O Estado do Pará 01 de Agosto de 1935

sen'tlao a rorragern:s u x uc;,,- ceas. ,; " A infuencia dos alimentos concentrados (indigenas da Sue– cia) sobre a consistencia da manteiga parece depender so– bretudo da proporção de mate– rias gordas. 1 A: aveia e o centeio têm o effeito o mais feliz, po– rém menos que os procedentes. A cevada fornece uma manteiga anli:es secca; as ervilhas e ou– tras leguminosas fornecem uma mant eiga muito secca e quebra– diça. Os alimentos concentrados importados na S\uecia, têm uni8: influencia que depende do seu teor em substandas gordurosas e da porcentagem destas em á– cido o1eico, indicação pelo indi– ce de iodo. Eis em ordem déCrescente os indkes de iodo das materias gordas dos alimentos concentra– d::>s os mais ricos : Variações de índice - media de iodo Oleo de linha~a 14-195 -179,5 Oleo de soja 125-134-129,5 Oleo de Girsol 120-135 - 127,5 Oleo de milho 112-125 - 113,5 Oleo de gergeliim 103-115 - 109,0. Oleo de algodão 102-113 - 107,5. Oleo de Colsa 94-11'6 - 105,0 Oleo de amendoim 86-99 - 92,5 :\lat. graxa de ma 1 nteiga 26-46 ----33,35 . Manieiga de palmeira 17,3-17,2 -13,8. Manteiga de côco 7,7-9,5 -8,6. As gorduras, que têm indice de iodo mais elevado que o in– ::lice medio desejado para a man– teiga, fornecem manteiga mais moUe, t1mquanto as cujo índice de iodo é menos ,elevado como as das farinhas de tortas pobres em. ma.terias gordurosas, ou um.a certa mistura de tortas deve conter pelo menos 5-6 olo de ma– ieria graxa com ind'ice de iodo de pelo ,mlenos 100-110 para comm'Unicar á manteiga unia consistencia satisfadoria no in– verno, quando as vaccas sujei– tas á uma alimentação com- - · ;~' IW'I mum.. 1 ·, , O autor dassifica os alimen– tos conc·entrados com'o segue : a) iAUmentos dando consis– tencia normal á manteiga de in– verno: farelos de amendoim, de ale· dão, d\· soja, únfoba de g i- identico. N. HASSON ",(Le Lait") . GADO ~smsso ~ O gado da Su:issa comprehende tres raça.a di.stincta.s a, «Schwyz ou Braun Schwyz» que ·se eneontra prin,cip,al– mente na part.e sudeste ,do paiz, a «Simenthal» no vale de Simenthal, zona noroeste e ai «Friburgais« que se cria quasi excI'llSivament~ no cantão de Friburgo,i ,.f, 411-.,1 1~.J A <Schwyz» é talvez a priru:ipal e ma.is util destas tres raças. A cor des– ta, raça. varia ,:le parda. escura e cm. coni;ra r uma corr1uHmçau u1:: 1:tu– mienuo,s dos -quaes leis caroç0.,; d:e a.lgodão fürm1a1riam uma pa.rte, e ip,u!desise ser dado cc:m s.egu– rança, mas os resultados f-0.ram inuteis. O leite ,desnatado é tambem um: bom alimiEf1to quando se póde obte•l-o em bôas {jrnndições. 1 v'l1U•e ~t IJVU 'C V Uli'vl. L ~L·VO) '-'~J.J.O'-'.o. tuindo uma alimentação perigo– sa para ,:,s porcos, nã-0 só p:da procedencia, como tambem pe– lo estado de decomposiçã;:J- em que se encontram os re•stos, 1r.,) momentl'.) •de dal-.::;s como ração. Dos alimentos trit,urados co– m.o o ,r•emoid:o, fwhá, rc\tc., com .......... . ••• m1,rn€ saborosa: par0cendo que I A: th erapeutica tem tambem a, sna um naoarno oa::rnaiu~ lll'U1U'\i~VDV. augmenia até o seu peso. torna,n- parte a ga,nha,r, 110 agradavel dia fór - As petalas, uma vez d•estaoa.'das sãío do a carne ,de as·l)f)~to agradavel. · m:t officinal.Em vez de um ,peitoral seocas em um-:i estufa como a.a vio· A aiimentaçãc, para completar xarope de violetas,tão apreciado como l_etas e em seguida crystalizadJas pelo a ·engi::i,rda, nifo deve com0çar an- ~:~ante _da tcs~e ,ou _contra as bro~,-. 1,wocesso j~, ·descripto para estas flo- t.es de dez ou doze semanas da tes, na.o sera mais agradavel ir res . épocrt em que se vendem os por- ---- ----R~..i:.ut'.~~~--- - ----- cos. . ·:y me.nte quem, em seu sitio, á Es- guayacoi, 3 grammas, e vaselÍJliai !,O irada Morro do Ar n ." 14, em grammas. ovos !I~ ~~~!~~-;\~E!?!m RAÇ 1 Santa Cruz, o pr.ocura~ pesso~l- No ~aso ,de ~ave1 picado na pelle me,n~e üU por carta; e isso o faz o fiei-rao, de_po1s de com uma ;pinça, 1 m_•:v1do do ~esejo de s•e ~0 1 nar r etira.l.o cuidad,o,samente, lave-se com_ util ao Brla·s1I onde ielle reside ha a.gua, oxygenada dilluida. a; 20%. Se c~rca de vinte 21:.mos, pois con- a mordida fôr de aranha deve evi· si~era u seu invento uma v,2rda- tar a diffucii>.:> do venen; faizendo d1:nra fonte de prosueridade pa- ta..'.Illa compres.são ciroruar' com llDl r a quem delle se utilizar . pannn. Estas mordidas sã.o muitas DE AVE1 PURA.S IMl'ORTADAS, ,_:-·-~__,-:~~ ' vezes sérias e melhor será a assis· Vende AWfONIO JilA:R'l"INS JU Nio• ( RUA_ 15 DE NOVENIBRO, 96 andar A. B. m .:cz: zen ta:, com va.rios matizes desta. cor. n i 1 1 Prefere-se geralmente as cores es• ( Me etro I cultur1 n a 1 da,s plant, 1 ções a v.a.ria,das ou de- Poderíamos citar a pujan~a cura.a, :porém, as cores ,•a.riam consi- ,f · '. U fl pa:uptlra<las )Pelas moiestias. obtida em bananiE.li 1 ras rachiti- tencia de um medico. Os 1sal):OS a.Pll'8· rrntam sobre a pelle do diurso, um.a série de irlandulas, cuja secreção pro. voca intoxica,ções de rela.tiva gria,,....i.. dade. Estes venenos atacam os nervos e o coração. ~ · conhecida a crença sertaneja de cura·r «cobreiros> por deravelmente de accordo com o luga,r f Ahi eE"Jtá. um exemplo : - cas; a riqueza de um núlha:raI onde os animaes são c·riados. _;;~,.l_-i7. orn. Dºrpetu• d:evido ª te.r ficado· 'émch•a,r- que attingiu quatro metros clE- Um dos caTacteristieos da raça é o .,,... 'f. a, lí U cado o terreno, um laria,njal €S· altura ,CiOll1 qu1atro, cinco e seis Mosquitos, aranhas, abelhas . Tta- focinho cor de chumbo, cercado por tava quasi a s•er a:ntniquiládo; fo- espigas ·enormes em cada pé, tar a im1ammação local com ClJm· meio de sapos, fazendo com. elles applica.ção sobre a parte enferma;, Surge um a ínflamma.ção e a, cura a:i:ós, ma,s deixando cicatrizes, qu~ nifo se -a:pagam mai:s. Ha. oa1Sos de pro~traçã.o cc;mUJJeta e paralysia. dai pernas. Outro!\ c1,1sos em que a, morte Íl tudo. nada !1avendo pura cnrar esse ,mvenenament o. E ' um ]ferigo tooa'r um anel de cor ma.is clara; e as par. --- lhas ,e fructos tinha,m quasi in- quando comumlente s·e :oibtem so- r,ressas frias, applicando tambem o tes em baixo e entre as pernas são teirament~ c,a.ido; as raizes, em mer.ltlêr u,ma a duas es1piigas em seguânte: ammoniaco, 30 gram.mas; tambem geralmente de oor mais ela• No suipplenljento do dia 9 de- parle 12 r;i,odrecidas; es.f as e as pés que não :atlting1em doiis me- agua. fª 5t ilada, lO'l grammas. Ou um ra. Nas costas ha uma linhlll de cor mos }algumas ~nf:cirmações ;so- arvo'res 1iteralmen1t:e cobertas I tr,os; co'n:vies de todo o anno, aut' ,algodao mofoiad.o em alc,~ol - 70 clara estendend'O·se do pescoço até a br:e os exceUentes-resultados oh- de môfo e. para,sitas, enfim, tra- em 45 tlim se a:pr~sentam cÔm grammas; ether, 30 grammas. e men– cauda;, porém, esta póde ser desliga- tidos com o invento do engenhei- tava-se de uma plantação com- , um m~t!·o de idiametro e f;::i.Jhas l tol, - 0,10 centigratnlD1as. Igual a.ppli– da ou mesmo deixar de existiir em ro Roberto Guillemettõ sob O pletamenté perdida 6 só restav.a de 80 centür,i 1brios de largura; ca.çao com salicilato de metila, 3 grs.; alguns animaes . p:on)to de vista da electr-0, cultu- ao don!o abatel-a e recc,meçar tu- tomaites que sm terren,o; nâ,u .ele- Nas exposições não se admitte a· ra c;o<m a sua·,applicação á agri- ~ de ~<ovo. __.., " - .. __ _ ctrificado dá um _f~ucfo ac_re, e ni:maes que tenham manchas brancas cultura. A;µ,phca:da, a el1:1ctr1f1cação· pe- em terreno •electriflcado da um em outras partes do coTp~ que não ·Temos citado com:o exemplo! lo systema Gnillem::tts as plan- fructo de ''.olum21 dobrado e de 1 seja a, bairriga. A cabeça é peqUJena, um enSlado feito com duas plan~ tas t?m!::;a~ a.len~; trin!a dias g esto aclo ci~a,clo; semE.l r,~s ve-• 1 'testa lax,ga., focinho comprido e del. tações iguaes de rabanetrn, num depois Ja nao caiam mais nem lh~s, que nao podem mais ge_r- 1 grudo, bocca. larga, chifres pequenos_. período identico de 21 dias e mas I folhas nem f'.l.·uckiS; grande p,ar- mma,r, e que ,pe lo systema Gml– virados para cima com p.ontas pretas; mesmas conrlições de desenv~i- 1te do~ paras,itas ti;11h'a.m desap- lemette nãto: só pegam mas dãr patll!s pretais. v.iment o: 0 resultado,obtido com parec1do; as laraJ.r:aas, cuja cas- uma vegic::t.ação soberba; vitk~i- Este gado é bastante leiteil'(o e bom O systerna Guillernette foi "sete" C!'.:I internamenti.~ tinha a d ras 1!tacadas d-e filoxera quan– p.ara; o trabalho, a.1canctarulo pesos ,vezes superior em peso e volume azul ~!·eta, voltavam a tel-a bran do electrific~da;g 11ecuperam a ;medios para o corte. O leite produz aio da cultura corrente. ca e Ja gra,nde pairte d-~Ua,s <=3ta- saude e produ~em cacho~ma,gni– excellentes queijos e manteiga, m,uito 1 Outro ensaio foi feito numa va com aspiecto corr/pfotame:nte ficos de uva excellente. Tudo is– rico em creme. 1 plantaçãio de "'feijão manteiga" sadio. , so µ::idemos co'Il!ta.r para. provar , 1mqu;a\ntto a jpiarte do terreno não Passados mais 15 di 1,,s, kl'.kJ,s a utilidade indiscu1ti,vi, 1l do appa - • - elecrtrificada: produzia 867 "gTa- os fructos estavam salvos, a1o1 Ia- relho, e que merece ser tomada O Ja om1'n do- cabo mas" a outra parte de "Menti- ranj,eira.s r·eciobe1tt:as in~:::ira- em considier 1 ~ 1 ção por ·: ossos la.- o cas dimensões" el-ectrificada por me•ntt:e de broteis novos, as flores vra:dores, grainides e ,".l.equenos. esse sys.tema, em um pra~o de desabrochavam, e os parasitas Ainda assiim não diríamos o :Esta planta, para seu crescimento, requer terra solta, misturada. com re– siduios vegeta.eis, que nem estanque a agua, . nem guarde dema.siadlru humi– d•ade. ReprOCi.uz-se por galenes r•ro– tegidos por vidros, em · areia o~ ter. ra muito areenta e humida., até á completa f!)nniação das ra;izes. E en– tão faz-se o transpmnte pa'ra ondf' convenha.. O jasmin do cabo neces- 1sita cu'i.dados 8$peciaes, e merece-os pelo que contribue na belleza. de um jardim ou na •ornamentação da casa, e@aJ.ha.nd · o por ella todo o seu per. í'ume 18 "dias 'inf•eirior ao outr,o,", deu tinh'am comp,letament,e desappa- ba•stante, pois ,o. apparP-lho Guil- 4. 502 "grammas ", o que ·r1~n,re- reci-do. lf:mette C'arpita.ndo, sua f.'Jrça mo- senta um ";a,ugm1ento" de 519º1" ·, E t·r'1·z, ope1·,,,,-~ .. 1t.·e L !..'ratu1·ta na ate- 'Sta ex!)€riencia basta!ria pa- ª '° .:. e isso .s~ prejudicar, antes p~lo rn provar a 1=(fficacia da eleetri-, mo:,1pher111 póde ter ai<:-da muifa,., contriano. melhorando de mmto cid:Wde perpetua do systema ap-plicaçôe;;,. não somflnte no rei– a aualida,?e ... _ , ! Guillemette que 1p1rescindiu tam- no v,egetal m:ús tamhem no rei- Com o f.::'IJao p,reto 'os resul- bem neste 1caE:ic\ -d'e itodo e qual- nG animal e Ilia iu:lustri,a '3 iss•o tados foram ainda m 1 elhores -pois quer cuidado ou tr/,balho. bas- fall:ihi:os em outm artigo. o accrescimo foi die 693º1º, ta,ll!dO tão somente a installaçã-:: Entretanto saliientamoe. oue Não é., :porém, some1nlte no au- do appare1ho que des,envolv,e sua de tudo quanto acima ficou di'to, gm;ento da pr:c:iducção que a ap- aicção bemfazeja siem: amrilin ih o enQ'enheiro Roberto Guillem2•t– plícação do lal{}oarelho e system.a mão d,o. homem. A e1ect· fri , 1 .-- -'l .-- 1·q .".'•éde 1 dh(r a prova n?s rJ>eetiva. Guillemette s~ toirna vantajoso. ilnlesgOltavel e g:- 1 ita canhr'\1 Deolatou-( ·l 1s estar p 1::imr•'., c1, Exerce tambern uma funcção sa- dia a-tmi0s 1 phf ' ,•, sPh-folo csclar121cer os ben,erfiéos r(:;3ult 1 :• n.eadora de grandes e comprova- opera por si f:'/, ~ _-",:, a:: demai s dcs que se podem obter com o . dos resultados no sanenme'nt:o forças da natureza. .:.eu syE~emia e o-rie.nta,r dirr.cta~ ) um eapo. 1 GRA OE DESCOBERTA P .RA A Dr. 1 y vi 10 P~d - UfVENTORDA 'i! A .-$.,Jt,,,,,,__,,,___ _ A MU:C..HER NÃO tlOFFRERA' D-ORES Porqtte o dr. Syl·rino P acheco de Araujo, eminente medico brasileiro como o grande scientista russo tmi! bem criou, com o !leu maravilhoso prepar9tlo «FLUXO SEDAlrINA> o rejuvene&(limerto 1a mulher, fa. zenc!o d,sa!ppareeer milagrosamente llm mc,1oi:i <le 2 horas, ae dôres men– ~aes_ Ara.Jm:>n~(). t·egularizando e vi• taliz11n'.:n r-o •,rn• n~-:i:ãos, falicitl&D" do M ni> r t'-9 ""Tn •lôres, cujo perf,. go t~ '1 h'\ "'"- --n~' :i:a a mulher. . ' E· nm rir•·n:i.rado de real valor, • ,, 11r ~" rnt•om..w.enda aos flXDlOS sra medi~os e f 'cl.rtci_:·:; s t'.omo a .,,,,,te calmante e encontram-se ~m io:, das 1M1 T>l1n nu~~1:w e Droga.,.tu. <FT,UXO 8 1::DA 'i'TN A» re "'i1dor da11 funcções f '-•- - ' ,,, t · l I a· . emUlW&II. .as a seU< '' irnar _" iana.;nente nos prfncipaes hospitns nota• ~a 111 ,:nt.e n~·: m~-'termdades, casas de saude do Bio de J'a.neJN e ~ao Paulo. 1

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