O Estado do Pará de 6 de Setembro de 1935

m ento, era ou– vi r os referi– <lo~ fncuJt• H. /\!O!'I. 'Dr. Ferreira de LfJ.lOS Com esse intuito rumou o nos– so auxiliar para a Sa1n1tia Casa, onde contava en<,:evistar os d!oi3 medicos. Ao chegar áquella casa dB sa- 1.11crie pelas 5 horas da tardie, era alli diesiusado, o mo,vimien– to, vendo-se em todos os com– partimentos agglomerações, o r ' '-.1..l.'G\.,'\;U.J. .IQ,,Q•.l.l.''C5U.J..ltUlV \.{.U1.;.i :11.<\V .:1. 'l; cebiam a nece-ssaria medicação. n <JlH' n9 prejut'!kaTa :-;nl_ir ,'.)rno – do. Deante disso resolveu o dr. Bianor e após novos I:! reiterad'os app~Ios descontar 5 dias da gratifieação do dr. _Ferreira de Lemos. 1~ !HoniJem, ás 3 l j 2 piara ás t! horas da tarde, fazia a visita costumreira em uma en;f'erm·aria contigua á secretaria, quando ouviu o dr. F,errei:ra d'e Lemo::;, o qual em :altos brados invecti- ··--------------- • . . .. . _4______ ,._ - - ---------------· -- ---·- -- - ---·----- o mai r dia d naciooalíiaae A posse, hontem, do inspe– ctor _de Minas e Castanhaes e do gerente da N!aiVegaçiã-0 cio Estado Tomou posse, hor.\.:em, d•as fu=ções A dat.a de 7 .::le ~etembro conside. l'aida o «Dia Ja. P :,trill~ Vfü~ est.e anno ~er con;digname1it.e festej.ad.a entre Pós, graG',as ao alto patriotismo e ci– dsmo de s. exria. o sr. general Dal– tro Filho, commandan,te da s• Região Militiair, ;eus auxilird1·.es, o governo .do E,,.tado, associa.<;-Õe,; eiri,cas e esporti- vas, commercio e o povo em geral. Para que os festejos alcancem o maior brilhantismo, ha dia.s, por nos– so intermedio, o general Daltro Filho e o mnjor Americano Freire, fizel'la.m um appello ao nosso povo, para. qu3 na da.ta <lie amanhã, em todas as ca· sas de comme,rcio de escl"iptorio como de í·esidencia pi1Q·ticu1air, 08tentem em :,,nas fachadas, portas ou janellas, u– ma bandeira nacional, de qualquer t amanho ou flores com as cores 1ia· cionaes.- , •i"' L '. E' bem de crer 4 ue o awello acima enrontre éco no p atriotismo do povo paraense. ·· , ,,..,.! ; u~ 1....1..1..:>""'·,Ã,,o.. ..,•.1.· uv.:, b<!VJ.yO_:j, '-'!cl vasta.n.tJ.raes 1 1i1l'I • · - - -~ '---'---0 (h;einio Litteio-Recreativo ( Cu,1tinua na 5a. pagina) ·-" O dr. gov,ernad'or do Estado, resolv,eu feriar o rlfa d'e ho• j,e em todos os estalbe leciment&.-i de e nsino pUtblico d o Estado. Despeito e desespero· de causa ~ iiqr O sr. S ever)r.,o F. da Silva, pede-nos a publicação do se– guint~-: vava violent:amen,te s,ua digni– dade de homem, usan'do p~-ira is– so de pala:vreado inconvenien- te. 1 , ... ,~ . Penetrando, então, no recin– to da Secretari•a, fui recebi– do, incontinent€, de mold/o gro::;– seiro pelo dr. Ferreira de Le– mos. . 1 ; 1 , 1 1• 1•1• v ia. n.u,;U.-HV .1:lt,J.ClJU.V.L' ue .U•aUJO, para g,.,_pec1al patra ,0 ESTADO, DO PARA" J ~fJ~i::n~:~~::;~s~~: Esp1•0.-.es' e e p1"a,,.,,s capturados m111-n.hã , tendo a a.sslsi,.,i.,a eJieva,d.o num.e_ 10 = pessoas gradas. __ ;It;fogr~~do::~-=~~.d~J;~:l~r_l;, .Medidas ~do governo~federal contra Gi?lUES ~~~~~~~? "0 ex-prefeito Victor t;nge!hanf toma. do de ira, velo, com a sua proverbial P miseravel cu.t-Uinarla tão dlgna de si, in– iUltar.me devido ao retatorto que apre– se11tet ao exmo. sr. dr. ,José Malcller. .,....._u....,. --....,, • a,. Outra espfü que se tornou notavel foi que, logo aip<is a declaração dlH ~~~~==~~~oo~j:!É actividades subversivas . da ordem i::F~;:2i~:i:~~:::~ ;~l=E}i:!:C~:-i~ ~•l~l Isto acontecfl a quem, como eu, poupa o seu adversarto. Rdatorlo rc1mmldo, sem se reportar _(Oontinna na 211 pmgina) SEVEJ:i'-1~0 S. DA SILVA" Defendendo-s-e do ataque que lhe era feito, fel-o á altura da offenS'a, vendo-se entretanto vi– cti'rna de uma queda que lhe pro– prlmentios das pessoas presentes ao acto. po1,•1•,ca esoc,•a1 conctemnada. a morte e executada- a 21 julgadas -suspel,1as. ficaram sob li ---.--0 dr. Lauro il.\4ia.rtl.n.s, officta.J de de ou•tUJbl'O de 1914. ta.s cm- p1Hcia. rncoll1idas a um gabinete do sr. &'()viernador d\O Estald.o, A s-ua execução causou seon.s-ação no de con~ntração. emipo6,SOU honitein, pela Inft:nhã, no oor. • • • • - i:nu:n,do inteiro, graças ú propaganda feita A Belg1ca trumihem ;pagl'l'U o seu trll ,ut ~:º;=~~~::~~ ~::V=: o fechamento em to~o oterritorio nacionaldos nu- peloo alllaidos. (Continua n~ 4 ª pagina) diuzi u ferimento contuso na ca- - . LE --- (Serviçoda U. J. B.ipara OESTADO DO PARA') Cur·osidades ethiopicas :=~~~~~ cleos da União eLuz OperariaRussoBrancaUkraniana :. "s de11ut1dgs Clª•s·11 s ~s1•du1es vemo d-O &ltajdo lhe entregou. o sr. o dr. J'osé Malcher, gover-, na o fechamento, em todo o territorio ~ ~ u a uu UIJ t uu u Me.la. foi cu~lmenitado pelos prooien_ nador do E •stado, recebeu do nac:onal, dos nucleo~ ,da a~sociHçõe 8 tes. ' ·tit 1 1,,. d t· d J t· , Uniao e Luz Opei-arla RllôSO Branca Os :f'ulllOOiQI'lj8rios do escriptorto e · 00 u ,<t'r a -pas- a a us iça o j - ot'ftcl<aes dos navios do Serviço de N~ telegramma infra, contendo o Ukra,niana". 0 presidente ºª Republ!.c,a o palacio imperd11J - o the souro fa;buloso que ninguem r Vegação do Estado, ante. a atWenc.la. ~ texto d.o decreto federal ma111- dos ESt.ados Un~ctos j;IO Brai;!l, c-onside- . B t t U • "d . 11 gere,nte d'emlaslona'cro, a.o acto, opresen. rando que a União e Luz Operaria Russo VIU - anqne es mons r os - m rei yna.m1co tarem-se ao seu novo chefe. dando fechar todos os nucleos da Branca Ukranl~na, constitulda eob a for- ····........ , ••. ·····••t 1------.. ---------~t· União €: Luz Operaria Russo ma de socied-ade civil. tem exercido act,l- ~- .\f:u ltas 1>ào as cmsas curiosas que it.onmm a Ethlopla um: 1.>alz digno - A . _ BramJCa Ukrania-na: vidade subversiva. da ordem polltic 11 . e de ser vlsl,u pelos turistas. 1 expos1.çao de Arte na RIO, 4 - ~ T;,,nbo a honr& d e transmitir social, decreta: art.. l.º- ,serão füch ados Assim, o palaclo imperial onde reside o rei dos reis, está rodeado por Biblioth . p b}' , a vossenci-a o tnteíro ,éõr do decreto n. em todo o territorlo nacional. por seis coostrU<,'Ções de1<tlnadas ao alojamento dos dignatarlos do corte. Os apo• eca U lCaJ 309, de 26 do mez finljo, afüm de que te- me-zes, os llJUCleos, séd€S ou escript,0r1os sentos lmperJ.aes e~tão (lroo:lmos da sala do throno, e a pouca distancia -- nha Jmmedla1,a execucão ne~se EstadD. >ia "União e Luz Opera.ria Rus~o Br11nca et;tão a8 Jaulas onde se encerram os leões, tigres e panthéras,que oons• ·..._ em vista ,dlJ respectivo artigo ::1. 0 ; "~cre- Ukran!.alna", com séde em Porto Alegre. lltuem :> adorno e a justificativa do apPellido de "vencedor do leão" ' Um certamen de alta expcessão cn1.. to n. 309. d-e 26 de agosto de 1935, orde. (Continua na 4a pagina) f;,-tamos atr:i.vessanclo no Brn•il uma l•nra ,:., amhi4,;ões idetime,firlrts. n :ja.~ ( JIU– sas re11onsam ua falta de faract er dos que t!e~e.iam subir, levando como c•r<>– l(T~mma a vaidade pessoal rlo~ ca1·gos e. con,:eq11l'ntemente, a trahição a tod11s •i ideae.i on prlnclplos rloutrlnarios que ài. zem de !lerto com os interesses da çolle– ctlvldade. Sempre profllguel o prot!ssi~nallsmo· polltlco, t.antõ quanto me rt>volto <'Ontra os liomens qul" disputam cargos 11a. tebrP de posições, sem reunirem a confla11ça, Qt.•~. entre muitos, trm o monarcha. _ tural == _I! senão 1111.anhu:e. mas a1• pro:1.im.adn. ., d,l!! corri:ntrs que vão represl'ntar. -;e t.rmo• ob~erva1lo esse mal em algumaM organiza. r ões polltlcas 1,artldal'ia~. não devemos,11 forma ulgum,t 111·1-mitlir q UI'! clla" ,•enlu11r 1le inicio desvirtm.i.r a n<>tisa 1t1·im1•.ira rt' presi,nta~ão profissional na f:am:•ra l,ei;,, (ativa f'.stad11a,l.A 1•ec1rl"Sl'llÜ)(;ilO ,..-.. n~-"• nal tem que viver alhriu. à" iujuuc(;,°ll> dos partidos e, <'OODO f!PI. da lta l1111c;.a. , , nos con;r1·esl'O!I a lillha recta 1111e •t-act• , ,(Continua na 3ª. pagina) M,\RTJNi- Ft ~li,\',, PT O ar<'hlvo imperial é uma Vllllta 8 ala onde se amontoam wntene.s de r-ezailas canastras attestadas de papeis. O visitante póde ver, de quando ' cm q•ta11do. ,a um grave burocrata. que, sem m,alores considerações vira o 1 co1>1teud~ de um cesto ao cllão e, dlepois de muito procurar, tira um papel QUl'lquer com a mesma seriedade com que podia fazei.o de um modemiso iA,s commem,oro.ções oom que o Pa.rá solennizará festivamente o Dia da Pa– tr!a terão for:mo.sa paglna-;indioe dia n.oese. cultura I na bella. exposição de Arre que o dlreotor da nossa B1blfotheoa e Archt vo Pwl>lioo, :no.soo ooll!fracte dr. Oswaldo V!ann.a, hou,ve por bem premo_ ~. nesse depar,t-anoonto do Estado. ~erô procsssndo or crime de cnlumnin Nau cumpriu o~ seu dever e uae er ret1- slmo arehlvo modei·no. ♦ A caixa do estado, o theso=o, está :numa ampla, sala. Quando alll se ♦ entra causa surpreza vel-a absolutamen te vazia. Enoontra_se apenas a + um soldado que monta guarda sobre um a chapa de ferro que existe no -- t'llllo. E' a porta do thesouro, a que n ingueillJ ponde ver ainda, mas no qvJ.l conforme o affirmam todos os a byssinios, ha ouro sufficiente pa. ra comprai- a Europa inteira . Essa porta só se a.bre em. caso de guerra. outra da.s curiosidades do palacto imperial .é o museu no qual se conservam os presentei. re<Jebldos pelo monarcha. Nelle se pôde ver um quadro famoso ao lado de uma byclcle ta, uma rnachl.na de escrever ao lado de um jarrão (te Sévres. Ablllll.dam as machinas de costura, as bycl_ cletas e as armas, amostras que os fabricantes europeus en,•lam. eo rei, e que elle considera e venera como obsequlos. Em certas opportunldades e com mais treque111cla do que é dado supo , i por, o Imperador offerP,ce aos seus sub ditos grandes banquetes. Os o;alões mais espaçosos do pala elo são abertos e durante o dia todo 11esfllam os convidados. O Imperador, emqnanto faz o acto de pre.. sen~•a. para não perder seu teIDJPO (times is money), despacha os assum– ptos do governo e. responde âs consultas de seus ministros. Os que ter. minam de comer cedem o Jogar a .outr 0 5 , e assim até o enfara.mento. 1 OH leprosos são rrcebidos especta.l menrte, pois são considerados bem_ amados de Deus, e sPres deetinados a h- ao céu Immedtatamente depois de mortos. : O ab,·~sin!o nào The senão. para ,., jogo. as mulheres e o alcool. Para ♦ \s~o ,, pam a, gnnr-u. pé.1!e•s0 dizer que t•1da a populaça.o 111as1:ul!na está -- '"rtu, • q•\t> !ta!JUtt;, .,,, X . I'. $ :::_~_- :~ 1 :Qemon.stração m~iea do ta.lento creactor dbs nosso.s arliistas, que assim. se vêm congraç,adios num'a festa admira.. vel de coloridos de graça, de es!)Jemnor bebido á Natureza e transiiuaJl::l,ido em. seus tralbalhos de aritle. A ~posição que se iruwgurará am.a– nbã, representa a mais llm.da pagina. com que a nossa inte!Lectualldad:e concorre ás festas da Patrla. :AI exposição será ina'llg'Ul"ada, sole!ll,ne. mente, ás 10 lmras do dia, com a, pre. senç<1i. de autlOridades, mundo a-rtlst!oo e !ntellectlu:al, pessoas gradas, Imprensa e o pu.bl !oo, falruldo ness-a. occasião, para dizei· do que repre6enta essa exposição o nosso companheiro dr. Genesio Ga_ valoo.n.re, cultura das mais brilhantes da .Ao sailão fest1:v10 conoorre q-uasi a to. t.allct.we _dos no.,sos a,r,t ~st.as, OO'IlStando o ~erw.men de pintura em, geral, eaciul,ptu_ ra, a-t~enho e •artes•.apr,li()adas. ser.do nu_ merosa a teC'l1J-l:>3 d,e t ell(l{; trabalho;; qu5 ,n. 1 .rr ' o sr. Sylv itre Does montiiro rndo da em~aixa~n u Londres RIO, 5 - O sr. Sy1lvie-stre Góes Monteiro fez dedara,cões á policia sobre a inilll/iza d:e ~que o jornalista Calheiros alimenta– va contra o dr. Osman Louref>rio e o sr. N dgiueira Gueci€s, est€ ultimo prefoito de Moc.eió. En– tret.anto, parece que a policia não deu credito a certas affir– rrtações serusacionaes do mesmo. -------------·- - RIO, 5 - O ctr. Regis Oliveira, nosso 1 embaixador em Londres, qUle acaba de ser chamado J)elo Ido.<. GetUllo vargas, já 0:eve ter delxa1:io a Inglaterra. O dr. Reigis Oliveira não será encar– regado d.e nova missão dlplom-at!ca. Ao JContrarto, sera dlsjlensado do oaT{'jo, pois o governo não está satisfeito com a sua inercia no casa da Ernest Srrr./broch, autor cte uni l!vro calumnloso ao Brasil. O emooixaJ:,or não promoveu a a,ppre.hen- 0 prefeito de M~eió, preso r são do l!vro, não protestou perante o d:sde ho~tem, hoje será submet- ~overno ingiez contra as asserções con. tido a r1gorosro iuterrogatorio . Lidas na obr a, neru defendeu o Bras!I eru Constituiu elle advogaJd'O O -sr. fa,ce dos ccmmentarlos desairosos à nossa l-{ieitor Lim:a, para processar O gen1:e que ~ crl.tlca ingle.za produziu b1 auditor de g uerra Góes Montei- ,;~ a.da nas accusaçóes Injuriosas de t:an1- ro. Por crim.e de calumma~. - croc1' . I Ui B ) For IS&!"! ,

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