O Estado do Pará de 11 de julho de 1935

111ell 0 V"i.anna J3ELLO HO'H.lZONTK lD - Por decreto do governa– dor. foi <'reado o serviço ck :idvM·aria e o fnnccionario do st'rv,iço de í•ontenrioso e --,-! i l\farlo Cam:i.1·a RIO, 10 - Conferenciou hJje <'1111snlta¼ jurúlfras no E-sta- com o :r:residente Getuiio Varias do <' na ( \tpital ela Republi- o "r. Ma rio Camiara. interven- 1-a, de::-tínaclo n defender e tor federal no Rio Grard.e do repre,;:,.entar o _goveTino 111i.. Norte· neiro. Ao contrario dJ que fo,i an- nuncíado, o sr. Maria Camara H ontem mesmo foi e,-wo · voltará breve ,a Natal. ,p,o-is o dr. lhido para chefe do novo de- Getulio mantem inteira confian– _partamento o dr. Fernando ça nesse seµ delegado. -~¾~~~-t-:':":' de JVIello Vianna que. no mensar.s, tendo anx11,1are::; desempenho dessas func- pag·o~ á razão ele nm , <·011to ções, perceberá os venci-i e qninlwufo~ mil reis. - rnentos de quatro contos (.A.B.) { i,ai:::: H _u:.: nn:r<J e rn ;~U ,"· anas. e' 0 _ p~sc;:- 1 ço m1als lonro e e,t,Ctelto. su~ ".'.a .. 1 t ~ ca ? ... ~ _,r( · -'lJ .. t .t...:o t..o.:t~- vr c.;e, nao !os 5 e a au~•~ncia da pe.quen& trOn-t .. f b:t, ~ ,.,~u la,b!o irJferio1· r.vevia ser b<J•Stant,e alont5acto.., uxill<'.'n('h, " f .i , p,,~11~,· ·l\S fo1>ha.s das án~:;res .. A mtüorla e. •:JS l'hinoceront,es de 11:: •jc. ~ém o ]a;t,o a1on.1'lldo P. pr:ens1l. exce·l)õuando O rhinoceronie b-ranco da .,frl. c,a quE: r,âo c:::une tolhas- de arvores rri:.s pasta com::; os :)utros anhn-a~s... ♦ X. T. Â, ............ . . ....... ................~1 iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii- c A.REGE de fundamen– te. o,: commentarios es– tarr·pa.dos hontem por um vesper•:·ino. a pro,posito da ~:nducta, d:.:,s srs. Eulam;oio Reis do Va,J'c e Mario Akoforado, distinctos ('·.uh-officia,es de :r.io, ssa Armada ora servindo neste Eg. tado. Militaresdiscip!i,na<los, ambog sabem cumprir os seus deveres, conduzindo-se de modo bem di– ven;o do que pretend 1 2m insi- nua,r pessoas que se a,:::obertam no anionymaito para levar a 01bo Of seus desi,grrios . PERNAMBUOQi 11,.,..i;:: ·---- VAE BEM transita em".varios jui- ---- zados do f ôro da cáp1tal Em fe1·ereiro do l'Orrente 1<1-nno ::tJguns 181-----------~--- ~odo~ da Msociação Beneficente P·o.:,tal Lançaµo aQ mar do Parít re-1u·2reram Íl polieia. mandado ·<lP lrnsr,1 P np,r,i·ehensão dos ben,;, -da so– ciedade. <'Onfiarlos ,í commissão ile arl– J11inistrc1.ção r. syndka~1da, de qne fa. ze1n parte o.~ ~r.s. -i11;_ ;AQ1tonio Teixei– ra i(;al'l'ilho, Jr,.1,quim Roeque rlo Ama– r al Caldeira, Rotnu:al do Antonio rle So'll· sa. SamnPI c ,,orio ,lf' O~ivC'ira e João .Yfané~ .. };str ;; em nornr. ,lo As.so,·ia,ão, conR· (Co,ntint!Ji. na 4u. pagina) EXPLICAÇkO NECESSARIA :·úeiXafá brevemente a pâsta aâ-Marinha . o almirante Protogenes Guimarães 1 1· A carta que escrevi h,\n– tem ao "O Imparcial'' não vi:-mu, de nenhum modo, qualquer a1pproxirna,ção de Protogenes Guimarães RIO, 10 -- "A Noite" diz-se"Diario da Noite", declarou: seg·urarmente informada de que " 1 Tudo isso que me diz é no– o almirante Protogenes Guima- vidade para mim. Ha detalhes ~-- rães apresentará, amanhã, ao presidente Getulio Vargas, seu pedido de demissão da pasta da Marinha, pois vae tomar posse da cadeira de dept~tado pelo Es– tado do Rio. . Quanto ao snbstituto do almi– rante Protogenes, diz esse ves• pertino •poder affirmar que o no– me mais em evidenci'a é o do al– mirante Raul Tavares, actual commandante da Esquadra. - (A. B.> RIO, 10 - A proposifo das nodcias correntes sobre a de- l missão do almir.'ante Protogenes Guimarães da pasta da Mari– nha, o general Góes Monteiro. abordado por um reporter do (Continua na 3ª, pagina) D EPOIS de um entendi– mento amistoso, ficou e·n· cerratlo o lamentavel in· cidente, que transbordou para a imprensa, entre o delegad•a da Ordem Política e Social, professor Severino Lyra., e o sr. Alberto Ma'" galhàes, reporter coman.ercial e mari. timo do O ESTADO. Bsclareceu-.se que o nosso oompa,. nheiro, em ·S•eus commentarios não teive o intuito de ata.car a acção da policia. e daquella :d.eleg.acia que tem sidc perfeitamente correcta;, da me1 • ru.a fórma que aquella autori'dade nã-0 VÍl1JU melindrar o sr. Alberto Maga– lhães de quem é conhecido e amigo ha muit9 tempo _ APPROXIMA·SE de Beleq acaravana alliancista\ .. O Dii-ectorio da A.llian<'ll Nacional Libertadora, ne,te Estad:o, recebeu, hontem, o seguinte <le~r,aeho tele-, g-1 aphico da, caravana t1Hia:ncista que vem ao No,rte em propt1.garndla dia nc• va rloutrina, sob a orientai:,ão do eomman\:l'a-rite Roherto Sisson: «For– taleza - Allinn~a Libertia<lorn. - Belem .. RIO. 10 -- Falando a "O Globe>., disse , o secretario da Fazenda /:l'e Pernambuco: "Perruarncuco yae bem. E.."<isie um fun– do especü-al de 1dlez mil ·contos. para at– tender ao ctesenvolvimento agrícola do Estado" . Todos os membro,- da embai:xad:i gosan<lo sande. Seguimos no vapor «Campos Salles», a chegiar ahi no proximo clomingo. P11er,:ia,reIT11 Pomi" eios. (a) Roberto Sisson, piresidente Fala depois sobre u,ma pe,rigosa ino"VR- d,i caTavana». ção denunciada p,elo deputado João 01eo– Phas, o q,uial procura lançar a, confusão. --Soubemos q.ue o Directorío da. procurando. dar a ententl·er que as des– A. N. L. promoverú, no dia da rhe• rezas orçamentarias e o fundo especial se gada da cara.vana a esta capital, um havia:m tornado a mesma cousa, o que grandt> <'Omirio publil'o em home.na~ 1 não f verdadeiro de _,m,odo nenhum. - gem á nH'!"ll11i. (A' B.) I minha pa1fe eom os e]e-- 1 1 mentos que dirigem o refe· rido orgão de imprensa. · R'ou, pol" indole, in\,:-aipaz ·'de me ,a:pp1·oximar d.e q nem ü1justamente prornra ma.TI' " char a minha reputação, sal– vo depois de receber a~ ne <~essarias :::.at5Ãfações, o (l 11 <' até agora não aconteceu, e m-efo não acont'ecerá, poiP- o~ rapazes daqupfü,; vespertino tambem são ·'oipfnioP.os''. PubliqnPi no '"'O Impar.. cial" a ('arta' em questião, porque sabia ser impossível publreal-:a no O ESTADO DO PA;RA' ~,n "Folhà do - ·Christovam Bo.rc0Uoa TITO, l(• - · Pro,·ur-n~1uo Un-t/1, í:r,trir Jn p,m1 um """'ordo 1111, politknl ,ln J<'.~-~ t3r1o rio Rin. M1.rontrnr se-iio, hoje, n; ,,J'•. Rn 11·1 ·rPrnan ,l•~ti•.1 oã-0 Guima1·íi1•s d '.lla<'P.:lo 8n-a~,,.~. O Partido $c,<'iali~1 :~ r-,t:í firm1.' Pm tMnn dn ~-1· . \ '.r,'J"i·ê/1, •111 Í'n•·trn. \IH <'· niu,g-nPm ~e entr,11,te, ~1"~ 1ü11211r n, Pntr·u,l,.., o r.ipoal i'lmninrm' "" E· nrnis p1·01·,;.1•pJ riu~ o a.Jmirautc J r t·og:P11P8 G·n i m;, rf1◄1.~. qpj;-. ') '' tPrth,,q''\ genprnl Chri•tmnm Bnrc.Pllo;, par11re t;,JI Rirlo lnnr,'n<lo d,. finiti.v:niJP1ifr-. ª" ,urn·, em,horn M prog-res~i?t.:1~, mn,n1-P11hmn 11 ,:Pn nomP. l'}\ .n.) 1.._.:, 1 ~orte". · Belem, 11 de 1935. - Severino querque Lyra. . d Ã. O que fomos i111f orma,flio~, • Junho e deputado lVfario Chern11rn 11 de Albu· víoiai-á com de::"tino a Belem u 11 la~riào àe sabbado proxim,o. _ 'd.O Oon.selho --4Yf1,ifo / 0111,·? -S'i.n,. - Que co111(i'? -Qu,ero , --b};d,f'o 1:.~1, ' · 1'-'<f'.IJ 11 prato . .. - E'uliú, rià., 1}11P1·0 . •. Unyfü•wwf.o, qu,:, .,,fio para S. l;n,,,to i111. !JMu·u.-; nH·1..P., pw,·a nr– r·'li1.111•1 /11// /,1(/ 0 .lf ,/p >':,"J'l'{;tl/ (' f/(i ,l.:• ... ·.u1 - - -- - --·---~--- -- - - t Copyright. da U. J. ' B. para o O ESTADO DO PARA') Era bes'i'rira perder tempo. Çon- nao dú;:-;e, fi'ieou olhando. li~··- Rayniun o é calmo, usa 1,n– !/ae,<; muito abertas e r1· ca1Tega– i!o.'?, mas fala só qv,a.ndo não ha remedia e, se fala, fica depois de hocca aberta, de preguiça de f e– char. . . A's vezes a mosca en– tra. Raymundo não se i:nconwda -se a mosca não fugir, a culva é della mesmo-ac·aba m01·ren– do . . . Mais cedo ou mais frirde dle m·r>ciiiará fechar o bocca . .. EGUI tinuou olhand/J. Então o homem do jonw:t j if'• O hornem do j-01·nal, indigrtado solveu amassa.r a fuça do coita– com -o esbarro, furioso oom do, como promettei·a_ Arm.<m o aquelle olha1· que parecia proTJo- socco de lnnge, Rayrwundo ve·n ~ 11" 1nm.1-r1,l,, 1,,, dia.'-' Ir,,,, 11mr, com elle. Raymundo ia andando, muito devagar , pela Avenida S. José. Vinha, cr. sentido contra– do. urn 'inrli.vJ11uo lendo um. ,for– nal. R nu1r, 11.11,do 1,iu aquiUo e per- pra não i'e1· trabalho,não desviou Paf ! Veiu o encontrão. O homem do jor_nal foi para a direiiia.. Ray– rnundo para .a esquerda. O ho– mem. do ,i-ornal encarou o outro ORIGENES LESSA cante, insistiu: /!ou ern de.<ivia1-, mfl,.-: deu, pregui- c.om preguiça de virar pa.ra on- -Nunca me viu, .<?eu cretino? ça, nâu tir011. o cMpo, e o murro tro lado e sustentou firme o Que1· que eu lhe parta a cara? vei.o-lhe em chAio no mariz. O olhar enfurecido do homem. Quer que eu lhe amasse a fuça? pobre ton,teou. Viv tudo escuro. -Não enxerga, seu idiota? Raymundo teve vontade de .rli- Sentiu 1.un.o ».oeit'a nn ouvidD. Raymundo ie1,e nmito.(lr' ri<> di- zp,,,. que •não queria, ,mas ainda, Teve uma VO';ü•ode de tr 1 ldr nn ~n um r/e:-:rtf<JN) nu,,,, /' > pr111drr ('~fn?•(T rom (r nm·rir,a rhPi(I rln I rhiio. mas,,,,,,, ,,, l'(/i 1 Í('II I' rt<Ífl ("((•

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