O Estado do Pará de 09 de Setembro de 1935

o ESTA·oo DO p A. ; RIO, 8 - · A Co1-te de Appellação nense está j ulgamdo um sensacio1n,al caso eJ que estão envolvidos os irmãos Gwínle, d:e apro.. priação inldebita de 6. 076 alqueires de terr a em Nova Iguassu', lesando uma velhinha de 7 annos, legitima proprietarila das ditas terras. O caso está interessando a opinião publica,em virtude da situ~ção do: processados. ,(A. B.). · '.ANNOXXV N(TrL 8.157 · Dh«tor-AFFONSO JUSTO CHERMONT Redaeeãot administraelo eofficinu-:_--:-Trav.~ampos ~allcs, l3·o1r kedacto~ecretario-SANTANNA MARQUES Caixa Padal, 18 BRASIL - PARA' - BELEM - Segunda-fe1ra, 9 _de Setembro de 1935___ Ed. Tera,. DTAPARI - ~ - ~ ---·~ h ◄ •·NrtCttU'eb :t:er,e·~~ ' .... _ Uma~regiâo ,de"'Jargas possibilidades DE UM ~r i~IJNH1'D0 ,DE F 1'811 B1' I ........-- - ........... ~-~- - """~ O dr. Alberto Pínheiro 4 fala ao O EIIT.A.DO sobre - as zonas braganlina e r do Salgado, ., onde tudo está por f ozer e realizar ·- Dr. Alberto Pinlleiro F-ugiu.()o á monotonia citadina dos ,cll.i$ te,~in.dos, rn11 dos no::11,os- companhei– roi, excur1.<1onoill à villa. de Castanhal, l!léde ó.O municipio tlb ID,;;iiJUO noi:n.le na E. F. de Bragança. Reoobi.tto pe:\o sr. id.T. A\bel'W Plnhsiro, r,eu prefeito e dem-ais 0.utorida.ctes, cq 11mPrclantes E' pessoas gr!lj:!ias, teve o rep:resen,tante des. te jornal o praze!I' de constatar o surto progreesista idle Castanhal, hoje oonsids. rado oomo um dos nucleos agrioolas de mQiores po:;;sibilidadoo na zona bragan. ·tl.ná, 1, Depo!I! dP ~J:Tei=os rie a/Utomovel. posto fl nosaa disnooiçâo JJE>le !Pre~eit11- ra 08 vario:, departamentos munioipaes. ta:is como o magnifico Ca ,m.po de Seri– cicultura. Usina ldle Electrieidade, Abas– tecimenoo .l'.t'Agjt;IÍl, varias avenida.s e nms que graça.. á actividade e ao zelo ~in.istrativo fia actual gestão muni– cipal, apresenw.. .se 1.rrep11ehensivelmente >1.Sseiados e bem conservaclos, fomos em compa.nhia do sr. pre-fleito dr. Alberto Pinheiro e do \:!Ir. João Pire~ dos Reis ,até o inicio k :l.la rocrovia Castanhal-C\lrU– çá que já se encontra 'Blberta ao trafu– go publico. Colhenào opti/m\t impressão do que vi. mos não nos furtamos de ouvir em li– geira palestra o i111U~tre prefeito sobre o seu programma, ·ad~inistrativo. Acqukcendo aos nossos diese_jos mais tard1e no seu gabinete de trabalho na Prereitura, ,nos atreni'.l,eu. com fidalga oo. lklitude, mercê ~e sewi predicados de Terda.deiro "gentlemen".. pondo-SI' íi- nos– ~a inteirn disposição. Ao -pres.1:nibu/Jo perguntamos: E1clare·cendo uma consulta Homenagem a Afranio . ,'.·· _•- j de Mello Franco ' · Com a da a dé s•eis do corr,m- RIO 8 _ o--;Zador ilo PPrtt' ,te,:io·dr. E.duardo Cherm~nt, ad- ectmpa;eceu, á residencia do sr. /Arfra:nio ministradior do Dcmihio da de Mello iF:r:a,neo, entreg:anrfo-lhe em lllO· , ;,I. .. .- - , . ' U~ião_ do Pará, dir~JIÍ'U ao colle- me do seu gov,erno, as in.signia~ d,e mem- ctor'. cle Abaet.é o s,egui:rnbe offi- hro ho11or,ario do Gollegio dos ,Advogado!< CÍ.Q :' de Lima, novn p expres.iiva hon11m11g~m ""Ill-m•~ SI'. ool.lector ledfl'al di~ Ahae. ao paPiJ'iPa.l n.r ,)p Letida. (,A, B. 1 t,•, .Íi;;o',1reço pela fórm,-a, atai:w à. c0ns,ilta d'\rlgide. po-r essa 001leotorl11 fün :?O do con·ênte_, íi. repartição que chefio: Não se conforma com o exílio dourado Espancado a terçado e amarrado pelos ·punhos, de braços abertos, durante 6 horas -· Qua1 o via.no administrativo que -V. s .. rmetende ex€QU!tar? - ·- Honrl1)fu pelo sr. dr. José Carneiro da Gama Malcher, eminente governador ,do Estado, oom a minha nomeacão para o cargo de Prefeito deste munlci).)io, num •nomento espectall,ss~~ na. nossa vida politica, nm programma administrativo perfeitamente d'3íinldo, eu não poderia ter ld,ado o curto prazo que terei l:!Ob :,H minha~ rédeas ·" administração munlci– pa~. l~:n programma como eu oonc-ebo si\ pald!erá caber ao administrador que sur– gir com o advento do regímen constitu– cional dos 'lll/Uillicipios, tarefla e96a que esmmos elaborando atravez da!' dlfficul- 1d-ades de ordem polltica que todos nós conhecemos. Ao meu mqfü de ver a t:uncção dos actuaes prefeitos é quasi exclusivamen– te de caracter politico. Co\mtudo em me– nos de dois m1ezes, depois de ter assumi– do o cargo de pre:t:elt.o i:lle Castanhal, a minha a,ctuaçã.o se tem caracterisado pe. _O criminos~ Ant~nio 'ªobr:lnho do prefeito do segun<lo füu1uelle~ m,..., niclplo~, de quem o \lti111.i1m••> é fr,,, gnez :Historiemos o factu, tal qual ellc no~ foi relatado, tendo alnuda. o informantl' do O ESTADO nos fm• necido, as chapa.• COm photographla~ df.i' alj:<IZ f' da TiCti_ ma. Cassiano ih, Sousa, '-',m polJrc cabodo de 19 annos, aluga-'"•llt seu trabalho a Antonio· Sobrinho, ln ~í.r,viduo de m:i ca_ tadura, como indica ru sua. pnotograplll,a, e de pessimos antecrlilente~, No dia 5 do mez 1 t.. n11do, Cas~lano. pa~sando por um pr ~f!dl'd 11ti fudnha, tiTou do mesmo, par comer. um pu– nhado daquelle cerea 1.. o basta:ntP. para qllle o seu patrão, ql ae tal Jlre~enceara, avançasse para elle, ó'le terça1lo em P'U• nho, espancamlo■o • iesapiellaciamente • Havia outros traballu td11res presentei,, e devlrlo á Intervenção , i!tos mesmos, Anto– nio Sobrinho não mf ltou a Cassiano• Mas não n~am só ulsso os instlnctos Cassiáno S,'ouza, de frente e de costas, - vendo-se as echimoses prodlllidlw; ~ lo estuldo a:ourado das possibilidades e. Foi no logar J\fariahy, nnüte de Por. da 8 efgéuraran.do a sua vt,,Lima, amarrou- ,l~~~flil\J, 1 , \ ; lo tei: çado. conomioas que a meu ver -parecem pro. to de Móz com rmrupá. que se registou - -• missora.s. a barbara sf'ena adeante relatada. a. qual a pelos pulsob, e deJ~e>ndurou.a de bra, --Leved; 0 facto ao t\01thedment(l do po de delluto e 1·esp• ctivo llllJUerlto, Descolliheeendo o Município tive de bem traduz os Instlnctos selvagens do ços abertos. durante ti horas em ,•uja juiz de direito de Gun:<pá, ar. Alvaro l!em resultadn. devido'' prote,·ção qllt' 0 estui:llal-o sob vario~ aspectos deSde o de J seu autor,-émulo «e Lampeão e dos posição teria morrido, não fôra alguem . i t· a crimino~o .:rosa do prefeito do referido sua natureza geogmphica para deste mo. bandidos chlneu•s-. até agora. na tm.. ter vencido os maus tnsti1111to:-. do san~ CoS t a, eS t e encamml1<m ª v r, nna i 1 1 · quem de direito para o n e(: rio cor , mun e p· o do focalizar os prob1emas capitaes de cu. 1 mnida,de, .graça~ á protccção que gosa guinado Antonio 8of> rinho. 5 ja solução dependerá apenas ,de um ad- l!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!llllll!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!lll!i!I!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! --~~ ~ __ frE3&___ ministrador patrlotloo e esclarecido. Pos- - l saber e patrioti 0 ,,no. depos!ta,iios a.s cipio oerca de : 3 i; já !oran, !!Or mlm Vi- A1·nda o caso fh.1 .minense mais v1·.vas esperança~. so assegurar qu~ já percorri o :Munici- . to sitadas no curto per!Cldio de minha ges- Preci·samos, como cive occasíão de ex. 1)10 em dos os seus quadrantes estan. . tão, tendo ouvido eth muin,., dell~ a - • - umº "isita que ha 1dlias fiz do perfeitamente ao par das suas ne- declaração ceivadn, cte desanimo e Idesa- R.J.O, 8 ,....- Está pO',~ pou{',os dias o ca,-1 ~reVssari·,o-ia-mceomnbate~r 'a.n· tes a· e ·oudo a )mar. cessidades de tmmeí.li !ata solução. ~ .,. Tenho sido censurado por não perma- lento de que j~mais foram vi~itfLdas por so flumi,nense. .Ama ;n] ,ã. o des.embarga- dba e d oonflisionlsmo politico, par:i. q111e necer na séde, aoha,ndo porem que uma qualquei· ,r;U(toridade do municivio_. j ,lor Linhares entre; çru i,:í, seu :par,ecer ao as actividades producroras do cVadáo se t Não fosse o ,111:eu P.stado 'JSpec1aJ de 1 - l nitude condi va·e enfrentar tal ,critica não merece com "c.en ario des. , .. . .. . . proc,ur-ado-r ,ATinan i!o Pm,,lo que tem :possam firmar em sua P e · · · · N -O a viào ila Panau· · gue , hoje, para o Rio o senafl01· Abel Chermont . .. -·- de que ao admlnistrw:lor molierno com- sa.1. ..,e e O s:i.cnficm que caes serviços a- . , ' . c1 afdlas tão somente pehl. lei e pela jus. rn,,-rern já estaria:m em sua totalidade trlci' dias ipara apre ier ,t.ar ~eu VOÍ•(J, ~ '1 '' os advo-gados da J·ogaf-h,a pete o papel preoipuo de ausoultar e ob. A, . d' , . 1 T 'b t!ç... • lillll"~w ., servar de "visu" as classes laboriosa,~ por ,mim especcionadas e visita.das, func- , vista isso, B pusa1ve q,u,e o n - 1 1- De posse dessas idéas. conquistado e que produzem a r!qUJeiza e O bem estar çã.o essa unica com-p.ativel com os a<lmi- ~,al Sup,erio,r Elei. 101 ·ai eucerre u que~- amanhardo O terreno dentro do qual seja da collectividade. E' o .que tenho feito nistradores c..msoientes de suas respon- trw na semana co,"'.r, m,,t1e. (,A.B.) po,isiVlel a vida da collectlvidade não 6 "- desde que aqui cheguei sem diesfül.llecl- ~abilidr,j'l>O. ria demais que nós, que constituimos a mentas e sui'd'<> a atofll'd1a, dos despeita- - Quanto :e<., :fomento agricol.a <io __ • ~~~~~~~~ região \cLo Salgado, nos organizassemos dos ~ commodistas de todo~ os tempos. municlpio•? 11, como tambem de pôr um parai:llelro ao d!! ,,oodo a defender os nos.sos problemas .HrO, 8 - U sr. Luzardo, falando t A po~u.lação de Castanhal pcnrerá co11. •~~· Ca<il.anh;ol e Indiscutivelmente um nomadismo a.qui 1 'lia ·naute radicando de, notaid•amenre economlcos e resolvidos es. firmar o meu acP-rto quanct,o se surpre. cem;ro ag.,colr, pCl.' excdlencia, Alem finitlva,meuto o h( ,o- ,eiu á gléba. tes, t.odos os t1emais que deües se ori- ~- •·· .--. - ~,.._.,..,...._,.._. """" nn, 11.HP.na t.Prin.n1 H Rl1A fi X~~f~.--}- •alpt' ·ta ., Joi:

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