O Estado do Pará de 23 de Setembro de 1935

;. o DO PARA' -S0o011nda-feira, 23 tle Getembro de 193 _ ,. . T a A s ue es l --';. ConvetrSava. eu, em dJa da t;eAmtm.11 passada com uni amig11 l>ll.clll!,l'~l ' " li commenta.va.mos este· &'llrto de e:ntlmsiasm()' confiant.e .,rné se vom ~ 0• : tin.~o. no Pará.,. com relação ao moyimento do prolct:,riado, pa,r 14 , a;; suas ·':'." eon(bústaa sociaes. · · Lastimav:a. o meu ami,p;o. que 7<J 010 dos. o·pera.rios. principalment;i . dos operados, ~ossem de nAo _eleitor€'.~. Via nisso um criminoso descaso { llóloa seus dire1toa, e attrilnu:a-o. ao ele,vadu numero d.; ,rnalpha.betos, , qlU' infelizmente ainda, ha no operari"',Clo p~raense. 1'1,l 1,rocurei ~CJntra- d.irol~o no juizo que vinha fazendo, r.oostrand-0-ll:Je algumas razões; e a .• .!10Sll3 conversa. :toi mais 011 menos :i, seguinte: - - Nã-0· é :;f, dos op1ir:i,. , r{t>J analp:jlabetos qu~ temo11 de nos rrueíxar . . na, 11a l)1opru1 legião dos alpb;a.betisados, 35 ojo de nã-0 eleitores Porqu~? :Per~ton pasma.do oi me1{ ,;unigo. - A razão é simples, meu cairo: ....,.. Os nossos operanos. já estk .;fartos de entregar suas C-O~i:as, ca;nçadas de se curvar no. penoso tra.ball,•o que lbes cabe, p:~cn- que por so'bre ellas. trru1sitem :pés ingratos, que Uinlt vez clleg,ando ao "alto", pela. firmeza. que ellafl lhes offerece- A ·ra.m, vã.o affirmar .sem .cerimonia., que subiram pela- escada. do seu proprio - prffltfgio.• .os "11.omens da. blusa" comprehimderam; por maior que fosse' 11 sut. s1nceiidade, que somente in8lnceros os ha.via.m pr<'curado, servin– déMe d.a. sul!, força. e depoia zombando da sua miseria. E tanto apanha– ram, que acabaram comprehendendo. : lfcje. apezar do ~f'a.n com que se ai:restam pia.ri, a lucta nàs :urnas. o ' ob?ervador pressent.4? a. sua. desconfl.a.nçil-, absolutamente jush,. IM.as elle v11.e 11rogTedindo, .e essa desoonfiança, é a affa-ma.ção de sen prog1:esso! E' indi.<:eutivel que a. re-lempção lhes virá infalivelmente. Tenho-a, co– .mo o producto da. pro11ri:1. evolução, Não era possível 111,e esta situação 90 petpetualllle para ete-mo wgá10 do Càpitalrsmo, quando a llistorfa do Jm1J1do nos mostra que toda.s as cll\SSes, ao attingirem 11 supremacia do d.ominio, :lmmediatamente, coma gosto ou não. teem de acceitar 11- fa.ta – lldade hiRtori<'.a. que começa a traçar sua dissolução. Assim, tr.D',os tido M ca~ sacerdotaes. o senbor :feudal, o senl1or cscravagista, a burgue. %ia e (1 c&pitallsmo, que escuta. agow, ~ '"Do Profundis" do seu pro:i;;rio enturamento. l Ia , 1. . , ,f • Disse o meu amigo: - Iuíel.imllente, .ba Untll grande incomp!reben-' .'!lo! - Nada. disse meu caw. Ha. a.tê um profmulo discortinio da ::Jtu,a, ~. Ma.s a vaidade e o interesse, são que :procuram confundir, atra- • pa.lba.r ... - E ô mesmo. ~ São tantos os Parttldos! - Isso é natural. DeseJ. especle de cabas cm que nos deb,atf'.JUOSI- surgirá qualquer coisa • nova, que não será em na.da , melllor que o actual systema. social, ape– Ji.l!,:s est.arã. compatiTel coni a mentalidade de momento, a qual, mais tar-' Chanceller bra.sileiro Mrwedo Soares, o prwUfoador dfl Chaco, Moscou legislando para o Brasil - · .,,f...'.. / \1~ : OONCt,UeAQ 1M U PAGINA d.e, quando se tiver da<l.o o fatal desi.Quilibrio entre essa mentalidade e tes e postas i.i funcclonar quando ~e de, as condições da. vida. se revelará. ta.znbem ma.ldosa, na. confusão e na sejar·•. a guerr l H UE.NON ~~IH EN, ~:2 Diariarnente a 1 Yultarn tis il1- ciclP11tes q11 ,A fa1/. 1~jll p i l'\'CJ' i,1 volta da s:rng11ci:ra 11..: 1 Clrn~ eo, em faec <la nttitndc d.a Bolivin . Os r-fr,·u1os dla Con· fere1wta ,ln P ,w;, 8nbrettHln os no~s0s dde-ga.üvs, es·tàb ec co i1Titados com ~1 Bolivia, que ébtá ê:l.!,!:i.ndo dr, modo insin– t'l\1'• • 1ú'u:i quf'lentlo reconhe– t'f'f q tw teahrn,nfa:• perdeu n g u<>rr;;, 1n·et Pndeudo que (1 Pin:Bgua:v restitua simples- 11wut 1· ,1.;:-: tt'rt·a;:, qni~ diz 8e· rt:rn suaE-" . ( A . .B . ) desorden1, que nada mais serão, do -que a ansfa para, co11servar um sYS- Conclue "O Globo": "segu~-se a arti~ tama., que a, propria evolução tor:nOll càduco. Disso se verdade e de não C•nJa~ão do movimento e certos factos que Urn r,.specto do Chaco-soldados boliviu11.n.~ no.R linhfJ.s 0,1.'a.nçrulas ' quffffe'm acceital-a como tal, a culpi,, não -, :minha. -- Nem mirula. - 1,üo podem ser trazluos !' vubllco, mas jr. Jl' 4o Governo? - Não sei. - Acho que n1nguem tem culpa do m:undO' ! &ifo do conliecimento das autoridades". evolpir. - Mas, infelizmente, dissA O meu amigo, ba uma porção de coi- fls ahl o programrn!' co:mrnunlsta !}Ue 8a errada a, transformar . . _ - Psiu! OUidadol _ :Porque? _ Aquelle J;, .'I.. ~- L. estava dese1n0Jvendo tão bem. f 1 ( 1 . 1Lu t - Que emblom 13 aAiUelle <t,10 ellt: ira;: no peito, - 'E' o Sigma ,' i,erlgo <-ommunlsta, verifique que até ' _ AJit E, 0 emble:xna .lnt&gra.listr, · o typo de bombas Ja foi eseolhido... 1 /. ---- que- está alli, fingindo esperar um bonde, é 11nlicia. social - Tens cer- 1 }),;tP,Jam caul?s, t'>,1o: tiuantos alnd(l teza? - Tenllo. - Sae dat)Ui, vao direito denunciar-no!!. Você sabe?~ limam o Brasil. Orgamze-se a ·defesa de Qulm(lo UUL desses não entend& bent c'.'ll't.l, convtrsa, záz! denUJ1cia-a. 'J · / nossa Pat.rt~, dP nossas tradições e d11 como 'CXiiet:nist.?-. t ! 1 nos,,a~ tamll1as. Quem Julga estar longe e, 'E continuamos fa.llando do ºutrM cou5as .. ~:;~:~·~·j;i; ~erlur::;;:;~ Ultimas Novi~a~es 'Cfegadas d~aPãn 1 :i-, . . .. . ---- - • :\:°i:~:s!~:~~:~f~s- A PREÇOS BA "ftATISSilvIOS MISSAS ,TOSE' AVELlNü Partido LilJernl du Pará, repre:"Jentado- 1 p:elo prt:.:iidente do seu d.ii.ectorio, maju1 MagHlhaes Barata, <:(••Lldda torlo,:3 o::; ami– g,o::-:, correligionari•o~ ( lJft>sada .familia tio p.restimnso e lL:dica- Ai'•rBuniil.o de ante.Jiont<lm, do dell"'I'.'· • .. ·mentos do funcc1·0- 1 l~JIIA.tlMIT - De todos úS ~eitios e tf• ma, nhos í~;, tM;ion~ do ,Al'tc do Clubo no. Remo ~- e tes1rnttlvos l:l(;C f ~::-i:'ori,,s .&:.~•v,d ít1l!A~d{1, ;iü\l,~'-hO,llt~m, :i, b~;o:d• , nalismo ,J RAD!OS MOD:ERNOS c.,,.ú1 " :c•n,"'llill..s u.-0 l,1/óUt. lir•,~tc1r,c~.pl".l ~--- LAMPADA$ PLECTRICAS "-l:'"~vnid ·11.")Jfln:i Sous,& e H.elle-na :C'O<c!dl,· .H.JU. ._,._, ., . D~ T.1Âl\T A ,r,~li_v,,.,;o ('.,'Jilll\l.nUltid·1ro ~,. Jh l..,,h1il1•ua _t(,. - - ! uhh~a111.;u J r:lí- - '"" .-e · j.'\ITA~H :g COMMUNS ~k.· º, tlÜ .m.·1100to~ia d,, 1Gluhe \~(~ gr~~ f ché t1 0 mrn~;:;lr<J l\!·a~ri_cltJ N,tiJU- AEATEJOU'RS u~ numi;ro,de ,,e.u.tior~, , ,enhon.a" t: tt\· ~ i.:o " .::;0b <) lltuio ·• J>o1 ..t1cage~11 nc SOMBRINHAS -..Wooíroi; de cxores; " V cm .ILLlS!l.ú me1•; ~ • • t . t " .. 'N . , , i!i'têtl!-0r:itual.e a,•ti,;ú~v. 1 1 Jkpa:rta 1 u~nt,, ~H~a..Jt:e aru,:Jt · 0 , : • I\. · Il'Çao u e- l;R!NQ Ell0 $ cl:~,!Alrte·' do Club1J. co Remo, tuna:, lla· :nuuc·1·~· q 1.l'! po111t1co:=, ll1úl1O'i :-."· ETC. .•+.-:-.....,. ,n.f'....;~-.r1 .._, 'i l ..,.,tn ,·, meç r ......... - " .. ---- 1'.&kô.E111Gt 1'1GINI O ,;r . prctieito- mulli'('ipaJ dííi, hoje, ~u– d1011cfa p,Uiliilica, no PaLu,eete Azui,).a:aé li át1 11 hor&s Ja manhã.. , .' .".,, j .RESut,TADO DO SORTEIO DE :BB1N◄ Dl'S DO FESTIVAL DO.S AC.A;D'll- MlCOS DE OO~RCIO . 18C, 31!4, 12<ll- 12!l8. 195, 406, 1181, . 8f•4- J31, 92i, l Fiel, 185, 125ió!, . 670i 1281, 1359; 44.0, 117, 112-1. 518, 358, ]101). 579, 40,l., 9(;6, 1!04, [121, 2601 3fi:l. ~O, t:H~. 15(), l-J,;l,1, 434, 685. Os tdizardos ,J)Oderiio ir reeebieir º" />f'U$ premiu• ~. 't"ilq,:l'or bon1, n,a ·oodlj •ln Plimiix Caixeiral DEilEJA CONTBACTAB PUBLICAI Çõ~8 DE ANNUNCIO f d PBOCUB■ P. PEREIRA . DB 10011 4ventda Pa!Hios, 95---Seliradc,-;..&la Cluinceller a,rgf'nfir,,l SaavP.dra La,,rn.s, que ·muito wtlobr11'01l 1w pa.cificaç,i.(! ,~.(! eha.cv Descoberto o ass~sino do jornalista Calheiros RlO, 22 - Soube-~·•· i-. 1 t ilua. honl '11.1€' ,a po1i<cia. e&tá com n• cida d-e que o ind!ividuo de noru A:roeira, dirootor do jornaleeo chantag~ "Commercfo e Tu1<'lus. tria", é o assas~ino do jornafü,ta Arthur Calheiros. (A . -B.) 1 11 MRIClJKÁNHO• SLW6MUJDK9~ RUA 1• t1AR O I a i3 RIO, 22 - Com a prisão dOIII indi'Vidu01'1 Peixo,to :Mello e Aro• eirn, direct◊r do pasquim d'e chanta!_g!e "Oommercfo e Indn~-– tria" am1igos íntimos die Arthur Calheiros e seus con11pa.niheiro~ na campamha <l.e cha:ntiage, ai poltcia acredita que poderá inui– t-0 breve prender o '1.'SS<assino. Segundo "O Jor.,nat'', Aroefr~ pertence ao Partiido fo~;ralfa.. t.a, no qual :t<!m o posto de tenen– te (A. B.) ' l Amaro ;Abreu & Cia~ 1MPORTAD0RES ~~ ,.,,.,_ AH.D..AZED DE ENTIV..&tl Commi sões e Consignaçõe Tem sempre grande "stock" de xa:rque platino, cat,, as8ucar, arroz, feijão, ballha, manteiga, 5a,l, kerozene, phosphoros, tabaco ~ Bra-ganç,a, farini1a de trigo, ~ servas e bebida~ de todas as qualidades. Assim cowo 1\ timento :::ompleb de todos os artig;,s de primeira qoali1' 1 da.de q,.ie vend~ a preços s~m competencia. Acooita.m coI1Bignac;6es em generos, procurando otill ter do eommtttente, fornecendo o melhor 11:reço no id' e conru d1;, venda imm:ediata.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0