O Estado do Pará 01 de Agosto de 1935

a prejudica.r·lhe de novo raúde, pela ·posição cheia d.e riscos a que ás vezes c•briga os que nella se sentam. ·O primeiro supplente u– beral é o sr. Anton.io Fa.cio- ..,:·:. ·. .. . . la. O_hegou, pois, a :ua vez. A hora não é- má, para uma ira, u. ann1i ca . _ do preço da em1,ssao-, porq.u1e foram entre– gues aos credores do Estado de 50 a 60 mil titulos. Os proprios bancos la:nçta!dores •cb, empresti– mo interno mineiro, a;p,e:,;ar d·e uma: clausula que ·estipulava i:ió fossem vendidas as a.polices da– das em pagamenti.) em data nos~ terior 1 a, 2 <le ja,neirio de 1935. ,troca:ram os titulos por -outros já liberados. (A. B.) "rentrée" p o 1i t ic a. No cartaz o caso fluminense Seo c-ommendador Antonio de :RJO, 31 - Es1:;era-se tlOm g,rande in– t,0re•sse o ju,lga.mento hoje d,o ca.s-0 flu- llli_:rrens,e pelo Su.perior Tribunal ELei– to•ral. Almeida Faciola quizer oc · c~par a vaga 4o sr. Benedi– cto Frade, corre até o agra· Qualq,u-e,1· que .,,eja u ·r.esultaido. fü'– ,Jhum par-tido <'IOlllseguirá sóz.i,n,ho a mllllio,ria. · M.a.s o eleme.nto, morai! vale,r!i. Grupo tomado hontem, no Quartel Ge neral, ar:é-3 a posse do general Daltro Pilho, que $e vê ao centro, entre offi, ciaes de Marinha e do Exercito dâvel risco de ser o candida· to de certa facção á presi– dencia da, Assembléa. En.. treta.nto, ,se mantiver oco– nhecidp pro_posito de não ser deputado por accidente, pa– ra a .Oamara entrará o padre ' Olot.1·rio de Alencar. Neste caso, está confirmado o bro- car-do ••~ uem Deus promet- ' . te )ião falta''. se bem 4 uc, o promettido e descontado a" inda não sejam ·as delicias do cêo, mas uma simples ·cai- muito, ana,stwn.c1o certamente elei!l1•en- Conforme noticiamos. realizou-se hon-B tos a,inda ind,ecisos por U«n doll dois tem, ás 10 horas cLa manhã, a posse d( gnand'e-s partid,oiS advcr.sarios. sr. genei-al Manoel 1die OerqUJeira Daltro Em noon-e do .Pn.rtido R,a,di,cal ít1larâ Filho, nas elevadas fUn,Qçóes de cc1.n1IDan- . . . _ diante da 8.• Reglã,o Militar, com sédo . nes a ca.p ""' . o s,r. 8-0ar-es Fll'h,o ·o pel,a Unw,o Pro-1 t 1..,_ 1 1 gressista o .s,r. Pma•do K,eU1v. - (A . .B.) (Continua nia 2a pa1gina) Resultado do concurso para pro– vimento de lo&ares :de primeira eritrancia na Delegacia Fiscal .N'n co~o•.'.U11,.;-o rmli.z.ad' o ultima- mente na Delegaicia Fis.tal ill.lS{!re– ve,rnb1cse 187 ,ca,ndidat.o.s·, dos quae•s s.,;m,ernt-e 89 fo,1,am ,a,p,provaid/-,G". O 'li; 111n t 0 ,·1 ,· '11ou .a. 27 do mez pas·– sad,o com " p-r" -a pra.tiea d·e da,dylo– gr,aiphia, tendo ,,lo preiódi·,d 0 pdo lo e,scriptu,~1a·rio da h' ~·m.a De:I-eg,a·d-0., o<r . Hildehra'Thdo de Siqueira, -s,ervi:nd,J- d,~ se,cretario o 4o es-~rip;urario iA.Jb,: ri•c•o Ar,a,n,t.e,s Di,3s da Silv J!1oram examinadore. os es-c:riptu,r,a- rios·: Baich,a·rel Azairiias M,~n•:m,al ,d,e Vas;c,on~ellos·, Justh10 Elamrn;ann da s Nevles, Maria Elisa Lo,b-o de Olivéra e O aigeTIJt,e fis, e.al d-r. A,d·olphn Goruvea C'anm,eir.o Lj 'o, tpn1do os e,arndidatos alca,:.i;,ad-o a ,,e,gui.nte clasis:iifü,ca.ção: (Serviço da U. J. B. para o O ESTADO DO PARA') FreVer o ut 0 li 111111111111111llllliIli11111111 I lltnf 1111111 O movimento dos astros e a vida humana - Os Magos do Egypto - N o~tradamus e N orin de VHlegauche - As previsões do primeiro desses astrologos realiza– ram-se uma por uma sem excepção Ao que parece, foram os pastores chaldeus os primeiros homens que. obst:rvaram o~ movimentos do, as nos e_. esvwdando-os. deduziram delles rnnclusões que ,.eriam as baSl''l ini dae~ da asr.rologla.-sciencia mysteriosa e subtil, mas dieta de encantos e prestigio. cujas theorias essenciae<; che– garam até os nossos tempos sem te rem perdido seu cararter bizarro e ~in– gular. Os egypclos levaram mais Ion ge O estudo da a~trono~nda; pode-se mes– mo dizer que crearam essa scien eia na qual havia multa confusão. Os templos do~ ~lago~ possu-tam cada um sl'U observatorio. O facto é teste– rnunlUJ.do por Ptolomeu, em seu ca len-d.atio sideral. os :!\lagos tiveram deduC– ções do estudo do11 astros, tombinados collll as crença.. theogonicas, que fa. ziam parte do ensino herm1mcutico ('. tradicional. · ' Na Edade l\lédia, ª· astrologia ,!ssim como todas as sclencias oceultas. -o alchlmla; a magia; a K,abba1a e a feitiçaria,-desenvolveu-se grnn– demente {' tornou-se a 1irincipal preoccupação do~ homen~. o~ reis e fidal– gos eram os primeiros a procurar nos rccm·so~ soorenaturaes. meios de fol'tuna ou de servir às suas amb!ções, de~•Jos. amores e otllos. Sob o reinado de Luiz XIII, em França. • \tarin de Vllleg-.iucl1e, pro– fessor do Collegio de França P ar•trologl) partirular 1IP Anna ela Austria, foi encarr!'gado de tirar o horoscopo de Luiz XI\' no dia. do nascimento do futuro R.el. 1 : deira de depu.tad9 estadual, Sonia Veiga, vi:ct1ma de um Pd1meiro Jogar: -• J0;~é R,e-b-ello d•e AlbUJqu,erque. Setg-un:d-0 lojt,:u: - Aury Alenca.1• d\l Seixas.. T1.? ,rce.ir 'O, r\~iz!atr: ~Ama.ziles Verso. ,de Gonçialve-s C'::im· Pos, Ber:anrdin 0 Aqui-no M}3:r.a,n1hã{) •e P!h'ilornH3'lla Albuquer,que R e1bo-llo. Quar– to log.rur: - Maria Ra.ymu.n,d~ d,e Am.u.– jo Ba ~tos, 1 Aifü'onso Rodrigues iFilho, e, A1n~al,d-0 Ba,ptisa da. Silv,a.. Qui<11~-0 lo– ga,r: ~ Gertru 1 d-e Are:h-er da :!c'~lva. e Oa,mnien, Sylvi,a Ohoermont d-e Oastr•'.l }., :· rt.ins. :Sex:t?o lo~ar_: - Lygi,à da Sil– ve,w. 1; altla,s·, João BaPtisita de An,:lra– de Cosh. ·walter Cliaudio Coimbra. T-a– bos,a·, e;; · ,· -..,foir,eUe,& de Mour,a, D:zfa;v da Silv,a d'e Paula, Th,eol,i.:,!d>a La,go da O famoso astrologo 1'ostradamus escreyrl'a aunos ante~ llm livro de previsões, que, com intalibillda!le incomprehensivel, se rea !izara.nr depois, até o seculo XVIII. pa.ra a qual p.ão se exige a pratica das virtudes heroi- cas... Gr..Lf s s e accidente RIO, 31 '-- S011ia Veiga, a conheci– da artista de radio, act,ualmente· traba. lhand'o em "films", foi vicitima de um 0.ccidente, fkando ba:;,tante ferida-. - ('A. B.) ~ 1' \ 1 ~i ) (Com,tinua. n.a- 4a pagina) Catharina de Meõirls t eve l'Omo a~trologo titular o c1,vaJhciro rosmo i de R.uggiere, para, o qual a rainha mv.ndou es1iecialmente construir no P 3 · laclo de Saint-Eu.stache um ohserval:orio. Era uma espede de, columna dó_ 1 rica, tão solida, que, aimb hoJe <existe. Essa sclencla que esteve tantos annos relegada 11or motivos religio- . . sos é, ho.le , estudada por intelligt' nclae de escól que a cst:10 rehithllitando. X. T. ...........•.. ~,~······~ ; :...'e 1 , ( 1 ., do c.is :l e do go vêrnv pr os,-isono um governo de tolerancia, liber– dade e ccinstrucção, no periodo discrecionario, procurando re– parar os erros do regimen e am– pliando a obra de assistiencia e educação do· homem, continuo como delega,d'o de confiança do povo carioca a mesma obra, de– senvolvendo-a em plano syste– m:atiico, com a nacionalização dos serviços publkos e de soda– lização progressiva de outros egualmente de utilidade publica. Ao mesmo tempo, busco assegu– rar um ambiente de liberd.ade espiritual e abso'\u·zo resp-eito aos 1 principios democraUcos, sem os quaes não póde viv•er o povo brasi:Jeiro." (A. B.) Habeas-corpus para ,1 União Feminina d.o Brasil BERLIM, 31 _ A paliei.a :,,e,·r,· Beckliinhaius€lll annuneia ha.ver -det · J a. aceusaçã>o de pratica.s imm,orae,,, ,t irmãos leigos da O'!'dem dos, Bo;n,s, En– í ermeiros. (,A . B . ) ... --·- Livros, Revistas a Jornnes "ACCUSA, DO O SR. BARATA!", DO DEPUTADO GENARO PONTE SOUSA– O deputado Uenaro Ponte sousa offere. ceu á imprensa belemense e ao Instituto Hlstorico e Geographico e á Blbllot:ii-eca e Archh'O Publico, exemplares do Uvro que acaba de dar a lume sob o titulo "Accusando o sr. Barata!", no qual se enfeixa o discurso que aquelle parla. mentar paraense proferiu na alta Camara tlo palz. repllcando ao do deputado Acy. llno ele Leão que procurara, por aqnelle melo, innocentar o major J\la,galhãe~ 'RI\, rata, ex-interventor federal neste Eo;tado, de umas tantas culpas dt' que era accu. sado, Livro que focali7.a COflll! precisão cer– tas 1Jerlpt:cias por que ha passado a 11l.– tuação politlca paraense, encerra, ou-tro– slm, um obJPctivo altruistlco de sua ven_ da ser destinada. ao Leprosarlo do Pru- R,IO, 3'1 - -Será julgado hoje, pela. ta, levando mals confo1'to assim aos quP O&rt,e de 1 Appellação, o M.a,nda1fo de Se. !!e dessoram atacados pela dopnça de gura·nç.a requerido pela ,União Feminina Uansen. ,~.r,41 do Brasil. , _; , 1 Bem encadernado, de aspecto attra. . . hentP e hnpres~,ão ograda.vel estã fadai.lo E:' rei.ator do forto o de,1embar!!a,dor O li\'ro do dr. Genaro Ponte sousa. 8 <.'O• Renato Tavares. (A.B.) , , l lller·os mais francos e lar,gos sitcces&0s. "' - Embaixada academica amazonense ---------------- Sua visita, hontem, á Côrte de Appellaçáo - Mensa'"' gem dos desemb.arga d.ores do Amazonas aos .seus collegas do Pará A's 9,30 da manhã d•e hontern a em– baixada acad'emica amazonense fez urna ,viSita á Corte de A.pp ;elLação. • - Estando e'm sessão o E-gr-egio Tribunal. o seu presidente, c!ese1nbai.~or Maroja Netto, convit:llou ·ao dr. Gentil Bttten– cow:t, chefe d.a ca.ravalil.a, para sentar– se ao seu. lado e assistir aos tmbalhos. füllJda a reunjâo. foram todos para a sala de recep,·Jãio, onde o dr. Gentil Bit– t,en,court, manifoot,a.ncto o sentimento· doe em,baixadores, d:lsse /d:a satisfação que ex. r,erimenta.vam em visitar a mais alta Cône de Justiça do Eb--tado. a cujo pre– sidente transmltt.iu a mensag:qn! que cs ju 1 izes do Amazonas. com assento na C'ôr– tH de Appellação do vizinho Esta.do, man, davam aos seus collegas /:ib Pará. Jfün seguilcla , agradeceu 11, d.eferencla d.e quje Mra; alvo por parte do desembarga– dor Maroja Netto, que o convidara para sentar-se ao se:u lado durante os traba. lhos tdla. Gôrte de 41Pellaçá,o, t.erm!na!ldt> por offer=r áquelle digno magíbtra,,J::, uim exc{ nvlar dá CoillStltuição do ,Au.l,t. zon.a.s. Por ultimo, usou dia, palavra o deseujll bai,gador Maroja Netto, que expressou seu)s agradecim,e,ntos e os dos sew co,– legacs, todos sf!nB1,bill~ado.s. á manifesta– ção \dle rupreço que acab,ava,m de rec~be1 dos desem.bargaict.o-res do visinho E3tacto. (Continua na 5a pagina) Vae repousar o principe de Galles LON(D!RES, 31 - A111nuncia."'e of.fi – cia1mente qu'i' o principe de Galles cm– barcarii, no fim -da semana ~onren.te rO'II1 r1cstino a Cannes, ooulc far,á. 'lllIII& es-ta– ção c:e repouso die tres sema.ualS'. (A .B) - .-=== - .,--- a O dr. José ·amanhã, Malcher, governador do Estado, \ vae baixar decreto feriando o dia _,, ·de 2 de Agosto, por cau a da promulgação da Constitu.icão Paraense ...

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