O Liberal: jornal da amazônia. Edição n° 22.567. Quinta - feira, 01 de fevereiro de 1990.
Belém, quinta-feira, 1de fevereiro de 1990 Comerciante morto com 5 tiros no apartamento Rio (AG)-O comerciante de pedras ~;:io/o\s!~~i: ~~~i~~~\!e J: noite'de ontem, no apartamento 202d_o ed!· ficio Adelaide, da rua Visconde de PiraJa, 135, em Ipanema, a menos de 150 melros de uma uma cabine da PM equipada com rádio e com patrulha permanenl~ insta: .'!ada na praça general Osório. Ocrime foi praticado por dois homens morenos, am– .bos aparentando 35 anos, que segundo fa– miliares de Mauro leriam ido ao seu '"ápartamentoa pretextode vender urna pe– ça de ouro, que seria comprada pelo co– merciante por US$ 100._Os matadores de Mauro segundo Oporteiro Genés10 Aveli– no Go~es,eram altos,aparentando_ter 1,80 de altura cada um. Um deles vestia uma camjsa vermelha e o outro uma camisa ''listrada nas cores azul e branco.~les che- .garam e fugiram num Escorl cinza cuJa ! pla~n3gJt0;::i::;1.:~iam sido recebidos na sala do apartamento Pº: Mauro en– quanto a mãe da vilima, ManaTe~ dos Santos Azevedo, 56 anos e Wiillia Maia Re– sende da Silva, de 32 anos, c~ada com Mauro, permaneciam com os filhos ~oca– sal num dos quartos. Logo que os dois en– traram, as duas fecharam a porta _que ,separa Ocorredor d? apartamento e a sa– h la com os demais comodos e foram para um quarto, enquanto os desconhe~1QOS f1- ,-caram em companhia do comerciante de jóias. Em suas primeiras declarações a polícia, as mulheres d1s~eram ao delega– do Alencaslro ArauJo de Macedo, delegado-adjuntoda 13!DP (Copacabana), que poucos minutos depois que se fecha– ram num dos quartos ouviram seis disparos. Após ouvir os tiros, elas voltaram asa– la do apartamento e encontraram Mauro caido de bruços e ensangüentado sob_re o tapete da sala, já tendo os desconhecidos fugido pelas escadas. Elas informar_am r~r1nªe ~~ ~~n~~~~~ir:~l:~e~~g~º!a°~At ma. Elas nao souberam infor!l'_ªr o nome desse comerciante inlermed1ano_da tran– sação que não chegou ~ ser realizada._ tem,~ª~~i~i; 1 i~~!1~;;:b~~~e'!~;!~r:x~!: plicar o motivo d_a morl~ de Mauro: pela primeira e a mais convincente, o comer– ciante teria sido morto por ler den~nc1a– do os três PMS envolvidos n_o assa_ssinado de seu ex-sócio, Valter David Jose _da Sil– va que foi encontrado morto no dia 3 de outubro do ano passado, na Via 9, perto do Riocenlro, após ler sido levado pela qua– drilha do HotelPouso Real, na rua do Re– sende onde estavá hospedado. com a muJh~r,Sônia Machado. Des_de que denun– ciou oenvolvimentodos policiais e de ou– tros campangas a delegacia de ro_u~os e furtos (DRF), ele vinha recebendo inurne– ras ameaças de morte. ,r: Bebê de seis meses sumiu ~'.. dos braços da própria mãe Brasllia (AJB) - Dormindo em cima colo,que alegam serórfãoda mãe", afu-mou ~c~~~ªai:•:i:i:i::r~~!~ 1!~1~~ dC~~ o de:::!~ersas vezes, nos ulllmos quatro ajla uma entre as milhares que chegam ou anos a Policia Federaldo DF atuou na área tra~1tam por Bras1ha com a mtenção de de r;pto de bebês, mas a maioria dos casos '.melhorarde vida e passam as nmtes '!º '.J'er- ficou sem solução. Omais dramal1co acon– minal Rodoviário, d_espertou na última teceu em 1986 quando o recém nascido Pe– terça-feira sem a ma!S nova mtegrante da dro Risalino foi roub~do, en9.uanlo dormia .(;imília. o bebê Yala, de seis meses de id~- ao lado da mãe, Mana Auxiliadora Braule ,de, desapareceu dos braços da mãe Rosa- Pinto,após seis horas do seu nascimento. O ria, enquanto ela dormia. Para o delegado seqüestroaconteceu no dia 21 de Janeiroda– da 3• DP,Francisco Chagas Soares,~ cnan- quele ano, na maternid~de Santa Lúc_ia, ça foi seqüestrada poralguma 9.uadrilha es- quando uma mulher vestida de enfermeira pecializada em tráfico de bebês. . entrou no quarto, alegando que iria levar o A família,que estava se muda_ndo_da c1- bebê para fazer um exame. Até hoje a Poli– dade mineira deJanauha para Anápolis,em eia Federal não consegwu descobrir o pa- • ~~~Jtit;~et?a~~~ciJ;~I;s~~lrr~~ radef~a~~:1:~~an~~g~ ~~~;s~f. ~~~:: oito pessoas - a mãe, o pai do_bebê, José, lembro do ano passado, a Policia Federal os filhos Alexandro, 9 anos, Yab, de 7 anos, consegwu desvendar uma quadrilha que o irmãode José, Damazfo, a sua mulher, Se- traficava crianças para a Itália ao preçode , bastiana ea filha Rosângela, li anos - che- US$ 3 mil cada. No esconderijo da quadri– garam em Brasília na segunda-feira ã noite lha localizado em um sítio na cidade de Lu– e, como não tinha dinheiro, resolveram per- zíãitla (G0), há 50 quilômetros de Brasília, noitar na rodoviária. a policia descobriu três crianças. Diogo, 4 do st:tJi!i~~~d:~: :~:iant~s1:~~~:: ~~~~:!:~~~~~~~~~~~~~~rr~~!st~~t'. qüestrador um retrato falado de um homem cantes fechavam· negócio com os pais moreno, magro, medindo 1,65, aparentando adotivos. :~::~~:0!~~%i,e~ =:~:~v:~: Pere?:~e;;~i~~ ~~;~iia 0 d6;;/a{ii~?:ti sando com a família. Rosáría disse ontem pria companheira, Ercilene Félix dos San– gue desconfiou desse homem porque ele tos, depois ~e desenten_dimento, M~ria de olhava mwto paraa criança. Apesarde não Lurdes da Silva, que cmdava das crianças, descartara hipótese do seqüestro para ven- e os advogados Avenir Ãngelo Rosa Filho e da, odelegado acha ainda que o bebê pode Manoel Pinheiro Filho, responsáveis pelo ter sido roubado com objetivo de sensibili- processo de doação, até hoje não foram pre– zar as pessoas a darem esmolas. "Os men- sos. o caso ainda está em tramitação na digos gostam de carregar uma criança no Justica Federal. AVISOS & EDITAIS ' ·i 1 I ~ fflrft mineracão rio do norte s.a. ~ EDITAL DE CONCORRÊNCIA O A MINERAÇÃO RIO DO NORTE S.A; vem colocar em concorrência _uma área do Fase li - Feirinho, poro BAR RESTAU– RANTE, nos seguintes condições: □ CONDIÇÕES OFERECIDAS: Solo com 213m2, cedido em regime de comodato no Feiri– nho. Luz, água incluído no taxo de condomínio dentro do coto estabelecido. □ CONDIÇÕES EXIGIDAS: 01 - Mínimo de 2 {dois) anos no ramo; 02 - Ter firmo legalizado junto aos órgãos competentes; 03 - Oferecer à comunidade, serviços de 1° qualidade; 04 - Cardápios: 40% comidos típicos, 30% mossas e 30% variados; 05 - Móveis/Decorocão ambiental e cozinho industrial· 06 - Preços compotí~eis ou iguais o Belém ou do Proc~ do Motriz; · 07 - Funcionários do Restaurante tem 'que ser moradores de Porto Trombetas; 08 - Funcionários treinados poro atendimento especializado em Restaurante; 09 - Dias/horários de funcionamento: 2° o 6 º, dos 11:00 às ~!:~~i~::iie!~e~odos, domingos e feriados, dos 11 :00 horas até IMPORTANTE: Quando do celebrocão do Contrato de Co– modato, entre o MRN e o vencedor do ·concorrência o mesmo se_o_brigo º. opresentor os documentos comprobatório; de consti– tu1çoo do firmo e dos exigências deste Edital. • As propo_stos deverão ser enviados em envelopes fechados o MJNERAÇAO RIO DO NORTE S.A. - ATT. TACV-Escritório Central - Porto Trombetas-Porá, até às 17:00 horas de dia 28.02.9Ç), ou nos Escritórios Regionais: BELEM - Rodovia BR-316 - Km 3 - Anonindeuo - Porá . SANTARÉM - Trov. XV de Agosto, 20 - 3° andor - Santa– rém - Porá. às e~;~~~~~~t:co~h~~!~~i~~de 0 ~;s P~~t: ~~~:°be~!:n~erte: critério. ' Porto Trombet_os, 28 de janeiro de 1990 GETULIO B. ACAYABA Supte. TA/Interino o LIBERAL POLÍCIA 27 Seqüestradores de Diniz tinham propaganda de Collor - Paulo (AJB>- A dona de A s_uposta manipulação poli!ica ~~!;eª~r~se!t:~~~~~ja~~o:!!:: :~~~t!'~~~- da ~l~cf1_v~et~Ym~~ Sao lamento usado pelos se- do sequestro começou na manha do foi reconhecida por Maria Regina rães no dia oito de Janeiro. Ele con– U!11 f PªJores do empresário Abílio dia 16 de dezembro durante O c1;rco Braga num cartaz de "procurados" versou ontem com os delegados Ól!es ra_ ·e-presidente do Grupo Pão policial ao_ cativeiro do emp~esano divulgado pela policia paulista. Ho- Waldomiro Bueno e Roberto Kawai, d '"lz, _vi\ _ localizado na rua AI- Abílio Dirnz, na praca Hachiro Mi- je Maria Regina que foi arrolada que comandaram a busca, que ga- e Ju_caarães I317 Bosqueda Sau- yazaki, Jabaquara, Zona _Sul. Logo c~mo teslemunh~ pela defesa, dis- rantiram não ter encontrado mate– ~~ u~ a S~I _' Maria Regina pela manhã, delegados e inve sti ga- se que O que mais a deixou impres- rial de Collor. "Isso não chegou à B~aia conntou ontem ao juiz Rober- dores começavam a aba_st e~er os sionada ao entrar no apartamento delegacia. Talvez ela ' Maria Regi– to Farto Caldeira Barioni que ~ssis- jornalistas com infor_maçoes ~tue com a policia, foi a grande quanti- na> ~ nha se enganado"_ afirmou, i~tv~~~~tt~~~?:r d;~~~~~~~ ~~~~!·g~~lJ! ~ ~~~~l:~~s;:~r:n ln~ ~~d~~e a~~i::ioen~~ ~~~~7~:ª~r: ;f;~;r;;~~~f:;~~;eç:ir~;e~:.: do candidato do PRN o presidente mes de integrantes d_o PT. Emisso descreveu gesticulando com os bra- "O feitiço começa a virar contra o :~tliê~~\;~~~oh~j! 1 ~~1~:~~~hc:Jt ~:!adsei~::~:~sv~s;r~~~~~I;;;~: g~eºs~:fa"taº :ia~::'lo ~e J::t:;~~ ~~i,ti;:i~W~f~~o 0 d~1~r~J~ f~~: da As informações prestadas por rasem que durou O c~rco, encerran- (adesivos faixas e bandeiras> de paio, ao ser informado sobre o M~ria Regina negadas pela policia, do com a rendi_çao do grupo, propaganda de Collor de Mello. O depoimento de Maria Regina Braga. podem configurar a manipulação coincidentemenle as i 7 horas do dt delegado Fernando Costa, que na Segundo ele, os dirigentes_pelistas política do seqüestro, que teve seu 17 de dezembro, portanto, qua~- 0 época chefiava o GAS e foi promo- estão acompanhando CU1dadosa– desfecho na véspera_do s1;gundo tur- eram fechad_as as urnas da ele[çf~ vidoa delegado divisionári_o ?º De- mente_a apuração doSC9Üestro por- no da eleição pres1denc1 ~l.do ano quedeuavitonaaopresidenteee parlamento de Hom1c1d1os e 9ue _tinham l!Jformaçoes de 9ue passado. No di_a 16, a pohc1a infor- Fernando Collor de Mello. Proteção a PessoaCDHPP), ~o qual ' h_av1a forças mter~sadas em 1m- ~;tde%~~-i';!~a~gd~e~~~?d'.:I~~~ O apartamento da rua Alves é vinculado o grupo anti-sequestro, plicar o PT no caso . PT Luiz Inácio Lula da Silva, num apartamento da rua Charles Dar– win, na Zona Sul. Depois que os seqüestradores - oito homens e duas mulheres foram encaminhados à penitenciária do Estado e ao presidio feminino,_ a po– licia divulgou apenas o materialdo PT. Numa mesa, ao lado de armas, munição e equipamentos usados pe– lo bando, o material da campanha de Lula foi expostocom visível inte– resse pela policia, para demonstrar ~~~ ~~~i~~~i~:r::1:rii17~~iIT,; omitiu,entretanto, a julgar pelo?e– poimento da testemunha, a ex1sten– cia do material de propaganda de Collor de Mello. ''A defesa só ficou sabendo ontem, com o depoime~to da testemunha, que havia lambem material de campanha de Collor", disse o advogado Marco Antônio Naum, que vai pedir que a polícia entregue ao juiz Barioni lodos os do– cumentos apreendidos e que estão sendo retidos no grupo anti– seqüestro (GASJ. Segundoele, além do materialde campanha de Collor, existem livros, atas de reuniões, ma– nuscritos e livros de contabilidade dos seqüeslradores que ainda não estão anexados ao processo. Vingou os animais Porto Alegre (AJB) -A polí– cia de Viamao está procurando lo– calizar o aposentado Dilnei de Souza,o,~'Baiano", deA5 anos, que iis!fflgs-íifoU'i!'e~sua com--pa– nheira, Maria Silvina dos Santos, de 30 anos, como vingança porque ela matou seu gato e cachorro de estimação, após uma briga do– méstica. Mais conhecida como "Gessi", a mulher havia enforca– do o gato e atirado o cachorro do companheiro num poço. A morte dos dois animais de– sesperou Dilnei,que inicialmente vivia bem com Gessi, mas, com o tempo, passou a brigar com ela porque não se acostumava com uma mulher todo o tempo e todos os dias ao seu lado. Ambos resi– diam numa casa na vila Elza, há 23 quilômetros da capital, irrita– da, após uma briga, Gessi matou os dois animais. Por isso, Dilnei a esfaqueou no pescoço, matando-a e enterrando-a na chácara onde vi– via, no domingo passado. ---Isolamento agora é total-----. Sao Paulo (AJB)-A chilena Maria Emilioa Badylla, integran– te do bando que seqüestrou o em– presário Abílio D_iniz, vice-presidente do Grupo Pao de Açúcar, desmaiou ontem de ma– nhã quando_era levada. ã_ sala ~o Primeiro Tribunal do Jun de Vila Mariana, na Zona Sul, para assis– tir o depoimento de uma das tes– temunhas de defesa,Maria Regina ~~reg:~d!~ª s;f~ud~~i3r{:~~~.i~~ teu com a cabeca no chão e foi so– corrida pelos advogados. O juiz Roberto Caldeira Barioni chegou a perguntar se Maria Emilia que– ria ser atendida num hospital, mas ela preferiu apenas um copo d'água e uma xícara de chá. Oad– vogado Marcos Antônio Naum dis– se que a seqüestradora está com pneumonia e sequeixa de dores no pulmão direito. Há cerca de 15 dias, segundo Naum, Maria Emília e a canaden– se Chrisline Gwen Lamont, que trabalhavam nas oficinas da peni– tenciária feminina, no bairro do Carandiru, na Zona Norte da capi– tal, foram recolhidas às celas e não tomam mais sol,como ocorria an– teriormente. Adecisão da direção da penitenciária, conforme afirma Naum, foi motivada por sugestão de policiais do grupo anti– seqüestro <GAS>, que estiveram no presidio com uma testemunha para tentar reconhecimento pes– soale viram as duas mulheres tra– balhando nas oficinas. Um delegado teria advertido que os se– qüestradores têm de ser mantidos em ambiente de seguranca máxi– ma, evitando inclusive o contato com outras detentas. Diante disso, a única distração dos seqüestrado– res têm sido as sucessivas viagens que são obrigados a fazemos dias de depoimentos. O advogado Naum disse on– tem que assim que terminar a fa– se de instrução do processo que apura o seqüestro do empresário Abílio Diniz no inicio de março, vai entrar com recurso pedindo que o bando seja julgado por crime po- li lico com base na Lei deSeguran– ça acional (LSN J, que prevê uma pena de três a 10 anos de reclusão. Isso porque, pela Justica Comum, irna%~:lªd:~;~ :k~ ~nº~1ii fesa pretende reunir os documen– tos que a polícia ainda não entregou ã Justiça - atas de reu– niões, relatórios e um livrode con– tabilidade - para tentar provar que a organização tinha objetivos políticos ao praticar o seqüestro. O juiz Barioni já encaminhou 16 cartas rogatórias para que as embaixadas providenciem odepoi– mento de testemunhas dos seqües– tradores do exterior - Chile, Argentina e Canadá - e deverá ou– vir, na próxima segunda-feira,ou– tros dois brasleiros arrolados pela defesa. Foram dispensados os de– poimentos de 17 brasileiros.Ontem no Tribunal do Júri estavam pre– sentes parentes dos chilenos Pedro Alejandro Lembach, Hector Cal– cante Tapia Eulises Galhardo Acevedo. Amigos e namorado da modelo serão intimados pelo delegado Belo Horizonte <AG) - Onamo– rado da modelo Adriana de 0livei- ~birt:J:i~~~:d~~e ~~ue;t~mf~~~ Cláudia Bassaneto e Dagoberto da Costa serão intimados a prestar no– vos depoimentos sobre a morte de Adriana, no último sábado. O dele– gado de Pouso Alegre responsável pelo inquérito, Carlos Augusto Ca– margo da Silva, enviará o pedido a justiça de São Paulo e convocará também o donodo sítio Bela Vista, onde a modelo morreu, o advogado José Góes da Costa. Segundo o de– legado, os depoimentos prestados na noite de sábado estãocontraditórios e superficiais. Ao chegarem a delegacia de Pouso Alegre, Ciro, Dagoberto e Cláudia estariam com sinais de em- ~~i;S~e~ ed~T!~a"J~. n!í:is~~·rJ~ ouvidos separadamente durante a noitee deram diferentes versoes so– bre o horário em que chegaram ao sitio e sobre a morte da modelo. O namorado de Adriana leria afirma– do que ela morreu ao chegar ao hos– pital de Ouro Fino, a cinco quilômetros do sítio, enquanto pelo depoimento de Cláudia, a modelo morreu ainda no sitio. - Eles estavam mwto confusos, pareciam bêbados. O Dagoberto fi– cou gago e chegou a sentir falta de ar - disse o delegado. Ele acrescentou que o dono do sitio invadiu a delegacia e as salas onde o namorado e os amigos de Adriana prestavam depoimento, só depois se identificando como advo– gado deles. O caseiro Bruno Costa, filho do advogado, e duas criancas que brincavam próximo ao local também deverão prestar depoi– mentos. Somente hoje de manha, mais de 80 horas depois da morte de Adriana, suas vísceras chegaram ao Instituto Médico Legal (IML)de Be– lo Horizonte_para os exames toxico– lógicos. As v1sceras da modelo serão analisadas para verificar se houve ingestãode drogas. Os resultados se– rão revelados pelo IML dentro de uma semana. Bolinhas Com a 1T10rle da top-model Adriana de Oliveira, reacendeu-se a polêmica sobre o uso de anoréxicos, ou "bolinhas", como são conhecidos os meclicamentos que inibem a fo- me. Embora desde o inicio se falas– se da possibílidade de uma "overdose", os familiares da mode– lo lérrtbravam que ela utilizava me– dicamentos para manter-se magra. Um especialista no assunto,endocri– nologista e professor da faculdade de Medjcina da Universidade deSão Paulo, Bernardo Leo Wajchemberg, descarta, entretanto, que as "boli– nhas" possam matar, principalmen– te quando seu uso é instruído por médico. Ele não faz a apologia do medi– camento, mas aponta-o como única saída para a maioria dos pacientes obesos que, a exceçãodos adolescen– tes e das mulheres, tem na dieta uma utopia. -Teoricamente, não sedeve to– mar esses remédios, principalmente os pacientes cardíacos. Os anoréxi– cos sempre causam efeitos colate– rais mas, por causa da falência dos métodos convencionais de emagre– cimento, tornam-se a opçãodos mé– dicos. Eu desencorajo o uso, mas receito.Tenho pacientes dançarinas, %':J!::~S:~o~e; ;:1:0~':~e ~~~'fc: ram - comentou. Peso da Lei JUIZ CONDENA Considerando que o réu possui péssimos antecedentes, não tem boa conduta social, a culpabilidade é de grau mínimo, persona– lidade de um injusto ofensor da ordem jurí– dica e julgando procedente a denúncia do Ministério Público, o juiz da 5• Vara Penal, Otávio Marcelino Maciel, condenou a pena de 4 anos e seis meses de reclusão e multa de NCz$ 63,00 o assaltante a mão armada, Edilson Alves da Silva. O réu, que respondeu a processo como t;nu~n~~s~í!}~5:ii :•]~~it~ I~t~~~~~iâ~ 1988, foi preso em flagrante delito, após ter tentado furtar vários objetos da Farmácia fuU:i~~doc1«:a~~~~aad:P~!~\~f~~~~s ~~ liciais militares. A acusação diz que o acusado procura alegar que não praticou o crime e que ape– nas ia passando no local, quando foi preso, tendo mudado seu depoimento prestado pe– rante o juiz. Não há dúvida da culpabilida– de do acusado, pois foi preso em flagrante com os objetos que tentou furtar, mas foi im– pedido pela ação da polícia da guarda do Pa– lácio do Governo, razão pela qual solicita julgue procedente a denúncia, condenando o réu ã pena cominada ao crime cometido, tendo a ressaltar os cinco antecedentes cri– minais do acusado, por furto e roubo. A defesa alega que as testemunhas ar– r?ladas pela acusação, dentre elas a própria vitima, nada viram sobre a autoria do ar– rombamento naquele estabelecimento co– mercial. Os soldados da PM que acompanharam o condutor até a Unidade Policial, não acusam o réu de ter sido o au– tor da tentativa de furto. Tampouco foram eles que prenderam o acusado conforme consta em seus depoimentos, onde afirmam que se ~ncontravam de serviço, quando fo– ram acionados para acompanhar o sargen– to Mário até a Divisão de Vigilância Geral a fim de entregar o réu para ser autuado erri flagrante. Ninguém pôde afirmar como ou quem prendeu o acusado, existindo no bojo do processo, evasivos depoimentos que não imputam ao réu a culpabilidade do delito. À vista do exposto requer seja julgada impro– cedente a denúncia da representante do Mi– nistério Público, por ausência total de provas, absolvendo·o réu da acusação. O réu, diz o juiz Otávio Marcelino Ma– ciel, embora seja primário no sentido téc– nico jurídico do termo, possui cinco antecedentes criminais por furto qualifica– do e roubo. Na polícia o réu afirmou que passava em frente a Farmácia Àurea quando verifi– cou que três pivetes, os quais conhece por "Paulinho" "Neguinho" e "Maranhão" ha– viam arro~bado o mencionado estabeÍeci– mento comercial, resolvendo participar do furto e passou a relírar alguns objetos; e que, em dado momento, os pivetes deram alarme, e não deu tempo do acusado correr, sendo detido por um sargento da PM. Entretanto, em juízo, o réu disse que passava pelo local e, vendo alguns meninos saindo de dentro da farmácia, ficou olhan– do de longe. Em dado momento, ouviu gri– tarem "sujou"; surgiram policiais e ele foi preso. PROMOTOR É CONTRARIO O recluso Raimundo Nonato de Albu– querque Gomes, processado pela prática do crime de furto qualificado, requereu a revo– gação de sua prisão preventiva, alegando que se encontra recolhido no Presídio São José desde o dia 29 de dezembro do ano pas– sado, onde desfruta de bom conceito, tendo em vista o seu exemplar comportamento. Aduz, ainda, que o acusado Carlos Augusto Souza da Silva, processado nos mesmos au– tos, teve sua custódia revogada, devendo, conseqüentemente, esse benefício a ele se estender. De acordo com a informação do proces– so o promotor de Justiça Pedro Pereira da Silva, diz que "o acusado responde a outros processos perante os juízos das 4• e 5• Va– ras Penais, todos por furto, revelando sua vi– da pregress_a, de vadio e marginal/ razão pela qual foi decretada sua custódia provi– sória". O alegado bom comportamento pri– sional não se acha comprovado, as evera o fiscal da lei. Finalmente, diz o representante do Mi– nistério Público, que, "por entender que ain– da estão presentes os motivos que levaram o juiza decretara prisão, emito parecer con– trário à revogação, ao mesmo tempo que re– queiro, em caráter de urgência, o prosseguimento do feito com a oitiva das tes– temunhas". VERDADEIRO PATIFE Jairsom Magno da Silva, vulgo ''Patife", é um elemento que conta com várias entra– das na polícia pelos crimes de furto, roubo e assalto. Ao praticar mais um de seus deli– tos,ele foi denunciado pelo promotor de Jus– tiça Pedro Batista de Lima ã juíza da 4' Vara Penal, Raimunda do Carmo Gomes. Segundo os autos, no dia 22 de setembro ~~i;:1a:~i~rif~r/~~ ~:i ~:ir;:~:.~~: mados de revólver, penetraram na casa de Roberval Pereira Gonçalves, localizada na passagem Assunção, n 9 30, bairro do Telé– grafo, acordando-o e querendo saber onde estava o dinheiro. Respondendo que não ti– nha dinheiro, Roberval foi espancado, até desfalecer, disso se aproveitando os margi– nais para dali levarem vários objetos, inclu– sive, um aparelho de som. A vizinhança identificou "Patife", levando a policia a prendê-lo, dias depois. O fora da lei confes– sou a autoria do delito, apontando "Dinhão'·. "Belo" e Edmar como seus parceiros. Só que eles nuncaT~I~';'.;Jir~o JÚRI As juízas das l' e da 2• Varas Penais, respectivamente, Maria Izabel de Oliveira Benone e Yvonne Santiago Marinho, na pró– xima segunda-feira, estarão elaborando a lista dos réus que deverão ser julgados pelo Tribunal do Júri, nos meses de fevereiro e março. .~o réus autores de homicídios imples. qual1f1cados e tentativa d homicídio.., Al– guns deles já foram julgados e condenactos. mas recorreram da decisão ao Tribunal de Justiça qu_e o mandou a novo júri. Outros. entar-se--ao no banco dos r us, pela pril ei n: vez. < F.A.)
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