O Estado do Pará de 28 de julho de 1935

E )em, 27 tle ju1lio Jc rn:::5. Illmo. ,ir. dirE:ctor do O ESTADO O PARA'. mapr,:mentos. O v-o&so cc·nceítua1o jorn.~.J em sua edição tle hoje, referindo-se ao en– tendi'm.ento pesqsal havi(jJ entre o s~. ARAUJO LIMA - Para M-lln.au1< s<'.gt1e ~1oje no "OnyG bú " o brifüantP e1irripto,1· ,,o-nterra.iH'O dr. il..r~u– jo Lima, quP hont<'m h-ouxp ao O E;\;'l'ADO o. s-eu abraço cortleal de dPS/pPdi,da,s, e-m COill 1>a.'11hia 11 0 sr. Eu– clyicf ,,s llia.s~ .EstP .i•nniaJ faz vo– t,.,s d•P l>. ,.a 1· i a,gPm ao ,lr. An3uj,o Lima. ··-·--- Honrando a ·memoria de um poeta - ' que a,p-Jiam o governo, resultan o de ti;r o ,,Ii,putado t'il'c,; r.. mari•o n anti do conversações l:om os proceres do Pa.rtidc Popular com exclusão -uiJ l'a:r. tido Social.Democratico, emqu:rnto eu as mantinha com este ultimo, «dese· java o dr. José Malcher conversa.r em conjuncto ccmmi.go e com o meu cclle};a Pires Camargo», para fixar· --,,,-·•·-, -- l uuvernituo,r m..., 1sr,o nao e exa.cto, d1tga•r ií minha te.;iuencia pal"a ·o a.l- o o me11 ••r;Jcr .. ~µ ·,};.-. r:om l!·staf1 li s.· ,. , · H 1 ,· ; ,,m tch;pho!H:ma do 11has é restabzlecer :i verdade, que dr. • ilulo-me que lhe tele. vem sen.do tão eat:rffícada pela con- }}honaspe. Communiquci.:me com s. fusfb reinante no ambi:ente politico e.;;:c. ll obth•J como res.'.p'Jsta que ás paraense duas e meia mie receberia. Attenden- Grato pela pubHcação, subscrevo- do ao seu segu!ndo convite lá estive. me vosso a,dmiradO'l', ainda, com o dea:,utado Pires Camar 1130. OCTAVIO MEIRA ssemb!éa\ Con uinte Foi apresentado o parecer sobre as emendas ao Projecto da Constituição, sendo mandado á impressão - Hoje, ás 11 horas-, haverá sessão, para que se- Ja nr.1rcnda para amanhã a 2.a e ultima disc nssão da Constitui- - ção, que com mais 2 ou 3 dias será promulgada lc,;Luct.~ts. .. l\ a.imazonr,9.,-a terra ~ ho~ >nem", 'l'.1. :bd.P. r. maior !ivi•o, rp;e lá u: i:.•.::.<.:J , \', a 1.Aa u..1.C!t..:•, tol uou d nome ele i\.ratljo L,mru oo~ldo no Bra,. si] inteiro, e todos nós. que 1emos P ri– bisc<a,mOl'l nos jornaes, f'ica,mos ore;uI.11,,,. sos {!e tel-o como confrade, Hon,t1'.!JJ. quando cheg,uie'! á r.édacçi\o, o f'.anta,nna ·conv.ersa.vai com mn senhor Já meio ooreca, a quom eu apenas saudei. -O dr. A.raujo Lima!-fez o secretario t.o O ESTADO. Apertei-lhe de novo, dt·pols de trint,a· l€gas, que lemhram que justa– mente d.gora, quan,do a Argenti- 81,a; prestou as. maiores homena– gens a0 Brasil, o seu embaixador é alvo de um gesto grosseiro, mesquinho e des:rüegante _ Nega– se uma homen\ag:em justíssima ao embaixador argentino. En- EmLa.!xador R.imon Oarcano tr)etanto, o Oc!llegio de I ,o~ Abo.. gados, de Buenos AireR, elegeu o embaixador bra~;ile-iro dr. ,Jos– Bonifacio, ullllanimemente, ~eu sc'Cio "honorfa call'Sa". (A. B, )J --- ----- ' L e dois annos, •8, mão, eJ reco!l'damos o ADE L' . ff t . d r· d nosso prlmeiro encontro.---00mo vae, lon. 1 PREITO DE :SAUD I ltVlnO rata os 1ga os ge a.quelle te,mpo-. em que nós ,VF•'JO~ } sonhava.moo com qurunt,a coisa, Dms <10 um facto que entristece-u a pacata P 0 - PRAGA, 27 - Segundo infor.. céo! ~ pulação desta t!'lTa, foi o Inesperado dl'- -Tilllha,mos cliegado, rafou AN,U:Jo LI- sapp.arechnt)nto do nosso amigo Raymnn. ma, 1n-aq.uelle dila e, por sig1nal, via.. j~-inOíl do Hesketh Condm·u'. Conheci-o l'm ~na de ,prôa. . . residencia á entrada de s. Braz em uma E c:omo ha tirlnta e do!~• an,noe, p-abs- festa e qne fui ronvldaclo por seu µrimo, tnl.mos um pouco, e lcf€sp r:dimo-nos. A- t.amlH•m meu amigo Helio Conduru' Pln– rau.io Ll)nn vo.Jvie- ho.ie a li i,msos. Qu•n- ·to l\llai'ques. oesdl" e~se dia, e motivado mação do jornal Telr'grap/i, eh gou incognito ao bafü:.tea rio de ríPnba,d do nos tornaremos ll encoi 1 t,rar? -GT. V. •por constant~~ l"ncontros QUI" tlvPmos, nüssario li - --------------ia A reunião de hontem, da Assern;b!Pa era mais tardar quint,a-feira a Constituição • - • =- ------ ·tornamo-U0!' amigos. Apreciava a esme· UM TAL LIS-BO!A I necessarLa, p.ira que dentr..-:i, do prazo es- Poderá oor PrOmsltlgada, pois não é crivei Aind.a a ·paz no ·ChaJco· 11ada educat;iío (lesse nobre 01oc::o. Calmo, cu da.;; J.,elaç ...,e -- ' tabelec.id• o pela Const.LtuLção Bras-ileira que ag d'U3Cussões sobz,e as 7 emendas a• nunca O çl excitado. St>mJ}re em franca Xt'f'•l'iores ,- A "A Folha do Noi!'te", ediçãi'.> de al- seja promul!.'Ja d a a nOBsa Con st ttulçã.o do (Coln,tinua na. 4a pagina) 1~--E 2 <' f ltlarmonia com todos, elle parecia QUP Litvinoff "'~t d BUENOS, A ,R ,S, 7 ---, ,'\ ,Oll er-e,n- . L1' rv1'nO'Jf,111:i ,. l! guns dias atnaz !trouxe umas considei,a_ = a º· nunca !'onliec-i>i·a O soffl'imento. soubera ' "- - AJJA~ t" r••n =..,_ a se~•ao- d 0 •~~~~~~~~~':"-~~~~~~ eia da Paz ,nomeou a .siea;nintie •ºOmmis" d ções sobre o que se está .passando em "'· ""' ao n.eoessa ~ ""'" = .. .,,_ taicllmentl' ronqutstar amisades de to º" prf"te-nde sub- Vlzem.. Poi- mais bem contada que fosse Assembléa como a apresentação, fi Mesa, PARTIDO SOCIAL DE- são par11. estudar a que,stãu (fo. Teapon- os que lhe eram apresentados,, Vléra n1e·tter-". ". !" t·.r<>,t·a· n1i:>_·.n1tu· , n1.ed· ·1·co •J hi t · · 1 elo pa,recer da Co'mlm.issáo da Co;nstJ.tul.. b'J" ,. d d e J (' J,•o p, eque "" ., ... a s or1a, nem por ISSO ogrou, penso eu, MQCRATA sa 11üa e a guerra: , ar o~ .a , 1 • nqui. na terra, de~empenhar uma. p • - 1erec ct·t d si tt ção eobre as em:end'as 0.10, Projecto. pois 1 1 A B ) m er cre i o as pesgoa.s sen a ·as. po_ ln Bolivia; VicP.11te Rjvfan·ula, 01+-lo P:t· na missão " r~ta tnmlnou dom ngo u . -( . , rl&1:J> que estas não se detêm em exami,- .,;c. o ref'€i•1cto parecer nã,o fosse enviado ---- dl ne u, ne ------------------. d d! raguaJ·,· Edmundo Luiz l'into, 'l'~lo Bra- timo. Deus ma.ndou-o, mas e .,.. · nar e aJialrsar fa,ctos co'Il'tados' por quem honitem ao sr. pre,sidente. de na ª ª · ALISTAMENTO ELEITORAL -ce.ssltava ha multo. o seu relno é aquPlle A t d • StO não tem hombrhitade d~ firmar suas a,:. a,rrnai.•ia a reunião. í_.,...... •·••••• sil; Felippe Barrerlolao~, P<'lo Peru', e . pe!'cavels ug·n.'.m O e llH})O .- -- - - - •f'm quP vivem os puros e 1m , • siErtdvns. Com:prehe nd e nd o oorem que ha ex!- • Na sua EP<le á ruia 13 de Ppdro Manino Rios, pel< 1Uni,gu.:.iy. <Creio QUP não falho em afflrmar. foi um Ii.,a Allemanha },lnte._hont'Mn. novam:ent.P. occulto, sem. g1uild111de de oom:po, 1oi que aquel1a com~ Maio, n. 183, encontl'ar"se-ão !\. C f . or m voto (1p, . P rec·a impos~I . CU l~NOH AJRE.Fl, '.!í -· ,\ fiJ.11. ª" a,· pre OCf'lllto. viela o mlesmo i·abiscador i.l1e mlssã.o reuniu ás 11 hora6 de hontem,. . , ou ,erencrn ªiP'Pl' 'vou n , . . santo. Era bom demais. a l .. - .BERLL\1, :J'i - - Annu,,,-1.a-P,· '1"8 l! ·•t· 1 1 ·n ui u aa. - 0 bl' lend"' a· ..~·rd~. i1.a .•.~ssa·,,, da A=,,i,.... 1'.•a, 0 todos o::: dias ut,ei·s, pessC>as Pongral ulações Poro ,1 commis.são m~Ji" } Tl"l tJemnanecer por multo nf'<ta vida tPI"- 00 ,-~ 1 . 110 ., 111 a, 111 , 11 111 .., 11 !., •·ui ,. 1n to 10 ir '• 'ª .Z r <; ~-;,unrn. J•nH:& ,pu 1 - "=crev,•n.-ru::os" rep.etiir os mesmos fac- v ·, - "" , ~~~ '-" 1 11 "' " •· •· ~, habilitadas para attender a to 01 · E me~mo não o C'OmlHP 1Pnc • • 0 ca tlacJui de mm Ln~to ,1-o R•ru l•ú,e u _,JJO·P· tos occorrldos na minhra in!eUz terra sr. Anton:ino lV!ello. relator. apresentado · · · , · : tar 11eutna qve sP. enco,,,tra 11 º iaeu; rena. u t I lnantP u,m r;ro jPri1 0 do H1!gn,,•n1. th1,, Í!JJ1J1u,1,1 á l do n quantos deseJitreru adqu1- . . - domlnªo. uum a!'to tragl!'o e um '1 ,- · " ta ,Ii:lirm,fo P.alma, ct, ,qui a (Continua nn. 2a pa,gina) u paH,cer que !c,i logo enviado mp,r~e. ., . . , prlo tra1bnlho df' (•nnfrmtP1·mza~ao que\ ,, . ,· ) u,dUll1H·i10~. QUP u1tingir5 í\e pt'...J' rru• l são. ct,e_ vendo lloje se,r publioai:lo no "Dia I I'Ír_ títulos de elei_to,r 011 i_B! • r 1 . , 1 1 ,, (Contmua na 2a pa,grna tisa .. esori•rt-or.::i _\i1g,,lir::i Palma· (,,\ · 1 \ . 1,HK\1AR USBOA i\l'ESSIAS rio Cf11cl..ü'". pa.,·a entrar em 21a. e u1t1 . crever-se no i•efendo Pll.rbdo. vem 1'P 3 iza• th O 110 ,,ntigv- ,· rou · -- j ,. . " · · MARIO CRUZ .. ia ,,. ,;11'tigoB u,· lu-·,o • (A• H•) B.) c:amett1. 127. ma dwr:.,1);8(1,0 uma:na-iã. Assim sendr.J. o .. •••••••••••••• e• (A.. B.) ' h.. 1 (t.~, ___ _ icAQ1.,~Hl!!!IIR!HâiF'!'_•:r~!!!!!""·,.. ,,,..,.,. . ,,., .... -c.;,....,·~.-•• .-.. --.-•zii- •••••.. •·............. m---------~----........--- "- ., -- ~ã .&E fª='!!'ii,f¼;.-:ª; ~ ______..__ l:' ..ho-s'· ·."ue a-.,am», na 1·1nagem d_e Pas- pl1enomeno dum í~ara.11é entupir oij (Es'jlePial p-~-ra O E9'J'.\DO PC PARA')_ ' ,.. uiu. d · · l • de que atrasa a civilização a• i;,o ar livre, mas a sua acção remota, cal A-a pelotas de couro e as Janga· um 1gapo sr,cc·rtr, o a anuo mazonica é a grandeza; da a activi:dade de amanhã, que o :.r e 11 ,. •~~ e • ija~ d~ madeira d:a gente meri~ional. quem se identil'i1:ou com ·lli lywpha. propria. plaga. A vastidão rancaria da soledad!e esteriL E opa.· ava oiro 'I e .anoeiro p.ara ray;wi.das e ligeiras travessias de Quando 110 anno de 1932 o Arary da planície dtiminrue a f~r- norama do ser esma,gado pielo «habi· ,.,. ~ margem a margem, ,demonstram-lhe a pela primeira vez most1 1 ou o alveo, ça do homem que a povoa, tat» d.esmesurado é tão impressiona- d- R d M _.,... idiosyncras.la. pela a,gua. o ~arulho, ua tendenciia, 'eterina destais latitn· .Prnso e enclaruiurado no ergástulo in· dor, que os viajantes se es'l}!!.nta.m e dYfilLJfl Q OTaeS O rebojo, 0 r,,manso, ,expressoes po~- des transformarem os água.çaes em ccmmensuravel. Dos lar,gos horizon· com o phenomeno. A fra;gilidade que • h • 31 d sse povo tao planicies, os proprietarios daquella. · d phfoo ser irmão. N•o pa:mpa argenti- nicie, i.mmensos os bosques, immen· lista da «Facundo« que se avh•.1m a!(~· co uSélidas na t-ec m_c e 'b regiâto sentiram uma. larga a.mea.ça . tes que se r.aisgam a,o batedor de des. envolve a \•~da no campo desPJvoa o n_o é o cavallo que mede a tilt. e lar. sos os rios, o horizonte sempre im. anthit,;Jes. Elle affirma que lá. o rio i ~dentificado á, sella e aos estn os, aos seus haveres, Isto ])Oirque a gen· fi:!º:~ 1 :i;~~~::!:~::de':\~::::~ ~~/:a!~°::t:us~~ta;1i:~ ~~s b:t:~f:, go nas sa.vanas, a, a~idão as1 hixi· menso, etc.». Pintura pamp1eana, e· e um ~ntrave á civilização. Cada ar· , remarcam-lhe o ,oen~oT. pela terr:,· te amazonka 1 ,ermanece ligada ao l , b ad ante. No amphitheatro a.ma.zonico t vocadora do painel platino, póde-se teria que detera a montada do cen- firme. Leva ,a; c~U1S t a a;o craro systema hydor•ngra1>hico em todas as a lhanul'a, immove uo espa-ço e no a!'.susta os proprtJs e serv ores que a canôa, singrando ao compasso do a11plical-a, sem tirar um.a. virgula, á taur,-> vale por uma barreira ao dy. ida hinterlandia, nao pela; b_or a . os •uas modnl1'd·ad~~. As marés vivu tempo. O esforço d 1 esse habitante, en· sobem e descem o curso d,o Rio-Mar. · · al idos barqueiros O '" '-'" remo, que conta a11 milhas do cantor- /; mazonila. Além da semelhança mo. nar.o.ismo emprehendedor, visto como !rios, na sirga · egre d e mortas, nas ~yzy,gias e na,g qu.a,. vol1b no meio cósmico, é dubio, sem Sabios, philosophos, soldados, fra. no l'ibeirinho. nr:tona das paisagens no quadro chato a pecuaria symbolisa a riqueza da impenitentes, mas no dorso ,"• ~o~ draturas. as inunda,çõe~ e as vasan· confiança, desill111dido quasi do seu des, exploradores, nos relatos que fa• Assim o que resa.lta dos doi-s pai- e ;;{}batido da terra, avulta a, no·fla.. edi- ·.e.epublica. A carne, o coui·o, a lã, '.tada, ao risco das' _ver.?;das tor~ico tes no estuario e na alta secção do. braço e d.a su,a. intelligencia. Zona la. zem d.a,s derrot:a•s empiehendidas, re- zes em q'ue O terreno mal S"C!Mende -0 ficadora do ma:] numa e noutra re· J. junto do trigo soffrem na sua. effi- , ,Jantes, a.rrastando na' con¼ de aça_r ' 1a d ' tul · d r -.- , ' ,• . il' - Bebd' .a agua 'dos, rep,resentam tpnra. os nossos 1 enc usura o no ergas o mcommen· gistam sempre o caso dentro as 1- collo p,ara acolher O homem, é a for- chã. o deserto. E o esp,ruço deS1P:ovoa~ ciencia toida a vez que um tributa· 1a) rez e a c1v 11Zaçao · · res · 0 mais cutrioso alman.a;ch. :t pe" suravel. Dos largos horizontes que se nha,,s geraes da anthrop-0,geographia. m_a por que esse ho_mem se desloca: do, o oceano verde e on:dul~nte de rio embarga o _galope do vaqueiro. O 'J)'O.r necessi<dade. E talv:ez po~c~ se, la maro::i, dagua n.o barranco e no rasgam ao batedor de desertos no Balanceam o homem e a terra. A fal- l 11 • õ s grami eas que detem an 1 0 1mpnl O '- a ge t O r lembrando nos la.., e ' a, no cav:a o; aqm, na caR. a. ar. n , s uomem r n m , e .. · -~• · . ~ ~ • caule da arvore que se regula o tr Amphitheatro, uma certeza lhe res· tlJ. de eociedad1e enfraquece o mo11aid.or mient!o é O psychologo de seu povo e de todas .as energias j)rol,'Ílciati.:>rias,. sivelmente origem montanhesa, andi. O, ra, estas observaçoe~ fumui _ balho. Os equánocios de inverno 6 ta: a difficul.dade de dooninar a lha· e as dsitancias mata.m~no. Sem l\a,pi· 0 colorista daquelles scenarios. Bas· Ao esterdal infindo e va:sto falta 10 na por certo, alheia. ao trançado meliitaes de f¼,rmiento, meio :P:sycho de verão passariam tah,~z desper. nrmi, imm~vel 110 espaço e no tempo. do soccorro nas doenças; sem alimen- ta ler-lhe os commentarios de quasi ruido dcs arraiaes, . as vozes confT,. hydrico, é indifferente á agua. Des· lor,;,o,., algo ban·deivante, estadist~ e cebtdos se O litoral não alagasse. o O esforço desse habitante, envolto to que recompense a plertda de ener- um seculo passado sobre o atr,a•so de sas dos •.Ja.ns», o trepidar mara.1 i· mente assim a tradição geral dos escri_'pt.tor, rasgan1 profundas an th ite- nosso re!i:igio é O fluxo e refluxo. t!O meio cósmico, é d'ubio, s·em confi- gias num meio debi:litante; sem o sua patria, Para logo se ver que a lhos 1 0 da roda engrenada, No isola- «Grandoo R,ios Historicos» de :Metch- ses nai vida ama.:i:onica~ o~de tudo se Sell!do a gleba pam-peana recortada ança, desilludido quasi do seu bra,. clarã-0 propicio da esperança que se tyrannia do latifundio é atropniado- rn.tnto em qu.e fi'ca o conquista'· - nikoff, apoiada Por Elyséi: Roolus opéra ,s,,br~ a ma ~sa h~uida., ~ nos~ p,elo mesmo aranhol fluvial do _E ço e da sua intelligencfa. Zona la· concretize nas possibilidades dyna• ra em to,d.a a parte. Mais: que das daquellas campinas, forçado a não n'<<O H.omem e a Terra» e alarga.., in· sa. exiE.1te.ncia, pode ·.se dl.zer, e ~cus 'd t t ui & . t a ~ quatlor, a vl' a, no en an .o, a,q custre, onde tudo se resolve pela a· mica.s; rodeado, emfiim, d·e inimigos áreas sem fim derivam as difficul. trocar palavra, pensamento O'! i-ac.io · nocente e ignorantemente, o petnsa. tre. Se.m· a ig:a.rité ~· .a mon an • 1 lá extrema-se na -redea e no remo g11'i, a. canôa é o traço sccial qu;e o que o espiam para destruil·o, o ho. c1ades que retem o surto progressivo. cinio com o vülinho de leguas - que mento de Ra.tzel cria.'!ltor dia a.nthro· galeota, e o barco, -a 1rt'llll!> ou ª "'ª~, 0 · !rlnet,e p1.ra um e O tronco de ar liga, em exhaustivas via,gens, ao nu· mem sente impa,ssivel o desespero no Transcrevamos algum.as l~nha-s desse só por ironfa1; ~e chama viz•lri':io · po,geographi1a, n~s minucias cor.tela· a vida._ pa~d- lyzar-se-ià,h Cidade~.. v · vor.~ para outro. o cavalletro e o cleo miais pvoximo. Quem examina o seu reducto fabuloE~. largo demais bizarro cria.dor de «Facun<lio»: «O assemelha.se ao dssb:ra;va.dor da A- tivas entre a plaga e o seu mor~udor, las povoai os, eng'en o.~. <<sitias», · . b 1 . no"' mtia t ' . - d b-~ ados na li- canoeiro 11ym o 1sam, " problema socfologk'> da, Amazonr ai para lhe condensar a ,alegria na alma m:a,I que opprime a ,R~publica. A11gen· m.azonia. theoria tão bem e:xposta, nas <Leítu· nascem e morrem e u..,.· 1 Amazonia dentro das mesma.s , · ' d S ' 1 · h il · G h d -n • rr~b 1· h d tal· ·d M >ra, nos descaro. e na · ' atraves da geo.graphia, remarca, m- solitaria de espatri,ado no proprio tina e a extensão; o eserto a rodeia e, porem, a p amm.e 11as, eira.. lio ras eogr21]) icas» e i,,a,Ja u.... ag i,a, n a os u es. CSl'l?,· . . r h anthropogeogra1:1hica-s, e na · l t d" 'd d t b O h I Ih · · ' t nh o- assnmp't "'n a · ·· 1 S · ..., 1 dos>-' d ... ""Uette pa,dos se,..,.a;nos das "U"a;yanas, menos m. as . · . _ !lemave men e, a 1sp~ri a e en re o erço. p enomeno, remarcave na e se e msmua nas en ra as; ·as · , o e""'ªç.o vencer, l'gua a.·se e nos « ellcos ,.no a , e .Dt..,..... . . . • . , da" an~ustii~ õa immensu'l~.r'IP. º" tyuos pã.lco da Natureza e o a.ctor nelle ,4._m,a,zonia co.m as ma.is berrantes cô- lidão, o despovoamento, sem uma ha· á lhanura platina, :polariz,a:-se na ,'i- Pinto. Mal sabendo construir oi trans. -acc':,8siveis ao ,,la!o se ~~~ç;;~~!fro ,,,-~ rP.~resent~tivos da solülã,~, ( n,~ -~w· perdido. A terra., a.g,gressiva e indo- '.I'es nociaes, rep.onta igualmente no bitaç~o humana, são em regra os IL naUdade hydrograpl]üca. Balanceie~ porte mtiditerI!ll·neo , ·o homE>m plati110 ;_~f~,.eas m,,i,nr. o,i,ra~, ::a. .,..,,.; 71 ., 'l, 1 _ rl,it),.-ntro Anrn.vnu:!,.,o, Irn_•o rnl'ii, mavel pelo deserto que annulla a e. sul do continente em tria,ços vivos e mites in1~ontestrudo,., •entre umls e ou- se o factor fluviaJ •dos n!'>.i~n,· tnmb~m n.füo o sabe imuellir ~ mui- 1 1ra ., 0 11:i ~r~~- :1 ' . -... /: ,,. ; · ,,, ,.,.,,,,frfnr J.l!'ll'!lH•·W 1 : i vuNin,1 1rnrg1a, bmm1na. não esteriliza a11,mas flagranfRs, J}olari':,:arlo apenas no tras vro'\'·fncias. Alli a immensi<la. 1 le r.mno eleme\lto auxilia.i: a, , olitção. t,o mE>nos gu't'ar, como snc-cl-!de :no tio· tJP~tr.., (!rN Pn'•'1""''1''1f' "'"H',; M "· 1 '' '' trat.ilho immerbato do ,11i1.1í.;111,iro tt-ansporte, apagai- do asirecto geogra,- 1,or tod"s o la1lus: mmensa a 1>la ' ainda aml }ara.do 110 vi o t!!lty· 1rtem rlPst:i 1>laga11, afoito ao r.Jllli~ ;1 1 .h\tys. E, :.cm1ne 11ue <;t hi t-li(wr ' 11◄._,_z--c, 1

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