O Estado do Pará 02 de Agosto de 1935

DEPUTADOS ELEITOS PELA FRENTE UNICA PARAENSE: . .. •">UV"JUlU;::! IH't!ll:-lrte. nog .-;r~. :l-e- 1.,utado::,,, qL1,; perce _-erão, assim, de ajuda, 3 contos de réis e 3 contos mensaes, sendo que do subsidio duas partes são fixas e a terça é para <lBsconto das fal– tas. Com a sessão solenne de hoje, DEPUTADOS ELEITOS PELO PA :&TIDO LIBERAL • ' 1'\.l -PE': ~ J. J. Aben Atbar, Borges Leal, João Botelllo, Aldebaro Klau tau e Antonio Magno. -- ficarão encerrados os trabalhos da Constituinte, qu,e será trans– forimada em Assembléa Legisla– tiva. EM PE': - João Anastacio de Queiroz, Pires Camargo, 'l'homaz Carvalló, :Franco M'artyres, Annibal Duarte, Reis e Silva, Djalma Machado, R'\ymundo Camarão, Synval Coutinho, Alaudio pauxig e Alberto Barreiros. SENTADOS: - Joã.o Sá, Eurico Romf!d2, Nunes Rodrigues, Appio Medrado, Erneatino Sousa Pilho', Bi:anor Penal– ber, Arnaldo Matta e 0ctavio Oliva l SENTADOS: - Antonin 0 :Mello, Sousa Castro, Samuel Mac Dowell e Dias Ju nio:r . Sóffiereee -Piedade pelo seu ca– lamitoso exemplo r r o que ~iz~~º sr. ~ormur BerB1r~,i e ore~i~ente d! Reuu~lica Preside11te Getulio Vargas RIO 1 - A pmposito de um arti• \ os de111nandos pra-tfoados nas admt go do 'sr. Macedo Soares de hontern, nüa1trações pasmid,as. Sauµações •. - do qual tria\1J.1sm1ittimos um tqpico, es- Getulio Vargas». se jornalista, recebeu o seguinte tele. O artigo .dlo sr. Macedo Soar·es gramma do dr. Gettulio V,a;rgais: 1·ersava sohre uma _phrllk•e do sr. Ar· «Juiz de Fóra - Dr. ~.Ilalcedo Soa· thur Bernardes dizendo que tinhta res - «Diairio Carioca» - R,io - piedlade do dr. Getulio Varig,as, por Felicito--0 pelo brilhante artigo hem. ter.se feito eleger IPT€l3Ídente 1d\a Ro– tem publicm;do sob o titulo «Sine iiia publica. et stwdio». Realmente, só merecem Esse telegrMllma teve en,orme re• piedade pelo seu ca1'a!m1t'oso exemplo percnsr.ão nos meios polit.ioos. (A.E) __ \l._ {E.specfal da U.J.B. pa:3- O ES 0 TADO DO PARA'} Asrazões pbysrnlogicas ~o sonha •O apparelho para medir os sonhos- do professor Ri· chard - Haverá nos soinhos um sentido di~ vtnatorio ainda ignoto ? 411 ; :••········· ,++~-.;+- Pouca gente lmagtna que pode haver uma razão para _sonhar. Desde r a mais remota antiguidade, os son110s foram considerados .supesticlosa– mente e ainda hoje ha muita gente boa que consulta o "Livrn dos !!o. nhos", convencidas de que as bobagens a.Ui accuunuladas significam al– guma coisa. r . Por outro lado, muitos sabio~ têm estudado os sonhos sob o ponto de vista psychologiro; ,'nas bem poucos tem dedicado a attenção á~ suas c11u– sas e origens. Em regra geral, !JO a 100 por cento de nossos sonhos tem origem em nosso estomago e não no cerebro. Quando se dorm!e tendo concluido a di– gestão e, partanto, com o estomago vaslo, não é provavel que '-lOnhemos. l E' claro que essa reg1·a tem extt>pção; mas o normal é que obedeçamos a ena. ' Ha sonhos de todos os generns e alguns, pelas angustias que provocam , podem nos fazer grandes ,males. Por exemplo, o sonho tão v_ulgar de.que es- 1 tamos voando num grande espaço ou cahindo m11m precip1cio vertiginoso, 1 faz-nos acordar com o coração p,rccipitado. ' \ Em uma pessoa sã, Isso é apenas incommodo, mas e1m um Individuo 1 , que sofra do coração, semelha1,te susto pode ter graves consequenclas. Mesmo os sonhos agradavels p-0dew ter má influencia sobre o coração.As ou. 1 tras causas que podem produ7.ir so1111os ~ão olores e rnidos insolltos n<' quarto. contactos inesperado~- em nor.so corpo, uma .mudança brusca. e assaz sensiveI de temperatura. Mas em geral, embora nos deem a Impressão I de que foram Iongu.ilsslmos esse$ so11I10& d,p.ram a;penas alguns segundos. 1 Ultimamente, Uilnl notavel p,hy siologo norte.americano, o professor J<J. cha.rd, inventou um apparelho a que cleu o no111e de "J'ollgraph" para re. ;– gltar os sonhos, mediante o lla 1 pltar do coração. Esse apparelhO, c..:tre- ; mamente &ensivel, registra o rythmo do coração durante o .somno P man- : te!m ic'ompasso regula.r, durat1tc o ~om1,.o tra-nqut!lo ,marcà:tldo altera.çfíc:;; sensíveis de,;de que a pessoa souba . • 1 x. 'l". •••••••~•••••~. ~ ·••-•u•••~•••· A SESSÃO A' hora regimental o sr. Pi– res Camargo assume a presi– dencia, tendo a secretarial-o os srs. Sousa Filho e Franco Mar: tyre.s. DE& (Copyright da U. J. B. para o O ESTADO DO PARA') O POEMA DO llOMl:.M 1 Feita a chamada, se achavam presentes, além daquelles, os srs. Reis e Silva, Alberto Barreiros, Djalnia Machado, Magno Ca– marão, Ma:c Dowell, Sousa · (C~ntinu., ;;a 4a :pagine.) ~ ~-...::·,,..-,,.";"" ... •• ....,,...1 Q UANDO eu li «O11açãio aos Mo– ços», do sabia Riuy, de ha muito sabia que o trabalho é uma 011ação a Deus. .. Quanta gente, porém,.que não o sa· D EU-NOS, llontem, ª' honra de sua be; que atra,,essa a vida, acorrenta.da visita o distincto official, lo te- pelo óciq! A essa gente o bom-senso nente Waldemar Chaves, ajudante de deve ,a,conselhar: leia Oração ,aos Mo. ordens do general Daltro Filho, com- ços, ou suicide-se ..• mam.dante da 8a Região Militar, que ) • ( . -, ,. , 1 veio nos agradecer em nome de s. ex(;. o homem só vale pielo que seu es-– os votos de bõas vindas -que form 1 lla- ,pirite e seus braços produzem. O trar– mos a quando de sua chegada e as! balho, que tem por companheiliv o .sa. noticias referentes ã sua posse. · crificio, é um.a das suas in&lhores e GR sueeessos en1 Chaves ~ li11111111111111IIIIII ~ lli li l ll l li l l11ni1111111 • 1 .Telegrammis _ daii nnnunclam hauer sido denosto] i ,o prateiío muníclpal, caronet ftrlinúo CnceHn. ---~.. fAs~ providenéiãs da: policiá= sobre o caso Rontem, p e l a manhã, corriam ,insistentes noticias de haver acontecido qv.al – quer cousa de exi;raordina– rio em Chaves. l{ais tarde, sabíamos p or noticias particulares que, pela madrugada, ao que pa– rece, teria havido um movi– mento alli ,de que resultou sm- deposto o prefeito mu– nicipal coronel Arlindo Ca– eella, que se teria recolhi'– do depois á fazenda Santa C?tharina. de prnprie<lade do sr. Rodolpho Chf\rmcmt. As versões sobre o easo e– ram, como nao podiam dei.. xar de ser, as mais desen– contradas. A' noite, seguiu para a· quella localidade um bwrco:-– motor, de propriedade do sr. .' ntonio Martins Junior, e•mduzindo uma força de vinte praças, sob as ordens do dr. Galdino Araujo, se– gu 1 do delegado :auxiliar. N· mecima embarcação .ia o l'• ,_ r1 )_1 el Leitfln CaeElb . F!~' t ~:~:.... : miaiores consagrações. Pelo trabalho e ;IAelo sacrifi<:io de <:ada horai, de cada minuto, o homem se approxim!llí de Deus. . . . ' ' , , )•( ·,--:,·:--.·i,'.:;"i',-' -~- ~ ...;•....iÃJ ,Ji:L\. . . .1lk1 ~~.u.41 . r.Ja. O homem é espírito e é m,ateria. O espírito é luz; a ma.teria é treva. O espirito, sendo luz, é impereci\iJl, eterno; a materi:a, por ser treva, não ultrapassa á ~odridãio em que se en– volve no ventre da. terrai fria nem aios vermes que a devoria;m •• ,: Assim, no ultimo instante, no mi– nuto supremo da .sua libertaJção do carcere material, o espirito - a al ◄ ma - desfére seu vôo sublime piara Cima, emquan11o a materia se confun. de, cá embaixo, com o naida. Ma,s o trabalho, tudo o que de gra'lld.e o homem ed.itfioou sobre, a. ter– ra, pela luz do seu espirito !OU pela força dos seus braços, fica, sublime, por entre reflexos de luz maravilho· sa, dignificando -lhe o nome engran. deoendo·lhe os antepasi3ac~s, c,omo uma herança gloriosa aos porvi.nidou– ,rcs ! ,.;.UJi:i flJ ) '~ ( O homem que traibalhia, que está em constante communhão com qualquer ramío de activillade hUllllana, está em Oração a Deu.s. E p,orque trabalha e está em Ora. ção ao 0reador, é um homem digno. Trahalh·a, pois, oh! homem. Sem~ pre. Incia,nsavelmente. Esforça-te sem. pre p'or trabalhares, para que niílo se. jas menos do que o asno que labuta, de sol a sol, o asno que é «Ulma v.er dadeira 1'4aige.stade ao lado do homem ocioso», no conceito reaJ. de Charles Wa.gner,j '..!.. .: : ,.J _ , .. ~ ,_..;, i lJ:~1 ~•e A ociosid,ade dep,rime, anniquilla e desgraça o individuo. Faz do traba.– lho o poema admira.vel da tua Vi.dJJ, Que o tJab lhl! fenmdt• q1le immor í'7J..dão R. Barcdlos taliza;, é o pl)ema, mais bello que foi ,dado ao homem escrever, a mais bel. la. Oração ao Senhor •J , i •'Ao )•( Desta f-ónna, sendo o tra.baJho o mais bello po,ema do homem e a mais bella oração que elle faz a Deus, é o homem que trabalha um. crea.dor de poemas di,mos cheios desse inegua.• lavel «sol :mystico d·a vida eterna,> de que nos f ala Oamilh>. O cioso já não é yisto atravez dea· ,se mesmo prisma. (Conthi.ua n•a 2a patg,ina)· Mais ·uma vez, Lampeão escapou Lampeão J R:]0, 1 - Os jornaes desta– cam a noticia de que novamen~ te Lampeão -rompeu o cerco. accentuando que a população termurnbucanJa; está di:sposta a tomar a si sua pro-pria délfesa, annanclo-se € seguindo em gr 1 1- l'ú8 P n perneguição do bandolej~ P. ( A B )_

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