O Estado do Pará de 18 de julho de 1935

1 ,( ).., .it. :tct, ,u·:Tlll 1w :11 • j•·=·~·st ig-ii, da 1 a ~eguinte moção: (~,:, .;,., , 1J:1 1 .1 .H. 1 ,., • 11 E' ·'r ., 1Ji, r- ai r: ,, O!- i11tli,"'L•.tth·r.:'1':·~ 1n1~!l1,~,,-l11llt.'i1f"q<,,; ! 1 1 on1 ,,n, r1 noY,;-l, ,D:d1ui11is;-ti-.:=kãr1 trrn i 1 1• j JJ<•ü,:iadn •'-~:l- instirni~fio. (A. ll.) Dern·, 3.do Ocl 11 vio Meir:t "Nos, a baixo a~jig.n'adOl' . c:!d:tct.: o,· domiciliados e tu,ideutes naGte muni– cipio, tendo conb;icimento ,li, justa. e ( f' onti.nu- ~ 1t•a 2i, 11H::,,;1w) I s as !!!S±!JJ. RIO, 17 lli!ll;I :11 ;J 11:1111u1111n11~ !111111' l:'l:111 _ Prosd. .: UE• a im- .cio11 1 prensa na campanha afim de que o governo dissolva o Inte– .gi·~~liRmo. · A "Gawta de Noticias" lemf- A remodeti..ucão do 4wisr» HAmapá"– d~des ~tech1iica~ d@ noHso, Arsenal e da Fiotilha do Amazonas s possi'bili• do pessoal bra. em manc-hette, es,as pala– vrns do manifesto integralis.ta : "P la pp,.der força, conquistaremog o e a Republica··. Enfre- banto o sr. Plinio Salgado. em nova.' declarações ao ·· Correio ela Manhã", diz: "O integralismo é uma conce– p::/10 phiJr,gofíca, que engendra Graças ao grandil pat-riotls>_ no e amc,r ·t cla.ssz; a que pert-cnc'3, o ahui.rante Pro:~. g,enes Pere.ira Gui-marães, mtnist:-:) d;:,, Marinha, dura,nt::, .a ;e,~13, 1esiilo. tem feito a no;,sa fruta de guen·ª pas.;ar t:or 1 .1 1 1:0 grani:: 1 ,e renova~ão. Em nosso F.,st:a~o, uma das bas~, nav,.Ls d~ .\lhrinha de G,~.erra, os offí dllsb c;ue aqui tem vindo servil.'. cc,,,, auxilio do" seus subalternos, ;;iart•;.n •;e ten> cooperado 110 alto progra111m"' r!o a!n•,r,anre Protogenes. Iuctanclo as vPzes cc,111 a fo!th- de materia-1 necesmrlo. ! -Plinio •Salga.do üm novo systemn salvador- doR ~!"""'~~~~~~~~~~~~ o .1u:senal de Marinha do Pará que con– ta com u,t,1 op-erarlado bem habilltado,te,,1 d:ado provas .que aq,ui em :Be~;i-n t,emos ::iossibl!Uades -rechnlcas tJl9 fazer qual. qu<-r constru.cção naval ou 1-eparos em n.-.,~e.. s embarcações, p·i·in ··ipios (A. B.J dt>m(icrai.icos. ·• Fazer um annuncio i.este jo:r– nal é ter um lucro proximo , cene. Ouü-o facto dig110 de tl'estaque Rão as (Continuo na 2a pa 1 gi11a) MODESTIA _4, PARTI:.: o sr. Ma– rio Gamara CONTA MARA VI~ LHAS DO SEU GO VE.RNO ................. 11111111111tt&lll•HIIIIUIIUJIIIIIIIIJllll,■111111u1111111,1111n111n,n1111u, .. , ..,.......,.,,.,... .,,,.....,... t ........ ,,,1111111n1111111•n11u1111111••••UIIU1t• ~•11111u111111hll~hUUIIU~U•'uu1 lllllltll poder começa: v1da nova. tnbllie. O a,·iso "Amapá'' 1la F'lo tUlm 110 .\mazonas , _____...211@! Vem para o Pará Homenagem á memoria. do dr. Amauajás Filho O dr. fü3u1or Pen.alber, directo1· <ic hospital• da Sanua Casa cte M.iserioo;."'Ciia, baixou, hontem. a seguinte portaria w_ bre o fal!ecimento cic dr. Ama,n,ajás F·!., lho: "O nosso hos,pital estl de lucto. Com a n em ... ,.,,_ NIVELANDO AS CASTAS -A MÃE DO H.EDEMPTOR E A HUMANIDADE - A IGUALDADE DIANTE- DO SENHOR •••••••••••• • · Entrl" ª" multa~ -imà:;en~ 11egn1~ t111 nq:em. <111• ,<> conhecem em t \·a~'.ias, e1{rl"jas <I~ 11rnmlo cathollro, r11tam ~e como vrilleipues as do, ff• llg1orns dt> ". Xisto 1• ,; • Dom ingo~. em Roma, a lle i-.anra c\Iarla. Maiol', collocada na egre,la !lo mesnw 1101111" pelo,· Pa11a Paul•-> . no tem_,plo. li }'rancisco l: a •la ~rn Coeli ilo Capitolio: a <la ,,aiute de Veneza; a Cl:I Xos,a. s;,nJi,ir:t 1la Guar,111 "Ill Bolonh'.1_: 11 de !'!anta 1f.aria Maior d.e N:i.. J)Ol!'~. A maic nota,·••t de~sas i11iagells é, .tah•ez, 11 !lo loreto que rot tra.i:a la<lacla pam .Pari~ e-m 17!17. I' rlepósita<la r.omo eurlosldatle -arl'heologlca, nu l!'ablnet.. <I• medalha~ da BlbllothecaNaclonal por cima de uma nui– mia egy,])da. at.. qn<' em 1801. foi restitulda. pelo primeiro cons,ul. t:nr Alt Of.lngen. Baviera. Irn uma imagem negra de Virgem que, Pl"los milagres a.ttralir. os. t'.amponezes dr trinta teguns 1•111 re<lor. a;; 1 n Sinsledelu, na~ montanas ela :--mi:;~a. venera~se 11t.,tra qu<' f.. .>'l~ltada por :rnndisY:ln10 nunH~ro flt" PP-re:nj-no~. :'ia Pnlouia "xbtr a "-ossa ~enhora lle CzenstOf'howa. Na Russin, .cltl1111_se a Virgem <la f'athe<lral ele Ro~ff de ~. Wlu,Umlro. " 1to li.n•m.. . Ii..n a tia. :;rall(le eatlle<.l1·al ela .\~~um1JJÇão. lima ·1enda ;.o,mlar atrr!bl' ♦ a um u1ilagrl' 1lessa Yir.gem II desastre ~oft'rido ,.m L812 pelo fXPrclto j l'iapoleão. Em Franc_·a lia virg·e11~ ni,i:ra~ 11as .-p.-re,ias c1.. Nossa :'!eHhora de Tourviers f'!II t,,\'/HI. ~o~sa. SP111101·a cl('. l,j,.,.... ta-:>n ,. na. C'a11iritral de Clrnrtrr• , F.m t,rspanha. 1.111 ('atatunha. -i! ob_J~ulu 1le ~•rmHtr r(,ur1•a1;tl.o a ima– gem 1w:.rra tambem, ele ~ossa :--enhora de .'1-rmt,errac.. " í, <l'llal os dev.o. to~ tlilo o nomP •·arinhow <li' "l.11 Morenito'·. X. T. ,•••••••••••••••• V',................ . F'llho, perd eu CS!i< C.ll.Sa, be,n.f\ffi.e.rlt.a. um João Cabanas convida.d-O dos seus preciosos amtgos, que a ser• j ' viu, ha. mais d.e vinte annos, com de. a deixar o territorio dloação tnexoedi~~ e com proflcielllCia IC8al'8llSe de todos reconhe,c100.• l~sta directoria deplora sinceram~nte o· noua.vet vucuo que se vem de registar n.o corpo clinico do hospital, ondie ha de se)• sem,Pre evoC!ada, oom · SMldade e gratidão, a figura do emineilte cirurgião, que fol--<põde se ll.ifirmar - llm modelo de cl1efe de servi<,"O, rigorosament.e com, penetrado das suas grandes responsa- 1 ·billdades e aos seus· altos d€'\T'el:~,. tu.) -BIANOR PEN:-1,LBE'R, àlreNor <10 ___ , Di~se Elle que e~,tá pondo tudo I tado é realmente excellente, a 'Je– em ordem pa11X o futuro g-o,:er- zar doB telegrammas tendenoio– nador desembar~a.d:n· Carnlh'o \so~ que a o)Jl()Sição potyguar .dis- Entretanto, a. ~ituaçào do Es- (Contiuua ua 3ª. pagina) LISBOA, 17 i- o cor1n do · medico r,•ara.cnse dr, Rygino Amanajás Filho rmc h;, dias ralleceu no Porte, ~i:rá tr;,uq:crtado _para CSf'& c?.pital, por de– tG~li!na~ãc do governador do Estado tfo .i';a·C·, úevendc eml,arca1· no pa.quete 111- gh;;; '·.Hilary". (A B.j 1 o fa~leclmento di~ d-r. Hygino :'l:m,1lJla,jás hospital <lle Carida.rte. ·• Mario Camara RIO, 17 -O interventor Ma– tio · Camara, que está adiando sua volta ia Natal por motivos de o.rdem aidminist'r!ativa -do seu Es– t'~d,:>, palestrair~do com um r€da– ctor d.o "J ornàl do Brasil ., ex– uoz r~p,id.amente, ma:-- expref..– siva:menh, a situação du .Riu Grande do ~ orte. _ v,.,.,._. .,,_ _..c.l!lll![m:r.••--~•-•-• .. ■_■_■_illl_■_■_■_■_■_■_■_•_ ■_•.•••111•••111■1!11!1s11■•_:3 .... or ·-·-·---– =~'~ª 1 ·:•= ~---- .-\ '"" iro ,pw n!11J lia na– rta !ln ,.,.. · :-1•tubal. ~-p..;n10 lfUI'-') 1H• UlP ti<':-1.• rn um l'1•c,.t o eh• dc~_•t-"~ JJÇão l'Onl O "0 Pl'Ílld{'P <!«~ ~a: . :an". ·no\.·ela hh·. to,~it·a, l'"Vid~nte,1n~n1!"' Prata e impl'Opri:i Jt~ra li>\'ai· :eu autor :, imor. t(,rla Justamente a mais difkll rle wr cl'do. Foi ,•sse mesuw desejo que 1lct·, tali,1a11(• a•·iílemÍ('a. Graças á "eníile"a f.Stlldada. animo, torça. l'Oragem. intrepidez l!•JS fia f'111111m1,hin F<lltorn :-iaciona7. 11 a,,:·. Em suas mãos, esses 1>apeis bichacl•J~ sertn.nlietas. r eles. .-ntâo. <lesvt'IHlaram ra s!'11s Joi., nl1 in-.,., "l'i)manC'('""· ,. ,;; 0 e comidos 1le traça s.e remoçam- e re- a terra. !lo,,o eaJar lllf'II elogio. Operou-s~ t·~r- vivem oom encanto e graude exalt,t• Certamentl'. o dl'~ejo de emiqueeer ta e-,·0-11·,,;úo em :-·1:u antoi·. '\:.;siui •. 0 t·-ão. con1 o ouro, a. pl'ata, as peclra~ tlreeiosas, Roma11t·e da l'ratu" .., "O :,onllo <las .\ idéa que, em geral, se faz .(la vida que a wna prometia. foi um fatu.r, mas E~n,erai(Jas" ,;ão cloi~ belo~ li v\'o~. wh e atividade desses homens, que primeiro uão o fator essencial. Estt, íltwe 8er pro,. o 1>011io ,1.- \·ista cultural ., dvic·o: Hão anilaram pelo Brasil a dentro, rasgaJHlo ctirado na pmprla alni:, do~ hanileiran– lh roe q11.. ahrasildram a «ent,• •Jue a selva c.om seus passos de gigante, i! tes, que penetrnvam a tl'rra desconhf• brando a., art>sta~ do regioi~;,si;; 0 , t:ã~ un1 tanto falsa. Desvirtuada ou aquem ciila, ·e~mo os navegadores. rriado~ na. 1•111 f'YÍ<lencia atnalm.,•nte, Livros bem do sei:-, slginificado roo!. escola dl' Sagre~, atiravam-se ao~ mare~. brasileiros, qul' nos contam de um mo_ A historia das Qandeiras que, da na. --\,liãs essa ansle<lacle ,pelo desconhl'Ci, tio im1Hessiona11te, suge>ctivo · e bonito Ilia e de S. Paulo, penetrarailll o int•·• do é un1 sentimento multo humano, que <·omo a nossa terra, o Brasil,· foi devas . l'lor da Colonla. é uma bistorla huma . cria as emigrações. Se ha, na especle, sa<la. foi caminhada a JJ6 em todos 08 na. espíritos de gosto sedentario, ha muH•J senti,10. 0 • e foi i-nieialmente povoada. Suas origens psiquicas encontramo-Ias mais temperaml"ntos lrrequil"tos, ávidos .\. vreou·upat)ío maio,· do sr. Paulo naquela ausia, naquela sêde pelo des- de aventuras, para os quais o ignoto S<!tubal r- não se arl'edar do que en . i.;onhecido, pelas viagens, ansia que :f"i oferece muito mai~ ;,ncantos cl(I que a t·ontrou 111.1!!' ck,cta.nPnto~ velhos. daque- ~,ei 11 uma felçi1o pr'l11ordlal do JIOVo por,. realidade 1,resente. São temperamentos les tempo~ em <iue se ei;ci·evia Rey com y, t.uguês, no ~éi.;ulo d-:;s 1lescobrlmentos. imaginosos. por isw criadores de iíl<~ls, P 11is1{, está gi-an<lP mcrito 1le seu tra Essl' dese,Jo, der sgar horizontes virg·en5. dl' i:lllJ3óes. dl' nova~ coisas. sem eli,~ 11:1lh<>. ,·011rn 11r.. e~í.nfüo,o apaivonn-:lo ::,briu o eamtnho mttrltimo das In,lla~ não 11avl'l'ia 1-1,woa..,l'nto d<' tPl'r&, o :a,. da i1ossa ,1ri.m1-ira llhlm·ia. ,, .. 1- ,. Hi's e troui.i> JI Brasil para o muuà Pouhe. uao li:iwl'lil l\\'PH,:i,r• nfrn l\a\'f•na r,n, eral Octavio Domingues grl'1•iio-um posso a frente. Oo111tna-o~ o– espirlto dl" novidade. E o pre~ent1,, conl seu l1orizontl" elrcunsnith. t" para. t'les uma cl-:ilorosa velharia. Assim o balldl"irismo não tem nada de sobrenatural. E' um. renomeno sociolo– gico ,1e explira_ção faC'il. E' a resultante de uma fei{]ão partic,ular do portugué,, embora não llle r,eJa uma qual.'(<lacle propria, embora, . está visto. não .seja o portugufs o unico ,povo que a ,possulisse (aliás, já flcou dito ser essl' um atri– buto da nossa especle) . Ele, provavP.1, ment.e, recebeu, essa qualidade etnlca, elo arabe, I" passou.a aus sertanista8. l\'.Cas, onde essa qualidade parece ter permanecido na etnia brasileira, é atualmente entre os nordestinos. E ai temos uma explfcaç.ão para a ~derna uenetração do sertão, que :fez. recuar as lindes , .. llolivla,e .nos deu o ,\r1·,,. O outró fator do /bandelrism... larnr. aml!iP.nte <li'. inflo?nr\a. po11f'ro~a. foram H' ~iqt1~~a1;; Qlit' a tert::a rtrult.u'ta. -;t'lt~,, ,_ , 1 neeer o indio, mercadoria valorizada. de alta cotação nos mercados coloniais. João Cabanas A influencia desse fator foi tão pode_ t·osa que até jesultas pacatos toram. por ela attinghlos, conforme nos conta .::1 · sr. Set.ubal t>m. "O Sonho das Esme_ raldas·•. Quero rt'ferir■nIB áquela 11as. sagem: "Nada pinta com mais vivrza a desmesurada fenre que então f'Ontagiou todo<; os animos 110 que este extraor~ dinario caro: os jesuítas-atê os pro• prios jt>suttas!-roram ai-rastados ;pelo fascínio <la quimera verde. J;xtraord!na•• rio caso, não lla duvida. !\las verda, dclro! E' que a Companhia de Jesus cs tava a dever, 1ia Bahia, 100 mil cruzados. Divida ;pesaclissima. <'Olllo se vê. Como se livrar a Provincia <le tão carrancudo encargo•: ocorreu ao Padre 1nacio 8iquel– ra, então superior, esta. ideia salvadora: as esm~raldas! .E nada mais natural. Marcos de Azeredo, dizia o padre. não as havia descoberto? Havia Os Iapi~ <larlos, 11 8 Rel,no, não li.avia.,, tlit-0 que eram, finas .'! verdadeiras·! aviam,,1Pois entãu, irmilos car,ss,u~""- t a a 1,uscm: as esmr· ::1.das de ·Marro~ Az·· eik,! b c•,n; das 11,, ~·,r os 150 ,nll <'1'11. ,1los! Pn.11r• {vario : ,i \o;,;o requerelldO o ?,"ovemn-, RlO, l 7 - - Está intere.-,san1lo n. todo ,inr •\" lhe permltissl' •· . •,,•osP~ni,· º"' 1 os circul,os a. attitntle do go amo_ CeJ.• 1;dn1,inn~ ,ia 4a .!)a,f{in~) hense intm,amlíl ~ dei ar o rntorl

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