Estado do Pará 02 de Julho de 1935

i ,- Jornalista Bobe1•to Mariilllo çado.Procurei desfazer-me de to das a!; prevençõt>!; que o seu au– tor me inspirava, para ver ape-. nas nelle um official da possa . f' - - ,, r Ounima.nd~ -llt.fl Re1 colino C;,,:;cardo Marinha dr> Gtit•rra, cuja farda era invoea,da. lnfelizm 1 ente não corre~pondeu dle á dignidade dos mieus int uitoR . •• M:ds adeante diz: ·· O GI0bo .. jámais declarou q1.1e fo~se o sr. Cascàrrlo commtmi;;:.a. nem se– quer dedliaro11 :::i i rnia que fo8se communista a Alliança Nacional Libertadora. Pm-tanto. não me cabia provar uma cousa que eu ám 1 ais havia affirmado, como d monstrei. Isso caberia ao pro– prio presidente da Alliança sr . Luiz Carlos Prestes. No entan– to, se a campanha que o jornal de minha orien~,ação vem mo– vendo contra o extremismo at– tingi u o sr. Caslcardo e a Alli– ança, não deve ser impu.tada a"'O Globo'' a responsabBid 1 ade da accusação e sim a Luiz Car– los Preste8, nome que honrou pela bravura e cultura o Exer– cito Nacional . ·• (Oonttnúa ne s .• nt:!llnat E M virtude de ge achar grip- pado. o dr. José 1\1:alcher, governador do Estado.não dará, hoje, a sua costumad 1 a au-diencia publica, degpachando entretan– to o rX})edi,en,k cm ::;ua 1·eside~- • '1 ~ eia . .· '!!f ' ;•~ do E: 0 ,t.::t o pr,eiatuv, hontem .· en, palaoio, 1.:◄ J rtJl<,.;,wiQso dv ,,,~rg10. A $eguu· o w:. -~,1-1d10 cta t.:ru:, Linm , E H :;eguiu p-,w:i o .MLn.1stce'l'i.o Publico. tentio 1 ': . J'~•V1.•st,:i a-O . te_leg1·amma q~e ah1 recebi:do cu,mp.rimen.tos 1:1? maglstr,, · rltn:; 1 rni11 ao presidente Getuho cto.s. ~dvogados, jornalist.as e outras ,pe,s: V 3.rga~ cornmuníc1mdio o aa;k>io e ,o• so•as gradaR. li,l,alriedade ao dr. José d/a. Gama A tosse, b1Dtem, no nova secre– tario ~a Prere1tura ie Helem 1\ia.lcher e 110 seu governo, o,; depu– tado, tlissidentss libe1·aes 1 1 eceberam o ,-.t•gu·inte tdegrmnma: «Pa.Iacio do Cattete - Rio, 1 - .A C<·u,·ll!ndo o recebimento <lie> vosso tel,egra'lll'Ula de 29 de junho findo, ap1 1 M,i•me a~rn,decer a- ~ommunicação A\; lU,'50 da manhã de hontern, nu da patl'iotira attitude que acahales de gabinete do pTefeito municipal, teve ,,,.,sumir no sentido de prestigiar a logal' u acto da :po:,.,;e do 110,;so com,– p,anheiro Orlando de Jl.ioraes. no car. go de ,::1ec:retario ,<.fa1 Muniicipaliidade de Belem, .t:une\;à-o estla, com que o di:,tinguiu o governo, por aoto de hontem mesmo. Â::;sim é que, áquella hora, l[l 1 t'esen• tes varios amigos, collegas de im. pi·ensa e ad.miradorei; do novo s•e· cretiaiio, o dr. Aleindo Caicelha, t;eu– nindo em. seu gabinete os chefes de servic,;os munici.µtes, em breve oo1a~ão dis;,e do,; motivo.,; dll!quella cerenmnia, adiantaooo qµe confia,va ,a secreta"' áa da Prefeitura a um elenuento de valor cuja !'ooperação sabia sor fru~tuoi;la para a a.dminislrn~âo urn;-– nie:ipal. Terminou dand.u por empo:;.sado de ~eu cargo o uovo secretlal.rio. Orlando de ~fo11ae::; recebeu, a se– guir cumprimentos d.e sem;- ami©os aJ– J; presentes ent.l'.e ns quaes annoM:– mos oi, -ir,;. dr. Lauro Martins, olf.fiei1·d de g-abiuete do sr. Governador, rll• put1a!do j. L. f'inga.rilho, tenente Ab. clias Arruda, dr.,. Abelardv Carva· lho e De Callll)'.)OS R,ibeirlo, aquelle tambem representando o pro:llooso-r ~anta.nua, Marques, dr. Victorio de Castro, Oafrl"s .Momes, An,tonio Go• mos dos Sanbos, Armando Miranda, Nilo lirauco, Henrique C'a1s e varios outros., &Li offi'cial- iwr:iio d'o gov,ernador d1·. José Mal– •·her. Oordeaes ·saudações. - (a) m~TULIO VA.RGAS». Questões de português E'llmente amanhã, dadas outras obri– gagões m!lis urgentes, posso responder o.o ultimo não sei dizer se 11rtigo, c.u coi:,.,. que melhor caiba, cm ,que o ,1r. Aa.olfc> Pereira d:e, 'Barros extra.711.sa , contL·a m.im tod:,i, a bile que trazia re– r.1rcuada., numa questih em que ·m& ~O· vocou e atacou gratuita, malevola e fe, i-ozmente. Mas nã,o o seguirei nessa estrada., qu,e nã-o me 11,pra-z. Darei em termos o t1·oco qt1e lhe é devido e que sendo do Mu ?grado, t.ambem o pode'rá desde logo •·onhecer, ouvindo a voz do Radio Clu– bP., boje, ts 9 horas da noite,. R então no mesmo \lasso, dooemh"– r,.,•:atlo d!l; iml'ertinen.cias e Vll-lcn 1 ,i,>1 no 111P11 11.gres!lor, continua.rei r.or mais uns rlois ou tres artigot'I o dcsenvol~i– me:nto rln interessante ponto de li:igua– gem oferecido ao estudo de todos a.)Ue• lt's ,1un o possam fa2:e.r com serenidade, hl),i, fé o probidade cientifica. I1m 2l7/193&--reD-GAR SERRA FR,EI– Bl!. T ODOS o:; estabelecimentos de ensino primario e secun– dario reabriram:, hontem, suas aulas, que se achavam suspens-as em virtude das férias joanni– nas. -------· ••-··•--·- F O I c,xtin<·ta 1-111 }l,·t ,.I,· lw r1t•e-n1, tln gt>ver11ador do E,;ta,lc,. 1l Oom\pa– nhia de Infantaria du Pvlit- ia ~filiiar. fie.ando ~uibstituiida por u,1:, llataJihão de Caça;dores, de acco1,do com o de..-,r,eto ,de reorg:.t.n-iz.a,1ão da refer1da milida. relr3.. ---------..,....,-0,.,c,. cu;;·a1u:tua. .fl.UlUa Ill.e, 110 ú nomeado q11 p ... ,,, t1 p•ostio;10 _.)f..)}J l{O lli1 q uel h.: &·i ;n,j, J, rv~ ,} t {:o~ ohcl'es Ida Frente Unica por occ11s,ao ctc, 1.~lfümo pleito. O capitão Eugenio Ta v,H·c.s FerTet,ra se– guirá a,manM para. Afluá afim de assu– mil· a, sua nova :funcção. Aby,:;,:írda l'.oncorda.,1-::H: n1 1iia ~'!~1 r ·1p "'' ~ 11,rn ,; . I' 'i mandato de pci ew.:ia europea, essa potencia certamente não 1 &He: ~:.,~siul havia de ser a Italia." (A.B.) ,. ·· · · - · +_ ~ L2E2 .CE! o communlsmo~~entre nós vae– se colorindo de verde•amarello -- -----·- -------------~--------------- -\·-iole11tc> editorial da 'in-i1)rensa sobre·as acti·vida\Je ... . extrerr1istas IlO Brasil Rumania e os capitaes fran~ RIO, 29 (Via, aérea) - «O Globo» publica o seguinte: CARIA ABERTA «A' medida que se vae a.ccendendo a propaganda do extremismo, mais se em:bebe a opinião publica da certeza BUCAREST, 1 - 8eg1.2,,rlo i• ,forma a im1->ren8a desta ca!J:'Í'. .al. o sr. Autô– AOCIMMAHDAHif HfRCDLIHO CASCABDO Stalin, dictador da R.ussia SovietiM, Ainda o Chaco - Termina d,e- poi~ de amrrnllã 'º trngua ,·oncedida ,aoa b-eUigerantcs do Gha<·•1. A c0nforPncia da Paz iJ,at.a,ní. Ílll!IIJiediatamenle di:, am– pliar e8se [, ·azu. ( A , B. ) de que o que se quer e procura é a mystificação da.s classes men.os escla– recidas, a e::x.ploração de uma certa ingenuidade insepa,ravcl de algumas camadas pop-Jl.ares. AB tentativas que se esbo:çam, a linguagem que se emprega no appello ás massas, dela– tam por toda parto a cxistencia det.• sa technica que consfütfria em 11ro. metter a sustentação in-educth•Jl da· quillo mesmo que se pretende des"' truir . Observe-se, por exemplo, que o communismo, entre nós, se vae co · lorindo de verde e amarello, reclama a defesa dos altares e da familia, da m~sma sorte que o integralismo nã,o se fatiga de dizer da neeessidade do resnieito á, lei. Mas, as idéas de uns e de outros, fiermanecesse:m. ellas, de facto, no campo abstracto, nã,o nos inspirariam maiores reàcções se to. dos os seus tentamens sobre. os planos tangiveis da realidaide não uos esti - ve::;sem a,p;.ontando as victimas de que v extremismo se alimenta . Por força 1ooot1na. na 1.• ~~ (Copynght da U.. J . B. pa.ra o O ESTADO DO PARA') nescu. ministro das l!'inan~,as d<.1 .R,uma– uia, acaba <le rece-lJ·cr a .uoti~ia, l./O'f via dip!omatioea, de que U!.n 1 gn.J o .cto financistas t-rancezes estaria ,dispusto a comtprar, .[JOr d,ez aiuios-, as n•mrl.-as ru – maic,a,s d·e il'etr,oJB,J. Eg,uaJmelil,te. se dam C-éitabolwdas nogo-ciações i,ara uni augmento <las -ex,portações da Rum,a,iia pa-ra a Franc,a. Aecrescen•am a·s mes• mas fontes que o ministro refü,ridu es– pera a.penas se esclaoriJ~a a situa~ào Po – Jitica interna da .l:'rani;a par,a ~eg-uir viagem pa,ra .Paris, C,i. ,;r:1.r1 ;,ur,prez:i. o L~le,:r,,11111, em que o "D1ano ctii Noi1 .,,. qt\f' ' " ""' .1 LI I 1 você designij,du pe.ra C'1>JllLHú do P11r 110 Ptau11y. ~e11Mndo p.nr yrK;/• c,,,·t:, ,.r],JJ o conhecer. e fi·.,:,pn/·Jo ;rlP ,.,•1.1 n~pa.r-tiçao, c•n1n1111Ht1:dla'l11 ..A C'◄ · ceite a r:01t11ni.c;:_5ful, H'f)J'rll1:t1 ,,. As noticias a0tn,s,,-euta!rn, ai11rh f/Ul' Vii. -ex1~e1'i111C111r, ""'' ,,, ·v,., aquelle ,grtrpo 1fra1mcez offorec,e um cm viv,. de pa..,., " .•,,.., ~ " 117 ·l " · '1 1 ·prestimo ú Rumania, ,de tim l,illiào ifr gent.<c, hóa e hn;-p,,\r,./•'int "'"h"' vmvorc fra~~'tos, 80b ,1 ,condição de eerca de I o.a.i· 1<n-~ ·exn ,:n 1 ' '~ rn,~ ,,,,,,.,. '", lrm• metad<1 dessa 11omm,a seja ,em/pregada do haroJhn ,1.a~ gr,;•J~k, ,.;, a,1 "dn r 1 na c•ompra d,9 arm,a ,ment.os pela Rum.a- r,idHf,e tio~ 11,rnlh n~ -i>:ilit.1 1 :0.1 .1:: 1, o,, u-ia na ft)·,a,n~a. (A . .B . ) nl1ece r,.,,, 11->n.11, ,,r,·" ,,r, Alll Y " • S ABEMOS que o deputado ~ nastacio de Queiroz soli– 1·.r,n.11 u-fJ nn-vw-: f'ltr-rv 1~1.·1 r ·• t, t llt(·iq!-. .P f'"'t·it 1t1 J t.t; ~Pn, n (J 1,-1 Jl t P.F,pn1.1i:::~il ll . 1 ji,:Hft•i. ,i d·•' 1/"re:.1 lflo ~-1fff'~ ,,.,i:: a ,c-iirf,;.':,H d ..-1.- P. citará hoj,e á. Arssembléa Con~- o ~.,,1 ,.,,,-t,,,,,w 11 1,, 1, '·""'"" ' ,1 tituinte um rnez de licença, se- r,,,,-,.,.,,1'°· "'. .,,1,.,,.,. .-r,,,.,,,,... ,i;" • u • • \ t>a.. n,, ..-113; "~ -n,1i1.1_,,rd,_11, t)-o,b BA.h.•• , r 1 guindo para as suas propr1edia- ,,.,,,. ,·-r,-.p, •o•,,1."1;,i,.,;,.,.. ,.. ,,., 1,1.1. tR d des em. Marabá .. 1111vr-1ío.~n-~. l> Ü<' n dt.J)•: ;, 11:1111 l' pJ f,O Bem·..• § d .... ,. .. 'l" ins:t,A.n·l't' @lH Pi,l,l'l1.é1.,h y b-a. , ·n,,.f, E STA' fundado, mente, o ultimo de classe da -capi•tal syndica.to · de São Paulo. . .s, ; 1 i ,;I ,.,i '!i) ,.._ 1 i Osyndieato dos engraxates 1 t; ! 1J!~Lij·~~ ;.:~: Emquanto isso, esperamos calmamente o apparecim,ento do Syndicato de Auctores Nado– naes, reunindo sob um mesmo r.JiHJ~. bn;-1.:<1: r,t.HJi~~~""f{•!~ r; 1:nril.t,;~ •· , 1~ t-:ar8n rlo -.~P, urh-·g:;"f~ _-f,o" l '11rt f rt.o "' c/P.JicJm,<.l ~11~ c-nHeg;.-t i-~ rtr h~a.1•\n rt1,,ur 1 ,.. r_'.O Mello, a. 1 ~1~ al11 COllhl.!C'i -~ qn~ Parece que não é o ultimo. Deve sêr, quando muito, o pe– nultimo. Ha ainda muitas .clas– ses que não foram ainda syndi– calizadas, talvez por falta de ram sempre inimigos íntimos dos engraxat~s de rua . Os en– graxates de farda jámais apre- tempo. · 1 · } '.&·' Ili~. ciaram os engraxates "esporti- Os engraxates conseguiram, vos", sobre os quaes péza ainda finalmente, m1ir-se de cal e pe- o olho pontudo da policia. dra. Isso parêce um milagre au- Um syndicato de alfaites ou thentico, mas não é. Os · en- de leiteiros é sempre facil de se graxates foram s·empre um'a fundar. E'lles não se invej,am classe terrivelmente desunida, nem se combait:em. Geralmen– incomprehensivel e .inter-com- te. todos o,; homens e todas as bat.iva. 1 ·,,.' .f creanças ;:;e vestem e bebem Os engraxates de cadeira fo~ ltJi'te . Ha sempre dez homens ------------------- Osv. da Sylveyrd tecto escriptores, poetas, jorna– organizada, politica essa que el- listas e pensadores em geral. les denominam "camorra". para uni só alfaiate e cem cre– anç::ts para um leiteiro, de mo– ·do _que a: concur1 ,, ncia entre el- 1-es é ins"ignifica 1 Le. Dahi o espanto com que foi recebida a noticia da syndicali– zação da classe. Sérá a ultima classe a syndi– calizar--se. E será m,ais difficiJ, porque a classe é pequena e se odeia elegantemente. t,a'tttbP.tm M t~ id1r~Ht.git1:ft•; :t'0 ,,,,.p-,n 11 1 ti~O- nUlil'f)!-1, r>ol"i~II), fll. Lt' u,n1 f't~t· '{11\e. 4'm Vl'Z <l·P, l\llJlj!fo: 1l;9'.P.,., f~t0~. t.alvPZ tjllf:' ·a~c;jrn 1 ~nic:,,(\nl TP-1 n n,i.o ~ tN,J conscU,10 qll'" 1 r'·wnrlo. não: é rito stjmentP o df' t.Pn.i,o ele vPl' l'rHnahyh ,w,,, vocj· ...)ncor:t1eT~~10 JH:tJ·n q u,, p , .• ,um.ra pn'is vor;,, P. P < 1.ri rer •1J!n!lll R<l'I11i raçiio . Belem. 1 r!•' Julho <:fti l ns . RO VA.P-ELLA, 1." esc-r1ptw n Mas um engraxate é um ho– miem cubiçoso, que faz trabalhar u'a mão contra uma botina. Elle preferia que os homens tives– sem um pé 3Ó, porque o lucro seria muito mais rapido. E' uma cla,sse immensa e secular– mente politi r a. Como os jorna– kíros, elles 1 :w a sua pofüica Agora elles esião estribados na Lei, sob a guarda da justiça e do direito. Agora elles têm as Para falar francamente. acredito até na fundação eu fandega. do suas assembléas geraes. que são Syndicato dos Batedores de como os Tribunaes de Justiça e Carteira. mas não creio d2 :n o- nas quaes tudo ó que fôr ap'J)ro. do algum no ma,trimonio de poe- 1rado lerá força de lei.- ' 1 ry,! 1 , tas coin escriptores .. . P ELO governador do, .foi commi~~i o posto de coro1~cl o s. r .José ManoPl Ferrei ra (' fim de tJ, er c ·r o <·, mmnn 1 r°'1 d t rolkiR Mi lit · r

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