O Estado do Pará de 11 de julho de 1935

u Ainda. mais impressionante do QUf o espeotaculo dos animaes lumi1nosos é o dos vegetaes que possuem a mesma virtude. Não Ge esquece facilmente ,o aspecto oe • 11 m i1 onco de arvore tom:bado e meio poido do qua;l ·ria: obscu– ridad-e da noite e do bos:que ema– ni:i uma luz branca e amarelen- ta • ~~uanto mais quente é a q;ona, t:mh m!:l,is a meudl:) se obs-erva este e~j)ectaouio. No Brlasil :e na n.l't, . t,1. ,,o; ex,emplo, crescem arbustos OlHl os indiger.;as deno– minam "ftr'.gores" e que na sci– encia botani'c,a teem o nome de "agaricus gardenero" e que pro– duzem fort-e luz esverdeada. Ou– tras espedes •nesta me,sma clas– se de -planths encontram-se em gra rl(],e ,rnmer,o na Aus1Jr1alia, na lnclia e na Chima. A maio-riia das plantas lumino– Ras pertence ás classes mais in– feriore~ d:a 'f/;:ora quer dizer aos fünigos, ás algas •e a outras claR– ses pouco desenvolvidas. Como ta,es pI.antas são parasitas e vi– vem -r,o,<: troncos e nas raízes das an~Jre3 cahidas, e:iqp,Iica-se a sua lumfao~idade. IJUO fj nn,uu1 Segiundo lemos em jornaes ameri. canos, está~se tentando pôr em pra.. tica, no:s, Estados Unidos, um metho· do que pe1mitte transformar o al· coo! em sabão: «As escolas mais adeantada• es· tão prepa11ando a hydrogenização dos acidos .gordurosos pelo prGoosm a~ zeite quente, fazendo passar o hydro– genfo atravé8 delle por meio de pres– são. As substancias alcoolicas que se produzem são sulphoNnatada.s, devi– do ao tratamento dellas com o acido sulphurico, sendo deste modo, o proª dueto uma espi'.Jcie de 8al de sodium. Este pro,cesso das sub.stancias sul. phuricas tratadas com a-cidos gordu– rosos tem todas .as vantagens dos sa·• hões e nenhuma das desvantagens delles. Assim, são mais uteis que os sabÔe•\ confiorm!; diz o dr. D. H. Killefer, quando escreveu na <<Re– vista Chimica de Engenharia Indus· tria.l». QOIS mezes U.IJ Lt,S UH nprt,Ot,HL<>,;o.v uv., 1 . eSSe IDll'Jter e ·0 .)t:UZi , .U., U y- eXe!llp[are,. Pel:.. manhií : Mistura cas esteiil~ntes. 1-ompost·a d~ dois terço~ de arroz, um A pasteurização commum se faz terço de farel!o, pime1rta ~ enxofre, em tanques contendo agua aquecida uma C'olher d·é café de cada ipara, um agindo de modo analogo a quanto e.• kilo de mistuna.. A 's, 12 horas: ve • peram as p-equenas cervejarias para dura, cenouras cozidas, ervilhas e al. pasteurização dos seus productos. µi~te. Pel,.➔ tarde. trigo ou milho sar~ E' m.elhor, entretanto, que o sueco raceuo (trigo mourisco), alternados. antes de submetter.se á pasteuriza- O ultimo mez antes <la expot1ição, ção, seja defecado pelo .frio e a :P'a~• dar: Pe1a manhii: m~stura •ooilll])Osta tem',i.z1a.çãi'.l deverá ser, fiiaiccion►,da, de t res quarto~ de arroz mn quar.to isto é, repetida. • -t i de t'arello e um qrnarto de farinha il.e Tratando-se de operações delica~ cevada; ajuntar um µ01wo de carne da.s é p-reciso ter o maximo asseio e r •ozi.da, enxofre e pimenta. A 's 12 hygiene mis manipulações das garra- da de material ou de trabalho.' Além disto, o acido su1p-h'urico n:i(' se t("" na ra.nçoso». :tas, .das rolha.1:1, ou tampas. Utilizando-se o filtro precisará et• terilhar tambem as garrafas antes de enchel·as isto contam introduzir nm '>pecimen J, e1·t.1ua, ella ;;e fecha por ~i mesnt,a. aos a·ttubos azotados BYn etic"'o._.,....____ modelo para con:igir algunrn:-; imper. Em todo oaso, esta pequena, Oi,1'f'l'ai;,,o feições . Torna-se necessario inspec- deixa sempre uma pequenu. ci<:atriz, cionar, cuidadosa.mente, a compra, que u·a mão e um olhar exercitado~ para desC'.obrir sr não estã embelle~ ~ahem muito bem atlivinha.r. Avé,: zada por pequenos artifix.,ios. ha, onde u. .,a mii.o habil 0orngiu º" Muitas vezes, um exemplar que d,• defelto,; da, c1itsta; ex1e;restenc1as, r,)– ve ter todas as penas p!feta:;, '<ljT,lpa" corte;; irregvlares, bem como º" ba ~ ma, grande exportação de guano 11&'– tural . A mira.gem de grandes lucros levou ás re.giõea dos jazilgos de gua; r.,o numerosos e,cploradores, que dl• zimaram ou afugentaram as ~ des maritimas, chegando a pôr e risco esta enonne riqueza, o que l1r rece em qual~uer pa,rte -il~• co~o com I l.,.alhões e ,01elha~: A.~ patas são tiu-~ uma pena cmza. E' mmto ,mnJples, ias algumas vez.e,;, ::;obretudo uas 11 v~_o governo a toma-r sérias medl• d , 1 J daf de defesa. pa,s:iaªse U('"ta pena unm solu<:ào de ves B pe;; 1:1ma.i·e lo,;, on .e o ocre a= 1 uitrato <l'e ]'rata. E' uma outra, c·0r ! mar_dlo foz. re\'Íve:· mn a eo r muitu Ro.ie, a explora.ção destes jazigos A6 cõi-es pwvenientes da anilina dão palh<la. A 1.Ylu1J1 bag·rn.:1 pre~ta s-eu au:- está bem regulamentada.. As aves ,.- c•ôr pro<'1.U1a.da. Algurua.s vezes xilio ás pata:; de 1•ôr <ci~.:-nra. r v.;m d , t t _., b. . . " uran e .o....o o anno co rir a; mesmo, Pri.adores rulloc-am orntr~s - Poucu unpu•:ta, ;,.,. •!~s,s» ~rv~e;;~os I terra com os seus excrementos e de. penas no tUJbo das penas do specimen. ~ao bons <111 mnu~; " es~erie1al e que ·1.. ex i~te111 '" 1• u111·,.,1 _;i 1ie1·o ,,u" ,,nn• 0 tri,;tc,s de vária ordem, que 1lm sol' f>Ortadas 110 ,,omprirnento ilesejac1o. - - , r • • , ••on1a.,:ra,d 1 11 1;,1 .l'>t t·•.•:'1.1>"~-r 1 "es prudu. ,•fr.,-; {, 3. jm,r e•·t:'i" 1uiuu◄•.io.-:l¾ part.P. tropical secca iro.mediatamente . Os ROCK (CAH.I.TO ·s E L.E GHORN) por pa,t i,,e~ dH. avt!. ri: · j)1~f;e_i;-;u IcnJ ·· !ira.1·se ::;eu:JJr.l'(i d,,,~i..• póucipio ele b . ~ ,·,:di1.arierl n.d.e: o, ,leíeif.n, ""' Lr,1111:'* u,íti em ,,u,no a w0lhoT que ~- quaJ; ' tJa.,h1~, e 1 111.1ita~ vi.~ eJ11 ef•'.alu. e.rcsQ ,•.ent-P. 1•~• n1 :h~ aV~ia d~; hrl:ta, gT;,u di!s o pe4.vrna ~, P. ,l~ 1·,egru •·prt~ r ,, n,aj,; i'ent.t· r• , ,<:ÍYPI :,;s,_ l) "'<'.lh;1'', 1:1 (•1·i, – L'1 e os lm,rbi!l, :::;,.~ . J sto Í• ol ;rig,1:1t.,"' rio 0, .,e pra,ti<<'a :leRde :J. i.d-ade cli: ~pt,p ;1 oitü ~em.an11 s :ti "'" o 1rn~••inu,nt.o .;., pinto. arranque!-'. de guano são feitos l)frio,.. dicamente, procurando-ee não afu"" gentar as especies a.laidas que O fa" 1,ricam, e o adubo natural é ettido l~~ em _ saccos e conduzido ao me~ ca.do d.o destino DE RUA 15 AVE, UR~ l~PORTADA Vende AN·.t'ONIO !llll.'t'INS .TU mo• DE NOVEMBRO. 96 Os effeitos deste guano sobm cer– tas plantas são notavei's. Afifirma-se que <Jfl melhores tabacos de Havana e das Antilhas perdem as suu qna;,. Iirulides quando não são .aduhad~ com o guano natural. Os saes de sodium são soluveis nos acidos. E não Hoffrem decompos~• ção dentro de 8Ubstancias insoluveis. Os saes de. magnesio. sãiJ soiuveis na agua, e a presença dos saes dissolvi. dos na, banheira não Prejudicam o pod.er da soluçfo. Assim, o banho com agua salgada, por mais forte 1 que seja, e os banh:Js nas aguas al– calinas e acidas, não significam per- ~-'"!"...,-n:ãll"!"~!Íll!f!l•··•zi!ii-liiif:-iiií-·•· iiiiiíoaio.."-""!~IIÍIIÍÍ-'"' ... !!'_!!!!'!'_.!!' . • !!'!-!"'.~'!!!Í!'!!'!"!!!!'!'...,~::::::::::::::::::;-.•;-;;;;;;:::::; .. ·""'_.Á ______,,__ ..,""°ll!!-.•;,iiioi-~~Í!'.!!Íii!!!!!!~!!!!!!!!!lª!!a 1 "!'o!'!·"!!i!iill.. o".!""l.1,;;1·••·tiii1·tiii·u .. to.• 11a,ra o festivaí d·o _. Autoni,. .· •..;.uc i·lh ~iruÕ!:!B Uosta (re- ~ ~ • _ 1 G l ETI L.A -! ~leito). Manoel dp Britto Lourenço (re- duplo anniversa,rio, já annuncia du. A MAC:. · = l "cr.: Gra11,lc l,oja, •!Jan1 a Se~. : Ku.: {11J" 'lf- reu.liza1·ii hoje, á,s 20,M h ras, nn Tem pi. : ,lu. Íir. : Ben. : a Ilbmf . :'. ASSOCIAÇõES eleito J Antonio Marques (reeleito) ,i [Ha!verá -~o-los dP :pianr, violino ~ A.ntoui'. 0 Antune~ 'Martins (~eeleito). canto, alem de rrieç!ati a. doi ,-, pia.no~ ; Rrnr1plentes: - Aurelio Luiz da Costa, de conjuncto de violino8, e <lP ,·orae>~. .\ntunio ::Vlonteün Teixeira, Alexandrt> por todos os alumno'(,. Bwptist9 d(I ·Coutu. ,Tusé Alcino Perei– !' ~ , ,ro~f' ;,npp~ de Britto. O ENSINO A bri]hante ba1tda (1uq 1~omheiros. pa.rtir.i1parão tpar.a maior 0Hiciencia. rio p1 omi.r,s(lr 1 roncerto a t·ea,iza.r-sc domin– go, 1 i :'ts 9 ho·1•a,s da m9nhà. no 'T'li,·" · tto da Paz. '.REGISTO CIVIL • • • A' GL.: llO G-R : \JWH.: J.>11 FNIV . : 8E,E,.: lhXTR .: De or.deni d(J Ser. : Gr : M'est.: 1•111: duo (J~ RltCS]J. ; 1h : .l\I-MP.IrnlJ. : ,l:l ,.~ , : ! i1 : if<' Bc-lem, 11 de juJhq de 1.!!X5 < i,;. : \". : 1 - • ~~.MANDO .:VIEI• adj.:, 1 •

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