O Liberal: jornal da amazônia. Edição n° 22.568. sexta - feira, 02 de fevereiro de 1990.
OLl~ERAL Belém, sexta-feira, 2 de fevereiro de 1990 14 ESf>QfilfS Coe fracassa, mas ainda tem esperanças · genj~f~~lr:Ul~~;fêsZe~;:~~i~~~~ ~~s~e~ ker,~~~i~r~pi:~ 1 ~~l~o'!º1~ ~~= A história da Co a do Mundo (20) Por: Julio Lynch Carbajal salvou ·seu time de um vexame maior Nervosísmo na estréia não evita a goleada A inauguração da Copa do vesse realizado tucio o que de– Mundo de 1950 aconteceu num la se esperava, foi uma boa sábado, dia 24 de junho, quan- estréia, sem sombra de·dúvi– do mais de 100 mil espectado- das, mas ainda pouco para le– res compareceram ao var o Brasil a condição de Maracanã, para assistir a es-. favorito absoluto ao título tréia do Brasil. O interesse pe- mundial. lo mundial ainda era relativo, mas o primeiro jogo de nossa seleção estava cercado de grande expectativa. · O nervosismo tomou con– ta dos brasileiros nos minutos iniciais e, apesar da fragilida– de da equipe azteca, nosso ata– que encontrava dificuldades ~ªc~~~ e:1~~~Ji~~;!: guia, esbarrava na excelente performance do goleio Garda– jal. Somente aos 32 minutos é que o Brasil conseguiu abrir o marcador, através de Ademir, e foi só o que aconteceu na pri– meira etapa. No segundo tempo o Bra– sil voltou mais calmo e pode mostrar seu verdadeiro jogo. ..~~~~:~u~;~~isª;f!c~~ era a vez de Baltazar assina– lar o terceiro. CoÍn o jogo ga– nho, os brasileiros diminuiram o n tmo, mas aos 36 minutos Chico voltou a marcar. Embora a equipe não ti- !carbajal sobe para evitar a ação de Baltazar, sob as vistas d~ Ademir. · Expectativa ,pela primeira . llu ~&J exibiçã0 ,, .dos "r.eis ,o doo- futebol" ' ' ' . , e,• • ,{ , .MF1J "\t' ,,,.. '" q ,, tt.16'-J coe~=~=~~~ t°J~~~: do~~i!~ª~ª~~;rqti :a~ ~':ri~ ~iosJ!t~~~~~~ii: ria por conta da Itália. Um públi- ~~~~o~~~~: dominJMº ~~f~~aªd~~~rdii~~ do o primeiro tempo esbarrando i~c:!~~c~;~~ acs~rsri~r=~~ré~~ os ingleses.debcaram ~i~cipal- BillyWrighte do legendárioStan- no fe7olho suiço, e só na etapa dos bi-campeões mundiais. No en- dos certamesde 30 e 34, embora ti- le_y Matlhews. Mas, a Inglaterra :mp eme!l:r donseguiu encon- tanto, com a perda de vários titu- vessem retornado ao seio da enti- decepcionou logo na primeira ar O camt O O gol. AEspanha · lares, mortos no desastre de dade, ficaram fora do de 38, por apresentação e só conseguiu uma :~':::n 7oi5a~~ 8 ~:iiJ: eq~\~~ Superga, a "azurra" era uma ou- :~~:~ordaremcom operíodode ;~~~:~=~~~~~d~~~1~~ lados Unidos viraram o primeiro ~ah~t~ s~p~~si~~•d~~~ ~~ Os ''reis do futebol" eram çãodo Chile. Outros favoritos pas- te';f~ em r3ntagem. Na faseder- grande passo para a classificação, apontados como favoritos e tra- saram por tremendos sustos mas ~ae~a~'afo~a:ci';;f~_iu impôr ~~~mando com uma vitória de 3 ziam algumas estrelas do futebol acabaram vencendo.Em Belo Ho- Mas a grande decepção fica- ~efi:is~.eíro gol da ltãlia contra a Suécia, marcado por Cara- · I<? gol de Muccinelli não foi suficiente para evitar a derrota ita– liana ante a Suécia, no Pacaembu. 24.06.50 kins~~~~t:n~~Rr.fa-;;-nfo~~it~~tl~,mJ~~l~~;:n~ 1'tfi~~- Hughes e Dic- CHILE - Livingstone;_Farias e Roldan; Alvárez, Busquel e Car– vallo; Mayanes, Cremasch1, Robledo, Muiioz e· Diaz. Mt1·J 1 14•telfi2·i~l:t·l<Nlfit·1•I•f1 1 1~11•1•FW Local: Estádio Belforl Duarte (Curitiba). Arbitro: Mário Vianna (Brasil). Marcadores: John Souza (EUA), 18' do 1• tempo. Basora (ESP) 35' e 37'; e Zarra (ESPJ 40' do 2• tempo. ' ESPANHA- Elizaguirre; Asensi e Alonso; Gonzalvo III, Gonzal– vo II e Puchades; Basora, Igoa, Zarra, Hernández e Gainza. ESTADOS UNIDO - Borghi; Keough e Maca; Mcllvenny Colombo e Bahr; E. Souza, J. Souza, Craddock, Pariani e Wallace. ' ft·J 1 14•t0i 1 JJ1l·l<Nlit·i9t· Loc~l: Estádi1 do Pacaembu (São Paulo). Arbitro: Jean Lulz (Suiça). , Marcadores: Carapellese (1), 7', Jeppsson (S), 25' e Andersson (S), 33 dtu~i~f~s~:i:~~~nS~~u;r~s~~~;i;:~\1~~~n~o~i3e~s~~~ru~- ~~fss~~rdahl e Gard; Sundqvisl, Palmer, Jeppsson, Skoglund e Stel ITA~IA - ~entimenli IV; G_iovannihi e Furiassi; Annovazi, Parola e Magh, Mucc1onelh, Bomperl1, Cappello, Campetelli e Carapellese. sonhode encerrar a carreira com duas me- lros e que não conseguiu se classificar dalhas de ouro ser destroçado ontem por a final de ontem, Coe descobriu que os a dois quenianos e um compatriota nos Jogos estão fazendo diferença, pelo menos nos da Comunidade Britânica. melros. Ironicamente, foi um jovem que único bicampeão olímpicodos 1500 me- no, Billy Konchellan, quem ditou o rit tros rasos, Coe linha apenas uma meta an- quando Coe estabeleceu o recorde de 1:41 tes de trocar as pistas pela vida polftica: em Florença em 1981. Ontem, foram out sairde sua última competiçãocom uma me- dois quenianos que desempenharam o :!:o~eouro nos 800 melros eoutra nos 1500 l:f~ ~~i;~i~ft~:s~;~~º~r!º ~~f1::~1~a. . O primeiro sonho foi desfeito por uma disputadas no domingo passado. Naque fraca atuação do atleta de 33 anos, que fi- dia,ele precisou lançar mão de uma de s cou com o sexto lugar após marcar o tem- espetaculares arrancadas para ficar com pode I :47.24. Quem venceu os 800 melros foi última vaga de sua série. No final de o queniano Samuel Tirop, com 1:45.98, se- ilustrecarreira internacional de 13 anos, guido p"Or seucompatriota Nixon Kiprotich, diz que ainda leva em seu coração a es que marcou exatos 1:46.00. rança de uma medalha de ouro nos Jogoj Amedalha de bronze ficou com o inglês da Comunidade Britânica. Mallhew Yales, com o tempo de 1:46.62. Di– plomático,Coe disseestar "desconcertado" pelo resultado: "Eu me sentia bem antes da corrida, mas agora estoumuito mal. Tinha confian– ça, mas os quenianos foram muito bem".· Oveterano atleta ressaltou que não foi incomodado pela batalha de empurrões na altura dos 200 metros, mas o escocês Tho– mas McKean, campeão mundial e sétimo colocado na prova, comentou queo incidente foi um dos mais rudes que já presenciou. Coe, que ao longo de sua carreira sou– becomo ninguém conciliara velocidade ao equilfbrio para acumular doze recordes mundiais, ainda não se deu por vencido: "Estou otimista em relação aos 1500 metros". Os 1500 metros serão disputados no úl– timo dia das competições de atletismo, no sábado.Com 3100 participantes de 55 países· transformando esta edição na maior de to, dos os 60 anos da história dos jogos, Coe re– cebeu com grande satisfação a volta d países africanos,os quais encabeçaram boicote de 32 nações em 1986. Coe havia p visto que esta seria a mais formidável com– petição que disputaria desde ocampeonato ::rec!ef~~~ ~~~e~::1~~~~ :~i:; nos 1500 metros o maior desafio será seu compatriota Peter Elliott, medalha de pra– ta nos 1500 metros no campeonato mundial de 1987 em Roma e nas Olimpíadas deSeul, em 1988. Chile e Uruguai entram na quadra, hoje: Taça Davis Montevidéu <UPI) - O melhor tenista do Chile, Pedro Rebolledo, enfrenta hoje o uruguaio Diego Perez na abertura da série entre os dois países pela zona I americana da Taça Davis, conforme o sorteio realiza– do ontem. Perez, classificado em 86º lugar no ranking da ATP,expressou ''total confian– ça" para ganhar o primeiro ponto em dis– puta e dar um grande passo em direção da ascenção do Uruguai à zona mundial. sar do amplo favoritismo, Filippini, de 24 anos, não acredita que a série já esteja ganha: "Isso tem que ser demonstrado na qua– dra e não podemos considerar os prognós– ticos.Vamos esperar pelos resultados. s acho que temos condições de vencer, mo respeitando nossos rivais". "Estou tranqüilo, tive uma boa prepa– ração física e acredito na vitória sobre Re– bolledo" - disse o uruguaio após tomar conhecimento de que protagonizaria o pri– meiro duelo individual com os chilenos pe– la Davis. Encerra domingo Asérie entre Chile e Uruguai será cerrada no domingo com os confrontos Pe– rez x Cortes e Filippini x Rebolledo. A partida de dupla está marcada para o ~ bado, com Filippini e Perez enfrentandell' Cristian Araya e José Antônio Fernandét.d ~ b Melhorou Mas Rebolledo, elogiado pelo pontente serviço e boa resistência ao jogo de fundo de quadra, avisou que melhorou muito nos treinos e dará trabalho a seu adversário. Para ochileno,as quadras de argila do carrascoLawn Tenis,de Montevidéu,cená– rio das partidas, "facilitam muito" seu es– tilo de jogo. "Posso ainda obter máximo resultado com meus golpes de revés" - acrescentou. Após o duelo entre Rebolledo e Perez, o uruguaio Marcelo Filippini, me– lhor de seu país e número, 34 do ranking muridial, terá pela frent:e>Sergio Cor.tes, Ape- Também hoje terá início a zona II ameJ> ricana entre Venezuela e Jamaica. A pri.11' meira partida será disputada exatamente1 pelo número um de cada país: o venezuelá-J no Carlos Claverie e o jamaicano Dougiáll1 Burke. Aos '1:7 anos, Claverie tem grande 91> periência na Taça Davis, torneio que dispu,b ta ininterruptamente desde 1979. Osegundai jogo de simples, a ser disputado hoje, setáb entre o jovem venezuelano Maurice Rwpi:( de 19 anos,e Peter Campbell, um dos tenisJI tas que mais progrediu em seu país nos ali! llmos anos. ~ · , ,1111, 1 • 'li ! 1 t Futebol do Chile tení regras distintas Santiago (AFP) - O futebol no Chile terá regras ·dis– tintas das que se aplicam atuálmente no resto do mundo nun:ia expectativa autorizada pela FIFA (Federação Inter'. nac_mnal de Futebol), mformou ontem a federação chilena. As movações foram aceitas pelo comitê de árbitros da FI– F~,que se ~euniu esta s~m_ana em sua sede de Zurique, de– po1~de ouvi~ uma expos1çao de Abel Alonso, presidente da entidade chilena. Uma variação permitirá que as laterais sejam batidas com o l)é, salvo nos trechos na altura das grandes áreas, de ondeelas continuarãosendo batidas com as mii,os. Os tiros livres a mais de 25 metros do arco rival serão chutados sem barreira,e os escanteios serão batidos do pon- 1 to onde a bola saiu para a linha de fundo, com exceção do gol e da grande área. Por sua vez o impedimento só existi– rá na parle compreendida entre as linhas horizontais das grandes áreas. Finalmente, os jogos que terminarem em– patados de o a O não darão pontos aos limes, e as equipes que vencerem por mais de três gols terão como prêmio um ~n~l~u!\1i'.ii~ii~f cb~~~~~~~=J;~ªd~~~~~~t~!~ brasileiro João Havelange, presidente da FIFA, será apli– cada no torneio inicio, que começará em 14 de março. De– pois, a FIFA resolverá em definitivo. Nova Zelândia faz 2 x O na Iugoslávia _Christchurch, ova Zelândia (UPI) - Uma excitada torcida n~zelandesa eml?urrou ontem seus tenistas a gran- ~:dy~~~assu1:!é~~!sn':!i{;~!\~i~s~ Iuguoslávia no primei- Kelly Everndem, o número um da Nova Zelândia recuperou-se de uma quase certa derrota ao descontar ~ desv~nta~em de_ dois sels para bater Slobodan Zivojinovic na pnme1ra part!:la de simples por 6-7 (1-7), 3~, 6-3, 6-2 e 6-4. Mas foi um pouco conhecido garoto de 20 anos que cau– sou a grande_surpresa da rodada. Disputando sua primei– ra -i:aça Davis, Bretl Sleven derrotou o experienle Goran Prp1c em sels consecutivos: 6-4, 6-2 e 6-4. Avitória de Ste– ven deu a se~ pais a formidável liderança de 2-0 na série de cmco parltdas, forçando a Iugoslávia a vencer a parti– da de duplas de hoje e ..s outras de simples de sábado para s~r campeã. A animação da torcida empolgou também o drretor do comitê organizadcr, David Blackwell,que se mos– ~di~~:%!;~'.e satisfeito com o resultado deste primei- ''A lorcida compareceu e incenliv,m como nunca e os jogadores, em resposta, realmente melhoraram muito seu jogJ,O jovem Steven estava com o moral tão elevado após a tão brilhante parllda de Evernden que não deixou nem um pé fora do lugar enquanto esteve na quadra. Ele jogou magnificamente bem em lodos os grandes pontos. Esteve tudo fantástico". Blcakwell lembrouque Stevenocupa atual– mente a 472ª posição na ranking mundial. Máquina alemã em marcha ,. , Tóquio (AFP) - tenista alemã Steffi Gra número um mundial e torneio, venceu onte , em apenas 33 minutos, a holandesa Nicole Jager– man por 6--0 e 6-1, em sua primeira partida do tor– neio feminino Pan-Paci– fic Open que se dispu em Tóquio e que distr;i-, buirá 350 mil dólares el11i prêmios, sendo 70 mil pa-J ra a vencedora. Em OIH tra partida da rodadaJ a japonesa Nana Miyagi venceu sua compatriota Rika Hiraki por 7--6 (7-1 e.6-2. Vera vai estrear como maratonista. San Juan (AP) - O equatoriano Ronaldo Ve– ra, ganhador das últimas quatro corridas de São Silvestre, estreará como maratonista nos Jogos Pan-Americanos de 199t em Cuba e no domingd compete nesta ilha cmrid parte de um programa' de treinamento que vi ganhar resistência. Vera, quinto coloca– do nos dez mil metros !!9, Campeonato Mundial di! Atletismo, celebrado n6 ano passado em Barcelo- ~~~;::g;o~~: Kft:~~ competir neste domin~(>! a partir das 16 horas, mi corrida deSan Blas de D' lescas, que tem um péti> curso de 21.0M quilómetros. · O treinador de Vera, Jorge Araújo, disse que será a primeira vez que o corredor participa de uma P.rova com mais de 15 qwlômetros.
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