O Liberal: jornal da amazônia. Edição n° 22.568. sexta - feira, 02 de fevereiro de 1990.

4 CIDADES A marca do descrédito João Maiato A marca real do descrédito a que desceram : rei!l~~~~~i!e~~s~~mn'lv~i~;::imJ~~rc~~d~~ pais, - foi dada por esse incid_ente que ~caba de ocorrer no aeroporto de Cumb1ca, em Sao Paulo, ::::. i~ix~~1~~~ f~!~i~~~~i1~!t?1v!_~;1= rios altos func1onár10s da CaJ.Xa Econonuca ~1~Jg;, ~~r:i 'feu:ir:~e?~ ~!Z! fr~;t: c!/~:;::= :~~!~f~~~~ri:J~,~~~. ~~bf~~~~fas~i:n~ lar - que porsinal tem uma cara de "coice de mu– la" - avançou sobre o incauto e desferiu-lhe tremendo murro no rosto, que o atirou ao solo, a ~f.;1i~r~~g~b~~r~v~~\Fe~<Ji8fge:a~t;= delito, o deputado esmurrador tratou de fugir, ce- lere~~rs~~~djf~~ t~te1, ~8fe~~tado procurou explicar o seu desatino, com o argumento de que já está cansado de ouvir pilhérias e exprobaçoes aesmoralizantes contra os parlamentares, por cu– io comportamento ele não pode ser responsável. Reconhece que há deputados que não merecem es- ~~J!:r ~ f~ªâ }!ª~u! ff11!º ~fü/~~,f~~~~ centou, - pois e'e se considera um parlamentar ~~~~âoh~~~~-ta~;ng:-º~~~toG~:1~~~~. ~ ~ã~ Paulo, onde, em companhia de sua família, come– morava o aniversário de uma filha, e foi vítima ~~r~Joº~t~1~ns~e~fu~;~:1Jfi!sni~s~;~!ev"a~ a sua condição de deputado e exigiam a sua reti– rada do restaurante. A narrativa desse fato veio confirmar oestadodeânimo que reina no país con- ~ /v~~s;;~ti~~Jg~rms;i ~~~1:fo~~di~~s~ crúpulo com que eles se aproveitam da faculdade que introduziram na Constituição, para legislar :~~n~f~~~~êi~'::fl:;~~a~1~e~~;~!~11Yi~ za o Legislativo. Pelo andar que as coisas vão tomando, é de prever-se que as eleições deste ano para senado- ~ eef:it1::f~n~~ r:s~1:fu~~\~rm~~.cJ;e~,~ ~~~~u~ra1~~e~~~~ltç:ir~i~i~I~~~ v~;"a<ft= ~<!;&°fü~~ ;i;;sci~~~ua~~~rj:i~~e~ ~on.der ~s benesses que amealharam, quer em dinheiro VIVO, quer em cargos rendosos pllra filhos e parentes,quer ainda em concessões milionárias em que as estações de rádio e televisão são as qu~ menos enchem os olhos... O Eleitorado que se prepare. A época do voto de cabresto e de converuência, já passou - e as eleições municipais de 88 já demonstraram a ga– na, Justa e certa; com que o eleitor vai marchar parac~~~J.:ía~ªie~i~~a'i!1;11,~Q~~g;Jir~:t que se quebre". Pepitas do meu garimpo O LIBERAL Belém, se><fa,fel,a, 2 de feve,e;: Ministro vê importância do 'Goeldi' . Zagottis disse que o museu é uma 'instituição confiável: Ele visitou vários setores e não PCYUPCYU ewgios. O ministro da Ciên– cia e Tecnologia, Décio Leal de Za– gotlis, visitou on– tem pela manhã as instala– ções do Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG). A instituição é um dos maio- b~a:i1~~:~~i~d~u~!~!~ sos tanto para a restaura– ção do Parque Zoobotãnico quanto para o incentivo à pesquisa na região amazô– nica. Zagottis veioa Belém a convite do diretor geral do MPEG, Guilherme de La Penha, que tenta, junto ao ministério, mais aten- ~o0 ~;:, ~:;1~!Yd~ ~!?{;: que o que viu no parque só confirmou as impressões que tinha a respeito do mu– seu: "Uma instituição con– fiável e de demasiada importância". A manhã ensolarada foi de grande ajuda para que a visita do ministro fos– se proveitosa. Descontraí– do, Zagottis foi recebido por Guilherme de La Pe– nha e pela diretora do De– partamentode Museologia, Denise Hamur. O passeio i':ie:~t;!/~~!d~ !f nistro conversou rapida– mente com alguns profis– sionais da área. O Parque Zoobotãnico do museu está em reformas, mas Zagottis fez questão de conhecê-lo e ~~J:si~~~. ~m;nt~~e~~ parque,comomarcode sua visita. Atenção Décio de Zagottis se fa– zia acompanhar pelosecre– tário geral do ministério, Lindolfo Carvalho Dias· Braz AraúJo,chefe de gabi'. nele;· e Amadeu Kouri e Roberto Cardoso, mem– bros do Conselho Técnico e ~~~;;ºpf;n'Jr'.:~d~~d~: sob a orientação do diretor do Parque Zoobotãnico, Bento Mascarenhas. Aten– to, Zagottis _recebeu expli– caçõesdos diretores do mu– seu e deixou claroque esta– va mais interessado em ou– vir do que em falar.Mesmo assim, fez algumas pergun– tas sobre as mais de mil es– pécies de plantas existen- tes no parque. Após, foram visitados alguns viveiros, como o das aves e das emas. O novo serpentário também despertou a curio– sidade do ministro. Os visi– tantes dispensaram um tempo maior no tanque do peixe-boi, que está sendo reformado para permitir a reprodução em cativeiro da espécie. O habitat das antas e as casas seculares da instituição também fo– ram visitados. A conclusão das obras internas do Parque Zoobo– tãnico é a prioridade do Museu para este ano, mas tudo depende dos recursos. As reformas se concen– tram,agora,nas jaulas dos felinos, também visitadas por Zagottis. Segundo Gui– lherme de La Penha, as an– tigas jaulas já não satisfa– ziama necessidadedos ani– mais e, por isso, tiveram de ser ampliadas. Critica A oficina de xilogravu– ra, que oferece espaços criativos às crianças de di– versos centros comunitá– rios de Belém, também foi visitada pelo ministro. On– tem, três grupos do Centro Comunitário da Terra Fir– me realizavam trabalhos de colagem, pintura e tea– tro. Ele também esteve no pavilhão Ferreira Pena, um dos prédios mais boni– tos e antigos do museu, que abriga os departamentos ~:~i:~::i~!~:r; ránas. No local, Zagottis assistiu a uma exposição de slides sobre Belém e so– bre a infra=trutura do "Goeldi". A pesquisadora Hima Oliveira fez uma rápida ex- planação sobre a Floresta de Caxiuanã - com 33 mil hectares, localizada entre os rios Xingu e Tocantins - e o vice-diretor de Pesqui– sa, Guilherme Maia, falou sobre o campus de pesqui– sa do Museu, na avenida Perimetral, que necessita de mais espaço para os pes– quisadores desenvolverem seus trabalhos. Zagottis co– nheceu, ainda, a biblioteca e a Divisão de Extensão Cultural everificou a refor– ma do sobrado. O último ponto visitado pelo minis– tro e seus acompanhantes foi a exposição permanente do "Goeldi". Na ocasião, ele foi convidado a lançar dois álbuns de colorirsobre as aves da Amazônia e os brinquedos indígenas e, além deles, uma edição ex– perimental de um álbum de figurinhas que conta a his– tória do MPEG. Convênio Denise Hamur disse que a instituição vem ten– tando um convênio com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura para levar esses exemplares às escolas municipais, Zagot– tis se mostrou interessado em colaborar com o mu– seu. "Sempre procuramos ajudá-lo e continuaremos a fazer isso", disse, acres– centando que o "Goeldi" é digno do maior respeito: "Ele merece o reconheci– mento que tem dentro e fo- ~a dt:1~•d:t6!1~:~'. ceu um almoço ao minis– tro,que participou ainda de um breve encontro com os membros do Conselho Téc– nico e Cientifico. As 15 ho- ~~~to ~o~be~~~ou para Ainda à espera dos recursos--- A modernizaçãodo Estado é o fator principal para acabar com a burocra– cia enfrentadana liberaçãode recursos noexteriorpara as pesquisas, cuja che– gada ao Brasil é sempre retardada. A opinião é do ministro da Ciência e Tec– nologia, Décio Leal de Zagottis, que afirmou ainda que o Brasil já está apli– cando o processo de desburocratização em 'áreas de importação de equipamen– tos e insumos, mas necessita, contudo, de mais agilidade e aprimoramento. Zagottis garantiu que o Ministério da Ciência e Tecnologia irá ajudar o Museu Paraense Emflio Goeldi a resol– ver a questãodos recursos cedidos pelo governo da Grã-Bretanha. Segundo Guilherme de La Penha, diretor geral do MPEG, as verbas ainda não chega– ram por "problemas burocráticos". O Museu espera que Zagottis interceda juntoaogoverno britânico e ao ministro das Relações Exteriores, Roberto de Abreu Sodré, para que os entraves se– jam resolvidos e os projetos cheguem à Inglaterra antes da posse do presidente eleito. A verba acertada - cerca de US$ 5 bilhões - será usada na implan– tação da infra-estrutura da estação ex– perimental, na_floresta de Caxiuanã, e em mais três projetos de pesquisa: plantas aromáticas, dinâmica em área de várzeas e estudos em áreas de flo– restas inundadas. A existência de verbas do próprio Ministério e a disponibilidade de recur– sos tanto do Brasil quanto do exterior para pesquisasna Amazônia é o que po– de garantir, na opinião de Zagottis, as obras do Parque Zoobotânico. "O Mi– nistériosempre tem ajudado. A criação da pasta da Ciência e Tecnologia, que possibilitoua utilização racional dos re– cursos, também foi fundamental", dis- se, acrescentando que está sendo apre– sentada uma nova fase de desenvolvi– mento para a região amazônica. O Pa- ~ rá, em sua opinião, é um "grande cam– po de pesquisa". Segundo ele, essa ca– racterfstica é fundamental para queha– ja um desenvolvimento racional da re– gião. "Pelo potencial que o Estado ':!:~'fft);'aí:6:;::;.:;:~7i":,;it't;::,/rr~ disponibllid1!de de verbas", disse. Vários conselhos O ministro Zagottis, contudo, não quis garantir o repasse de verbas para pesquisa no Pará. Ele preferiu enfati– zar que as verbas para o Museu Goeldi têm crescido bastante: "Tanto que ele era uma das unidades menos favoreci– das e. hoje é a mais forte do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científi– co e Tecnológico". A intenção do presi– dente eleito de extinguir a pasta da Ciência e Tecnologia também foi cc>- 7};~~d:J:~~:J~~j~~~. i>:~d:J~~=. e:~ criaraSecretaria da Ciência e Tecnolc>– gia, o novo governo crie, também, o cargo de ministro-chefe. "Se for um es– quema como esse é perfeitamente acei- . táve/ e viável, tanto quanto é oministé– rio", afirmou. Zagottis disse ainda que · não saberia escolher um conselho para dar a seu sucessor: "Eu daria vários". "Nós somos um setor importante, mas não urgente. O governo está preo- : cupado com a economia. Eu diria a meu sucessor que deverá ter continui– dade ao programa de tecnologia. Isso é fundamental". Na opinião de Décio de Zagottis, não é o ministérioque deve di– zer qual é a prioridade na Amazônia, mas sim os espec.ialistas que ele garan- te estarem sendo ouvidos pelo governo federal. Parabéns LUIS OTÁVIO· CAMPOS Diretor-Presidente da Rodomar - pelo prêmio "HOMEM DE MARKETING 89" · [?llJWafft!XX!!J@!Jtl&!!J[? PUBLIQUE OSEU BAIANCOCOM WCRQ Balanço da sua empresa publicado em O Liberal dá lucro. _Lucro em circulação, lucro em qualidade, lucro em credibilidade_ E se o balanço ocupar mais de um quarto de página, dá direito ~ bonificações: 25 exemplares do Jornal e 25 reproduções em papel branco. Contabilize tudo no próximo balanço. O LIBERAL JORNAL DA AMAZÔNIA

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0