O Estado do Pará 11 de Maio de 1935

'RIO. 10 - Foi destacado pelo noticiar/o um telegramma do lnieYvenÍor no Maranháó ao preaiilenle lia dize?ndo que receberá com muito agradoJ o seu enviado:, coronel Otto Feio:, o qual só poderá constato: lisura dos actos como interventor, assegurando que seu,.unico intuito é desempenhar cabalmente e dar posse ao governador livremente escolhido pelos representantes do povo ( A. B.) - -~-------~------------------------------- ------- ----------- ,-:-:-,.---IJ!ll!!ll'l!l!lll!!il~----.......: 0 STADO DO PA.RK OSLO, 10 - O fam- nano polar .rram•, no aaal oa cr•a.dea ess,tora. dora Amundnn, lhDMD e Bnrdrup ualiaram •~er.~ hlatoricas ú re– ,Jiõea do, poloo do Nort. e do Bnl, •r r(rrou sqnl a ultima ?lacem do na cxl.rtenc!a, (A .B .) BRASIL - PARA' - BELEM - Sabbado, 11 de Maio de 1S35 Ed. Taltf. UTAPAU 2L == ±Y 2!5±2 ws ,. Conspiração co:n.'tra o preside:a'te ETULIO VARGAS? O deputado Ribeiro Junior faz .grave- rê-vêlãçãô perante -a~ Camara, sendo repellido por um assistente, das galerias O llder da bancada gaúcha desmente que governado-, - F1õi·es da cu·nha tenha Intimado ' ' 1 ,. JUt :iro Juuio:- Jo 6 AUiUS\t chefe da Nação a Ir o; general Góes Monteiro RIO. 9 - Reuniu h ,Je a C:,. mar., .• b a pre,;idencia do pad1 ,, Arru<la Gamara e com a pre.,<!n– ça Ué 102 d pulados. 0 .::xpedirnte con.-<tou de offi. cios uo ,nini. tro da Fazenda en • ,·iundo o balanço geral das ~on– ta: relativas a;> exercício fi1\an– ceir11 <le 1934; do ex-minisll o da Gu: rr a enviando as cartas pa• le11t...,, do dE11>ulados milit.trés. Hun,.,crto Salles i\Ioura e loia– lia Sargemberg. Em ,;eguida o presidente cl-1u a ::,,-,a\"la ao sr. Acylino de L~iio que, s ndo o primeiro ora<lor in~cripto, cedeu a vez ao deµu– t:ido José Augusto. E~te iniciou seu discur:,0 num a,.,biente de grande curio~ida<le. L·ourEçou dizendo que a. minoria 1 pela sua pala\Ta iniciãra a lu– Ltu crntra o pre;-idente da Re– publica, mas o faria en, terreno c:e,·atio, collocando acima d.: tu. Jo o.s interesse,; ria patria. 1' az referir. em seguida, ás entre,is– la~ e discurso.s do general Gvcs ~fonteiro e a,,csignalu que os :uo– J\·os que o le,-aram & demiltir• d~. foram ,pura.Jnente de ordem pulitlca o que benr revela que ha cli-~idio na alta administraçi:o 1 cio paiz. Lê e commenta o dis– cur,o do general Goes quando é i ,parteado pelo d<-putado Ribei- ro Junicr que, em alta voz, diz "º ~rador: -"O general Goes i\fontciro ,ci ncbulC: 10 em ~uas d eclar.... çõe;. Como repre:o.entanta da na· ,;ão e offic ial do Exercito lançc meu repto ao ex-ministro no bcn tido d 0 dizer c~m franque-ta. 1ua.n. -e~ 1110th os que d'~termma– ram a ~ua excneração, po1:, n11,o podiam painr sobre a officiali– clad<• rio Exerc-ito Bra,iilciro im• put.a~õe., que qualifica de indi. gnas". < & Continuando a leitura do dis– cu r""° do 1,rene ai Go.cS, o u . . José Augusto foi apparteado calcro– . amente por vario~ elementos da ,,.aioria, entre os quaes os srs. Salles Filho e Ribeiro Junior. E.<L em aparte diz: _ .. Varia~ vezes, declaro S'>b lliinha re.,ponsabilidade, fui convidado por collegas meu~ do Exercit..'l a tomar parte numa i:;– lentona chefiada pelo general G lc , a qual visava depor o prt!– ~idcnte GNuliof. •·es.•a :iltura um 1 [)9pular gri– tou rias galeria.•: _ .. ~: • mentira". O presiclcn te 1ua11dou retirar do recinto o ap;i.rteante . ,,. No momento em que tJlegra. pirnmos o deputado Jo,;é Augus tu continua na tribuna. ( A. H.J shington Luiz vae ser RIO, 10 - O di:;cur:;o honlem 1,roferid:> pelo ~r. J::>ão Carlos '.\fachado na Ca111ara reuniu em torno da tribuna e á direita da ,ne~a. grande mas~a de deputa– dos, d~~ejosos de ouvirem a pa. laHa do leader gaucho. Entretanto a voz possante do orador atting,jndo todos os recan tos d,:l sala, provoo.:>u silencio absl,uto, attenção e Interesse no recinto, desde que o sr. João Ca~los J\Jachado c,:>meçou a fa. lar. Disse s. s. que recent-ehegaclo, lamenta\·a ,·er-se onvolvido, io go, nwn tumulto, abrigado a su– bir á tribuna; referiu-se aos aoartes dos srs. Pinheiro Cha. ias e Garcia Leão, pcmd:> em jo– go a figura do general Flores ela Cunha. O sr. Garcia Leão foi muÍ/to rnais pnciso, diz o ora– d':>r, affi l'mando que o generai 1 Flores foi o culpado da demi:,. ão do iit:neril.l Goes. (Oant.ln~ na s.• P•~lDa) Washington LU!z O e.:x. -presiden.te palpa o te-.~-~• .. ,. n.o p _ ara 'toma r posição assumpto RIO, rn-se~un~o "O füo~f', o sr. Was~!notoo ~uit em cart1 u1mculnr I um nmiuo, moHrn-se interHsn~o oeln tre~a ~n sr. f linio 8nlua~o e quer saber nunes as uos– smilrnaies ,o movimento onr I ao ler se inte– resnr our elle. (A. e., Vão ser punidos os olliciaes-da giia!n1Cão de ~ãchoe· FOI ESSE O ULTIMO ACTO BAIXADO PELO EX-MINI TRO DA GUERRA I!.10, 10 - Um telegramma de Por-·'1:· . 11 • 11 to Alegre noticia que = d06 ultimo• Ha mais de um agwa em :.ctos do general Goos Monteiro foi Barcarena . . . ,. A mandar effectiv;ir a prisão dos offi. - · · c1ac1 da cuamlção de Cachoeira que O ". 1,[i~url tt'rrnnndr, da Co,ta teriam commettido a:rave falta diaci- Junior, chct'o 1•olitit'o cru B:ir,·arcnu, pltnar. Abordado, o e.s:: ministro dir- J "ti.e-nos a pubfo.•aii:ào do ecguinte: se ao c:Diario da. lfoite> o seguinte: "O "ir, Thomt- Sl'rrl\o, ruehtqutlro prn_ - c'Este e outtoa são actos oxclu_ rl•..,lonrtl tm Uan·nrtnu e oolltt:lor ro;tn .. elvamente da. coÍnpetencia do go,..ar- dual 11~ hora." 'ªP.", pudru o ~u trm.. no, do qual não ma.is faço parte. :;:,,1 1 1~:~: 1 \t:._";,;~; 1~~:~;lº~:; 1~1.~. hont~m, Procure o ministro da Guerra que lhe Ptrdeu 0 "ff'1i ,empn 1,orqut: Jir& se Coram ou nio ef!ectivadas a3 I•. I: \·rrdndt" ,,ue 1~r1enc;o ao 1•nr. punições Hoje nio tenho mais auto· tido Llbr,al: rldade rovernarnenta.l para esclarecer to, 6 \Ndndr 'l"" fiz pro1Jnc-nnda da • <'onclldnLurn fio maj,r ''" ~nlh.tf '!I u.1ralll aasumptos que dizem respeito & alta rir ,,urm "'" hoJt n: 10 ll"nho moth·ott administraQio do Exercito•. ,,,1ra drhar dt ~r nml,:o f' adm.1ra.dor; RIO, 10 - " O Radica.h esUmpa 1 :kl, #- Hrdadf" que mnndl"I rr...tf'Jar a i\ mancbctte seguinte: <Obedecendo Pº""''" do lllm,trf' dr •'º"" ,,akllf"r, cv mo , , a •lf' 1,m hnull'm df' hl'nt Cl1Pft1. dr IUl<' 1 • aos unperativ0& d& di1c1plina. milita.r, flur no gu,rrno a rumllht pollllro ,~ra_ que co111titue a unidade e a. razão da , 11 ..,, propria. o"J:istencia do Exerci\<>, o ge. ao. " ,trd■dr ffl'P m.-ndrl dar ,ha0r; neral Joãa Gomes, 110•0 ministro da 110-. d1..,-.1df"nlr11 llbt:rnc.. t 1. J"rtnt~ l 11 . Cuerra ordenará a puniçã.o dos offi. ta ciaes de O&choeir& por tra.n1111ressão t. ri7 t11110 ..... o porqur, obt:df'« tndo A ,,rlf"nl.&~,iO do Clr \twl C-h..,.monl, d1f'fl' doa re1ulamentt>a ( (A B.) do Pnrilclo l.lbrrnl "'ºº <·ohnf'utr c·om lstá ~es~e ~ontem re~ta~elecrna a· ,;~g~:s::~:~ ~~~:.~. comarca ~e ~~i~os 1 :~:i:~i!·:: ~ J/ •,:•• ~~~•t· 1 o 1::~nquete ort O teor do-· deereto b&ixado pelo go - cido honam, vernador do Estado c aié daPu,_._ jor Mag&llriea - rata havia, como já era dt eeperar, uma. cadeira intel,; ramente vasia: a que tinJaait sido destinada ao supplenle de deputado sr. Angeliao Cada macaco para seu galho r Pf"l11 r :Ir Jo ~ t.ikbn, ~o,·c. • nador do L111t.aiio, íni, h 1nt tn, au:Jp do o re,g,nntt impurtaatç d«r't'W: J._ , _ "I O goH•rnador do E!ltado do Pari, --IJJ::CRETA: :Arligo lo - fi,a IP\PR:lrlo para todoa u! rf\'.ei'o9, a de('t to n. l .:;90, ir1<' s cl(" março do ('0rrente RD... .O qut 11,,tt.nguiu a C"on.1arr.a d"' Obldo• (' 1 co • 6 uinl n"nt~, rt'9t helet"lda t"..3ta .\rtigo 2o - ~\O~ln,• k' •• di,po, • ,·õr11 (<11 contrario. O ·rrtArio ,.rual do 1;,-u J<t udm o (a~ UPCu1 ■r. Lima . Não veem logo mor~no Jlio senta de pobre? o-~~~n~-u~t-e!' ~9!'!'"º _!!!!'!!!!"cim~ -m ""!!!!!'rclo~a'!!9os !!!!'!!!!!!16, 1 "!!!!!!êô~nst'!!!!!!'!!!!itui!!""!nte~ ~(:;p~:~~:::~:ZJ}:~:~};~::/t•;~~-;~ qut nw-rtc·r a~ .,,.mJ)athW, cio I'º' l dt' JUO. 10 - O m\Di tro da Gurrra dC'tnminou a lodo1 os offlciau que -e•· a~·h1H11 a.qui «Olll tr8Dll'ltO lf'rmin.JvlO qu~ st,..,m com urgenda ttara ee~ dt"atino•, (i<":t nd 0 M!EI •f~t-ilu letrl ,u rrorog:1c;f1~, 1ft' trnn~ito e di11pcn(lllll ,to !H•ni,;o. A ,·hta drHa orde-ro, o d11• te dl) UttJ•artoonf'nlo dl'I P: J,l , ,1 1-;xercito d<"l<'rm1uou ú di\"'ii,õe" eubo • dinadM â l"!IP rhdl.a quP lJro\·idt:.'ltlaa ~tm :l r<·11pf'ito (A, B .) ,-- &_ P.alaelo do Govnno ln 1:!lt ■du dQ Par:i, O de maio ,le l!lJS. (11 ) - JO .. "Olll'~!lrlntt e 2l' altal' !, !lu11tnr1rlarle(lj ho1·e, llur<urnn ••, .. '"'"'"'''"''""' '""'" dl. 1, ilUUIJ UI) li li 1, U UU IJ li nhrlr • f'lo mrn t ,ol~ I. 11or '""º 11.111 tr .. nhn qur d11r ...,1.. f.te ·{H•,. A ""''º 1tt''• n PI lo l~eatro u utnrf'~ flr ac11.1 111n11 00 • IJIII" ,hrm ,u_ n a ~n q111•ll,1 \llln mal11ncln btH", "'t°lll J >IIK.if ~ U Ili, ;'" ,~~";:;; :•:;:.;,:",~:·;~• '".'. "'"'" '"" ,·•·· 1 '" Vamos conhecer o valor nu– tritivo daa nossas plantas forrageiras O O,,partamento <la ta.ti na Ar11mal d:> terJo esu p dlo do.. M'UA doa , alore nu Po<1"r•11 Cóllll,M!I n prov&el~OCIU m&n,Jadaa l()1:nAt f'N'.')() dr u, a Hrlmtm t11Ugtre -t11.rtic.t-or e1aqu,lit> d,. rt.&nl"'nt'l. MO de ET1'ncl'" alaLn i.-ra ,o deemvolvlin,.nto Ira pt,r,na • c:- cn t" d uo nwJo A Conferencia do _Danubio l no julgamento da imprensa allemã 1'1 • Ean , r J<'nio, l .~o.,au tri, 'f~hh1ttº' il1z r· rmlnãdo r1tlaa (1plnlt"JiN h,• blOlaa do,-1 l"\gll!I, trana1n1t Uda& 1ubr1.- p lc-1:-.muite Junv> ao& er lt'll~ . , - h n ~ Jo h"J' t,., ::o• 1 ir tutllte t.J•' ,1 J 1 n 1 que ronnma ª" ~1 vak,r lk n, o qt1,. tlC(".A lnna 11 ri,a dl'IO'" ~ ao1 ~ tu.cnd,,.troe ~ l rladr, ·rr:1110 t t1M.nlft d atlU"II, AJrrL!.,1 dn banf]noto, hont"'m. no car, d., l':i"', ofterccido, J)Or um grupc de arni101 " admin.doret do 1114Jor x.,.. galblos Barata, o ua oeoborl• o o l3 d• putAdos llbonos quo o aoomP oh r•m b"I " t.111 crlao P2\!UC 1 r'I , d, n,· IJI ":J. (Contln\Ja M l.• pi IOll\ n, n11 rnrlnor1• ria f'Ml.! 1 m. E o ;randr. umL d.\ f>«'\lftrl& J:)clrarn.a ao WOWC'DlO

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0