O Estado do Pará de 31 de julho de 1935

~ :--.::.-:....~ r -:.-::.~- --.- ~ '•"""'"- ;.,.,.,._ . ...__,., ____ .. .... ,_ ... • r, ,- ".il '. ,• TECHNICA CA- SAMENTEIRÃ Ahi está elle .. pairado, sem :po- E' .n:ec:eis 1 sa:rio que a jovem, que er decidil'--se com respeito ao se case seja al,go ma,is que uma utu11,o. Não'slahe se se deve ca- ma,riposa. ar ou acabar com, tud;o de uma Per:m;itta a seu noivo que veja LZ.Achar voce €1'.l,cantado:ra,mas o outro, aspecto do s,eu 0.:1,racter, iau está muito seguro do que e depois abaixe de novo a cortina li proprio s'ente. Considera o 00m toda a discr:eção. EUe não a,;;amento. um assumpto muito esquecerá. ério e duvida, da p:o,ssibilidade Mas não ,esteje consta,r.ltemen- . am:ar t.oàlai ,a vida. Des 1 ejaria tie chaJlllando-lhe a attenção. .AJo Joder reslotlVier-se de uma vez. ho 1 mem ag,raida pensar que s'ua Muito bem. Pois trat,e de fa- amnlda é uma modesta vfo.lefa, ilitar-lhe sair da indsdsão. Po- ainda que, com a natural i1r.icons– il'.l'á 'fazel-o se a fal resolver...se. tancfa dos homiens, deseje que o Antes de tudo, .Lão p,ermitta, botão se clülnverta numa magni– J r cui.-;a alguma, ne,gte mundo, fica magin/{)lia. 1u,, elfo chegue a pe:rceLer que A gente I11unca sabe o que oe P trata ide ajud{a:1-o. homiens d,eseljaim::. Aninlle-o, mos,trandJo, desalen- Difficil, não é Vierdade? o. Aquillate cuim m,uiit;o e1airinho Não permitta que seu namora- o homem que ama. Obrigue-o a o lhe surp1,ehenda nos ,olhos deoidir-se. Do contrario elle crü:,os olhares am1or.osos; quan- cctn!tinuará f azenrdo-a perder ... eHe se despedi,r dizendo telmpo, mezies e mezes e nada ha "Adeus'' nc, portão do jardim, tão arduo para um:a m:oça como vite enca:ral-o com olhos tristo- viver (>)f'lJse ,pe:ri·odoi de irresolu- 1hos. Sei que é diffidl, ma-s con- çõez. O estar ;piensando se elle sE · ~m fazer-lhe convencer-se de resolverá :oiu não quasi .a' ienlou– Ue eHe nã;o é o unicu possível quece. Se eu tivesse de percorrer 1 r-a. você. de novo essie caminho trataria <lE 1-'•aça-se vale:r. Permitta que a1pre:ssal-o a defii.rdr-se. o ES1'AD-O no p ,t t:t;· 1 a e UM POUCO DE ARTE AS DIFFERENTES ESCOLAS DA PINTURA ITALIANA - As pinturas italianos dividem,~se em tre:: ze escolas, das quaes a seguir damos os nomes: florentina, romana, bolo·• nheza;, veneziana, napolitana., siane-, za,, milaneza, ,genoveza, ele Parma, ferrareza, de Toscana, de Padua e ge– nebriI11a. A _escola florentina é a .lllilliiS anfr ga dais conhecidas; d,a,t::, de 1260, quando appareceu o primeiro quadl'.ti1 de Cinrnbue. Todai'l as obras que es– ta esccla pl.'ioduziu ach:am.-: se pinta– dias sobre madeira de cedro muito esp)essa. Os. quadros da; primeira. es– cola veneziana, creada p,or Bellini, foram pintados sobre taboas expes· sa,s. Ticiano foi quem primeiI•.:> pin- tou sobre té1a.. E b.,m depressa to– das as obras desta escola, foram pin– tadas sobre panno. Pedro Perugino, o mestre de Ra– phael, fioi o ,chefe da escola roma,. na a que o discípulo tanto deu lustre, e que reuniu as belle2:as que siairam dos pinceis de Leon:ardo da Vinci e de Bellini. Os q111adros romanos a · cham~se m.ais bem conservados que os das out11a:s escolas, [P'.Orque foram pintados sobre madeira e com uma preparação inventadia, por ltaphael. Destas tres ·escofas nasceu a esco• lia de Parma, de ll,Ue Correggio foi o fu'ndadiJr, e cujas obras se encon · ttam pintadas um.as sobre maneira e outras sobre télia, muitc fina, espe-;– cialmente preparada. Muitos qua:dros da escola bolonheza fora-m pintados scbre cobre, madeira e, raramente·, UJbre panno. As escolas sianeza, milane:zia. e fer– rareza,, formadas as tres da escola florentina, têm muita relaição entre si. A escola nal.?olitan.a dá nasci:·' mento á escola genebriI11a,. A escola de P:adua, .d,ebil imitação da vene– ziana, e que tira todos os seus p1erso– na.gens da Biblia, dá nascimento á c,scola de Tosca.na, com a qual se con– funde a escola genov,eza. nn...lHl-llll-llll..Uliillll1Ua:oilll!-:m• 1tt1• 1J•• 1111..,tU- 011• 'ill• nlt-!t,I- 1/11-\111-!lll-11!1-!11!-HII-IIU-llU-U!~l!ll.- llll-,U:- !Jll-llll-ílll-lfl!..ll/1-llll-11! 1 .. 'lll- ('REOLA:-F,a,ça infusões de ICla!lll.o– milla e lave os ol'hos tres Vf[' zes por dia1. ~ L~ -Se~ loura e tem a pelle sec· ;\ r~ ~ f;i,!'A o s~in,te tmtameic– ,\· \ bJ 1B3ir._~ #rar o queimiadio dt sol: passe ag1.ta oxyn,ega,àla de 10 volumes no wsto; ,d!epois de secc'o faç,a, uma masclajr,a de ovo batida, com umirus gottas de limão, passe algumias cenouras na machina de carne, •e mistu- ----------------- ----·--- • PALESTRA FEMJNINA . ALGUMAS " MARGARI- DAS'' NA HISTORIA-Dizem os poetas que as m:ulheres e as flores se assemelham. Muitas. mulheres trazem nome de flo-i-~-----.~~f2=:i< res; muitas flores t1•azem a gra- ~V---~---...J~ ça perigosa das mulheres . .. Rosas, Violetas, Angelicas, ])()OE CRU' DE ictASTANHAS DO Hortencias, Da.lias, .711argari- P;ARA' _ Tome 25-0 :g,rammas de cas– das · · · tauiha,s tire as dua,s ,easeas, soque lbem Nomes estes que qucnd;o ou- e a:m~se eom meia e1ana de ovo e as– vim:os, muita l'ez não sabem•os · sucar a,té. ,J}oder- enrolar. Faça pequena bem se se referem ás flores ou ,bola,: achatadas, colloq'lle um pedaci• ás mulheres. . . r.ho a, 0 casta,nliia, em cima, e leve a bo~. Muitas "rrtargari,das" têm ca elo forno para i;eeea1r. passado pela Historia-,• vejamos porém se o fizeram por floridos caminhos ... AR~.\.NHAS DE 0000 -- Escolha coco polpu}o e fresco, •de'""asque c.om cuidad.o lav,e e eorte em fitas fina8 1:1ja admiradores dos seus em- Isso tem que terminar de quaJl. ntos. quer modo. E com a experiencfr Jamais C:c\rra: atraz de um ho- actual eu nã,o hesitaria. Parecer– em, porque eile se ,afastará. E" lhe-á horrivel o perdeJ-o mas is.. l ·o;;ê que~ deve es•capar-lhe e_r'o- so seria umla' drfr rapidia, ?'gud~. -' rt1e ao ceo qn .. 2 elle a persiga. ao passo que o namorado rndec1- . 'ão se demons1tre excess,ivamen- so se tor:1ará uma preoccupação l re com 1 um pouoo •de leite e a cla'ra de ovo. Deixar no rosto de 10 !a, 20 minutos. Lavar MARGARIDA DA .t U S– T RI A - Filha do imÍJ ador Maximiliano I e de Ma1-ia de Borgonha, Margarida, d.%queza de Saboia, foi regente clJos Pai– ' . cl,e cima paira baixo, e \qua:uto mms c,omprida,s m,elho.r,es. Em11r,egue assim em fitas ou tome uma, a nuna 1€1 torne "' ci:H·inhoisa. longa e pe1c1!::isa. Dos miales o me- Deixe oue elle descubra-com nm·. , udw, as ~'.)tparencias de aca,so- Eu lhe daria a entender qu,e JUf:' a sua na1Ju:r:~:w1 tem varias s·ou uma dona da casa praitica e l'u.ces. Deix0 que elle a ache ca- cr;':laz, ao mesmo tempo que uma az . flor delicada. Trafaria de não C·:'-mr hoj.e em dia. é um as- ganhar-lhe nunca em .iogos; 1 per- .. mp.txi rnuit9 rr1ai8 sério do {{Ue mittiria qu,e elle me .E:\:isinasse utro qualqu,er 'e mais de um ho- todos á su,a maneira. m m tem t:ratado de afasta,r-se Deixalo-ia fazer sempre ,e eu eh joven, diligente. o escutaria. Ao sair d,e casa elle O amor não -se ;r:utre só de ca- diria: "Que ps,quena sensata! rin.ho , nesse ponto é convenien- Ccn10 me eomprehende !" lomhrrn,. llI1111=,lJ.<1 hi,á.nri do F'<1hir-lhA-i<> P~tm P <>Pto int..a. depois oorn .agua fr~a ou ge;– laida,. CLARINHA-Eks aqrui a reooitlll, id:e um pó para com !bat.er a trans., :piração dos ;pés: Amildlo, 50 ,1 grs.; T,afoo d,e Veneza, 25 grs; lycopodiio, 30 grs. ; PyrethJio, 10 grs. _\DALCIND.At-Eis aqui ,a receita do <<fard» br<lnoo que me pediu piara pelle gordia,: Sub;-nitraito de bismutho, 50 grs.; Glyc,eri• J :ma pum 50 g.r,s· ~ ; Agua de ro- ,., -""" ~fi e,,.,,. · ,i "'"º il<> fl.nr ili,, ª cortar como ·fios ,de barbante gros– xes Baixos. Nasceu em Bru- , f \ ' ' .! ,_ ·.: xellas em 1480 e morreu em Ma- se. lines, a cidade das rendas pre- Deite em agua f,r,ia para ,não murcha-, ciosas, em 1530. l rem. . J 1 Tres annos apen'lLS esteve ca-[ Com 1 ki1o ele assucar erystahziado fa- 1;ada com o duque Philisberto de ça uma oo- lcl.a, refine com clara de ovo, Saboia; enviu1.'ando muito moça ,e tome o ponto ele as.suea,r . t'tinda, não mais quü casar-se- Deite io côco_ na .ea1da, mi<ltur,r:. ,,\on1 teria achado boa ou má a expe- unr garfo depois vá rupanh:ando aos· bo. riencia? - e foi encarreq'ada cados d,/ c&-0 e vá, deitanclio a;os mon– pelo pae de reger os Paizes Bai- ,tinhos num ,taooleiro. Leve ao sol par,a ~os Mas em, 1506 resignou O ,seccar. Pócle {liluir u:m pouco ,ele .eolor– . _ i,.,.,.; J ., Quem. não tem soHrido uma I lfa uma fo,rm::1 de ck,r de ca– vez ou oi:trn ?e dor de -cabeça? b,:1;a particnlarm.2nte. d'i~ficil de Entretamo, so ms:sm10 quem pa- ser cm I da. EEs?. d1fflculdade dece chroni1camente dess,e mal é l ?lavem de s,er comm:umente im– que póde bem fW0~iar ,os ahc,rrG- possiivel clu:e. ·rrt"nar qual a per~ cimentos que elle causa e a ex-1 turbação latente que a origina. rc;:111são dos ~offrime1:.tos que Quero r,c!ferir-1112 á dor de cabe– ;-:;1ode iPiiopo,rmonar. E realmen- ça, que os francezes chamam de te espantoso o numer,::, d2 pes- "migraine '' e que traduziremos soas que soffrem :-,< ~t.:r dt eabe- po,r enxaqueca,. E' uma vtairieda- ça chmnic:a. de dhitinda de dor de cabeça e . . ... parece ser achaque de familia. Pouquiss1mas _sao todavia as Embora a sciencia nãD haja ain– victimas des~e n1:commodo. que dlai prova.dioi essa affirmativa, es.. procuram um meio d:o, se lrber- 1 s~l do,· de cabeca é considerada tar de seu_ c,~lv~.riJ. E' lJU 2 ª 1 r•()nw uma deficde111cia qualqu~ grainde maioria ignor a que a hereditaria. ca.usa da dor de cabeça deve- sm· pr,c,curada em ovfra parle do c:o'rpo que não a cabeça. O r.,aciente pod.~ passar algum LvmlJO sem experimentar nenhu.. l11H, dor, mas d€ repente: 1accom.. Como regn'éb geral. a ,primeira m,ette-o urna f.:: 1 rti8sim!a ·e persis– coisa que o paciente faz é tomar t211ite dor de C'abeçia. Geralmente, um remedia que vê annuncia:d;o a victima póde pr,E<lizer com se• como bom para ckhellar as do~ g;u.r,arn;a •o moment,o, em que co– res de cabeça_ E' verdade que meçará o accesso .. . Muitas ve– varias drogas p:dem aJ.liviar .ai zes mesmo elle sobrev,em a qual– dor de cabeça, mas ess.:~ allivio q~1er esforço emocional ou p_hI• tem 1 -p101rario .não importa em cu- \ s100. . ra do mal. Deve-se investigarr E:c-':'o, dolorosa enfermidade qual a causa determin:mte da! póde atacar tant,o, ás cre~nç~s, dor de cab~a e procurar remo- c,:mo aos •a,dultos. Os, m,a1s JO– vel-a, pois só assim se poderá vens ;pacientes sujeirt:o'S a esse obter a cura d;eifinitiva do maL mal, se mof,tram ,geralrn,elllte in-– Um signal de p,erig,o . A dor ide ,cabeça. deve ~·.er g,+ ralmente i'nterpretad/11 como o signal ou symptoma de alguma deS'c,rdem no organismo. Sempr: 0 , que o o,rgam.ismo humano se de– sa-rranj a, seja qual for a causa, surgirá a dor de d1ibeça. como 1.1m dos primeiriO's sym:ptomas. A dor de cabeça- occorre na8 fe bres, nas moles.tias infecck:1sas, 1~as perturbações digestivas e nas enfermidades do sangue ou do coração. E' de facto pre 1 senh -a quai;;i toda8 as molestias que 1Jodem ataicar o c:orpo humano. , quietos. irritaveis, sensíveis e nervosos . Mas ·esse têm mais 1~robiabilidade de cura, des·de que iniciem um tratamento s~r~<t !Fl persistente . A c1·ealqça passivel d:e enxa-– qu,ee1as dev-e brinca.r o m.ais p:o's• sivel a!O ar livr€ e ir aos (ppucos se aioostumando c.:>m o sol. Deve tambem 11epousar algumas ih.o– ras. A ,afün1entação deve ser simplies, lev,e e saidia. Deve evi– tar os temperos forüe:s, a pimen• ta e iO\ excesso de sal . O::. adulto:- devem experim,eJIA tar ·abolir a car::e de sua alimen• tação, bem como ,os alimentos

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