O Estado do Pará de 5 de Setembro de 1935

Póde construir~--- ·-------– v a; o es o E tenor ~\ TJlJ<J,NIAb, ~~ lei <pie prodiihi:, "- 1 ·011:itrn:,·!àu de na,vius de g11er1a JJaJ·,i o l]•O,,lgQ ll'dlZ nu esitralllgei>ro foi SU'~;,«€1!LW J"JT um d·cneto ,le homt:cm (fo mü1fotro da Mrurin1ia. (A,.B.) - '.OJ·1liahrn---1itP , Jumiuo:--o jol'– uaJi~ta, gloria rnai~ expre:-s· ;-;i va da rne11talidade rnnc:a da Arnazouia. Abraços. Alvaro Maia''. Duce 1eto, certahlC!ltl!, ClCVl' ~ O U!th:uo ll(l~ hOlJlf'US. '01110 o •11 rrnào ile sent.imcnr.o~, o •h.• rai Y 'l. . ·i ln,;•on nn '(·ab{'f'H a t:~1-.-a.., puça que PU m.inda1·a ,10 ~eu A. e •,j u~ ,·onsi,tc no seguinte: _(Conti11,ua na 2a pa;gina) JOliJ<l' CYPIUANO DE rlNHO. ltesidencia - Rua Silva Santos 11. 62, antes do en ·erramen bào do ' cn'1gresAo, foi nrojecto sobr a, neutr:aJidat .(Continuii ll;j 3'. ragina) O DIA DA PA;:TRIA ~ l •··•-·····•··•··•······--·····-··-··· ~·····-- •••·•···-···--· ·•·-. •···-··-··-·-··--· lJ o 7 de Setembro '.JBrasileiro ! Honra atua Patria, festejando 1 O sr. dr. J°'~é Malcher, gov,ernll. --'.-.--------~------:--:----::-----;--:-;--;;:-::-:-;:-;-;:~~;: trnrlo a mu~i<•ll e idra dv Hymno N'a. u e,;cudo hra,,,ileiro e 0ontem fül ~e. ~- A dor do Estado, recebeu, hont,em, do C t · r.ortunos c1p10 da, mas rigida. disciplina. s 1 cional, feito llitS officinas cl'a llitlJren- guintcs p,davras: «Dia <la .Pairia» - ommen ar1os op J:'' Vicente J,lão 1 J:51 • ministro da Guerna., um offieio ~,, Na,_ 1 • 011 al. -- -,. . 1 • 1 . 1 a.,:.tividades politicas não podem so· 1 d 5 ~-, ~ . Brasr e1ro. Honr, ltta pa1-ria, fe:ste- • - ac1,mpnn la o de ·ººº progpeetos con. .Ka eapa •lu rnferi<lu ()l'IJ:JfJecLo. e;;tá _(Continua na 2a pa,;:ina) sobre a ipnsao orep,or·se aos deveres dos solrllados. A ===·- Especial patra O ESTAD0 1 DO PARA'-; nossa cultura !)Olitica.social nã.o 11er· de Newton Bmga. mitte 'ª' accumulação de duas func· _Espiõ ..es e espiãs' capturados ll.10. 1 - .e ,<A lfação;,, ll l'lO]lOSito d~. :prisão do coronel Mcwton Braga, l escrevo em mallí:hette: ADMINISTRAÇÃO PUBLICA Numea.dos. hont,cm, o gerente do Ser~ viço d.e Navega.çã.o do Estai<l;o tJ inspectol' de Casta,nbia:es , !I Ernes1 Walàemar Me1inchegor1. allr. málo, ex■3'lumno dia escoia de espiona• gem de An11ers. ;foi preso ccmo c1;pião: GO:m-IES r 8.minaiia a sua. bag,ag,em, :fo-1 11eU.i n. méro açcaso. o, .. el!'J"'~gc.ctos ('!,, Cnrrclo oorntrado mm cllcc1on,ario adaptado po,. de Copei,lrnp.;ne 1.Inlia:m tnni,sdn pllr ;,,,;,., 1·a serr-vlr de CocUgo, cencto sido elle exe_ deviertenci-a uma car1-n enct,m:ieçach p,•r,, cutado no f:lli<t 16 d 1 e agosto d.e 1916. Berlim e oolloClltam•a na rn:alia do Cor_ Out,ro espião foi preiao devido à um (C 11tinua. na 3ª. 11aginrt) , «/'1 farda não ilwo1Din:1tíhiliza, o ci. dadã,o para o uso dos ,rlireitos :t,101iti- cos assegurados pela Constitulição da Republica, mas no ambito das leis or· ga:nicas ~l':1.s classes civis e militaires, em cuja intmff, rida.de se estcfa, no ,l)rin. ü ar. Jos•· l\ff:flktJ;er. gover:r:i.ador do fa-tacto, por woto:; ,cJ,e huntem. n1:irn1~ou O b<, Al. S 1 l V a M.aia pa. O,_governo êüidilacur_a_ ame·nt da nossa política iinance-ra cer o car. go ct,e geQ rente du 6 e r v!ço de Nave– ~ação do Coúifu-se de cortes uns desoesns onblicos e;~da trei~ão de uma u1a sobre as vencimentos dos I untcionnrios n n i- Estado. e I'.10, 4 -A comtmis,são de Id~ o 6r. Au- g u s t O nan«.,a.b da Camara reuniu lroj ·é), B e Ichior soh a vresideincia do sr. João Sim 1 <'icio, p.resentes qua:si tod ,;; de Amu.. os LE:"..1bros. jo para Installados ors trabalhos, co• as fun- ;t' ,1.~ mo es, 1vesse presenvt: o mrn' cções dei tro da F'laze1r/d1a,, declarou o sr. 111s P ectOTI João Simplicio que o sr. Arthur dos sier- vicos deº C R Sta;.. Jllla,es. governo cto E:staj:lo, e 11 obedienda ao di,iposto no art.. 8, das dlisposi- çõe, Tmnsitorias da Constitu1çií..1 F'f1ieral, por acto de houtem nomeou o-s srs. d~mbargwdor Al<cebiactes Buarque de Lima, pela Cõrte de Appellação; de– put«do Antonino de Oliveira Mel:o, peir, Asserntlfo Legisl0;tiva do Estado: dr. B1Iw Augusto Taviares V!anna., pela 1::>r– clem ctos A,d.vogooos Bras!leiros do Parâ, ,: ~r. }'.,J;,,ti,io da Cruz Lima, rrocuraiclor geral 1d:o Estarlo. 1iaro compon\.n, ll com ~·tis.são c. .i.LH ' vem a~ exa.minn 1 · ~ t~-n11tt,1r J)atecer na·~ rooJ.a.maqões. sobrA t• rPill'• ,. :rrncão ~e funccionarios noo cargos r 1 1Mli– e;os, 'J1l'-' Fxeroiaau e rle que tenh~m ~icto M~!lt";:ioe pelo o0yernQ ct1soriçionar10 . • Os rn. ce • ·:.o ln ados são figu r a s de valor pe. l,;1~l~'íl lJ."(,,ll1i <h.td . i: f'"•11fj1i tr!.,J f1~•-f1p dP tr-.,•n. !A posse tiO•S d >h 1J.OV()t-, 1 L1Xilia1'CS da 1 ,ctmindst~eçào p·1ti!!n, <.ei l1vje pel11 lllil• uba, Oo,sta dleflejava dlar á commissão certos esda.recimentJo,s a respei– to dá 1 politica governamental, sio, bretudo quanto ao equilibrio )r çamentario . O mnniistJro Arlhur ;Costa, 8011- tJoiu-se á d'ir,eit~ do p:residentG dai c;ommissão . S . exc. fez lar– gas congiderações sobre a :polí– tica financ;ei:m do governo e so– bre os orçamentos da receita e despesas. A sessão foi secr,eta. (A. B.) RIO, 4 - S'abe-se que na reu– rnião da cJOllnmissão de Finanças da Gaml3.'ra iO mini•stro da Fazen– da expoz a siiJtuação financeira do paiz, preconisando a realisa– .,ão de cm·tes na,s despesm1 pu– blirRs R colnrco ··d:an<lo f:aze1" a ar– tfoulrii•cão do ~eu Ministeri:o com aqueH~ orgãu tcc.:hnko leghila.- 1h n, O m,inistro lembrou ::,. creação Diz o referido jornnl esperar de uma taxa sobre os \'encimen-- <1u:2 o goYerno h. a:silei1ro pr,o,ceda tois dos funccionarios ,publico;;: dentro do pra:so os (p,agamen:,~os e ficou die estudar posteriorn1'el:;,- prt>visto8 11c:s accordos de mia:rço te -as questões relativa:s á eef 1 ::1 - üe 1934. ma bancaria e á nacio:nja1is1ação Quanto ao p3.'gamento á vista da divid!1 externa e cons,equ€1.1its I de um milhão de libr!J.'S.' será suspen..<1ao dos pagamentoo. (lbrigade a recorrer a ,1m a uma O sr. Arthur Costa examino 1 1 ol)eração de ci-edito para cobrir as questões orçamen1tarti3.'S e a e~sa som:ma . (A. B. ) forma de fazer exti.nguir -ra lei eh meios o -deficit pred8to de " O clr. P,amuH ?.lat,-DOW<'ll Filho, clle- 600. 000 c:cntos. (A. B . ) Ít' •IP Poli<'ia, Clll 11nn:a,·!a, •·ecom- LONDRES, 4 - O r<:<lador financeiro dQ "New Chronide" escreve que os circulos banca– dos daqui estão inclilriados a t~n– earar sob os melhores a,uspicios o futuro financeirn do Hra~il. (lacto es~e que :s;2 ttJk,ctiu na r(•· cf>ni !J tf' n1 IP-n ci a Ji g<"'i 1·:-11rtt'.n,1 l' firme d",~! trnndo. d}.~ l'~~ta,11, ,.. Br- ·il ·it <;.• ml'IidOU ao~ rlPlegados, commlssa. t~o~,. a.e;-ent.r-s e ;2:ua1~da~ civi~ que pt'Pstem ~,uxili~. que neef'ssitarem as autorida– ,Jt,s sanitai·ias do E~tado no cumprimen. 1,,, ,fas sn«s funu,ões, de :u·• 0 ordo f'Om o offi<'io da DirPf'toria <1e1·al da 8aude Pu. :o,•l,,crminon a;n,]n o 111'. d1Pff' ,!<' Pli– H,,.-ia~ t{Ofti o~ ~ ..n~ aHxdh-H't""'". •1 na.ncln ,.:o– ih~itrtrh-.i:.:: 1 ,r,)a u~r·,lH'~H'~u "-·111it ann • 1 ,;-I. cões publica.s em um só cidadão, qu11;n~ ,do n~da o impede de afastar.se tem· porariamente da caserna para ser po· 1itico ou volver ás fileira.s quando não ~UJeira maiJs a 11olitica 1 ». (A.B.) !1"1!'25.i , B,oosevel' Especi:al da U. J. B. para O ESTAf··O DO PARA' Os laca11dons Mo centro da America - Um povo ainda barbaro Cul- tos e lendas religiosas - O sol, deus incan savel f' - . , cm.,,rH01 e ...........-v.....,• ....... ~ Os Lacandons, (rJles n,rsnios se cha m:111.1 Pm sua prop•·h lini::n~ "•• homens"), occupam uctualmmite 1,or pequenos grupos muito dib1•,•1s 1 ••• as florestas tr,,pic1es ,ta, front •h·a "" J\'lexico e da Gai.:,temala,: rmi-1:í. tuem elles urna das raras llllpulac,ões da /1.merica central 11 ,ie ufu, ~•- su ª~ metteram á influenda clll'i~t.ã. ,Jamais os missionarios besprrnlu,c~ 1i1ule_ ram, evangeliza.I•os. p ~nd.>~ ..,; é'Usaio~ ele (,olonização rf'sultarnm infruNI. 1 feros. Esta raça, nos offerPce {> espectaculo de nma religião purame11111 incligena que pratica ainda em nossos dias com nm profundo ,·espeito â tradicção. Cada pequPno grupo Lacandons possue seu 1wqupno templo protee:ldo dos olhares indiscretos por grnndes folhas que dpscem desde o t.erti,. As mulheres não são ahi gf'l·alnwnte, mlmittidas, e o explorador (JUe ''' aventura a cruzar estas regiões deve antes de tudo, captar a synmathia e a confiança ele seus habitant~s se quizer, tmnbem 1wnetrar no temµ!,, os l,acandons não têm JMdrcs. Cada rhefe de familia celebra •1 1·uL • to de suas divindades. i\lguns. m> t':ntretanto, gozam de grand<' 1·rnonw t•u, virtl:dP lle SPU grande conhecimento dos ritlrnaes e elas lemla>< de car:1,t·t 1 'r religioso . .. Este>' niio sàu padres m:1• r,ão Ponsidera<lo~ "tlwologos . o sól que os t,acandons chamam H:in uie ainda Ki~·um apn•,enla o aspecto de um ser humano, ., ., de sua f~ontp que_ s~e a luz do ''.".' q!le se denama sobre O munllo. Tt1ihls as manhas o ~o• nucia seu tra~• • 1 • _,10 canto do céu e segue seu r::uuinho traçado e livre ,,., arvon's •• l'l'!lo,. Ao chegar no occidente. abre elle a porta que dá ac<'Psso para o •·•·•~tro da terra. e abi O deus das 1 ·e;;-,ões ~ubtN'raneas r 1 ~r•li:unkyu,_ lhe . p,•r11un,~ descançar, e to111Jando.o aos llom-br•:l" "ª"'inlla alé ª. mPrn,.1'.mtl'. ;:,;.,.•,\.' momento O sól restaura. smis {orças <'"11w11Clo ,,mm broa !~1' rnillhn.. . . , Usu!cnnkYUill é un1 deus bPmft•itor '·uja ftUH'\:âo í'ODS1~tp em f.tllil\•ilP 0 ~. h·em-0rtl.'- (iP l-rn·a. E~h-->l"P. 1,1B•h1· Pl, ,n tl,~n~ wá.11 cham~do l{~i.l fH ,gh' prl•\•~t\°'H a, t•J.)l-tlentia'-. ~l ín7. 1n•mPl' ·t ' :t'J'!l.. •~· rnn 1 o t,:.:p ,·~ 111 n 110~ p11!1Pfl:--"- p,n:ol4 , 1 Hf-'- ·üti-1:i P tfl'li'7•.

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