O Liberal: jornal da amazônia. Edição n° 22.568. sexta - feira, 02 de fevereiro de 1990.

O LIBERAL Belém. sexto-feiro, 2 de fevereiro de 1990 24 POLfCIA Depois de um mês, Castanhal redescobre a •violência Dois·assassinatos tnisteriosos com a venda de produtos de sua roça, em Castanhal, na manhã de anteontem. Menino de 7 anos baleia assaltante e salva o pai Porto Alegre, (AGJ - Um me– nino de sete anos foi oherói duran– te um violento assalto em que os ladrões mataram sua mae a tiros: ogarotoconseguiusalvaroseu pai, embora tenha sido baleado. Roger ~~~~~J~º~~v:-;i~J;;r~~ec~~ chorro nosítioondeseus pais eram caseiros, oRecanto SW, em Taqua– ra (a 74 quilômetros da capital). O ataqueda quadrilha de três homens ocorreu no micio da noitede anteon– tem quando junior e seu pai Roger, 33anos,saíram da casa dositio e fo. ram fechar a porteira. Ao se virar para trás, Junior avistou os três homens, todos enca– puzados e armados, deixando um mato de eucaliptos e correndo em direção da casa. Gritou, alertando opai,que bandidos iriam pegarsua mãe. Assustado,Roger correu para tentar ajudar a mulher, Ethel Cecí– lia Serafini, 30 anos, que ficara fri– tando bolinhos no fogão a lenha.Ao chegar perto da casa, foi atingido por dois balaços, caiu, mas conse– guiu rastejar ate a porta. Ethel enfrentou sozinha os três assaltantes, trancandoa entrada de um corredor com o refrigerador. Mas por pouco tempo: os ladrôes dispararam contra a geladeira, perfurando-a eacertando três tiros no corpo de Ethel. Otiroteioatraiu Roger,que che– gou a cozinha armado com um re– vólver, foi atingido na virilha, mas conseguiu acertar no rosto um dos assaltantes. Os ladrôes carregaram o ferido fugindo no Escort do dono do sitio, oinspetorde polícia aposen– tado Joeci Silveira. Antes de irem embora, os la– drôes ainda tentaram localizar o menino, mas nunca imaginaram que ele se esconderia em uma das casas de cachorro. Depois .de ter certeza de que os ladrões tinham fu– gido, Júnior correu até a ca'sa para ver como estavam os pais. A mãe não resistiu aos balaços,masencon– trou o pai ferido. - A mãe está morta, mas eu vou te salvar - disse opequeno ju– nior, enquanto ajudava Roger a levantar-se. Auxiliado pelo filho, Roger ca– minhou um pouco mas caiu.Júnior nãoseabalouecorreu até a casa on- 1~~~~:jii~tf[i'l ~~~~~ socorro, na capital,onde Roger per– manece em estado regular. A polí– cia localizou logo depois o Escort roubado, abandonadoem uma estra– da próxuna com uma roda quebra– da, mas não temmaiores pistas dos assaltantes. Adriana: demora no socorro Pouso Alegre (AG) -A policia de Pouso Alegre concluiu dois pon– tos no inquérito sobre a morte da modelo Adriana de Oliveira, de 20 anos: ela chegou morta ao hospital de Pronto-Socorrode Oµro Fino, a 16 quilômetros do sítio Bela Vista. Na verdade, a modelo morreu no sítio ondesó recebeu assistência médica mais de w:na hora e meia depois de sofrera convulsão. As conclusões fo– ram anunciadas hoje pelodelegado responsável pelo caso, Carlos Augus– to Camargo da Silva, que admitiu que atéagora a polícia só ecapazde enumerarduas causas para a mor- ~ !~!~~i;i ~~b:o~~t~ã~~ ~~ apetite. Ao declarar que as investiga– çõesestãopraticamenteparalisadas até a análise pelo IML e pela polí– cia técnica de Belo Horizonte das vísceras da modeloedomaterial en– contradopela polícia nosítio, ontem, odelegadoconsiderou a demora no atendimento hospitalar de Adriana comoofato mais "intrigante" até o momento. Segundoodepoimento do meni– no Fabiano de Góes, de li anos, que soltava pipa próximoaositio,a mo– delo caiu no chão se debatendo por volta das 14-horas.Mas, somente as 15h30m,coma chegada de Brunoda Costa, donodeum sítiovizinho, ona– moradode Adriana, CiroRoberto de Azevedo, e o casal de amigos a co– locaram no carro, o Gol brancQ da modelo, riuno ao hospital de ouro fino. - Porquedemoraram tanto em levá-la ao hospital? Ficaram tentan– do reanimá-la por todo esse tempo? A interrogação que posso fazer até agora e por que esperaram a inter– vençãode Bra10.- disse odelegado. Os restos de papel-alumínio, o tubo de papelão, o espelho quebra– do com marcas de lâmina e as se– mentes de maconha encontradas r~~ :,i::~;~t:!~r«ii~~~~~:i~= tica de Belo Horizonte. No IML da capital estão um rim inteiro, parte do fígado, estômago, pâncreas, ba- ~é~~~of;f;.ºo t1~°S;~~ Pouso Alegre ouviu hoje a residen– te Débora Lopes Braga, que tam- · bém ajudou -no atendimento a modelo no pron~socorro. Amigos negam uso cie droga São Bernardo do Campo (AE) - Ciro Roberto de Azeveâo Mar– ques, namorado da modelo Adriana de Olív_eira, e Dagoberto da Costa, seuamigoefilho do dono do sítioon– de ocorreu oacidente, negaram on– tei:n !m_São Bernardo do Campo, a existênciadequalquer objetoque in– dicasse o uso de drogas no local conformeapurou a polícia. "Tudo é ~enção da i!'1prensa. Oque a po– lícia achou foi resto de lixo juntado no sitio'', disseram os dois, deciaran– do que esta foi a última entrevista que dariam até que ocaso seja d.e– finitivamente solucionado. Para eles, até as contradições apontadas pela polícia no depoimen– to que prestaramna delegacia da ci– dade de Inconfidentes em Minas Gerais,éfruto da imaginaçãoda im– prensa.Dagoberto, de 26 anos e ami– go de infância de Ciro, mostrou-se mais tenso durante a entrevista e ~bém negou ousode dr\lgas. ecin– t~uou a deçlarar que estava na co– zmha do sitio quando Adriana teria entradoem convulsãoe tentou tam– bém socorrê-la. Ele não acusa os mesmosferimentos encontradosnas mãos e nos joelhos de Ciro porque, segundodisse, sósegurou as pernas de Adriana. Dagoberto não é namorado da amiga de Adriana, Cláudia Coelho !!~;1~~~(t:!iu:mU::~~;nhia di~~: sal e que se recusa a falar à imprensa. Ontem ela não foi nova– mente encontrada em sua residên– cia, no Parque Continental, em São Paulo, porque viajou para o interior. A empregada explicou que Cláudia deve voltar na semana que vem,eque também está contratan– do advogado para defendê-la no ca– so. Cláudia esteve no banco de trás do Golque conduziuAdriana ao hos– pital, juntamente com Ciro, que ten– tou - segundo insistiu ontem - de ~v-:;;~~~of~~~~ct~! ~~ g?bertoachamque a modelochegou VIva ao hospital, porque ainda den– tro do carro, mordeu as mãos dele. Onamorado da "top model" foi on– tem ao médico para exames gerais e obteve licença para mais 10 dias de repouso. Desconhecidos raptaram 3 garotos na Terra Firme Três homens e uma mulher 9ue ocupavam um automóvel cu– Jas características não foram anotadas, raptaram três garotos ontem à tarde, no bairro da Ter– ra Firme. Uma das vítimas con– seguiu fugir, contou ao pai o que havia acontecido e ele levou o fa– to ~o conhecimento da policia do bairro, que está investigando pa– ra tentar chegar aos raptores. Segundo o registro feito na Delegacia da Terra Firme pelo encarregado de obras João Bar– tolomeu de Souza, maranhense ca~ado, 36 anos, que reside no bairro de Canudos, o seu filho de 10 anos, Joston Silva Souza foi rapta~o com mais dois meninos no bairro da Terra Firme. Barto– lomeu contou ao delegado Salvi– no _Ne~to, que pouco depois do meio-dia de quarta-feira mandou ~eu filho Joston comprar um ob• Jeto ~a mercearia localizada na esqwna da rua onde moram Ali uma mulher clara, de cabelos es'. euros, lhe ofereceu cinco cruza– dos novos para que ele fosse com ela até a feira do bairro, para carregar um embrulho de fari- nha, que ia comprar. O menino aceitou a oferta da mulher, pois a feira é perto. Quando chegaram próximo da travessa ~ilhena, a mulher pa– rou e fez smal para três homens que se aproximaram e agarra'. ram o menino, colocando-o em um carro, rumando em seguida para a estrada Perimetral na área ~ Universidade. ' Durante o trajeto, os quatro raptores pararam duas vezes para_agarrarem na rua mais doí~ ~~T~!• Jg~o~~!d~: ~JJ~~i~~ no carro. Quando os quatro esta– vam agarrando a última das víti– mas, Joston criou coragem e lu– tou até escapar das mãos dos raptores, que ainda correram ~~~a~~:~ ~e~1~::ia~;~~pturá- . J~ston disse ao pai que de– ~is disso os raptores deram par– tida ~o carro e fugiram em alta velocidade, no rumo da Universi– dade.Feder~! do Pará, levando os dois meninos que haviam sido agarrados instantes antes. Foi morto em Castanhal on– tem de madrugada, com três ti– ros de revólver calibre 38, Ansel– mo de Jesus Monteiro, que era mais conhecido pelo apelido de Pacará, tinha 31 anos, era soltei– ro e residia na rua Manoel Ma– nuim, sem número, no bairro do Milagre, em Castanhal. O cadá– ver,foi abandonado em uma es- · trada vicinal, distante alguns quilômetro s da sede do município. Ocrime está sendo encarado pela polícia como uma possívE:I vingança por parte de seus anti– gos companheiros de crime, uma vez que, segundo a polícia, Paca– rá era ladrão e já praticara três homicídios, sendo inclusive pre– sidiário foragido. O crime aconteceu de ma– drugada mas o corpo só foi acha- do às primeiras horas do dia, por um lavrador que passava pela estrada de Pitimandeua. Estava na margem da estrada, bem em frente à fazenda do p~odutor co– nhecido pelo nome de Velho Baía. O delegado Athos Garcia Treptow esteve no local, com o perito Nelson, do Instituto Médi- fgi ~!!~v13o~sr~~~~ip~i~.~1;fe~ legado ouviu alguna moradores da fazenda e o lavrador que en– controu o corpo, mas nada lhe foi dito que pudesse levar ao autor do crime. Outra morte Outra morte misteriosa em Castanhal foi a do lavrador Car– los Nunes dos Santos, de 28 anos, que residia na colônia 3 de Outu- bro, naquele mumc1p10, e foi morto com um tiro de revólver calibre 32 na cabeça, durante um assalto de que foi vítima. Oassal– to aconteceu no Km 7 da rodovia Transcastanhal, que liga o muni– cípio, a partir da IOCí!lidade de Iracema, com o município de Vigia. f Segundo as informações que os delegados Sandoval Souza e Juarez, e os investigadores Max, Valdez, Roberto e Jurandir con– seguiram levantar nas primeiras investigações realizadas nas imediações do local onde aconte– ceu o crime, os autores seriam dois pivetes, um dos quais teria o apelido de Japonês. Eles assalta– ram o lavrador para lhe tomar dele a bicicleta, o relógio de pul– so e o dinheiro que conseguira O crime ocorreu anteontem, por volta das 18h30m, e a polícia, cientificada do caso, foi imedia– tamente ao local. Entretanto, a remoção do cadáver demorou a ser efetuada, em virtude de pane no carro do IML. Estes são os primeiros assas– sinatos ocorridos em Castanhal, depois de um mês, coincidindo exatamente com o período em que os delegados de carreira de Belém foram enviados para · aquela cidade com o objetivo de investigar várias mortes misté- ~~~3;. buse do~~ ~~i!se~,v!~r':u':~: · to, ocorreram em áreas distantes vários quilômetros da cidade. Assalto aoutra agênciado-BB Um novo assalto foi pratica– do contra uma agência do Banco do Brasil no interior do Estado. A agência de Capanema foi assal– tada por seis homens que utiliza– ram armas semi-automáticas e uma Parati cinza, com placas BK-0129. Segundo informações posteriores de moradores da ci– dade, dois dos assaltantes teriam fugido em QUtro carro, um Gol vermelho. Eles fugiram levando quase NCz$ 600 mil em seis sacos cheios de cédulas de pequeno valor. O assalto aconteceu 15 minu– tos depois que agência do Banco :cr::i~e~~x~!l!~~:.táh~~~~ \ tro, além dos 13 funcionários es– tavam cerca de 30 clientes. Os assaltantes entraram portando embrulhos de carne e outras mercadorias e, sob eles, as pisto– las semi-automáticas \!Om as quais renderam os dois,guardas de segurança, os dois caixas, o gerente, o tesoureiro e os demais funcion~rios, além dos clientes. Sob a ameaça das armas eles for– çaram a abertura do cofre forte, de onde retiraram todo o dinhei– ro que havia. Armas semi-automãticas foram utilizadas no assalto à agênci~ do 88 em Capanema. Os as~ílU~iites, em seguida, forçaram os dois guardas de se– gurança a conduzirem os seis sa– cos de plástico que haviam enchi– do com as cédulas para o carro que estavam ocupando. Antes de fugirem em alta velocidade, cha– maram de volta um dos guardas de segurança, cujo relógio de pulso havia caído dentro do carro deles quando transportou os sa– cos de dinheiro, e mandaram que ele juntasse o objeto, pois só que– riam mesmo " o dinheiro do Go– verno, que já roubou muito". E completaram: "Agora é a nossa vez de roubar". As policias Civil e Militar fo– ram acionadas para caçar os as– saltantes. Os policiais consegui– ram encontrar, por volta das 13 horas, em uma estrada que dá acesso para o município de Ou– rém, o veículo usado pelos assal– tantes durante o assalto e fuga, 3~~ ~:;1!~~~~r:~~f~~a~Jr3~ balas, de calibre entre 07,65 e 9 mm. O delegado Athos Treptow e sua equipe, da cjdade de Casta– nhal, foi acionado, em virtude da ~~~f ~!fa:!e~ªcfe~~:~~ sa.;~;~: visor, e foi até o local, levando também o perito Nélson, do IML de Castanhal, para que fosse fei– ta a perícia do veículo utilizado pelos ass~ltantes. Entretanto, Os dois guardas de segurança foram rendidos pelos assaltantes. como o local onde o carro foi abandonado pelos ladrões era de ~!~~a~~ei:~~: aim~rtv1a i!: legacia de Capanema, e ali reali-. zar a perícia. Até a noite de on– tem, apesar dos esforços integra– dos dos policiais dos municípios vizinhos a Capanema, não havia sido descoberta nenhuma pista que leve aos autores do assalto ao Banco do Brasil. Antônio de Pontes da Silva gerente da agência assaltada; contou que logo que entraram no prédio do banco, os assaltantes se dividiram para render os fun– c\onários e clientes: o que pare– cia ser o chefe - branco baixo forte, de bigode - rend~u e de'. sarmou os guardas de segurança lvaldo da Silva e Raimundo Al– ves da Silva. Um outro assaltan– te rendeu ogerente, outro mante- ve os dois caixas de serviço sob a mira de uma pistola, enquanto um outro foi direto ao local do cofre-forte e rendeu o tesoureiro Batista. Um quinto homem ficou na porta do banco, do lado de fo– ra e o sexto ficou ao volante da Parati, com o motor do carro desligado. Com todos os funcionários e clientes - em torno de 43 pessoas - completamente dominados e sob a mira de armas, um dos as– saltantes levou os funcionários Porpino e Pontes até o cofre– forte e os obrigou a abri-lo. Tran– qüilamente, os assaltantes en– cheram seis sacos de plástico de 60 quilos com cédulas que esta– vam no cofre e nos caixas e de– terminaram que os dois guardas de segurança levassem os volu– mes até o carro deles, que estava Presos . os últimos assaltantes "Marquinho" e "Baixinho" integrantes da gangue que assai: tou a agência do Banco do Brasil da avenida Pedro Alvares Ca– bral, no ano passado, quando foi morto um guarda de segurança do banco, foram presos ontem ::::ir~uTa i~ji~~~ st ~!ª~:;~:~ Contra o Patrimônio. Eles esta– vam com prisão preventiva de– cretada pela juíza Raimunda do Carmo Gomes. "Marquinho", que se chama Marco Antônio Carvalho Silva e "Baixinho", apelido de José Or- ~!~1:sdJeSH~!r~~~b'u~~~.m ,P:~: ~~~:!i~?~•.. ;:nr;.~·.:: e~~~s~~~~~ d_urante uma fuga da Penitenciá– ria d«: Americano - e, como os demais m_embros do bando, ti– nham a prisão preventiva decre– tada em decorrência daquele assalto. O delegado Alberto Lisboa Co~en, supervisor da Divisão de C~imes Contra o Patrimônio a~trm~u ~~e ''Marquinho'', ''Bai: ~mJto e Pernambuco" eram os ultlmos da gangue que ainda es– tavam ef!l liberdade, apesar da decretaçao de suas preventivas e do trabalho da policia em tentar l<><;alizá-los. Com a prisão dos ~ms, apenas "Pernambuco" con– tmua foragido. Dos integrantes da quadrilha Marquinho e Baixinho, finalmente nas mãos da policia. que foram presos durante as in– vesti_gaçõ~s feitas pela equipe do f'.atrimomo em virtude de inqué– rito que corre sob a presidência do delegado Armando Mourão alguns foram enviados para ~ Presl~io São José, outros para Americano, e um deles "Bolo– ta", que é menor e apres~ntou-se espont~neamente à Justiça, foi encaminhado à Fbesp e de lá fu– giu dias depois, estando a policia à sua procura. "Rogerinho", que estava na Penitenciária Fernan– do Guilhon, conseguiu fugir e es– tá em liberdade e "Tenir", que também fugiu da Penitenciária foi morto durante a tentativa de recaptura por integrantes da Po– licia Militar. "Peru" e "Casseb" ainda estão recolhidos ao oresi– dio São José, para onde foram enviados depois que foram de– cretadas as suas preventivas. em frente ao Banco. Como os clientes estavam muito nervosos, o chefe deles ' tranqüilizava a todos, avisando ; que não seriam molestados, des– de que não tentassem reagir. O que os assaltantes queriam, res– saltava ele, era "apenas o dinhei– ro do Governo". O gerente admite que esse bando pode ser o mesmo que no dia 29 de março de 1988 assaltou a agência do Banco do Brasil de Primavera, de onde levaram, Cz$ 592 mil. Naquela época, An– tônio de Pontes Silva era o geren– te da agência de Primavera. Aagência do Banco do Brasil de Capanema já foi assaltada an– teriormente, no dia '1:7 de setem– bro de 1987, quando os assaltan– tes levaram Cz$ 95 mil, balearam na perna de uma cliente e mata– ram a tiros o cabo da PM Bentes, que tentou reagir. Desta vez fo– ram roubados do Banco do Brasil de Capanema, exatamente NCz$ 589.505,60. Grande parte desse di– nheiro foi em cédulas de 10 e 5 centavos, o que acabou formando os seis volumes dos sacos de plástico. Os assaltantes, segundo o gerente, chegaram instantes depois que o Banco do Brasil ha– via despachado para outros ba■- cos grandes somas que ali são guardadas durante a noite. Poli– ciais.civis, em Belém, comenta– vam ontem, que seria bom pedir ajuda à Polícia Federal nas in– vestigações dos assaltos que es– tão ocorrendo no interior. Morreu para · salvar as duas crianças Ofeirante Joaquim Lisboa RamOI, de 51 anos, casado, residia na rodovia ~~J~~cio\u:it!t!~C::r~~. ~i~ tentava salvar duas crianças. Segundo as informações que foram prestadas por familiares da vitima no Instituto Médico Legal Renato Chaves, em Be– lé~, para onde ocorpo loi removido. o acidente aconteceu pouco depois da chuva da tarde de quarta-feira. . Ofeirante voltava para casa e, pró– ximo do campinho onde a criançada brinca bola durante a tarde, percebeu que dois meninos que ele nem mesmo conh~ia estavam sendo atingidos por seguidas descargas de eletricidade dt u~ cabo de e~ergia elétrica que havia caido no chao, em decorrência dá ventania. . Ele correu e tentou pu.~ar o fio el tr1co, recebendo também a descarga Quando pegou no fio recebeu forte des– carga eos meninos ficaram livres. consequ'ência, Jo aquim fQ eletrocutado. Apolicia da Marambaia loi cientili• cad_ado acidente, eoescrivão Eduardo reg1st_rou a ocorrência, sendo acionado oInstituto Médico Legal Renato Chaves ~~!ti~~~~(/ :ij~io~~ to~tt~:a: depo1~ para o sepultamento pelos fam1harc .

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