O Liberal: jornal da amazônia. Edição n° 22.567. Quinta - feira, 01 de fevereiro de 1990.

O LIBERAL Belém. quinta-feira. 1de fevereiro de 1990 ~Ó POLITICA Hélio: ninguém fala mais claro do que eu º governador enfatiza ·que semp1:efala ela:º' paraº que r:enguérn Sah 1 ·d Xerfan · e o governador : duvide do que diz. E reafirma que chega m ~srno . ,, U 1 " b a de oonversa paga a vista e de roubalhe1,ra . b - ' laÂ~i~a, ensina Hélio, deve Ú!go_ser _contrapoS t a conversam SO re a sucessao a verdade, para que o ment1,roso nao p~e ' somar no nosso Carnaval. São · está iludindo os outros. Sem ter receb1,do . ~ • to~s NCzS 5'{J milhões que o ministro da Prevu1ênc1,a um afirma estarem disponiveis para o_Gov_erno do. Estado, Hélio, ironizando, acha f!Ue s~ va~ ver a cor do dinheiro quando fizer prOJeto~, 1,gU(!,'}:8 ao da Prefeitura de "São 1 João de Xiriteteua . Al1,(!,S, acrescenta Hélio •~ muito estranho que só agora, em_f1,m de g_overr:w,,, 0 ministro gJ,ia a distribuir verbas em B elém e no 1,nterwr A cada dia, aumenta o fosso lítico entre ogovernador ~lio Gueiros e o ministro da Previdência Social. Pelo perfil :•exigido do candidato do PMDB'ao .~~~~ilifuU:J:~~=~~:: me do ministro. O governador ,· ~~~ip1:=:.~~~ ~:e ~e~~; · algumas qualidades essenc1a1S, "como honradez, densidade eleito– t ral e apego às coisas do Pará. Já e disse que não vai tolerar que lhe 1 empurrem goela a~aixo qualque_r · nome e que não vai engolir candi- 1 dato aue tenha "três braços", 'OU ~ que tenha "mãos suJas" ' Na terça-feira passada, em : seu programa "Conversa com Hé– < lio Gueiros", transmitido por uma f rede estadual de emissoras de rá- dio, o governador, numa clara re– t'ferência ao ministro da • Previdência, e respondendo a de– < clarações deste em castanhal, dis– - se que "chega de lambança, chega ! de conversa fiada, mas também chega de conversa paga e chega de roubalheira". "Estou na minha" Ontem, porém, Hélio Gueiros disse quesua reação foi em repre- ~~;rfoº!~fte ~~~~~~et~ gionário deste, Paulo Titan, que é - ex-prefeito de Castanhal e agora ~ superintendente regional do Incra. · Titan foi chamado de ''mentiroso" ! pelogovernador, por ter afirmado que oGoverno do Estado não tem r ajudadoomunicípiode castanhal. ~ Referindo-se à carta que osu– ... perintendenle do Incra fez publi- 2 car num jornal local, Hélio -! afirmou: "Ontem, já li que um dos ., · i os ~ que não foi tanto as- i .. . c@à~q1r~-\~}.1º Wcí~; 0 1'eito alguma coisa por Cas– ., lanhai. Para mim, cada aconteci– ; mento é um acontecimento. Eu e não mudo, não vou dizer que vou mudar, estou na minha. Tenho as ; minhas posições bem claras e de– ·' finidas e não alimento ilusão 'de · quem quer que seja. Meu compor- tamento é este, minha diretriz é esta". Ogovernador também afir– mou que no momento da escolha de candidatos, vai pensar, avaliar, mas preveniu que é impossível sair das diretrizes que tem , traçadas. ber: ~~e:;x:r~J~~ J~:1:c~:: rações "chega de lambança, de conversa fiada e de conversa pa- .. ga, roubalheira e coITUpção", ogo– n vernador deixou bem claro: "Eu quis dizer exatamente isso, porque : o ilustre ministro da Previdência :: foi se queixar de lambança e con- ~ versa fiada. Tá certo, não vamos ter lambança e nem conversa fia– \~ da. Mas pior, muito pior que isso, ·• é a roubalheira, a coITUpção e a conversa paga à vista". A outro " jornalista, ogovernadordisse não 11 ter chamado oministrode ladrão. ., "Eu falo claro, às vezes vocês que– . rem me empurrar a dizer um ad– ·J jetivo que não quero dizer, mas ~ falar mais claro do que eu tenho -1 falado,acho que nenhum governo 1, tem falado tão clara e abertamen– t, !e como eu ~nho falado.Agora, as ., mterpretaçoes, as deduções, isto é com vocês". Gueiros reconhece que suas posições de antagonismoao minis– tro da Previdência enquanto can– didato à sua sucessão podem dividir o ~MDB paraense, mas acha 9ue ISso é salutar. "Não é nem divisão, o que não é possível - Héliogarante que responderã à al– tura a todas as provocações. é se matar no nascedouro, se as– sassinar, se abortar, toda candida– tura. Não é possível. Só pode ser de um? Se não for, aborta? Vai no muque, no bofete? Na asfixia? Is– to não pode ser. Todo mundo tem o direito de aspirar, de ter seus projetos, seus planos. Impedir is– so é um absurdo inaceitável, não posso aceitar uma tirania, uma di– tadura dessa natureza. Não acei- 11to..~' , ,,·1 ,t~ t: ,. ,,n·!' Sobre um telex do ministro, informando ao governador que os NCz$ 56 milhões destinado pela Previdência ao Pará não podem ser creditados porque o Governo estadual não enviou o plano de aplicação dos recursos, Hélio afir– mou: "Vi no jornal a relação dos convênios, mas não recebi telex nenhum e muito menos dinheiro, porque eu sei o que recebo. O go– zadoé que o titulo da notícia é que repassou, a gente vê logo ai o lo– gro,oembuste. Aí fui ler e diz que não pode repassar. Interpelei ose– cretáriodeSaúde (Herundino Mo– reira) na mesma hora. E ele me fez ver que os NCz$ 56 milhões, pa– ra a construção de 40 ou 50 hospi– tais, não dão nem para construir um. Então, pensei: naturalmente, estas prefeituras de São João do Xiriteteua na certa apresentaram um projeto perfeito, inatacável. Só ~~e: ~~tdJ:i~~ 0 ~i o gover- Gueiros lembrou que estava despachando com a presidente do Ipasep, Maria das Neves, e ela es– tava tentando falar com o minis– tro da Previdência, para ver se conseguia receber algum recurso de convênio. "Aí disse que ela es– tava na relação como faltosa, quando nem sequer assinou con– vênio. São essas notícias que eu não gosto. Fale claro, fale a verda– de, retrate a fidelidade dos fatos. Seainda não repassou, não repas– se. Mas responsabilizar precipita– damente outras entidades para livrar a cara não está certo. Ain– da mais que esses assuntos não são para ogoverno do Estado,são para Ananindeua, Bujaru, Benevi– des, Bagre, Conceição do Ara– guaia... E no fim está dizendo que depende de mim. Oque eu não fa– ço é assinar em cruz..E nem adianta fazer certos proJetos fa– nhanham para minha aprovação que eu não aprovo". · Em lodo caso, Gueiros acha muito estranho que o ministro da Previdência Social esteja assinan– do muitos convênios com prefeitu– ras do interior, a poucos dias de deixar o cargo junto com o presi– dente Sarney. "É meio esquisito, teve muito tempo para ajudar. Mas agora, ao apagar das luzes j_á fica meio estranho, quanto mais quando lodos os planos de aplica– ção são perfeitos. Só o que não es– tá perfeito é o do Governo do Estado. São João do Xiriteteua fez direitinho. Titan "tantã" Gueiros também mandou re– cados com endereços certos,ao di– zer que não toma a iniciativa de provocar, mas está sempre dispos– to a aceitar provocação. " Mexeu comigo, é melhor dizer logo que é com o governador Hélio Gueiros, porque se pintam o negócio pen– sando que eu vou dizer que não é comingo,estão enganados. Não, é comigo mesmo. E tem resposta como se fosse comigo mesmo. Aí, ele (o ministro) vai dizer, como hoje esse (Paulo Titan) já disse, que não era isso que queria dizer. E eu vou dizer: não, foi isso que quiseste dizer.Se eu não te pegas– se pelas bitáculas (bofetadas, no sentido popular), ia ficar como es– tá. A tua mentira ia parecer ver– dade. Agora, esse cara de Castanhal é um cara meio tantã, porque eu fui a Castanhal umas cinco ou seis vezes, e não indo pa– ra Salinópolis tomar banho e nem voltando de Salinas depois de to– mar banho, não. Eu fui a Casta– nhal, indo a Casfánhal, chegando a Castanhal e voltando de Casta– nhal, não foi escala. Opovo me viu lá, cinco ou seis vezes, inauguran– do água, luz, fórum, rodovia... Co– mo é que agora um cara dizer que só o governador anterior a mim fez alguma coisa por Castanhal? Fiz o desafio pela rádio: aponte o que fez que eu aponto oque fiz. Eu entrego os pontos. Não quero dizer que fiz mais, mas ocara dizer que não fiz nada..." Ogovernador lembrou que po– de apoiar um nome de fora do PMDB e citou o caso do presiden– te eleito, Fernando Collor de Mel– lo, que não tem um partido forte na sua retaguarda. ''E um proce– dimento comum do povo brasilei– ro. O Collor não lem partido e ganhou a eleição. O Lula tem um partido tão grande quanto o PMDB? Não tem, e foi o segundo colocado. Está se vendo que no Brasil já era essa coisa de parti– do. E não só no Brasil. Nos Esta– dos Unidos, o maior partido, com dois terços do eleitorado, é o Par– tido Democrata. Mas há três elei– ções, quem se aboleta no Salão Oval da Casa Branca é um repre– sentante do Partido Republicano. Então, não lem essa de impingir, de empurrar pela garganta a den– tro, com perdão do senador Jar– bas Passarinho. Não vai adiantar." O governador, por fim disse que está aberto a qualquer candi– datura (que preencha o perfil por ele estabelecido), mas não quer se fixar em nomes, como odo prefei– to de Belém Sahid Xerfan. "Eu quero ter opções para julgar aque– la que para mim é a mais adequa- ?!pi~Y~~.ª~m~~~;!;~:, tiai~~;~'. fícil de eu aceitar". Respaldado pela sua boa rela– ção com o presidente eleito, Fer– nando Collor de Mello, que o recebeu - e ao governador Hélio Gueiros - em audiência, o prefei– to de Belém, Sahid Xerfan, já se mostra disposto a aceitar uma possível candidatura, desde que também esta seja o desejo da maioria das lideranças políticas do Pará. Numa entrevista, ontem, depois de participar, juntamente com ogovernador, da inauguração de duas escolas, Xerfan disse que tem conversado com Hélio sobre alguns assuntos de natureza polí– tica e ambos mantêm uma preo– cupação comum: que o futuro governador se comprometa a sus– tentar a integração administrati– va hoje existente entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Belém. "Ocandidato deve atender ao perfil estabelecido nestas primei– ras conversações de principios de regras. Tudo o que o governador tem colocado claramente sobre a questão é o que nós alinhamos, que estamos identificados e soli– dários com ele nesta pretensão. Então, o candidato que se enqua– drar nestas regras terá o nosso apoio, oapoio comum". Ele acres– centou que o seu partido, o PTB, tanto pode ter candidato próprio como aceitar o candidato de uma coligação, como a que o elegeu à prefeitura. "A Coligação Popular (PDT-PDS-PFL) está aí, está am– pliada. Hoje nós temos, em nível do diretório municipal, o GAP, que envolve vários partidos. Mas esta questão sucessória é em nível dos partidos, e eu acho ainda muito cedo para uma definição. Contu– do, os partidos que estiverem ali– nhados com essa nossa visão irão nos acompanhar". Sobre a sua própria candida– tura, Xerfan disse que não há ne- nhuma definição, e que seu nome não está colocado nessa mesa. "O primeiro momento de co_nv~r~a– ção é para esta_belecer princ1p1?s e regras. Depois, os nomes v1rao de forma natural. Mas se houver necessidade da minha participa– ção nesse processo, estarei dispo– nível a me candidatar", deixou escapar o prefeito. Se sair candidato, Xerfan con– tinuará no PTB, apesar de ler si– do o primeiro prefeito de capital a apoiar a candidatura de Collor de Mello (PRN) à presidência da República. Ele acha que não há necessidade de mudar de partido. "Isso já foi colocado a lodos <?S partidos e é preciso que se es~eJa muito atento de que a part1c1pa– ção dos partidos é muito impor– tante, é fundamental, mas acima de tudo esta a vontade do povo". Xerfan lembrou que participou das duas últimas eleições, de ma– neira vitoriosa. Na primeira, leve 78.7% dos·votos válidos, para a Prefeitura de Belém. Na segunda, apoiando a candidatura de Collor de Mello, conseguiu, no Estado do Pará, 74% dos votos. "Creio que ~~~~!ict1~~~~e~/:;~;e!t!~: :e~ª~t~~~ d:u~~~:J~~t e colocar Empresas patrocinarão os trios elétricos Oprefeito desfez os boatos pu– blicados por um jornal da cidade, segundo os quais estaria desvian– do verbas do Carnaval para con– tratar trios elétricos caros, por NCZ$ 5,6 milhões. "Isso é uma de– sinformação, porque, na verdade, os trios elétricos fazem parte da programação popular do Carna– val de Belém, têm patrocinio de empresas privadas e o custo des– ses trios elétricos é muito relati– vo em função daquilo que eles vão quatro trios elétricos, com banda de música, com motoristas, constr mindo combustível, alojamento e alimentação. Vão participar de 71> eventos carnavalescos. Hoje, cada trio elétrico custa NCZ$ 700 mil. Se dividirmos esse valor pelos 70 eventos, o custo será insign·• ficante". Xerfan explicou que o orça– mento da prefeitura para o "Cair– naval do Povo" vai sendo fixado na medida em que os falos forem acontecendo, e que lem também a participação do governo do Está– do,que vai patrocinar o evento; ~ empresas privadas e instituições financeiras como o Banco dp Amazõnia e o Banco do Estado do Pará. "A prefeitura vai gastar /O estritamente necessário. O impor– tante é que se coloque que vamos ter um Carnaval grandioso, com participação popular, vamos tra– zer nosso Carnaval de volta às oá– gens e isso é fundamental. Funcionalismo não vai ser prejudicado Sobre o reajuste salarial dos funcionários municipais, Xerfa.n explicou que em janeiro deu a r~– posição plena a todos, mas a par– tir de fevereiro, com o reinício dos trabalhos na Câmara Municipal, o prefeito disse que vai estar ateh– to para que os servidores não s.e– jam prejudicados em seus salários devido "à hiperinflação que vamos atravessar agora. Nu entanto, é preciso não perder àe vista que a partir de 15 de março, com as medidas econõmicas do novo governo ainda vai ficar uma espectativa muito grande e nós vamos fazer o acompanhamento . mês a mês e os funcionários po– dem ter a certeza absoluta que não terão seus salários de– fasados". Duas escolas para 2.400 alunos O governador Hélio Gueiros, para a construçãodas escolas, lamen- dispensados das ~colas mas _regia- acompanhadode todo oseusecretaria- tou as exigências feitas pelo BIRD e mente pagos.Depo:s de con_clmrem a do,do prefeitoSahidXerfan,vários de- disse que oque deixa as crianças fora graduação, voltarao a lecionar por puta'd!l~ 1 é 1 rvereadores1rdéLBel~m~ -,da rede'éscola:1' pública não é tanto,a ,AAll.l;m}JJ.l)S naf~e J!Sl.adua,l .l!l1:fª inaugurouontem de manhã duas esco- falta de ampliação da rede física,mas compensar o tempo que passaram (o- las - uma no Benguí e outra em Ico- oelevado índice de abandono e repe- ra da sala de aula, estudando. , raci -, que vão receber 2.400 alunos tência. Todos os oradores pediram às co- neste ano letivo. . "Asolução passa pela expansãoda munidadesqu~_zelem_pelas_escolas._O As obras for~m constrwdas co~ rede física e, principalmente, por um governador Heho ~ueU'OS disse 9uej1s ~~os do converuo_MEC/BIRD (Mi- trabalho pedagógico", disse ela,expli- novas escolasquemaugurou ser:30 "'°" 11!5tério da Educaçao e Banco Mun- cando que a Seduc tem uma politica delos,porque desde qu~ assurruu ogo- d1al)_, _do ~overno do_Estado e_com que contempla os dois aspectos, inclu- verno . prome~eu a ~r_o~essora partic1paçao da Prefeitura Mumc1pal sive com a melhoria de salários dos Th~rez1nha Gueiros que so ma cons- de Belem,gue cedeu os terrenos para professores e adoção de material es- truir esc~las completas e de-~ qua- a construçao ~as_dua~ escolas. Aes- colarde primeira qualidade. Acrescen- hdade. . Já chega dessa 1de1a. de cola do Bengw foi batIZ'.'da com o no- tou que, com a nova pedagogia, cons~nnrsal~s de aula,ondea~ cri~~; m~ d~ professora Man~ Amoras de crianças começam a ler aos seis me- ças ficam enJ~uladas como arnma1s . Oliveira e fica na Trav.São PedJ-<?,s/n, ses de escola, 0 que está desmoralizan- Ele pretende m~ugurar 50 novas esoo- tem 10 salas de aula~ ~º'.!1 ~apac1dade do a lese de que crianças pobres só las a~~ de deixar ~ governo e ~ se- ~ra 30 turmas,de L a 4. serie. A_obra freqüentam a rede escolar pública pa- cretar!a Therezmha Gue1r~s, ~~. 'â'o~~~ed~~i t~~ ~ã!a~!~~ ra poder se alimentar. ~d~~Ji; :Oi~!~t~edi ~~~ instalações incluem até mesmo ba- Therezinha Gueiros anunciou a agora o Estado só construirá escolas nheiros para deficientes fisicos. criação do Instituto Superior de Edu- no interior, ficando as da capital a cri- AEscola de Icoraci recebeu ono- cação, ondeos professores poderãose tério da Prefeitura. Xerfan aceitou o me da professora Maria Madalena reciclar eatingir onível de 3? grau.E desafio, baseado na promessa do pre- Corrêa Raad e fica no conjunto resi- garantiu que os professores,sem licen- sidenteeleito,Fernando Collorde Mel- dencial Augusto Montenegro 11, à-rua ciatura plena, que desejarem melho- lo, em liberar US$ 350 milhões para São José. É dotada de 10 salas de au- rar seus conhecimentos no instituto, aplicação em educação, saúde e sa- las eabrigará 1.200 alunos também de poderão frequentar os cursos, sendo neamento, em Belém. 1~ à 4~ série. Foi construída pela fir– ma Projet. As duas escolas serãoadministra– das pela Secretaria Municipal de Edu– cação (Semec), cujo titular, professor Jussiê Gonçalves de Souza, reconhe- ;J~í~i~e d~t:1f! "~d~~ci:~~Ze~u~ crítico". Ele disse que quando assumiu a Semec, juntocom oprefeito Xerfan, havia apenas 36 escolas municipais,o que equivale dizer que nos 374 anos de Belém foi construida uma escola a ca– da dezanos.Masaté 15 de fevereirose– rão entregues oito novas escolas à comunidade. Ele acrescentou que no município há 120 mil crianças sem escola. Aprofessora Therezinha Gueiros, secretária de Educação do Estado, ex– plicou como foram obtidos os recursos O prefeito X~rían e Hélio inauguram uma escola em lcoaraci. r------------------- - - --- - - - --- - - ----, Nagib acusado de atrapalhar Constituinte Em oficiodirigido ao vice-presidente das empresas do Sistema Romulo Maio– rana Comunicação, Romulo Maiorana Júnior, a vereadora Júlia Maria Ferrei– ra Rosa, presidente da Câmara Munici– pal de Marabá, acusa o prefeito Nagib Mutran Neto de embargar os trabalhos de elaboração da Lei Orgânica do Município. Segundo a vereadora, o prefeito de Marabá, não cumprindo oque promtera, deixou de destinar os recursos necessá– rios para custear o funcionamento da Constituinte, obrigando a Mesa Diretora a suspender os trabalhos por um mês. Como, durante todo este período, o pre– feito continuoua negaroapoio financeiro prometido, a Constuinte tentou retomar os trabalhos. Isso também não foi possí– vel, porque "vereadores atrelados ao prefeito municipal", segundo Júlia Ma– ria Rosa, negaram quorum às sessões extraordinárias em que seria apreciado o projeto de resolução que dilataria os prazos regimentais. É oseguinte, na íntegra, o ofício da presidepte da Câmara Municipal Consti– tuinte de Marabá. "Sr. Diretor, A Câmara Constituinte de Marabá reconhece na TV Liberal a veiculação imparcial dos acontecimento locais, pau– tados no compromisso com a veracidade da notícia. Reportamo-nos a V.Sa.com oobjeti– ~o de informar a este laborioso órgão de imprensa sobre a real situaçãoda Câma– ra Municipal que narraremos a seguir: ACâmara Constituinte foi instalada em 05 de novembro de 1989, dando inicio aos trabalhos regimentais. Na seqüên– c1~, levantaram-se os custos operacio– nais para a elaboração da Lei Orgânica e levou-se a plenário oorçamento da Cons– tituinteaprovado por maioria de dois ter– ços dos votos. . Tomaram-se os procedimentos le– gais de solicitação dos recursos à PPM cujo gestor havia se comprometido e~ prestar onecessárioapoio à Câmara Mu– nis:ipal Constituinte no alo desua instala– ção e em reunião posterior, oque, inclu- sive, motivou o deslocamento da Presi– dente da Constituinte e Relatora da Co– missão deSistematização até oGoverna– dor do Estado, para solicitar o apoio fi– nanceiro, numa clara tentativa de cola– boração com o Executivo Municipal, frente às questões da Lei Orgânica, ape– sar das diferenças políticas. . O fato é que, em 13 de dezembro, ~~:tc"o~[~(u1~f~~ ~!~~n~~i°~a~~bI~ apoio financeiro por parte do Poder Pú– blico Municipal. Passado um mês desde a suspensão dos trabalhos, e como não havia nenhum indício de que a situação iria modificar– se, visto que na última suplementação orçamentária enviada à Câmara Munici– pal,no ano de 1989, não havia nenhum re– curso para a Constituinte, eque o Prefei– to era indiferente às necessidades da Câ– mara Constituinte, retomaram-se as atividades. Entretanto, teriam que ser dilatados os prazos regimentais, oque levou-nos a procurar os companheiros vereadores para discutir e apreciar o Projeto de Re– solução que alteraria o Regimento Interno. lsto posto, convocou-se uma reunião com os demais componentes da Mesa Di– retora e três Sessões Extraordinárias, que não tiveram "quorum" para vota– ção, em face do não comparecimento dos Vereadores atrelados ao Prefeito Municipal. E assim estamos. Apenas um peque– no grupo de Vereadores está interessado em fazer uma Lei Orgânica que contem– ple os interesses populares. Pelo exposto, solicitamos de V. Sa. que verifique a possibilidade da divulga– ção desses assuntos, uma vez que nos é impedido viabilizar a confecção de se– quer um boletim informativo da Constituinte. Desta forma,enquanto presidente da Constituinte,queremos, perante a Comu– nidade,salvaguardar nossa responsabili– dade com relação aos destinos do município". Nilo Coelho pede a nomeação de baianos para cargos federais ~ Brasília ( G) - Enquan– to 95 líderes do governo, Re– nan Calheiros e Carlos Chiarelli, davam ontem, às llh30m, uma entrevista no 2• andar do "bolo de noiva" afirmando enfaticamente que oitem cargos foi defini– tivamente abolido das con– versas que buscam apoio político aonovo governo, um andar acima, em seu gabi– nete, o futuro ministro da Justiça, Bernardo Cabral, tinha uma demonstração de que nãoserá tão fácil assim seguir a regra ao pé da le– tra. Nesse exato momento ele recebia para uma au– diência ogovernador da Ba– hia, Nilo oelho, de quem ouviu um pedido para que, na nomeação dos cargos fe- ~!~~ça0 s:~ii::~:t;ãeo J! Bahia. - Nós temos nomes de pessoas boas e capacitadas para desempenhar funções no governo federa 1. Seja qual for ocritériode nomea– ção, se político ou técnico. pedi que se busque uma re– presentantividade regionlil. com nomes do Nordeste - di e ilo Coelho mais tarde. reproduzindo suas afirma- çõs a Cabral. ' Ogovernador fe questão de ressaltar que não está condicionando seu apoio ao novo governo à indicação para cargos federais. ilo Coelho disse que não nego– ciar cargos eque todos de– vem dar um crédito de confiança ao president e ajudá-lo em sua primeira medidas.

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