O Estado do Pará 03 de Julho de 1935

general Lefr,~ <le < )astro ga– nha nrPEIPntemente ô2 NUl· ,. tos mensaeB. (A.B.) Mina ô.e estanho proximo de Manaus ~ ..-..--..r,,--.. --...-..,.....: MANAOS, 2 - Foi des– coberta hoje, á tarde, uma grande mi.na de estanho no terreno do Aprendizado A– gricola, situado n•o lug'a-r Paredão, distante da capit,al 25 minutos em automovel e 40 minutos ~ ilancha. O governador e as .p:rinci– paes autoi idade,oi compare– ceram ao 1 1 0~1 da descober– ta. (E.) .. - ... Adiado o discurso do .sr. Bernardes RIO, 2 - Está am111nríadc, para hoje ,um ilis·curo.o º" sr. A.1·1 hur Bernardes, • •u !''-"~ nem me -aYistei ,·om o almiraJllt' Prn– rogenei:; Guimarãe,, uiuda, ho(e"' . O al• mira11te nada mai~ dec.lerou. ·-- (:A. B.) Centenario da Bahia R,]l\ 3 - O l..'t'-utw Dal.ial'1() rtali:rará h'•Jje -um!\ ,5e,-,,ão .sol<>1me cm sua séd,· soeial, fal,anclo ·o ct,e,putadu · Cl emp,ite M.ariani leadP1· da. banr•ada hahiana na ' úamara. Tambem tHl~rão D de11JUtarl,o Jo~é Patrocínio e o -professBor Albuquerq,ue G,:mdim. (A. B.) Brilhrunte recepção ao sr. Borges de Medeiros Rlü, '.! - O ~,-. R,nrfiP• ,1,. l\frJeiro,, ,•hegará aqui 11111anhii , ,l., ,ul, via Sã,1 Paulo. ,C, velho pDlith·n Rer:i a!iv,1 ,1c exr•'· •1P_j>onars ·hornenagens f·º' »P••a,~ião de sua. r,hvgada . (.A. B. ) - • - Q. .. Está melhor o sr. Seabra R,10. 2 - l'icnn ·consta1ado que o na Camara 1 1·Ph11tPndo ,, do mini ,tro ,1r,putado .J . .J. ;-!Pahw. Pn, cou~equeu– f;oU7.IJ f'osta. ria da queda f!Ue r1Pu h-a dias, bo±WrP'l Os ,jornaPQ l'erguntRom j~onirsmP.ntP fi-,n.rtura expOl'tll ,lo rolo •ln femu1 •h _s,e ".l sr. Dnnn1•dt:s tcrata-ró ilo, emp1·•~Rti- p~i·ua e9uerrle, nn,li> rt,i collo"'ado um mos re:ilizado" T'eiln ~u governo. (A.B.) appa;relho. · "'ê!· [ 1! Está 'Passamdo bem o VAiho politieo RIO, 2 -· O ~r. At'hur TI-nILardeA, bal,iamo. (,A,.B.) r,u,, estnv~ in,,-1·iiplo para falai· li••j-,• 11a (lamar:1 sohrP n qwol,lenta.,.; mais em .fóco 11'1. nduaiict~i!, 111,.~ilcira, nií,o fad m.<tis n ,ru diBr.un,!l, pois 'linil:i. ,,-..hí. ~·olig-indo "~ ,la.do~ ne,r.e•~'arios para ll sua pração. T~lvez aman'bã -0 a,·. P.Prno;'rlP~ oi,cu• JJf' a trihuna. ( A r.. ) ... :a:•- Homenagens projectadas para o dia 5 do corrente RIO, 2 siv,a,,: ma.nifpwai;õe" para -0 dia 5 dP 1 f j.:lho, ddk1s 1partíc~µand,o ·PlemPnto,s Ouro para o Banco do Brasil de todas as c}a~,;ts ~oriaes' A. figura de Sit 1 tlPira C'arnpos serã lUO, 2 - 1<:,n.t.rararn lioj,r. no Banco i)nrt~~uhumente ,...,ut1· a.li :,;:,rl:, nas ·hornr- 11.) Brasil 38 ki.Jos de 1Jur.o rino, ~endo ua.gen~. (A. R. - 1 311 ria "Bahin ,, s rlc> l\fa,,.ao~. I' A . .R. , Protesto contra uma, tributaçã.o • Banqueiro que des,a;pparece lt.Jü, 2-,1~oi urni1-o ae1,tid~ n,,, meio, 'R(O, 2 - lnf-111 ·rno.nc ri .. M-uuhui, , ,rn·, ~-;,u,-ho~ a m,wt,, do sr. Va>"·o Azamh11 ]\finas, q 1iv. a .-.la,-,,· do, auri,·ultore8 ,ia, dirert.01· da B11.nc !o dn P1·,n:i.nci,, cl11 Plli, num grande mo:7ilue11t·o, cogi.ta I l:?io Gr,mde do !-<ul. quando viajav~ 11 11 assentar pla11os em be:ilert'ido d,os pro- paquete "A lmanz<>ra", entre Bahia , J).?Í'Oi'l interesse~. !Ilo momento, p,rejudi- ·Rto. càdos pela; ennnuf,· t.rihutai;íí.o quP pe,sa O •·orpo ,fo•i. f1ntregu0 á familia hon - s<:>bl'e as terrrus e que dá rnotivol' a 1·e• /·Pm , á t~,rdinha. (A , B. ) · :p-,?tidas •exrita~õe;i. (.A,. n.) Nem relegiosas escapam Novo com.mandante de 5.a Região Militar .RIO, :l --- A'i" religiosas francís·,•ana~ foram demit.tida8 ~mnari11.rne11tto !los :,,;J - UIO, 2 -- Ainda. 11ão \>>1t,fL ma1·eado ·., viços h'oi!IJ.<Íia.larf'.Q º" l-kJ1r,fi•P<'11te Por• dia ·da posll€ ,do gt• ner.al Pantaleão p,.. , tnguez,a. st•a, Ho e,a,rgo ·de O e.a,so tPm sido n,t1it11, n111n1P11tarlo. HGg-iiw ·Militar. :- n<lo ig1JOl'-a.,l()s oF JlHltirr,,:, ,1~ ..-'-:. '1('f1,, Toda,... la ainda d dirP<·to·ria •I , hv-1111. 1 111~0. A ll ) (, ll tt' , ' B ) comma,ndant-P- a~ "·' ;\1~]1))· 1 Vl·•d~ :· r:, a1u.a11 !:i1 r, .. 1·1.:· ( :,- 1 ci11tt'.!",t.,J4 ) (•V.t'l'•f\ , ai•·OIJ1-p:111J1., 1· li Anton:i,o (',arlu,, ueo~a visita us rlejJuta· dos que ,tnn1,piiP1JJ as r, ommissõ.es ,lc Fi. lliança.~ ,~ d.P ~,P·!l,1 n.-:=t,n1·.. ;1 "Ia,·lunHL - di; 1'-in l. 1 (qlri ,l.◄ ,lc) ..: p,tht -i~l''('(•~âu do m ou \'iH 1•·111·~ :11',·(•nP? jfo 1fte1• !•&ll·:·• 1_,a":::3•'?11' /1, 11•;1 lt'I Jl ( rl p' : · l é:t 1· l :n~ 1 lj,í'í- J••, l· ·q,',• (A. D ) Confiando na garantia dada p 1 x 14 ponto d Wil ' - e os ·1 "'"º i>.llemã enU o ~sr.r.rou ciue o~ ou- s e son, o governo allemãc, t , em ~918 depoz as armas depois de uma ·,ros ~ gna1ariq3 do '.Irataeio, i: Oi!: seu glonosa resistencia de 4, e meio annos. turno. ~umpns:em co,m suas obriga• O:, governos allemães que se seguiram cões. :No J:im d.t ,sse tem1;c. o que :se ve– , rificou, f1:i n ~c-g uinte: -- Os effe c'tivos ,1 derrota. estavam convencidos de, que 1,ela execução fié'l das prescripções re. m tem)JLl da P<i<l (;levara11I1-se: na, ~rã-– la.tivas ao desarm:amento, contidas 110 l3re1.anlla a 240. ,coo Irnmens. na !!:ra:.Y,'ª· Tratado de Ver.sailles, seria inaugura- .n GtiE ·OOO, na- B elgiea a '71. 000, 1m Yi,.a– da urna éra de desarmamento geral. A lia 2 '.H3 . üOO, 1,,a _Tciie~o.slavia ;, . ~ Allemanha cmnr•liu c-oni s u d 140 •OCO, 11~, n 1J..;,;s1iI r,. J 6C1 . 000., .:1:1, .:.,'~· - ,.. e s everes. • ~ . A commis•ão de contrõle do d mama '3. 2.Jfi--000 e nos 1'f{).,1, encs p t. 1 ~ 1 esarma- zes vj•zinh - · ·1 h " mento ~ó deixou O sól ~ 'lemx- 6 , _. 0 ~ ·,_.,-, .AJ e;1. an ·"-· ,:on:o "'~- o '"' ·""' ap s I tlancL•a L • 11 · • ~ • • ' a destruição da ultim m hº • - , e;> 1,n_1a, e .~1;,,mn1·. aceica üe - a- ac ma ae ,,. 0 000 11 , , • guerra, prevista pelo Tratado de Ver. .., . om_,, _,_:, ,mm to't,rtJ ..i•e •. . . • saille.ci. Durante dezeseis annos n 2.305.000 t.f> lH 'li,1•s ,1en1 s fo1cas do~ ' 8 · a, !,'al 'l.es , c 1 ne ua tiVt•-·~.. n r 1,euui,. .J.id a.de - ,\. ·F~DI-_ _ ____ _ B1la (~ti:; h ell..· ("lli;JU i1.1 ::í-!, t ! Utl:-- :, ~ 1 fi.,..., ;i,· •'.(\ .. 1. ...,,, .,, \ .1na1·:n11·!,;.(., •·1 111i u p ,ai·\_::1 1 ·:rindti\·~·, ,1 11 ~ t't ,:i '- () l- __, .._ ... ____ -- ---- -.... f► 1 t~uv~ •·:{hi1,i~§ão üo fil n, ~- n l ~€ Uu•• i'f_l·L° ,-,~l} t ... -.r•.(-'•n.;1~ ,t•ll ,•:.; 11h1o1l(l1·:1-~· compre1;amenr~ E-r.ra ~~~rm......~--- HARRETTB - Senhora I-fo- Incentivando o militari.smo (A. B.) m.e.l'io Varella. perdeu uma com j R • .-ct:rf,to ue um filho. Quem en- , na uss1a '· ti.t :rnr ..\ rua ,Jioão Bwlby, 379. "· ·•·á g-rati.ficado . - MOSCOU, '.' - l'oi· o~caijião '1a enh"- Recordando uma da. Rev o 1548]_.:._2, 3 l '"~ Guerra Mundial como a. Hollanda, ' a Dinamarca, Snecia, Suissa, etc. 3a das condc,tcmJções a muitos j-0vcur, paraquedistá::1, 'o ,sr. KaJinin discursou, dizendo que o JJartido do governo fazia 'l ,possh el paru. augmentar -0 pode.r m;. Jitar do paiz. (A. B.) .-\s sete p•n encir.s referidas (J.Ue for– mam o blóco anti-gernrn1úco na Euro– i;;:i , d.ispõem, eu. teml)o de paz, d.e 4. 961 can.hões de .grande calibre, de 8. s1·; ~:'"'- -~-~~~~~~~~~~ aviões militiires e dei 3. 228 "tanks" de m· _.,,t if 1· t odos ~s tfl.rnianhos. E nota•se bem: cs- auwi os sacr· icios ein pró! da. paz , ~as cifrai; efereilll-se, apenas, aos pre- un~versal, dc..:idiu 1·etomar nas suas pro– ! !Jarativos õ., 1932, sendo ignorad.os os ! tm~s mãos 8 garantia de si&a llonra , numeros artua.es . 11a.c1onal e da segurança. do Iui.perio \ ! A' t oda essa. força a naçáo ane-:nã Q.Ue e:itavam -.:,mflada.s ás Pot~cia.s si- ~ ;:ó prA'Ua op:rôr seu pequeno exercito, g11atarias do Tratado de V&sailles. 1 1 0 neicl!sweh.:, com um effcctivo de . - No seu discurso pronunciado a. 11 100.000 homens sem canhões, se.1,i I de março P-P -, o primeiro ministro , t ank:, nem aviaçã.o militar . Em vão '5U!bfftituto l , 1!!·.• ..,c,, Lol'd Stanley ) j reclamou o desa,r_mamento geral e e• I-:a.i~wyn, ju:.:tificanUo os termos do Ji. )' ;:;u2ldade de direitos que lhe fora so- vrc ingler ; ~:,:::.;: :1. Camara dos Com.• i Í ie ;mem.en~ a prorotrl;t.ida em deze--nbro tie muns, teve estás pafa vras: "O Pai.'i: que ~ í 1932, e cançado dl' se ver tratado C'>· r,e 111ostra.r pouco cl.isposto a realizar Ofi ~ l mo nação :lllfer'or 1; quaf não é 'J)reci'lo preparativos nccessa.rios, que se lhe im, í 1 manter a palavra, o 11ovo ancmão apõs põe para sua defeza e segurança, nun- l RIO, 2-0 eon te Hel'colin,0 c~– clarece hoje o c:;:s, rOimbamento do cc couraçado "São p,. 10ccasião da r ev' ..1 1924, em lVlon ,1., , -o zendo que ap~mai:, e,, raro 11 contos entregues &, um g1alista que •u1,q. mento se encouh . a bordo. A polemica en l L maniàan1:e C~8'l·m,,_1,, berto Marinho 010~. mando volto. ( .A • P. ca terá forç.a moral ou material neste i munào. " F&ram.. assir.tl, os prop,rios ad.~ r 1 versarios da AllematLha que chamaram '!"!~"!""~~~~"""""......._~~,----•" , 1 1 á realidade dos factos o governo de em n 1;11,>rcl1eihd,e11 t-e Ih iawti-a de a.m.,:,,1,eom OT1'0 KRU– UEH qno tem um tr:- ha lb1J <liguo d,e ,rp;g,i,to . Gnut,r, lemento: l 'aa.mc ,unt kus·,,,(l_ News. ,~la-:t.800 · ► Bel'lim. No momento justo, quando o mnndo esperava v·er iniciada uma, no– va época de entendimentos pela. visita dos ministros britannicos á ca.pital a-1• !emã. o governo inglez julgou conve– niente de publicar fl livro b ranco, con• tendo accusaçã 0 unilateraes da Allema.– nha,, ridículas ,1ee.nte das cifras ac1ru11 enumerad as e dos preparativos conree• saà,os pela.s potencias a.Jliadas. O i o. vero fraaicez por seu lado, a.balllona.ndo ~odO$ os propositos de reduccão d.e ar- inamén1'0S, reclama do parlamento a in• troducção do serviço militar or,d.gato · rio d.e dois mmos. Desenganada. tlofinitivaruent e p cl3 attitude de SCllli viziuho:i, ;, Allemn- 1,ha desarmada. 11ão poderia. contimrn,· fes BOI ":P:\.C DO CAl\ ct.,ori.b dt>.,-re •'J,mn l"N,,.b, l,,,,j,1•, fi.~ R l,01 >·m dos <hi·e:id.ores •!'c»i ~. 1i .. Tuc ,a.no .~', '· Con· lC! , "~-av.allo", ''J ... ir2 p,.,,p _,,,, vn ,. 1"'l1J1 sua. $-i')Ue, r;J ü u d 1. llldios •as•nnrpl "~ d~ r,-, : todq,. P esadeilo co i.em ga:taJ1t1a de :,;egurwça. tanto 111lti~ ]Qnc:i.. Par.x;e ª'Jt\e• 1 uanto continuavam a trafaJ.,i como na , â,o discriminada e inferior. :E tanto isto á v-eitlade g_ue ◊ jorlrnl americano "New York Herald 11.nd . Tríbune" commentar1do o-- livro branco escrcven ,iue "as grandes potencias deviam.con. · v,mcer-se que não podiam ne:n,Ji~via,m, continuar a tratar a Allemanh& como costu.1i::iam tratar "coolies" de sua.'> ·;,t,;. onias. !l-1'ais de uma, vez. o chancele~ Adolf Hitler declarou-se promPto pa·:ra is~gnar tratados de não - aggrcRsão hh tori:t. d 0 .fo~ o~ü sem pa.ra.r. SenlJ)l'C arn,füt,P! to !ietio pudesse lev cura.. Mas não pensei Hoje eu estou ab:i.1 Dll ;;cu perfmn . Do , tou bebado d~ mesnto eJll me c:i..~,ir. Porque será, olt D~' ~ c:om todos os vizinhos á semelhança do que :fez com a Polonia;-tratad 0 eR, .~e que está preenchendo mara.villlolll\-- dellos duram tallt o! . •. mente seus fins. tM'a,is de uma. vez, r, D. ll4l tr.EL Allemanlla. affirmou estar disposta a todos os sacrificios em pról da. paz so• bre a base da egualdade das nações . com toda lealdade dr l" B~tas, porém, teimaram em negar-lhe•' a mente seUs proposi'toi,, : até que o "!luehrer" decidisse as medi- nem as Cifras exactP., d,i s de i;egura.nça do lm;perio julgad~s ra.tivos planejndos 11011 necessarias em vista da attitude d;\ll rios e af!irmando, ao outras potencias. -- que tem ~- fir1:1e C:'11' • Pôde extra11har-ae esse procc--di.mento? povo allemão· depois de t P.óde inculpar-se a Alle.tnllnha de ter zer sua contribuiçlo ~ ·•r I vioh1.à.o o Tratado de Versa.ille& depoi~ do mundo, numa. co!l · r "ue os outros iifgnata.rios se 11egarn1n I com os outros povo. e '11.J.e cumprir com suas obrlgaç&,:;.1'? - governo!. . E ,·ar~ ,, :i Só, se o povo allemã.o tivesse, perdido de se'lll! p1·0-po,;ito~ p~ flc ,or com;J)leto a noção de sua honra! «o,mpr01JU'ssc; ds "moo 1 ' Obriga.dr,. pela deseafreada. carreira ar- ma.mento 1DS1.·,mwn o ntan.entista das outras IJoten.cías. a. na-. guerreira., maa a.o ção allemã- viu•se constrangida· a euvfl• to exclusiva di, redar nUlll caminho que Ule - summ: ~ :n.,:u111•-,•1r,, o d, mc1 ta auti t1ic:o ~i. ~nda !eí

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