O Estado do Pará 09 de Agosto de 1935

ficante. ,,. fq· e •~ t<:: n ll.o·ntem, com o de um proprío n:imubro ;neira Ye-Z . p:ara c!JScus1são rno ; ,iâ ê ,~hro- do dirf'ctnno. .i ute. c1,1H,, ••e vô. todll~; riJEJr.urio. o accordo el,,bon-1do -eI.l- Mas - · aqui é que está o busflis - terá razão o sr. Magalhães Barata, quaindo assevera que o ex-chefe do Estado assistiu de braços cru~ados o saque das repar– tições publicaa ino seu gover– no? U dl·. major .i.\Jagalháe.:; Barata. dirigiu ao secretario do O ESTADO a ::;eg-ui11te carta para :-::er pnblicada: hBélem, 8.8.35. 11ico. : t'. .•., essas :tcintosas v;:ovocações ª"- ,i;olicía, ll'e o f:'. ;·,, ,,j l e: >1- i.~1 ., l,, t~ :Ta i'i'.!W. , Que O dig:a, 0 ex-governa- que a.inda in:>,i;edem pela atemo:dzac;ã-0 tivo à lic1uifiação de-~ cong-êfa., Amigo e sr. Santanna Mar- ques. iAI d·í:·S. dor Sousa Castro. que não s·en- a ida ao rosto eleitoral, central e á {j ,:;r . Cincinato Braga, €m no- . me d« minoria, àiscutiu o as– sum;oto. Di.s:se que vinha; á tri– buna afim -de a:preciar :o conve– r.do financeiro ajustado em Lon– d11es pela CommisRão Squsa Cos• ta. Falem os que foram au- xiliares da . administração ,~1).quella época de tremen– das difficuldades para todo mundo. _Cumprimentos. A Polida Civil, com os pro– cessos sobejam.ente \!Onhec1dos nestes Brazis, levou avante os do p,essoalmente deshonesto, vio séde do Partido !jo·s adeptos Iiberaes, o Estado sob o seu governo sa- -resolveu cerrar, provisoriamente. as q uea<l'o pela quadrilha de la- suas portas. inclusive do salão de alis– drõies, que com honrosa,s e co- tament.o, até q_ne as medidas Jegaes a nhecidas -excepções dominou as serem pedidas a quem de• direito ve– l'ep,artiçôes publicas , nham restabelecer as garantfas neces- seus propositos, cerrando arbi- - · O 1o<,,,, vern·o Sotis,a Casr·. 1·• 0 e' d•º sarias para, que,tranqv.illos e confiantes, trariamente as portas do "Im:- iov '-- hontem- e tanto victi:mas quanto po;;sam os alistandos. do Partido Libe– parcia!l ", porta-voz do Partido · algozes ., 1 ·.n.d-a vi·,,.em. ral com~arecer ao seu posto central e Liberal e dos acontecimentos po- = os demais partidarios á sua séde Rem líticos que OI'.a se desenrolam na Isto posto, o cerramento das · q110 sejam illegalmente coagidos e os nossa terra. portas do "Imparcial" nada re- moradores. vizinhos alarmados por todas Quem não deve não teme. Go- commtmda e aproveita ao gover- essas demonstra-ções. de força. verno forte e ipr-estigiado não se no • , ! ; ~ J;. o DIRECTORIO " arreceia de jornaes. E · só se pó. 1 , Assim 1 pois, venho valer-me de s,er forte e prestigiado quan- do O E,SrriADO para por elle in.- ~. - --- - ------ - ----~------ ·-– do se governa bem, isto ê, tra- formar ao publico e meus parti- Estou na minha terra natal e, balhando pela colleclividade, d'arios, não ser -em absoluto exa- antes de conciuida a minha li– com justiça ·a mais approxima- cto, como num consta nofü:iou cença, só v:iajarei de Belem pa– da pos·sivel de :nós humanos, hoje um: ma.tutino, de que s. ra fóra do Estado quando bem com; criterio e imp·arcia!lidade I exc. o sr. commandantt1e da Re- entender , , não permitJtindo roubalheiras gião tenha me trazido qualquer Com os agradecimentos do a- M.~Jo'r Magalh~s :Eia.rata, e.x-interven-administrativas tanto quanto I opinião do governo federal sobre migo e admirador tor féderal do Estado for possível á sua fiscalização, minhas attitudes políticas aqui . J. DE MA.GAtlUES 'BAR-.ATA." Que diz a. isso, por exem– plo, o prestigioso procer li- beral sr. Aip-ollinario ::Morei- IRE..OS ITE' AO ra, .nosso prezado ·confrade 1". fl. de impJ;einsa., .o qual, se não, llOaenganamos, tambema- E_contra quem quer que seja que - ::~d:i;::.::~ ::·:::.::~ (! atravessar &m~nosso caminho SoÚsa· ·castro? -----· -· -----------=--:..-:.-:.-:.-:.::.-::.-:.-:.=.- "Habea:s.;corpus" jidgadó ,prejudicado V e h e 1nente~ discurso AI'NDA O -CRIME DE OBIDOS . ili :'\l O clr. E.ladio Linila Filho, procurador N.i penuJ.tiina t1essão da Cõrte de Ap. ge_'.'.?l do Estado, r1:1cebeu hontem, o se,. p?'llação, o dr. LanneJra; Bit>tencourt deu guinte tc,Jtgr,1mma-: llJ MILÃ!O, 8 - O '· Pop-olo d 'Italia'' pnblica o oogui'llte: "!Algwrui jornaes esti:angeiros pubJica,ram. o ,c];iJsc11.1,1'80 pro– nunciado 11·elo Dlll.(le em Eboli, nuru J·e– i;;uimo apoory,pho. Bast.a, mt'lecti,r um poooo para •aidivin1har o "tme" orgrurniza– do, provavelme,n,te, pelos remame=,tes imti-fasici:stas id.a, ltalia , 8 •do e~rangei– ro . Es~.e discUJr,s,o, hem como muitos outros improv:i&IJdo5 pelo sr. Muó!iS-Olini, íka,ria ineilito, ma.s, dada ia, acção ten– !lenciosa que ~oi levruda -a ,c,ab'o, in.seri– entr1ada, numa pettç:;J,o de "habeas.cor- "Exnw. sr. ntsembargaà.or IJ)rocura– P'-~~·: em favor (l.e Joãio Taiboea, revisor n.º dor ge1al d,o J::ftadt, - Belem -- De 8 -e• motorn,e,iro n.ó 608 da Pa.rá. Elect-ric e Obidos. pa.ra o - estuda.n.te José ldle oamI>Os AI- O:m1munieo , __ Nfen~ia -aca,ba ser des- 1')1)\d,a, scb a allegação de _que foram pre. cobert.> cri:ninoso res-ponsavel morte so,3 ,s~m -notivo JUl!tifilcadO, na tarde do tl1~.s0ui-eir,o Prc-feiinra. Braz Oard:oso moo a &eguh• ,o soo texito, tal como foi dia .6 do correnite. Santos c-,,llfg<lsflu crime dcclar,a,ndo-se pronun·cirudo, ouvido e aicdamn.do por uuic·) r 0 s,}~11,a'll<:i (a) ABELAR-DO qu,atro ,biatwlhões de ea,misas rprtEitns qru:e O ped!do concluiu solicitando uma · · ' 1 · • CRUZ r e mo' or" partiam p•ara a Africa Orien,trul: "Ca• oN,sií,o extr11,otl:lllna-rta para resolver o "ha. · · ,.· • ' ' • :"'~~-~~~~~~~~--~~- ma,rada,s legioo,a,ri-Os. Eii&mie ent-re vós beas-corpu.s". ~ ; ' . I,lma Filho, procundor geral do Esta4o, para trazer-vos aa sautla,ções do gover- A Ci\rte -de Appellação to1:n,ou conhe- reuniu a Côrte de Awellação. no faseil!ta e, eBi)OOialmente, -as minhas deM e da Mussolitu ---:J ('i n~inato Brng11 O o•rador mo:;tra que o actual governo do Brasil não tem pres– tigio para obter beneficio,, para. · o paiz com qualqueh composi– ção com os nossos credores. A prov.1 está no convenio de Lon– dres, que não passa de uma c u– brair.içia de dividas commerciaes devidas por 1Pessoa~ á Inglater – ra. cobr;a.nç.a e,ssa effe-ctuada em condições de)p1rimente!'l pa:ria o Bra.,il. (A. B. )' A ·propaganaa communista na Allemanha N A. ''Nota 81-ientiffr,i" publica.da hunt,,.m m,ste jornal. houvo il4_ui– vucu 110 lli0me do notavel cirur– gião uella .focado, qui, f Maudcio, r nMJ E-mgenio como foi ,p-ubliea<lo. LlJ~\j,L,H,1•;:,,,_ ::- ---· 8e,g1111do o ,..,,. •• pw1.,h·11te do .. Dai-lv Teleg:t~1..ll• ,. . 1J .~rro,1;uu, <a T,et·•·€in, Ln.tenn.H.cÍ<J,u~t] 1• , veu, ,•.f'11trali2iar to,,oa, oa e«-for(}(>-"' d·, 1>1 J, 1,.g:,1.i ,<la comn1,11-ui1,t~. no- Re'i,:h . ( .\ . I; } Povo essencialmente ci 1 1iliz J.do e culto r:ujos co. h ci- ' ·mentas nã-o sabemos interpretar -Ao que se r "du--: a pretendida idolaitria egypciaca Ritos e.me não sabemos· -éomprBhender - .........-a...,..,~ i , ,t;' fóra de du,,idv {!UI' 11, <!gy trnio,; p,•rsu11Hii,,w'-lm t•ttws as (orça~ •!a Natureza como manlfe~ta1,;óe:s po,;1 fl""' {le JJeus ,erd:idelro. Isso niw lm. pediu que as Jllassa~ in1:u1to~. adon 1s,·cn~ toda• as formas. e todas as ftg,11. !'as que se lhe arresentávaw con,o, (ttmze,, dit:terente:~. ·i-:s-«1 é tamlJem ~ .,·,1. zão por que o~ egypclos foram laxa!lo;. -cll' 1wl~·thei-<ta1:< quando. ua f<JltU– dade, foram pu,·11 ~ simplesmente monoU1el~H1s. · A pr.meira dus forçM que ador:iva.m de:,;1:wn... ,e ti 1:ort11 soJ~r a qurn, 1 e,n,Prestal'am toclo~ os caractere~- esscnciafs ~ Dh'imt,11dc. e a 11uem .idorn.~am sob diversas formab, Tint,am inic ialmente. P.a, o sol •:111 ,;i nH''<mo que mw era permlttido ser invocado por todo": A1umtnr, ,, ,oJ 11,, •·aita. dl:i. aguem, que manifesta os l'enaschnento,, conUnnos: Atcn : o di• , .. ,..,,,,,r. o <-irculo sem começo nem fim, o Eterno em ,sua ,:xpre.,~ú" ,n,1., v••r1dl<l.: tambem. Shov e Hor. Ern seguida, vinham as divhúla,!lcs riu ·terra, cJa Suite e <la ,\!:'lia: f.O·· • ;las as entidades femenlnas e os deust:s 11~.vclu,pou:apn~ ou co.nn1,1ctor,;s d r• t almas que representavam o crepusculo se se oi-- t~onsi1'lernsse n;.i ""'ª rurm11 sideral. Taes eram Oslris sulJterraneo uu ~era111s: f~is e Neplltys, {ll'usa,~ da vida e da morte; Phtah e soktur " sobretudo Annbi!' que tinl1a a guarda das sombras e as conduzia sob ~cu ;;11,(0, Jiata que ,,11.., sorte fosse <1ete1·wi. nada na sua vida do Além, Estes· deuses e deusas protegium ,,, mortos ua sua e"-istcncia. suhte1· rauea. '\,ºelavam para que os cuidados dos fnuerae~ não Ih!'~ fossem recu. sados, de modo que o "duplo" pud•·- ·:, ~m tempo util. ref'onhe-cer-se nu mumia. Na personalluã{le ·humana rt• ,nl1eciam os eg_1·p.-io,: 1. 0 • o corpo ; 1.· ciment,o do pedido -e marcou sessão ex- Abertla a, sessão, 0 presidente leu as como camarada. Sauda,çõie,s ,sem i.ncita– kaord':Dnt•ia para hontem, á.s 10 horas l lnfo111llaçéí<ls Ida chefia de Poltola, onde é ções porque deHas: não tenjdea neoossti.– d~ manhã. ,,, . declara.do que 05 pacientes se a,c!havam dac,-e, -visto ,esi!Jair certo de que cUlllllplri• ll'eis eOJll o vOOB-O dever 1em qu,a.liquer mo• A' hot'8 rir,ima., pres-en.tes os r-rs. de.sem. e!m. UbeI1.tade. ' . . • m~nto. Vós V06 rupresent::tsoos aDJagmifi- r-a1 gadores ra.,:aroja Neitto. Hallamda. Cba. Ante ~s mfc,rmaçoes, a Corte de ~ J'-" ,..,A d '-""d , cn, Jbrg.e Il)U.rlley. Nogueira de Paria, Appellaçao. unanimemente. resolveu JU! I 1 ,romr>'bos ;iá. -p,mi, , 0 e-ombwoo, 'P'hysic.a l _ . . camooi,ee, ,so ,,.,os, c0'1l!pa,c,"'s, •i:1Cl= os, o.,'h:pie1•ar1ça nãv foi ,:;empre o coon,b,i;te.~ O caracter pactfouiliau·. dos fa:sc,is-ta,i :não é o d•e pref.ei -ir o d.sc -0 de IUllla vida he– _a-oita •~ iuerda de uma vida in!:!i,piiida 1 Hm todas as p.rova.s que -oot,aes díapos– tas a. cunl[J•riir realizaes ontr 18 vós ia. ,e,a:– ma111a<l:agoon de to.dos :p!Olr um e 'llim por tc,dos. A 'quelles que pr-etena em deter– nos 0om papeiis ou pa.1avras rleó!poni!B– remos com a p-aJ.a.vra heroo.ea das p~-i– meira,s esiglll!adra.e de acç.ão e kemos con. tra quem quer que seja, nião imporm ele que cô1r, que ,prlcit€'n.irua, wtravessar-se no nos,so !)amiinho. Lembrae-vios de que quan,do as fo,rças não erallil grandemen– te desagues os ,soldrudos itaJli!ainos bate– ram regu ,la.rm 'ooite 06 ethi0!])8S, Em 'A– dua, eram 14. 000 italía,nos eo;rut.1·:a • ., 90. 000 ethfopes e o ntaJSSa.ere destes uil.– timoa foi tão gra01·ee qrue, iã, taa·de, os ethiO!pes levantar-rum aciam,pa,men,tio •e se 1•,eti1ra1m.m IP-ara as n110n-tiainh.al81. O hero– i<.mo <fos soldajd<Ys itali:i,uos ·nesse dia foi mag:aiilfi.co >f' i-ecom.hooiido pelo llll'lm· do inte1ro. Ad,uia não í1oi perdida. pe– l\a~ 110:tS,sias t•1·0-pa1s. inv1-.:• pn1· 1111·1 glf1\,";(.•,,· !l(. 1 1 1ue nãt· . r 1•,Pt••·en:pv.:1i'I • ..'HllJ \1 •::-":l,-¼•.d. -rido cl-u-s ,;obd1àldo.-;, mas eo,n w~ l,aixa,i, · ♦, mwnn.bra.:, parJ.aunent-ares. ~u "º~ Jigo, 1 ,.-.,, ,11i--t.,, 1,1,et,a~ v'nlurnta1,h», _ •l~ uiinha l um "duplo"; 3. 0 uma alma., e 4. 0 uma essencia vital ou sopro vital. .\sslm. o "<duplo" é composto de um~ ma teria tão subtil que escapa. á vista Ju . bitual, esta1,do -reunidas, 11Pl 1i . as ene1•gias pbyslcas. A allll8, é a persona– lidade affectiva possuidora ,,as energias psychicas, e u essencia vital é uma emanação do espírito divirw, sendo u part:e Jh;la qual o llom~m i'e cununu nica t om Deuh. nto ~gypcio:.: Buarque de Lm.a, Oursln'O Silva e ~laict110 g81' prej1·1cticacto o p,edido, !;i Pl' Q.ll' ~l~)!t~. º qJ~!,!!!q Jiici_ U<! ,g,n~s~ ~ ! ;,,ubn UI!, ~•. l':lglll!l), •

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