O Estado do Pará de 15 de julho de 1935

ESTADO DO PARA' -Segunda-feira, 15 de Julho de 1935 TEHCE 1 :r:RA P .AGIN:E Allô ~~ , ~.a.110~ CLUBE DO tua gloriosa bandeira recebeu, hontem, o osculo da invenciveis ! vietoria e os teus athletas foram titans A cidade· elegeu..-te :foste alé:co. : para de:ee:nder-lhe DEFENDESTE-LHE O tradicão a tl-1-letica a BRIO e tu.. ,.Por eis A éidade ailv.la l1oje ha de despe1• · t-a.t emocionada ccru o grande feito do Clube do R.emo, honto1u, á tardo, fJ qual, hc,nrando o :;eu glorioso paL• tado, dii?lificou o prosante, defen. d~tlo, com. a füa.vtir:ai athletica de ·2eus homens, a bandeira de seu clube que é., pelo .seu valor e µelós seus ·feitos, a propria. bandeira cspoxti– va de nossa terra. A'· 1ucta de hontem era uma pro\'11 a o O Leão .Azul. º ~ht•ti·- . ,J,~ pPn,n.1nl11tc'.o:)1nq,s. l(J;l t:xldl./;Jío (~untra. ;l '"11i1na, oeJno~i:J•<inlnJ 1'01J.b-tei~ lU.'{:UÍ,U plP•lll) d; ~.:f 1u~·t!"t-:,-. ll 1 2. futt:.J1pl, LP· -:vu:u,ju a !qu~ o B,in11. 1 i-A aptt·~ ,.,:is~- par:1. enficutal-0. 'ro1vs coniiav,,.m nn, vik'H<;âo i>,tu- 1fW1Hla 1.lv ~: az.uli:no~ qu.. 11H1o <l2itcul1ent a ima flamurnl:t , ;:icria es.,1- o facto~ pre• ,[1(}Uclern.i1t-e ila ,actua~ão azuliM,. e <Jlle. rPid:mente, prevaJ1c,r:e1t n,, bat::tllw o.f11lc JJ hou1en'f, fr.1un1 l·u~.tadores fulguran· [{>,. _.i, i>quipB ,rir, bnmta 'Ünn ,:-xpcrimentou dolo:-o"a. ,loe·~e,pçà n, e .'. bom q t1e façam-0 ; justi~a, ,l'lão 1:oü1v>1 :'.t ,altur-R. Je recl!· 1,ei·, >.lenão l'.Olllo uma élns co,ntiugencfo.'s dv ilestiao, um golpe tão b,utal que lhe :dtin, 6 iu 11,,rofu!lldamentC' ,, .1,ua lr>1 · ,lição desporti\\, eomv um du,· ·uxp11Pll· tes (l-o f-u:tehal pernambucano .. ,A ver<ladti é que a turm>1 visitante, vnlorosa qu,1 <i C' ,to. que -disso ha dn,10 .+n .....+n ,...,.,.,......,.,.. ,. n• n,o; <..! ,.a.-.nn{ ~ , ~nf'1'.P11• ESPORTIVO e º º Santa rL!Z capitulou r e e seus teams saudam a <'-hegada. dos IÍ· thletaii ao ·Olwbe do R-emo. A multidão es.t/i samlando ·oa athlet-as d-a <-a.misa a– zul. O " geral ... 1-epetin(lo o que t'ez \ -domingo pas,m.,dn, jú está. tom-ando po– ,sição mais coll1]Iloda apeznr dó- eoaetigo violpntro que lhe estii rlan<lo o sol. A .t>arde eetú plena cte bel!leza, veranica,. O time do Cluhe <lo Remo va.e ent,rar 1 n-o gramado neste. Os juizes tambem en· too., a c,arucha eonvi<ll1.lmclo os, atbletas pH– n, inic.io da lucta. ;1 l'olla.1,uiaçâo iattelligeu{e d,i, gro,;sa a,: - tilharia i-epresentaJa ll>l. dei'Cl5a awl , 1 ue muit:i.s vezes ~p.e1•uu •n,a otil:ensiva c,omo srmptoma do .sitiameDto feito ao te,·re– ,no pernambucano. Não ,é facil 1Jestacar qual ,o mais ,pffkien•te ·doo joga<lorns renii:sta,,. Cada um ·:cfolles esteve i,ntegrau.o =s seus clr,c,1:es, preEan,lo com desa.s•sombr·o C' com 11-1, fé que u-a•nsporta montaln)1a,s ... ,:Mas temos que úizar <• quanto {le ga· lharcto foi Barradas, - o '' general" de todos o~ tempo,. Temos que ac,:ien,truar .o~ rargo.; fulmi11a.11'1:es d(' Ru;\- e Vs.vá, 1 ,os rtois irmãos cujo b•e,rço ee.portivo lhes :r'ui o. Oluhe do Remo, a quem <l<Jdi0am Vae o ülube ,ilo Rr.m-0, ingressar no gramado. Estú recebendo- uma 1'01111i11a– vel ovação ao publico. O;; applausM são exrepríonnr«. O r11- P AR..A triumphar em qualquer pele– ja é indisJ]ensavel animo resoluto. E ist'u facilmente se consegue frequen– tando o ponto de reunião elegante da cidade ttne é 1!, "Confeitaria Central", ipitãu do time, Evandro Almeidu, conduz lindo mmalhde que offere-~•~ á equi[lR lÍ\•n.l. 1 Agorn é, Sa•rnta Crnz que penetra o ,g,ramado ;;ob grancloo a.ppfa,us08. Eslã,o iIJ/1) meio elo campo o-s dois· quaclroi! os pte!!idente Bor,b:i, e see,retario Heracli.– t.-, Bor.ges. ,e JU.lgtms "perus" ..• ,O teain •lo RBmo ó o seguinte: RIBAS - Evtantlro __ Barradas 'F'aueto - 1-fal'inheiro e Bw]l:tista Vavii. _ Enrndrinho - Saho_ya. - Oa- ·1 ·: , pi 1-- R-uy. ' O tenm pernamhuc-ano~' l DIOGENES Allemão _ 1\far,tim.s– !>.farr.c1Dnillo _ Zéorlando - Hernal.1iÍ Walfri<lo ·-- Limoeil'o - Tará. '-- Cif1i- 11ho - Q·u,tro. lnieion·'!';P o jogo !.i~ 4,33. O Cl·ube .,1o {Uff!L. Que Carlos . .AnmçatU, VJn,to rea,o o h,d.-tu p:ira Ril>as qu~ fa,: u. 1:1ua primeim }l~– ga<la ·' sôpa". Tlm ata, 1 ue ·parat'nde p~– J,, direifo a Joifo }.,~!lJrting safra, '. i'.li· .nl10 f!2z um passe J,a.rgo para C:nlo, cpc ,estú. ma·1c.iJo n preeeito. O Clu 1,,,_ ü" Remo ce>nti,nua na oftl'nbivn. Juiw ::',Iar– tins ·'tum", .i •rar.í, ·· la,;,cu ,. um tirn vio!-ento, que Diogene~ consegur ~al\!.1,r J>Wi'a c~tru.;teio. Batido, Diuge·ae;; ps,, ,·., peJ.ota. Ifa um ·' ful'p ., de Citlibl,o e os, paraenses avançam. O team perm1mb".1,cano e.'tú ;ogamt(, .em fra·nco d•e6norteio <lewppare~0ndo u· <1uelle fulgor com que Sf' a,prese:n<lu do· mingo ul,tim.o. Ainda o Remü na. offe1,- 8iv:i. 'I'ar:i leva o balão, cush1 a fazer ym,rn, de fonna, que Banw:•ct•s ,1rreb.1,• ta-1-h 'o. Limoeiro investe ~om a. hola mas- deixa-a nos _pés tle .iYiai,inllei10, E– v:mdrinho obüg,i ,foâo :VIa.rtinR :, tor: Ter. V:ie bater-~-e ,1 infr,lé-.;â.o. O rn:0,. A eqtúr,J do Santa Cruz rp, ·lama 11am, u juiz, e p~íe, por lJl"' Ih" par:,:,:.a a 1:c~Janut~'.6.n rlei'.:italllJa.Yiisita~D ~;are~!t. ,1es~•abidn :J !'l''' ,n1a~â10, chan11, ,, attcrn;ilo ,lo rnp. do '8:mta ('ruz g UP 'êlv~,.iJna u ~eu ·._•onunaudat.l(i. '\\'.iLirido rC'-~ebll u. bola. Zé<>rlan,Lio r.;J~5a :i }la•·c(oniiJc,. ootP a Limoei•:u qnP }>8-s~a francamen10 a Walfrido, <l.P i;or· t" qtw Rarra,Jae, 1·ehate. Linwei.ru n W~J,frid{l promrovcm um afüqhe perign– so. Evanclro, c'.almamen•tf' H',oh-P a •i– t1rn~ão. Ruy escapa .-,;,osh1hc,. Junto :, Diogene<3 <l.r-i,bla-o; vem J oào Martin& e ;;em <JUer e'l· va ,:i 1.1,s suas proprias ~2,de~. rO jui2 anrnuUa u ponto pnr eonside1·:i 1· Rur e,u ·•off-side'·. O :p-ub1ieo rerlrt• m::t ... Barrn.das d(t "mão" junto fi i1.1Prt , ::l.íarcilmillo dt>ela-rn.. prerte:idemlo qU<! fo~'•o rwnalt.:-. O :iogo. por i.sso {, suo– r,ensP. Enfr;o•t:mto. 1lirec-tores rln rlele~a– ,;ã<> <' ,elo Remo at:ornmadnm ,1s cousas. Saboy,i P )11-:Hcionil,k, ,chocam-se ,- _ _ 1.f!.:_1,-... " • .:•n f ,.,_,,.u:,,,1 .-. ,"\o:l l "~ !1. Dioge11P~ apara. Ni;:::;se instante, Saboya rnt.1ú, no keeper ,per,uambuca,no de m.am.ei– ;Hl ti e;;.le-,iJ, d,e sorte ,1uc o jogo é i:a– terrompido. Ra e.41Jl!lfoa~ão•••, O time é ea~rti~u.o. Zéorla:n,lo cu,,{a a distribuir e Gapi toma-lhe 1i ,bola :Miirci-onillo hesita ,, Pausfo 13.,rreb-a,t,a-lhe, por &ua vez, o ba• Jão. Marcionillo dá um pisã-0 em Vavá. anas ,nada .resulta de abonreeimanto, O time pernambucano, ainda está JdeSlllor· teaclo. ('.icli,nho passa. a .OaTl,o,s, que s·ol– t<, ru~ta ;, ·ee•ntrar, de solt~ que Bar• racl:is s:ilvn. o po&til pa1·aense. Ataq·uo :pernam'bu~no e o ,jogo é intenompirlo por tmia e-ntrnà:i cm Carloo•. O caipiti'w do Santa Cn1z ree-laIIl!f1 •a;; consfa,nte• ,entradas. O j'niz castiga mais uma vez os 1~

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0