O Estado do Pará de 25 de julho de 1935

SEXTA PAGnTA: .f.U !-í! ::, O ESTAD,0 DO PARA' - Quinta-feira. 25 :de .Tulho 'de 1935 - -"t~.. 2 w __z ;a:ar_z -~za •-..i "--. ... . !"" ,:.t~., :'::! ... -------~-------------------------- - A c1 ltura~·~ da gansos Para a cultura da roseira, é itidispe:nsavel que o solo dispo– nha de boa dre.n,agem, portanto ~ta ,P,lanta mão. se dá bem no_s terrenos . exc~warnente hum1- do • Nem todas ,as variedades de ros-eiras prosp:et"am numa mes– ma. especie de solo, as pe·rpetuas hybridas, por exemplo, onde me– lhor vegetam é nos solos argilo- nascidos não tardarão a difficul~ tar .o desenv.0Jv,ime11to dos res– tantes. Esta especie de poda ta~ vorece o rapido e vigoroso cres– cimento das roseiras na primei– ra estação dE1JOis de terem sido . ·"'t 1. -~- ~ ! _: ! : ~':_J:_ 'f _- O ::;!6;:ti;:e.:e::::~=- . A criaçã~ dde gdansosf prtopodr- t Depois de ~ttdindgired1:1 ~o quar- 1 - de gansos é de valor incontes.. Estas estaicas deV1e·r:ão p!'oYir' dos c10na ao cria or uas on 'es e ,º miez, os cm a os 1m'i'nuem e tavel, e o co:mm,ercio o recebe ma.mente considerada'& de modo no- renda: a carne e a plumagem. e o momento de leval-os ao cam- a peso, remunerando bem. ramos des-êwvoJvidos na estação ta.vel no tra.ta.mento :die affecções ~ m1sterior e :ter de cinco a e· ~o po- ha! A plumagem é, sem duvida, a po onde haja grama. fümbora Aos que pretendem se dedica:.. taneas, em pa.rticullar das e gais can· mais rendosa, pe· lo preço , que não seja a agua indispensavel á criação, ahi tem um: resumo legadas de cont>rimento Tra- cerosas, e nas molestilas d:o esta.m,a. . tando-se da, plahta,..-. 0 , ~ um , ..... 1 attinge nos mercados, muito na cri-ação idos gansos, ella é das vantagens que póde ,propor .. ra- go, rins, figarlo, etc., e um veg.,~a bom numero de estacas, ..;ouvem abund.a.nte nos Estados do sul do procurada para colchões, almo- ainda assim, um factor que con- cionar a criação de gansos, no piantadas. ,.li.',; coHocal-as a jlr.tten-vallos de 10 _po- pa.iz -especialmente 00 Pairaná, .onde fadas, ~redons, etc·. , . tribue grandemente para a per- conimercio de carne e 1pluma- PODA legadas nas fileiJ·as, afim de dei- é largamente empregado com. a de ) Os. filhotes de gans,os depois da dos mesmos, evitando-se por gem. ·---1 xar suffici€1nte -espaço para os nominaç9io popular de «eap.inheira Ide sa1rem do ovo, devem-se con- isso a humidade nos 1 ~tansos ain- 1 .~ - os um tan'fui compactos, ao pas– ·o que as ohás e ~s chás hyhr~– das preforem- os te-rre_nos ma1s arenosos. M'II.S g:erailmente falallldo, este 11.1 1 busto cresce /Pierfeitamente em uma gr'amie variooad:e· de solos, Para podar propriamente · a roseira; é necesSlarfo' possuir cer– tos ca.nihecinrentos relativos a cada uma das diff erentes varie– dades. As seguintes obse,rvações talvez !possam servir de ajuda aos amadores·: amanhos. I' . " t ' santa». . . . s-ervar ao calor da galinha, ou da não emplumados. EM AVICllL.TilRA • ,_ • · machina, até que fiquem bem Evilte-se, egu~lmente, muho ESTACAS COM FOLHAS- l · h t' t · Ã citricultura. :nóde ser feita, c_om seccos. so .nos gansm os a e res se- As rosas chá -e a rosa Bourbon '"" Tantagem s~re que o cl.nna Nas primeiras 24: horas de- m'.anas, pois são accomnrettidos pegam melhor quando para a , f' d d seja quente e constalllte é on!die nio pois de nascidos, não se lhes de. de insolação, caem, 1can ·o ,e sua 1propagaçãio se utilizam: pe- d b d ha.ja nem gr~des nem bruacas Ollcll· ve dar alim:ento para que se patas para o ar, e aten o-se quenas ·estacas com: urna ou duas lações de tem,p/erat.ura. . Geralmente fortaleçam, e o apparelho cltges- atê a morte. gemas e com as suas correspon- . Em avicultura, no est?.f,do dos aoosalamenú~s, é ponto ?WU(it.o debatido ,a questão de consa{JUÍ– nidade. Para aiguns, é para se1', sempre evitada, porque com o passar dos tempos a progénie vae degener'ando &m tamanho e vigot· . Hoje, porérrn, esta; theo– ria vae cahindo e considera-se mesmo ,a, consa.guinidade um dos melhores element!vs para o re• firwlmento das aves. A questfi<J está. em se confugarem c~a,n,.. guineos ·pe'rf eitos e sem; nenh.w– rwa tara preiudicml" ·-· , 1 endo-s·e :a.ttribuir a maioria dos fracassos ao facto· d:e não ser lldubado convieni«!nttemente . o terren,o. Bem ooubado, qualquer l•rrroio proprio µara a cultura de tfruc~ e hortaliças presta-se t.amb€m p; a.ra a roseira. A este rea,1eito convem ad:vertir que o 'contacto do esterco verde com, as l"a.izes das roseit!a~ é fatal para ~stas. l'LANTAÇAO Examinem-se bem as •planta~ antes de collocal-as fl.i:> cova e curtem-se-Ih" ~odal'i AA raizes 4.u~br adas. A's plant1a:s on:xerta– UM corta-se-ão tambem os re– bentos que começarem a aip-are– cer no trouci.> iou seja no porta– "tlxerto. As covas devem ser su:f– fioientemente gr:andesi afim de que as raize::: possam espalhar– se bem:, e .e.sta>1 devem -ser eober– La.s com terra bem fina e compa– cta, para que 1não fique alli. ne– nhum espaço de ar. As roseiras e11xert ad'as são enterradas de modo que o lpointo de união do garfo com ci eavallo fique a duas polegadas abaixo da superficie do solo, deE,ta mapeira, reduz-se cons.idoraYelmente o brotamento de ladrões. As 1:cseiras de vivei– ro, ou f::eja as que não foram anL xertadas, deverão ser plantadas ã ma ,woft1,ndidade ue occu- Na mlaioria das variedades. a poda ê praticada na primavera; as 1·9s-eira1:> hybridas ,p~rpetuas costumam: ser podada.s nos fins do invernlolou no começo da pri– mavera emqulainto estã{) ainda em estado de repouso. As cháR e as chis hybridias é melhor que mo sej•am pod'ad-as até que as geri1as come\Cem a lrtcha, éP'oCa na qual se disting,ulemJ facilmen– te os ramos s,e'ccos dos que não o estão. A ipo-dlai oonsta de duas operações: ( 1) desbate ou elimi– nação dos ramos 1seccos (mor– los) ', debeis ou superfluos; e (2) a po,ta 11r~priament~ dita, ou se– ja o decoteidos 'l'."amcls da r:os-eira com o fim:determinado e toman– do por bas~ os es:peoiae;:. caracte- 1x:s da: viariiedade qu ,:: e,,9Lá 6enldo podalda" As d!u'as operações são tlralticadas na ordem. indicada. Ao fazer 10' desba,ste, deixam-se de quatro a se-is dos ramos mais são,; e vigarosos. cortando os restjant€s de aiccordo com a va– riedooe. Pm.· reigTa. geral, as va- 1"iooades de crescimento lent:o podem ser po<l'adas com a maior intensidade do que as vardedades de crescim!ento flapido e vigo- roso. P~OPAGAÇAO Acontece com freque?1cia que n-vv.1 :~....,rl.{n.o:;"1'1'1rt. - n.ru. ::.c:_n _,.,.,, .nJa11 n-1.no dentes folhas. ella. .se loeallza eh 3:egiões 111ãio mui\- tivo se solidifique de fórma are- Quando isso acontece. opera- ' to lmlge da costa, onde o maT exer. ceber a primeira alim:entação. se da seguinte fórma: Emquan– .. ENXERTIA - A rntaforia ceu uma, acção JW>d.eradora sobre ª A partir do segundo dia, a ali-lto segura-se o corpo~ do gans~– das roseiras chá e hybridas per• temper.a-tura. Com excepção, entre os mentação consiste de ervas nho com uma das maos, e o bi– petuas desenv.olvidas /rio viveiro paizefl de grande producçãl> ci:trica., bem picadas como agrião, couve co com: a ouitra, uma pessoa au– p;odem ser enxertadas em cavai- podemos citar a Afric:a. d-0 Sul, em tenra e mostarda, muito apre- xiliar derram'a-lhe vagarosa- 108 de differente especie. Nos que as plantações mais importantes, ciadas pelos gansinhos, de pre- mente sobre a cabeça. numa al– Estados Unidos quasi' que só se no Transwaal, estão ª algumas cen- ferencia misturada ·semlpre a tura de vinte centimetros. agua utiliza como cavallo a variedade tenas de kilOlJlletros idio ooea-m>. duas ou tres variedades de 'ver- fresca contida em um recipien- Rosa roaneti ~ na I-nglaterra uti- • * * dura . te que deixe sair um pequeno liza-se muito a Rosa canina. p ARA os piôlhos que gera.lmen. As ervas devem ser picadas fü·ete ,a:agua . te .atacam os repolhos, entre el- . na occasião.. para que não mur- Não se deve deixar os gans1- POR MERGULHA - 'A p .tu" paigação por m!Crgulhia ou alfor~ ge é a<',c;lniselhavel paria quando se deseja· obter algumas pl;ainta•s d:e um:a certa vàriedade, e tam– hem mos casos em que isso não possa ser feito -convenientemen- te vor estaca. '• ~.1 e r) * I': :t um insecto de habi 1 tos 'noctur. nos, enc,ontrando-.se, duran~ o dia, ;abrigando nas dobras dais iplha.s ou nas folhas seccas. O inse.cto depo– sita. os ovos isolad~te ou em pe. quenos gr~. As llll"lraS, nascen· ,1.,,. nAtiAt:.1'lLm nlL b !Uda- tmnatêiTo 1 - ~ ,Brcvk-oryne brassi~ . L,, o h remedio é em,prcgar uma .calda sim. chem. nhos pastarem -em: campos u- Taes ervas são depositadas nos midos antes de se Jhe ministrar ples de sabão . Dissolver um kilo de 11 ~~bào ordinaiio em !jO litros de agua comedouros, salpicando-se ·pe-· a ração de ervas, porque e es 8 -,,plicar com uma bOIDliba. A esta quenas (~• 1 antidades de fubá d'e ahi se habiltuam a comer os pe– calda ;pode.se junta-T um po11co de milho, Jue não se deve abu- quenos vermes. e desprezam 8;S nicotm&.. ..r: 1:; r; : sar nos primeiros dias, afim de ervas, resultando o emagreci- • " .. evitar conil'plicações no appar·e· m:ento em consequencia • 1 lho digestivo. Nestes campos humidos onde & 8 terra.s exceaslnment.e ricas, R humOt\as nã.o convem ao mar. melleit10 no entender dos p rr.' i·os, j . porque os fru<:tos se a.presen~.. .u in• feriores já. pt>rque !Sã.o f~te a. taca!d10s por msec,tos, Asaim não se devem pla.ntar mannelleiros nas _ter– ra-s muito baiJl;ais, que se toonam hu. midas por dema.is no .verão: ahi a,s plantas s~ resffitem e ae 1D10lestia.s cryptogamicas fazem o seu alffl)ar~ cimento. ' jl l d , li■ • iC· ~ Alguns criadores, desde o se- os gansos en~ontram as ervas g<unido dia de nascidos. dão aos tenras e frescas, elles as abán• gansinhos um pouco de grãos, donam!, em troca dos vermes de r referencia a aveia pisada prejuid'iciaes. Os gansin~?s de– que fortifica mais que o fubá de vem ser tratados com muna hy– milho . giene durante os dois primeiros Outros criadores não lhes dão mezes, principalmente os loga– aveia senão quando os gansi- res em que se abrigam durante nhos têm um mez, dando-lhes a noite. . tambem -triguilho depois de 15 Tomando-se em consideração dias. estas precauçõE;s, a mortai:dade Os gansinhos são muito vora~ é diminuta, pois o ganso e um O S caroços de ja,ca contem 47,6 zes, comendo todas as vezes que animal J'IUSÜco, e ~aramient:e a- de mater:ia seooai • sell d º 33 ' 3 % se lhe dier, no emtanto até o de- doece • O ganso, mtlepenidente o total da& materiH hydroca.rbona. f nas das. A sua riqueza em proteina. é cimo quint~ dia, a ração não_?e- da _s_ua_ c_a_r_n;~_ º:~:~~M~~~e""~ ----~-- ---- Bem-n1e-quer, mal -me-quer Hervazinka do campo, ~ti.~ surge por vezes expontarieix, nos jardins, o Bern,-me-quer, · in~ me-quer, é victimo. 'J)redilecta, das menin«s romanticas e caaa,. . ÔX)uras. gue prucurain, ·interro– gar as entnmlw,s -arn,orosas das. bem-amados, f},es,f olh®ido peta– la a petala, a modesta florzi,,. nha, e repetindo':. bem,-me-q·uer, m,al-me-quer. "''-\. · 11' 1 ■R A ultima petala respo,nde- rá á dol01◄osa interrogação• .s~ calhar uin bem. ... me-quer mzi~ nhos expansivos festejarã<> O koroscopio, mas se O ~ o ·~· ' ,._ __ . ....,

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