli tem amanhã poli conta 34 pontos na liderança da tabela uma boa oportunidade de ampliar seu do- de classificação,seguido pelo Milan, com 31. mínio no Campeonato Italiano de Futebol Sampdória e Internazionale, com 30, e Ju- quando receber em seuestádioa fraca equi- ventus, com 28. . pe da Cremonese. A situação dos líderes é O Mtlan, agora reconhecido como o privilegiada também porque seus mais fiéis principal desafio do ápoli, viaja para en– perseguidores lerão jogos difíceis. frentar a Fiorentina. Oempate é um resul- Com ocapitão argentino Diego Marado- tado bem provável. embora os milane es na voltando à boa forma,o Nápoli conseguiu tenham seus astros holandeses de volta. ~:c~~rr~ji~ira~~1ldii~~i~~l~~r:s~~?;:: casaºc~~~~oó~~~il::~:io~~~~~~ªAtr:.;~ nais da Copa da Itália. J;; bem verdade que O artilheiro Fausto Salsano de fale o oMilan não contou com os holandeses Mark Sampdória, mas,em compensação, a es re– Van Basten e Frank Rijkaard, que foram la ~ueca Glenn_Stromberg ficará de ~ora d~ premiados com uma folga, mas os napoli- prox,mos dois Jogos do Atalanta.apos ter si– tanos exibiram uma classe digna dos do expulso no final de semana. campeões. A Inter joga no San Siro de Milão com Mesmo desfalcado do meio campo Lu- o penúltimo colocado, o Ascoli. Apareote– ca Fusi, suspenso, e do atacante brasileiro mente,seria uma partida fácil, mas a Inter ;i~~ei:~t;~n!uc~!~o~e~!.poli é franco favo- ~!?/?~~~fn~i:sq~1!~ºã!~!:i~:~stii~t~: Após a rodada do último domingo,o Ná- dreas Brehme e Juergen. Na Espanha, Real Madrid terá uma partida fácil Madrid <UPI) - En- a O na semana passada o quanto todos os seus mais empale de Ia Ido Mallo;ca próx_imos adversários f~rão d!anle do astellon, há dois parlldas fora de casa, o hder d)aS, não foi nada con- 1solado Real Madrid não de- vmcenle. verá ler qualquer problema para conseguir dois pontos em seu campo diante do Mallorca do final de sema– na do futebol espanhol. Talvez o único obstácu– lo par~ o lime dirigido pelo triandes John Toshack seja fato de o Mallorca ler a mais eficiente defesa do campeo– nato. Foram 18 gols em 22 partidas, enquanto que o ataque não passou de 19 gols. Porém, mesmo tendo vencido o bom Oviedo por 2 O vice-llder Barcelona tentará fazer o possível pa– ra reduzir a diferença de ~~f ~;d~t~~ss:i:~-~i~ treinada pelo legendário ho– landês Johan ruyff não te– rá uma tarefa elas mais fâcei : desfalcado do ata– cante Ailor Beguiristain.seu adversáril) será o astellon. time de boa tradição em eu campo. O Atlético ele Madrid, terceiro colocado ,gualnwn te a cinco pontos do líder. também viaja. melo ate Se– vilha. O iinimo do tletico melhorou muito após a \'1lo– na de_ 2 a O sobre o lllalaga na ull,ma quarta-fl•ira, com gols do português Paolo Fu– lre, ma vale lembrar ue 0 evilha está em ascen. i(! O Vall.'ncia.quarto c1>lo– cado. tem apenas umil dt•r rota nos ul11mos tH jogos. e enfrenta o Cad,z 111, campo drsle com grandes ch,Hll"t · ~fz\~!f~·;:•m~~•s.~~f\\~a\ lJ!; Copa do Het da Espanh~. no campeonato da hga o ime luta para lu1!1r du rchai- anwnto.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0