O Estado do Pará 12 de Agosto de 1935

- -->·,-r-~u-~-~ com os baratistas áquelles 1 •· u... tu v. ' t, t,.,l(;~ ,.-,i ..phado ao ' . ··t:nau01 .--,., ,d arGo Condurú denunciando o que estes lhe ·'desm€ntincto affirmativas do .:,a do rneu ,n,on1e e d·a.~ minhas João ::;ã,. r qu~n,. son ~.m'i~;v ~ attitu e::1. vir declarar que o .sr. cuja casa fr-equento. assi– governador faltára á veridade e duamente, a 3eu convite. tenho a àe má fé, aleivos-amenite, preten.. dizer "que não é a .seu pedido" deu a.'ttribuir ,ao sr. major Ma- que o governo lhe anda a vigiar galhães Barata e a mim act9s casa, o que afinno, autorizado e intenções imiputaveis a s. exc.' por esse deputado, em carta que Ocoronel MarciabTerra~ dá a' 1 O ESTADO as suas 1mPres.soe e diz das razões da sua viagem levam , a.os ouv' dos e aos ba.– ratistas delatando o que os populistas lhe confidenciam, a. jurar a ums fidelidade e a outros submissão, para de ambos os la.dos, ta!Ivez, tirar partido com a propria elei– ção para um logar de relevo, u.-0 desfecho da cartada? Não concordaes comnosco em que tudo isso é muita degra~ dação para uma terra tão pequena? E .que, a continu– armos assim, o que estamos a merecer é volta ao regi– men em aue esses delictos ... sejam punidos por uma ras· pagem~ preceito da cabeça, com uma navalha bem desa– molada,? E vós não assumis desde já a defesa dos brios 1 da terra comm1 m, com a e– leição da Mesa, inicio de 1.tma éra de trabalho que re– hal:•ilite a Assembléa e tire a mascar.ai aos mystifica;do– res da opinião geral, forçan– do-os a se d.eftn[rem clara– !fiente? V:tmos, o povo ainda con– fia em muitos dos seus re– presentantes e é preciso não dasilludir de vez essa besta que um di.a ca.nça e dispara– ta sem que haja força par,a; Cc·n,tel-a. r·, :mhores d.eputaidos, 0 que não podeis mais é estar senador Abel Chermont e do major .M:a p-alhães .Barata, com relação ao deputado Joã~._1 Sá" nem que ~. e:x:c . .tenha mandado dizer "qw:i mandou vigiar a re– sidencia do r-ef.erido deputado a pedido do .mesmo, em virtude da agglomeração de conhecidos perturbadores dà. ordem, ligados Os factos vergonhosos, degra– dantes que se estão desenrolan– do no Pará, em torno da elei– ção da Mesra d'a Assembléa, as tentati 1 vas de swborno, a intimi- me escreveu e que publicarei se fôr contestado, que tambem des– Saljiêfünãf e'=inl . eHfPBngeiro - _ fl Xnrqutdn do Japona ._-: Pârâ}Jlmnzôíiiã fiounz, o& Hstados predesnnado(n: Hluar oHrnsll Foi ~.,,-sv hu;ôipec1e. ·durant,e .alg,ms viet-0ri,osa de 1930, e 110 .t110vinrnnto ran.te um ãirnu. Tei-.nrina,cla; a, c.am .,. auctoriza a affirmativa de que dias, uma figu1'a -de destac,a,d 0 rele- con,;tituci,o.naHst.a. nli,a, ''7C~ltow á sua aietiviidiade na pe•tll ,_ pessoas ligadas a mim e ao sr. v-0 no .Rio Gr.an,de do Sul, -o coronel Sem ser politi-cu, !i,g,ou v \,iu nouuà ria, pois é •u si·. Marcial ~erra um du, _ . sr. ].farciia.l T-er;ra, cujo nom., esteve ao movimento (le outubro,tendu ikr ,;uas maiores ie.stancieiros dio Brasil. M-agallhaes Barata pretendam . em destaque J)OI <Jc•w•siíi,o ila rcvoluçiío or-clens 5. 000 homeoo, que nw,;tev e ilu• Em 1932, c-0llocou-se ao la.& de- Sii FA T 1!$__ P:a.ulo, tiernd-0 1ovantad 0 em Tup:1.ee :r.- D k ETHICA parlamentar (Se!'VÍÇO d~:-i: e'a ? o ~TADO DO PARA") ~~ l~~:l~rraa:~~u:: tr~~=.~~ L o que éº " niuse rehis-1t:~§~af2;z~~. e-~ ~ ,,, } >. J . J' un1·or poe e 'd . d -,- / ] t . d M ct· .. d ! ge_11ii!1n. e IOi U~ ugu.ay, e iss_o P:'T' 1: ' ~.sr .. ' ·. tl ~JE.n ro . m UVl ét a~ ~O·' or1co e a r1 l tnc{,ao ~o llllOV1mento ico:111shtu.cion: 1.b•1 -· n e s ticié.tde do ..._sr. Borgest.. de l\1edeiro~ ______...._____ i -- 1,~ª.;:, nta~::!!~1~:~· ao ;Bi,:<,ê,ÍI Deput:ido F.,orges de MedeÍl'Gf! Para libert ar a Abyssinia HIO. J l - Nos meios par. lamentares tem sido muito <:-ommentaq.a a a.ttitude do deputado amazonense Ri– beiro Junior que 31Parteia a torto e a. direito, quando ge– ralmente desconhece o as– rnmpto. Ainda no sabbado passado metteu-Re elle a a– partear o d1· Borges de .Me– defro::;. d.izendo que este mo– nrva num1a choupana, para. fingir de pobre. Esse apar– te cau:;ou penosa impressão, sendo qualificada seve1.·a– mente c1 attitude impolida do deiputi.ado amazonense. - (~. B . ') .:~f•~:~ Actriz opera.da d e papeira De1mtado R.ibefro ,Tnnior Almoço tumultuoso tend-0 sido eleito · deputado, ipel::, 1''r 1 ·n o que resultou das excavaç ôes ordenadas pelo "Ayun- W• Uuica riogrAf!denre, á Oometit1Ji•nl• ·do Sf\U F.rstad-0. cujo ma.r,Kl!ato T,en,uuci • ,. tamiento" de Madrid - As du~.s cidades romanas su- p.a,r.à. á v;,.1• par.a Q peclllarw - ' O ,•or-011,cl Marci•aJ '!',erra é u.n1 perpostas - A ceramica da Italia - Restos _çla famosa "T•erra Sigilla,ta.'' mv~,s.~.o doa visigodos ........IIHl1l~.... .,.....l . .. Entre !1.9 collecçõc:; llit-mcntanienf.t _guai:dn~.,.:,, uo iamo&o .i'IIµsllu ♦ P1ellistorico de Madrid, corn;er,am-se alli ceramica-s taes, como a typica.! da primeira lnvB:são dos celt.ts. nos seculos X a VIH an tes de Oh,:ist•), de grande belleza decorativa e, dero.s, ª' dos tempos posteriores, com adornos feitos com estampaq e a pintada, correspondente aQll ibe;ros. ·A epoca r9mana estã, r~p-reseutada em primeiro logar pelos frm,-tos cc,lhidos nas excavações fe'ltas pelo "Ayuntamiento" de Madrid, em Coronel Ma.rcia.l Tetra ♦ duas villas romanai; superpo.;~r.s enQontradas em Villaverde_ Ai. peças t principaes são restos de ".i~tuques" coloridos admiravelmente conser– ♦ vados; uma amphora; varios vasos restaurados e ttma eeTie, della'3 em 1 -· verniz roxo com figuras em relevo, on seja a, tamo~a- "terra. sigilata", pro- d rn i,•o -~.nforiz.n,do • Crmlhe~e a indu:itn;, lXlillt•u,l'iJ d,i qu.a.si to_di:J, a; .A)mle,r~c.a. do . cedente da Italia 01~ das Fallíae: restos de 11.m al ampadario e de uma. t:,rul. cE,~teve n,a ArireoJJt:illla, :no Uru- jarra typica de vinho e, 11or ultimo, da. primeira estatua-romana de l\-b- g,uiay. lHJ Oh-i.Le, l)J,u, Pa,mguay, estu,ihu-· ' drid, a cabeça em marmore de Sileno yelho, copia àe um o.Ptimo urigil,a.1 .. do as ,cmndiçõll8 da ereaçã-0 e idOI'> m.or• grego. c,a:d,o•si daqu.ellcs jpm.ize-s. No pateo, ha uw fust.., d,-i uma columna ,1e marmore e uns eaixõeis 1- N,a. A•rgemina, t),or -exiem'.[>k,, tudo alh flUe contém mosaicos romanos, cuja destntição é cada v1J:1. maior se t~r ~ mod!elaT, (!U!er i;o,b o ponl.o de vista ~ n -syste1rn1a de pr<rd1ue()ã,o·, quer qtutntt, R,IO. 11 -, " O Tmpa.rcia.l'' estuda. BJ:O. 11 - Nos meio<1 !)()litico11 tem espaço l'ara collocaJ.-os depois .:.., restaurados e montados. as r.a'!-3,SJ eµ:t1>r,e~a,das nos r,-eqanl1us hu\ ·i - a .ourad~=°'lte ª·. '.'!ihia~ão da Ai""•ssiBia.. sido vlva.mente eom:mentado O res,.ilt·a .. A se1ie chronclog_ica ~e rech'l, com aJgum,n objectos procedentes J,•o;;: mas tudo é m:ii<& di-ffi.eil q"= ·!l-O .....,_..,,. " UJ OH;fOAGO, 11 .-- A fo,1JlO,Sa ac_tru ""' Diz que lll!!'Se 'i,~aiz gemi;re viveu no re do de um almoçO' em que ·tomaram das excavaçôes !eit,1~ J!,;Jo se1111or :Fernan dez •Godin em uma necro- JNJJ:ISO; paiz: meios de• tmn,IJ)Orte<&, .qu~ gimen d& escravatura e· será posto em lialli Cmci foi uq,c1 ,a.da de urna rpa• part~ os opposicionist.as fluminend.? à pole visigoda de D~.gallzo c11tr~ os quaes se póde dest acar a pril.neira sã<> carissimo": •~u~lei,,, da,::, {,a/,e!Ld.a~, , liberdade pda ItaJia. Accres.centa que peira, d€'v~nclo alJai!'J<1onar em definiti• candidatura do general Barcellos j espada visigoda enr.c,11t,1'ada 11<1 H.espa11l1a. :E' dP. f erro e tem a emõi>ca- iliJs terI·a.s,. hnpedbd,o a irudiuõ!trta. l)'a,,' 0 imperador carece de f~as para go- •Quando terminou o segund 0 prato. , l s .. , . .. ·to.ri! d,ess:e 1Paiz de e-0miP-eti,i: · ~-\l 'J.ll • u vernar todas as r.onas do palz, especial- vo o ~h •oo.fo· o c·omo c<!mdi<;ão para eom- sr. Fabio Sodré disse tanto desafor(J dura, os ho rd º 8 eª P•Qllt:i 1 1. ,,n,nha, que era de couro, feitos de prata. Brasil. mente as ll::mitrophes com as eolonias a alguns convivas, que 11· almoço qu~- . X. T. A po1Pul:.t~â,Q bovinv, <lo Rio li-r:wtl, italianas. (A. B .) pleta cura. (A. B. ) si terminou em pugilato. (A . 'B.) •·•••••••... -----L• •••••.. ,ei.••••••••c, elo Sul€,. C[l,lcnla.<l,a e,m! 10 o me1o mi• l" Bmsll uma nova forma ile a COfil,'l.rOmetter O VOSSO llO· !'11 AE-SE experlment-ar no me, tolerando a. pratica des- V governo, em todos~ vinte . ! e um Estados. Estes 1,-tnte AN ECESSIDA ? D-E DE- Y!u· M- ·-·p·O_D_E_ R -.... M~ --OD .. ER- ·-A,-_ DOR... l:y:1~:.• :!~;:~-:.:::-:::.;~··:.~:~~~: 1 E:t.:!:;;. ::r ~=ii~.~ ro1s e isso da 11atureza humana. l < _6 11 ?l1hoes de ISUlin,os. ~ e~SJ8g cu•rn . p-o.d-enam ,elev.ar -.se i:w. os ca,1r,IDoq Í<lfci Asstm, pela natureza. dos factos, StcII0.0 som eii•H;i,.vailos, ip,ofa ia mai-0<r arte r.•ii• se systema de simulação, de . I "" un~ Estados, pela sua po- --=='·' pulaçiiO e tamanho têm a mentira, de burla e de n1á fá, importancia de verdadeiras naçõe-s. o VÍli_tl• fl um Estados, em cada UJU deites, m . p, t (' a assembléa unica scnllora absolut;i da camf\0$ mit·,-o~ . · p - â rlO l/2 ooerlld 't • b i t 1 ., d . ' ' 1 ' • !>l uaçao, so era.na , m,on ro aua, po en- (.) R, 10 Gra11!die <Ló, -Sul. .~,e-gi_, 110 , 0 , 0 ,'.fr-~. 11 q uando o Pará prec_ isa de territorlo do Brasu é do tamanho da. Eu-1 Q :i,olitlc~ for a:gttaid:a, violenta, acinada, ,l'opa inteira e os vinte e um Estados radical, extremista,-Jogicamente "· poli– ordem e de tranquillidade oomo outrll6 tantas nações européas. tlu. nacional do Brasil terá os ,!llC~mos Loi;icamente o ambiente da polltica c:.racteristlcos. l )a.ra se lev.a,ntar da lama em naclm1a) do Bra5ll resultará pot· certo Ora, nós v14mos agora no Bral!ii expe- Cí:1Ue O J• ogOU a ,,pc,litiqUÍC8 ilo ambiente •da v.oUtica de cada um dos rimentar uma forma de -go~·erno nova vinte e um Estados. Si am cada Ksta,lo, n.1 lllstoria naci.oni.J,--0 u,nkametallsmo, :'. 1 ~fellfrea<la l');{'g S8US 8_1)8ti- a pollfi.ca for calma, prudente. ~enmta i:lo é, o regtmen de uma Camara unlca, . 1, •.'f1uilibi-ada . o mcsmc- .tl'U!il.•:c1•1·,í na ,- i..t.u fflle em todos º" rinte e um E~tl1- - f: d 0 cu h ç:1. " (\(• n1a,nf\O ._ ·. . •JO!Jt.J• ;, f ">{iern' nu tHlCÍl'll "'' 1 ,i !!IJ1l 1!0• •t• ',Ul,>tu'imit1 tl ~enaclo, -- _ - ---· - Toda Caimara unira j\ um vodcr sem uma especie de fau,lsmo com o domínio c~ntrole, que não tem que dar sa.tbfac-1 ou dicta;dura de _Hitler. E fracasso11 ess!l çoes a ntnguem e a nenlrrnm outro. ora, Republica Atlema em grande parte pc.t• na. historia universal inteira nunca ,- 111. , 1 qe não tinha lljm ISenado a,moderar os gou nenhuma forma de governo t1ntca.. Impulsos ç as exaltações d!!, Cama1·~ qo.; mera]. Todos Ofl regimens politlcos unJ• Deiiutados. cameraes tracassaram sem excepção ne- Porque toda Camara unica é como nhuma em todos os palzes do mundo. A lJ+llla mulher llysterlca, á assembléa de. Republica ,\llemã, tnstttulda em 1919 magoglca. os membros da C3tmara unic-a pela Constitlllit,,ão de Weimar, fracdSSou F-,:ntrndo-se senhores al1solutos do 1iu•í -r rnidosa.mente. lá e,.tando -;ubstit.uicln tl(tJ' \h·· lrglslar. ní\'! tendo qu,, ,w.,· ·•ati~• ,,., • do illimlt~damente vudo quanto qulzer, de se <M.a.riieie.ir- o, pôde 11.~tend,er a qt11.>1 eviàe11ten1ente della ficará comPletamen. -qu,er m,eroaid-0 mundial, ,por roaJ d 1 ,.:.i te prisioneiro o governador do Estado. gente 411 e, seja.º O que estabelecia o equUibrio exacto elos poderes, coor1lenandu-os a to1los, na OS O(BJECTIVOS DA VIAGEM DO nossa Republica, era o Senado. :!em .-c- CORONEL TERRA AO NORTE nado, com a Cama1·a unica temos uma 'lova t'onna de governo, completamenl:e -Minh'a viageúu--<diz--1•os <,- ,:i,rMi · 1 ~lffcrente. cu.ius resultados certameuL~. i M:arei:al T.erra. -··' .; exclUlliV"d•llHolltt: J,.. nl'nt .·c• ,,,., b.rt' \'I'. '-'ã•1 110, •1pa,,ora1·. · ,;·=•l udo: . Doti.-,, b·,-u,i4wos IJ.)'l'i11ciJJ,M:e ,_;,_,: t-<,1it ; ti . 1<1 ~-' 1 jn;J"'• G~tÍll~ii, ~ - '.!v pn::s·l1J._1i"·-

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0