O Liberal: jornal da amazônia. Edição n° 22.567. Quinta - feira, 01 de fevereiro de 1990.

~lêm, quinta-feiro, l de fevereiro de 1990 O LIBERAL e Cancela descarta fraude no concurso para Polícia Civil vados, mesmo tendo faltado às provas: "Isso não pode aconte– cer porque teríamos retirado a ficha", afirmou. A denúncia dos candidatos, segundo ele, diz respeito apenas à segunda etapa do concurso: o teste psi: cotécnico que foi anulado em 13 de dezembro, em virtude da greve dos motoristas de ônibus que houve na capital. "Faltou muita gente e a Secretaria de Administração resolveu cancelá-lo", disse. O teste foi marcado, então, para o último dia 6. O teste psicotécnico, se– gundo Cancela, não conta pon– tos para aprovação: ele é ape– nas eliminatório e diz se o can– dos parâmetros do vestibular. "Os gráficos ficam em confina– mento", enfatizou, ressaltando que a UFPa não tomará nenhu– ma providência em relação às denúncias: "A instituição está tranqüila quanto à lisura do concurso. Forneceremos, con– tudo, as informações necessá– rias à Justiça" 'Ele atrilruiu os problemaS a • tUma :falha }?'peracional' na ,,_JJomput,ação .,... , --------==== 11 0 diretor do Departa- 9 mento de Apoio ao Ves- tibular da Universida– & ' de Federal do Pará, ai Sérgio Cancela, afastou ontem slllcpossibilidade de ter havido dáraude no concurso para o -upreenchimento de vagas nos -r~argos de delegado, escrivão, 2 jnvestigador, motorista poli– -i,Cial, papiloscopista, legista e o outras categorias da Policia -s~:· :a:it~;t~º ~i ft:i:~ 0 ,J.Ienrique de Moura Cutrin, 2 ~f~~npf~~oddo;~~:o ~ 61 que entraram, na última segunda-feira, com um proces– -so junto à Procuradoria Geral de Justiça do Estado solicitan– _do a instauração de inquérito sq>olicial através da Delegacia srt:le Ordem Politica e Social ,liiDops) para apurar a -i,Qenúncia. :l. A principal acusação dos . 6 .denunciantes é a presença do -it:::,e:ia~ilé~'rai~~td~~~?:~: · 6 tembro, no acidente com um ~ ·oeing da Varig - na lista de ·i!'hprovados, divulgada na últi– UOfna quinta-feira. Sérgio Cance- la admitiu que houve falha da -11UFPa na inclusão do nome do ·nmédico. Segundo ele, José Luís 'lhfoi aprovado na primeira etapa do concurso - que envolvia as __provas específicas por cargo -, realizada no último mês de · · setembro. Ele explica que a ; )~c?Ordenadoria do concurso sa– , b1a da morte de José Luís Ser- • 1 ,r~~o - que fez prova no muni- ie~:~i::a:o~~~!~/ c~~t~~~ 1''- "por cochilo nosso", disse -, o nome do médico permane- ~!.â:~. na memória do computa- -:';. Quando foi realizada a w~i~~~~ PJ~c~jf?/r~º ~~~~1::, Jbpome não constou da lista nem ~ll'<:omo faltoso, nem como inap- 11':to, e ficou gravado na memória. "O que houve, na realicia- Sérgio Cancela de, foi urna falha operacional", explicou Cancela, afastando a possibilidade de que outros candidatos tenham sido apro- didato é ou não apto. Com relação à ausência de lacre nas provas do psicotécni– co, odiretor do Daves disse que ele é desnecessário, " porque não há vazamento de prova em psicotécnico". A acusação de que a prova foi a mesma depois de sua anulação, segundo Can– cela, não tem fundamento. "O boletim de questões é o mesmo ~~ :Jl:!;i~~f a ~s~c~;~º~~~ d~ ministrá-lo". Sérgio Cancela disse também que o concurso não pode ser colocado sob sus– peita porque é realizado dentro Acusação Os três candidatos deram entrada com o processo na segunda-feira. Para eles, a presença do nome do médico já falecido na relação dos aprova– dos "prova o dolo dos organiza– dores do concurso em referên– cia', demonstra a véracidade da denúncia, sem perder de vista que 'outros nomes tam– bém poderão constar irregu– larmente na relação de apro– vados'. Herbert Cutrin, Adil– son de Carvalho e Edson Pi– nheiro dos Santos também de– nunciam que as provas chega– ram avulsas às mãos dos res– ponsáveis pela realização do ~h~~~s~~r~~~!~~ºl~e~!~ no artigo 127 da Constituição federal, eles estão pedindo a anulação do concurso público e punição para os "responsáveis pela fraude". ecretária diz o que houve---~ fra~~~b:; c::c!~~~~!1~o ~! %~uW:e;~ :'fl':}~°to~~~i ~i;E!':ne~e:~ZJl~~ :;::ri ~~fiei~ ~~~ec;;~~ªJa~ {;~~~o~n~J~13o t';Íosj~~u'Ji~ J:J'fi11f: !t 1 Jf/l.f :füf c1~P~~ ria de Nazaré fie Kós Miranda do computadordentre osapro- Estado, nãohavendo à época ~8:c'i~ei,J1ZJ~1~~°i,~espon- ~~t~~g ~rii~ir~o:;JCflu~~ ;!~~osqi~~da~~~nto po; ~eic'J:31º~e:t:i~~n~:~!/acJ~ ~~iJ;~;{~ºe~g-;':~1:1~:f 4. Ressalto, por oportuno Jgggf:s~ 1t3bifé~ 1 ~/;~~= ~ ~~ e ~g~tir;:i:i~Pf e~i~ 0 n;I'I~ ~':is1v~:;i/J::/n c:;ra~~ Grupo Policia Civil, cwnpre- relacionado entreosclassifica- taria e com o Governo do Es– me esclarecer qu.e: dos por ter tido na frimira tado do Pará para a realização de ,,i~~if:;~~~ tin~;r:u: ::f'o~aPJ~~~if /i;~1d~seff:if 1:nJ;,;tc]i~i~~rs:'e~Íz~~~ci;; :i~~d1; J;fe~~ye~ºi>!¾/1~~';; ~!1'Jl~~~j~fri~~!ºd~~~:_ !r:: ~~~g~~~~g~~af:1:f~ el~boraçap das provas e execu- técnico, como deveria. 28.000 inscritos em vários mu- f:rijgsc~:~~~.e1fn1/~[Jo '!rata-SI!), po_rlflnto, de la- nicípios do Estado, sem que te- bf d lha operac o ai 1 d ff:.!g~t~i~;â:tas~~jf ~~~e:- ~~ efaªa °:i: J;;::Ji~~~t'1~~: virtude. de f ª~'! n1:t~~a~e~fe maneira reconhecida sua ex- rio o1Jfcial do Estado. conhecido, e nao de fraude co- periência e seriedade em todos _ 2.. Ao ser publicada a rela- mo aludem O!j reclamantes. os concursos que tem executa- 1 gi:isl"t;~1!i;~~ªÍo°!l:,~; k.}co·ttnfc~ul;Je!~u<3Je~ et1f:1! ,~~~ ÉÍs~~cF~!?~;~:;;~: b ddmédicojá l<!lecido,JO!jéfAi.z.,itlÍ'Kazamentõ/1qa prova, e sim concursos a essa Instituição. Serrano Brasil. . em virtude <Ja greve d_os tra1!5· Estes os esclarlcunentos Em cont.ljlcto manti.do com JX?rtes coletivos ocorrida, com- que achei por bem tornar l faJ'[fª·• foi esclare~ido que c1dentem~nte,_no mesmo dia blicos, em nome da seriedfde can~3a°[:, 0 ~e~3g;,~:J~<!e~ ~!c~;;t;J/::/~~r/~ãf J;~:;; fi; ?r~':a°cJi~v::g:u'f:::n~fº te exclwdo da relaçao de can- pre1wzo aos candidatos, pela seleção de seus funcionários~ t Universidade corrige :i as últimas 1.800 ·:- redações do vestibular O diretor do Depar- tamento de Apoio ao ,r;,Vestib~ar, Sérgio Can- ,i!~!~• o~~. di~~~~ ol.Jdo listão dos aprovados • sqno concurso da Univer- sidade Federal do Pará. Ontem, ele insistiu em dizer que o prazo final é o próxim? domingo, visão continua sendo o domingo, caso não haja nenhum imprevisto, ressaltou. Uma equipe de 28 professores é responsá– vel pela correção das re– dações, que está sendo realizada no Laborató– rio de Lingüística, OIJ campus Básico. A coor- CIDADES 7 Produtores aflitos com o preço do cacau na região Palrocinado pela Secretaria de lndús- os produtores, através de sua associação, lria,ComércioeMineração CSeicom)eCo- exportem alravés do porlo de Belém " missão Executiva do Plano da Lavoura Com isso, eliminariamos o atravessador e Cacaueira (Ceplac), foi realizado onlem venderíamos nosso produlo a um custo que um seminário que teve como objelivo dis- nos permitiria cobrir os gastos da produ- culir os problemas e perspeclivas do ca- ção", disse Êlido, que apóia a proposta cau na Amazônia. Segundo Hircio Andra- "Esperamos contar com o apoio do gover- de, secrelário geral adjunlo da Ceplac e no nesse senlido", acrescentou. coordenador regional do órgão na Amazô– nia, a intenção foi a de "iniciar um debale com relaçãoao baixo preço do cacau na re– gião e formar urna aliança dos seus produ– tores para estabelecer preços compaliveis com os gastos de produção". Osecrelário afirmou que o principal problema enfren– tado pelos produtores édecorrent•da ação dos alrâvessadores, "que formam verda– deiros oligopólios estabelecendo preços para o produto e manobrando o mercado interno". ÊlidoTrevisan, presidenle da Associa– ção dos Agricullores de Medicilãndia, co– mentoua situaçãodos produlores de cacau face à ação dos intermediários: "Estamos sem condições de sobrevivência. Eles compram por apenas NCz$ 5,00 oquilo, ao passo que na Bahia o preço chega a NCz$ 13,00". Como allernativa, foi proposlo que Nelson Ribeiro, da Seicom, informou que a situação dos produtores é difícil, "pois os preços são baixos, afastando os cacaueiros do cullivo". "Opreço do cacau é controlado pelo mercado internacional, e custa, por quilo, um dólar Co equivalente a NCz$ 30,001, ao passo que na Amazônia custa apenas NCz$5,00", acrescentou. No Pará, anualmenle, são produzidas 30 mil toneladas do produlo, numa área de 40 mil hectares. Também parliciparam do evento o su– ~rintendenle da CFP (Companhia de Fi– nanciamento da Produção), Moacir Ro– cha; Dirceu Newtzling Griep, técnico da Ceplac; o representante técnico da Cacex José Olímpio, e Flávio Cônsul, represen'. lante da Compagme Générale Maritime CCGMl. 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Cancela não especi– .-' ficou o dia da divulga- ção do listão em decor– I&l rência do atraso na cor– noTeção da parte subjetiva 2-da prova de Língua Por– il 5 tuguesa : até ontem, ,, e apenas 7 m.il . redações foram corr1g1das fal- ~91tando 1.500 da capital e 1 JOOJso do interior. :b A demora na corre- ção das redações, se– gundo ele, se deve à no– va sistemática empre- - gada este ano pela UF- Pa: a escolha de três _ t':xtos para o desenvol– ovvunento de uma reda– r/' Ição. Além disso, o tipo ; 16 de re~ação não foi esta- belecido: o candidato P?deria escrever uma ~di~~s~~~f~ºó. E°s~'::~t~ GfLtro fator, disse ele que e:conti:ibui para o ah-aso. ~;~i~aTu~~as:~~t:: se que os professores não estão interessados em agilizar o processo porque o importante é avaliar corretamente o nível de cada candidato. . A nova sistemática ªJl:ldou a equipe de cor– reçã ~ .que, segundo Amanhs, não mais se cansa - como em anos passados - de estar len– do sobre o mesmo as– sunto. "Têm surgido re– dações que são verda– dl;ir~s desabafos, de– nuncias e experiências pe~soais", disse. A maioria das redações segundo elá, está n~ nível regular. Mas há ptovas que já me~ece- ri~ã~o ~~~:a~ª e p~~: tras que levaram a nota zer~. "Há muitas aber– raçoes", disse. PUBLIQUE OSEU BALANCOCOM WCRn Sérgio Cancela explicou também que há cllieren– MT ça entre a correção de ,milhares de redações 1., baseadas em um tema e a nova sistemática. "O ~l~no tinha várias 1b ~~é:~~ ;~;iu, d~:~~~~ 'lh que por isso os professo- l ,,, r~ ~tão sendo mais · cnteriosos. Atraso 11;1 A divulgação do lis– fi tão depende do término b• da correção das reda- ções e da parte discursi– va da prova de Língua b Portuguesa, já que to– ;•J das as provas obJetivas l'J estão corrigidas. Cance- la esperava que o resul– tado pudesse ser divul– ,.,. gado amanhã, mas co– b 'mo está s~ndo corrigida ,nu~ ~: 1 ~i~~ ~~:e::~ vai ser possível. A pre- . Amarilis comentou ainda que os alunos de E~ata.s e Naturais e C1enc1as Biológicas são os .que conseguem as ·maiores notas; os de Le– tras e Artes e Filosofia e Humanas, as mais bai– xas. "Acho que o aluno de EN e CB se prepara ~1f1o~~, ,e~stifi!uº1ªtt po de redação mais constante é a disserta– ção sobre o iexto de Os– car Niemeyer e sobre a nota do Repórter 70 de o. LIBERAL. Na p~rte discursiva da prova _ fl~:ot~:i;to~t~riJ;~[~a 1f de Haroldo Maranhão' para ser analisado ....'. têm surgido verdadei- ~i~~~~rr~ç~!s~~~h~ºc~: mento dos candidatos ~~~;~:ór~~~ leituras _Balanço da sua empresa publicado em O Liberal dá lucro. _Lucro em circulação, lucro em quahdade, lucro em credibilidade. E se o balanço ocupar mais de um quarto de página, dá direito ~ bonificações: 25 exemplares do Jornal e 25 reproduções em papel branco. Contabilize tudo no próximo balanço. O LIBERAL JORUl DA AMAZÓNIA

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