O Estado do Pará 31 de Janeiro de 1935
::IBXTA PAGINA: b ESTADO DO PARA' -Quinta-feira, 31 de Janeiro de 1936 kr--tll!:wi~~-·-~-·-·-·-·-·-· -'-"_'_''_"_"'_":_"_"_"_"_'"_"_"_"_'"_"_"_"_"'_'_'_'_' __ w_"'-'"_"_"'-"_'"_'"_"_""_'_'"_"_"_"_'"_"'_"_'"_"_:,,_ .._"'_''_"_' '_'_"'_"_ 1·1•111e· lf l:IIUII l t l UII 1 1 11:1 1 1111111111 11111n1n1111·1111111 '11'1111 1: l i,. 1111111 1 1111011,1.:1.•1111 •. 11'11111llf1Jrllil. 11,1, 1 1 1 1 1 1111 ·I 1 1 •1; ll lf!ffll'lll<llll,■Ullll•l1t1n1ti11111 Fabricação do vinho· ~-~! de Jaran1·as ~ } ' ..... OS RAIOS VIOLETA A cultura são agora insecticidas do agrião PREPARO DO MOSTO: Para obter-se o mosto das la· ranjas é de vantagem decas· car a maior parte dos fructos antes de expremel.os, pois, no ca o contrario, o producto final ficaria com uma grande quan· tidade de oleos essenciaes, pro· \'enientes das cascas, o que pre· judicaria o bom gosto do vi· 11ho. Existem machinas especiaes para descascar e expremer la· ranjas . f f E' recommendavel fazer uma filtração com uma peneira de crina, de malha muito fina, an– tes de fazer fermentar o mo · Todos os cuidados para man· ter-se em perfeito estado de limpesa, não só de limpesa visi· vel, mas especialmente de liw· pesa bactereologica, os vasilha· mes, as prensas, as canalizações que servem para a preparação, o transporte, a fermentação do mosto e a con ervação do vinho, são factores indispensaveis pa· ra conseguir·se um bom resulta· do. ·••'. E ' com a estricta ob ervancia de todas essa precauções ele mentares que o 'fabricante con· seguirá o maximo rendimento, a melhor qualidade e uma con· servação garantida. Um interessante me 1 o de"defesa :usadó pelos agricultores -Oultimo gÓlpe da sciencia 'no ex't-~~minio- de inséCtos' destruidores comprovando· a supremacia do homem na creação A luz preta está sendo agora considerada a ultima palavra na captura dos insec!x>s e no exter– rnini o das pestes que dizimam a nnualmente regiões da Asia. A~ experiencias de ultimamente comprovaram que a lampada de luz ultra violeta e preta atrae os insectos, pois elles têm olho adaptados para receberem sen– sações de ondas longas numa re gião em que essas ondas são in- legumes nem nas plirntas de or- folhagem emqua nto tr~s caiam namentação, pois o homem pode dentro da lata de kerozene. A ser atacado por ell e causar a lampada sem côr inc..ndescente morte de seres humanos. foi logo substituida por uma Os agricultores estão agora amarella de 40 watts. Cessou a fazendo esforços para controlar atracção e as cigarras voarai,, a praga desses insectos por meio para longe.Mudaram então para da luz. Adptaram uma arm.adi· uma vermelha e todas as ciga~– lha em funil onde ha uma lampa- ras desappareceram por entre da de 500 watts. Os insectos a folhagem. to. t,:::;.1 CORRECÇÃO DO MOSTO: Convem tawbem fazer ao mosto, as addições convenien· tes, conforme o producto que 11e deseja obter. Para agir cow i;egurança, ê mister conhecer a composição da materia prima, pois, os dados que damos nes· se sentido, sómente podem ter MULTIPLICAÇÃO D'O MENTO ) ,·isiveis aos olhos humanos. Es· FER· ta descoberta, de uma importan· eia essencial, vae prestar ao ho– mem um auxilio inestimavel, na captura dos insectos daninhos. atrahidos, voam dentro do funil Depois no segundo test usa e são mortos ao cair numa terri- ramo reflector de cima. Muitas na de kerozene que fica em bai cigarras começaram a juntar-se xo da lampada. Depois destas de novo em v.olta da luz, vindo experiencias, verificaram que da folhagem, atrahidas por ella. esses insectos são principalmen- Onze dellas voaram mesmo den– te atrahidos pelas superficies il- tro da tina de kerozene e alli luminadas mas que estão pinta· morreram. v:ilor indicativo. Para determinar·se a riqueza do mo to em assucar, o pro~~s– o mais commumente emprega· do é o da determinação da den. ,;idade. ~ 't• O mosto decantado é colloca· do numa proveta de 200 cc . ; mergulha·se no liquido um" den· simetro especial"; lêm·se sobre a escala graduada do apparelho o ponto onde. chega o mosto. Esta determinação deve ser feita numa temperatura de 15. 0 C. ; caso a temperatura esteja mais alta ou mais baixa, é pre· ciso fazer as correcções neces· sarias, o que se consegue fa· cilmente por meio de "Tabel· las" especíaes. Com o auxilio de outras ta· bellas, póde·se saber, a quan· to de a~sucar corresponde uma º'densidade determinada". Essa determinação é muito approximativa; infelizmente a avaliação exacta da riqueza sa· ccharina de um mostO'exige me· thodos que não podem ser em· pregados senão num: laborato· rio. J • - 111"1 O sum,110 de laran.)8 contem, em geral, 8 o o de assucar, o que equivale, depois de uma boa fe.r· mentação alcoolica a um teot de 4, 8 oio em alcool. Essa por– ceH,agem corresponde a um vi· nho fraco, de dilficil conserva· ção, sobretudo tratando.se do um producto com grande acidez muito pouco elevado. Para melhorar o vinho, bem 1 como para facilitar a sua con· servação é pois aconselhavel Aquecem-se até á ebuliçáo, "5 litros de mosto de laranjas·, num recipiente metallico esta· nhado ou esmaltado, bem lim· po. .~-Âi Resfria-se depois, rapidamen· te, mergulhando-se o recipiente numa tina de agua fria até ca· hir na temperatura approxima· da de 30• C. Colloca·se enüio o fermento puro, mexe·se bem o conjuncto com um agitador de madeira previamente esteriliza· do. Cobre·se o recipiente com um panno limpo e mexe·se de duas em duas horas, com o me· 1 xedor, que dern ficar immerso. Póde·se emJ)regar, para essa primeira multiplicação do fer– ' merl.to, um garrafão preferivel· mente, uma pequena tina, ou um barril, bem limpos e esteriliza· dos, que servirão para a opera· ção immediata . A quantidade de ferment~ a empregar para a semeação do mosto deve ser de 10 o\o: (19 liti;os por 100 litros de mosto). ,. Esteriliza-se, pois, a quanti· dade conveniente de most o; 95 litros de mosto, por exemplo, da maneira indicada acima, res· friando·se •e juntando-os aos priruei~os, logo que estiverem na temperatura de 30. •c., quan· do a fermentação do- primeiro esti\'er mui o activa. o que se dá geralm€níe um dia depois da semeação. Obtem·se assim 100 litros ele fermento, quantidade sufficien· te para a semeação de 10 hecto· litros de mos o de laranjas; es· se fermento emprega·se logo que se verifica em franca fer· mentação . pelo desprendim{)nto do gar c rbonico; não esperan do qu_e a fermentação seja ter: minada . juntar ao mo ·to um pouco de FERMENTAÇÃO DO MOSTO assucar de canna "refinado", antes ou durante a fermentação principal . • · A quantidade de á'ssucar a accrescentar pôde ser calculada DE LARANJAS: O mosto filtrado é collocado approximadamente pelo modo com o fermento assim prepa· seguinte: De,·e·se juntar L2 ki· rado, num barril ou numa pi· los de as ucar 'J)Or hectolitro de pa, de capacidade con"enicnte, mosto, para cada ,l!'rau de alcôol que se deseja obter·•. Assil:n, onde vae fermentar. A escolha tendo se um mosto de la ranjas do material de fermentação tem com 8 o o d assucar e queren- uma i111portancia consideravel. do·Re obter um \'inho com 12 oio Para esse fim a madeira de car· de alcool, teremo_s de augmen· valho é a preferível sendo a <lc lar o grau alcoohco de 1 ' 12 4, 8-7,02 . · castanheiro rica demais em la· Temos, portanto. qu~ addi· nino, o qual communica ao vi· cionar o mosto de 14 'kilos, 4 de nho u111 sabor desagrada\'el. As a sucar por hectolitro de mos· cubas de cimento, :ómente po· to . ~ • ., Para of>ter·se um l "vinho li· coroso" é necessario augmen· lar ª dói<e de "a.•suéar" addi· cionando, por exem~'lo, o mos 1 '1 <le "20 alé 22" kil s de assu· car bra nco refinado r hectoli· Iro de mosto, sendo mais ',prati· co, fazer r,s,a addiçã" em duas vezes: uma na fermentação tu m~llu?sa e a outra. depois da primeira trasfegedura. ; Para a obtençã,, de u'l' bom vlnho de laranjas, <, pré<!f SIJ, a· lfm de um mosto l>em prepara· do. e mpre~ar fermrntos !jlcooli· r.os que na<> ~ÓmPn'e dêm uma fer-rnentação alcoolira pura. co mo tambem qu,· intn\'(•nham n•q auali,daeli,s do vinho. Para QUP es•e.• frrme•:tos es· peciae, nreclorninem, r- !1PCP~,.,.. rio emOrPgnr. r!P•rJr• O inicio ria f'1thricar~n ,lo vinhn uma irran· cf,, nu,fltidncle r!P lrvP<los •rir· .,.,.;,........ ,.,'"' nca n11PPq, tomanrlo rnnf'I ,lo mn~tn ,.,;.n rlilrr, t,~m-no :,n~ fprmr•J1f f\cr nnrh·n'( cil" ~" (lp– aPnvnlvPTf>m rlp mnnn •Pn•l\'PI dem ser empregadas quando re– vestidas de vidro. De,•e·sc cuidar de nlio encher completamente o recipiente da ferme ntação deixa11do u111a ca· pacidade vasia suffic1cntc para evilar·se que as espumas da fcr mentação transuorrlcm, cahinclo no chão, acetificanclo·se depois e tornando· ·e uma pratica no ci\'a ao assl'Ío da xalu ele fcr· menl:lção. Logo que a formenlaçào tu· multuosa se compl~tar. enchrm· se todas as pipas com mosto j á fermentr,rlo; - ºa,i tran~fegp– duras, ,. os tratamentos" qu., <l!'ve rl'ct~ber r•m ~PjZ't1ic1a o vi nhn a.~sim obtido. ão 0:-4 111 p~– mo~ qu" o~ rmprrgado~ para os \'Ínhos br:inroa de uv:i. (Instrucçõ~• publicada• pelo Tn ·tif uto Agronomico do BRtn· do de S Pnulo 1 Campinas) . A "barata" de jardim nesti!s ultimos seis annos têm surgido como uma verdadeira peste em Long Island, New-York, Ncw Jersey e nos districtos ruraes de Philadelphia, H a rrisburg, P en· silvania e até em Washington . Esses insectos. que no estado adulto parecem c~m uma vagem de café em tamanho e côr. appa· recem primeiro em junho, julho e agosto, durante as noites mui– to quentes e quando a tempera· tura está mais ou menos a 70 gráus Fareiht ou ainda mais alta. Durante o dia· ellas se escon– dem uma polegada mais ou me– nos debabro do solo humido dos jardins ou nas áreas cultivadas, onde se alimentam de raizes. Quando anoitece, emergem do solo e se alimentam das flores, YOejando sobre dias. O arsenio de chumbo, que é sempre usado numa porcenta· gem de sete e meia libras para cada 100 pés quadrados de terre– no, tem dado resultados satisfa– ctorios na captura desses inse· ctos, mas esse terrível insectici– da não pode ser collocado nos das de branco, azul. verde e atra- Applicaram então uma lampa· bidas pelas sombras mais vivas. da G-I ultra violeta, de 40 watts Pouco a pouco, foi-se averi· que, embora cheia de radiações guando que as ondas verde-azui· ultra-violeta produzia só dois violeta e as ultra violetas lon- terços de luz da lampada clara, gas eram talvez as mais efficien· e com essa lampada 117 baratas tes e preferidas e dahi nasceu a de jardim cairam na armadilha. experiencia da luz-armadilha. ficando só algumas entre a fo· isto é. uma armadilha sufficien- lhagem. t emente illuminada com varias O resto da experiencia foi fei– fontes de luz, de modo a se das to com a lampada preta de rafo8 cobrir as que agiam com mais ultra-violeta igual em construc· efficiencia sobre os insectos. ção e submetida aos mesmos pro- Um reflecbor de aluminio ser- Ci!ssos das outras. Apenas tinha viu para demonstra r melhor as essa lampada um vidro roxo que radiações ultra-violetas geradas absorvia quasi toda a luz visivel pela lampaela. Foi experimenta- e tem a propriedade de emittir do depois delle um reflector ele uma grande porção de radiações cromio cheio de agua. strportan- ultra-violetas. do uma Yasilha de kerozene e os Logo que a lampada foi aceàa, dois, postos a trabalhar juntos, o kerozene accendeu-se por si o primeiro suspenso sobre o se- oroprio, produzindo uma luz gundo, deram resultados magni azulada de haixa intensidade, di– ficos nesse sentido. rígida para cima pe lo reflect or Uma lampada de 40 watts, in- de baixo. Em poucos minut.os as candescente, foi po ta acesa pa- baratas vieram chegando de '"ª 1a atrahir as cigarras. O primc:i· ria direcções e approximando– ro reflector dirigia toda a luz se do kerozene. No fim de meia para o de baixo que emitia lu, hora. já 174 haviam morrido e para cima. Depois de 20 minutos\ se achavam na superfície illu11.'– muitas cigarras apareceram 11a' nada do kerozene. C ABNEe!!f ve-rde~ '. em· geral, xarque, . carne typo ·granja, · ~sebo~ c.nimal , _refinado,, banha de..,,porco .Lpora, coorot!I_d~,: gado~,vaccnm, :verdes, salga.1011.e :em sangue, e ootros_prodo~to.1 da pecuafla, ~.não compre111..:_. sem__ ,consnl■ tar o• preços _da ,Soi:,edadi CoopératiVa}e Indústria · ~ ~ Pecuaria~do'Pará, Ltda~ · • -'?'Zo) ~~l~phc:>.-.~, POMBOS A criação de pombos, além de sor um divertimento é muito lucra.tiva. A incubaçã.o dos ovos dura sómen– te dezoito ruas e a criação é feita Lurante todo o anno. Os borrachudos são vendidos com facilidade nas casas de aves. O unico trabalho com a criação con. s1ste na limpeza. dos pombaes, para evitar os 1>iolhos, praga que afugenta os pombos e determina. a extincção nos me6mos, por falta ele reproduc– ção. Existem diversas raças de pombos, -,;Romenos>, Polonczes , Papudos>, .rCorreio>, Gravata , cl'a.vã.o ou de Leque>, Ca1•uchinhos , etc., etc. Os livros •Avicultura , do Felicia– r10 de Moraes, o Avicult,urc", do Oh Voitellier, descrevem diversas raças oc pombos. Os pombos correioR, sol,retudo são do grande utilidade, o ílUO tl~JrlUll oc– casião de demonstrar na Grande Guer r? de 1914•1918, existindo no museu em Londres, um pombo embalRAmado que é digno de admiração e conside– ração de todo ente hum a.no 1 pois, os· te pombo, morreu parn. salva.r a vida do muitos homens quo estavam perdi– dos e sem meios de communicação com os cent:·os de commando, este ].lombo fez um vôo de g rande distancia e com t-d veloci<l! l.dc que, quando chegou! no pombal do comma.ndo, ca.hiu mor– to do cansado. n raça Wyandotte A Wyandotte é uma raça de crista de rosa, distinguin<lo·se pelas curvas que a caracterizam. O corpo é relativa1Ucnte redondo e as pernas são mais cm·tas do que as da P lymouth Rock . E,ta Todos os animaes devem ser trata-, raça iende a ter as ~ennas 11 1!!is «os com a consideração do grandes ~oitas· lsto e a sua J orma grral . . . Jazem-na parecer um tanto cur- heroes, pois, os serviços prcstadou por ta de corpo. A \Vyandotte lan, ellcs, quer em tom_P 0 _do p~z, qu?r du- Lem é uma raça· elesenvoldda rantc a guerra, sao mestuna.vots. . Ainda exi•tem bo.ndidos> que, por nos Estad~s Umdos, tcn~o-se divertimento ou outro qualquer intui- tornado muito_ popula:· A S1h·~_r t,o matam º" obres pombos quando \~yandotte foi a Yunednde on– c~ cn.mpri.me! o de missões rocebi- ginal se nd º crern;n g~ral de que das, como ha poucos dias, foi noti~ a Dark Brahrna, a Sll\'cr·Sp~n– ciado nos jomaes. iricd Hamburir l' a Buff Cochin ALAOÃO Lembrao-vo■ que O ESTADO DO PARA' é actualmonte o jor– nal do norte do Brull mais cn– nhocldo em todo o Palz. A.nnun· cfar nelle é fazer o vouo pro– dueto conhecido do Acro ao Rio t.. ·mara1n parte na sua origenl. E' um pouro menor do que a Pi;, 111oulh Rock, sendo o peso "stan- - rlard ", para os gn llos, 4 ki!o., e r<'m j.!rammn~: pnrn a!{ ~alli nhas. !'l kilos e tresentas irrarr. mas: para ns frnngas 2 kilo~ ,. oitorentas grammns e parn 0, frATI$!OR, :l kilo:-. t.' sC'teccntas ..................................... OVOS DE 6ALtlNHAS DE R"'ÇA PLY-~WUTII ROC'K (CAHí.J0'S E u-:r:nORN) DE 4'. VEIS PUR1'.~ IMPORTADAS Vende AN'tONIO 11lAR'tINB JU NIO:S DE NOVEMBRO,' 96 RUA 15 ..................................... - l'.º andar '-.. feira• O agrião, isymbrium !-la!-turtium, I, - }, . Cruciléras, ê uma plunt.a vi• vuz que se encontra e pontaneu. á Luirn do!) regatos ou nos i:-itios inun– dadob ou muito humidos cm qoa i to- du n Europa.. , Tem caule::s ô~, ramo os, q"Q,e se ele,·am de 30 a 60 centímetros de al- tara . As suas folhas, ebeios de sueco, i,iio compostas de foliculos tle eor ver– de e~ruro, arredon<ladas, ligeiramen• te curvas. As flores, dispostas em corimbo:, t~ rminn.es, süo 1)e()uenas e brancas. O calice é composto de 4 se,palas e ,, corola de 4 petalas. O fmcto 6 uma síliqua que se di– \·ide em duas lojas chei.a8 de semen– tes quasi redondas, pequenas, aver– melhadas, de gosto acre. Variedades: - .A.a _variedades mnis cultivadas são: Agrião commum. Jundo do ío"'so, 15 a 20 centímetros distantes nm dos outros, peqseDOI 11unhados de ramo:, ou e&l.acae tira– <'•• dos pés velho, apnneitado cmpre a parte mal:- noY& doa eaa- lea. E . tas estac.as, em contacto eom a terra e a agua, produzem na ■:J:ila de cada folha nqmeros,is raius ad– venticias, que, no fim de pouco tem• po formam outros unto& tufos de c-aules enraizados. .A sementeira faz-se a lant;ct d11- rante n primavera.. Antes de espalhar ,. •emente • ve-se ancinhar o teniço para qae– brnr-lhe a crosta e nivelar o ~ no afim de ficar a sementeira maia uniforme. .... Feita a sementeira on a planta- 4:iio dirigi-se a agua para o fouo cté ter uma altura de 8a 10 eenti• 1netros sobre o terriço. .\grião de folhas largas. .\grião de folhas frisrula•, hom para saladns. A colheita com0<;a-se a fáNr muito quando a planta tem um palmo de altura; é feita cortando os cauleB Agrião de folho doura.dJis on A. t 1 t' Austrolia.. Cultura: - Os ogriõc · cultivam– ~<' cm fossoB chamados ngrieiras, ~ue são alimentados por fontes na– turnes ou ortificiae~, e dispo:.tos de maneira que possam inundar-~e ou fnzer seccar n vontade. Os fossos ou valas têm cerca de meio metro de fundara por um me– lro ou dois de largura e do compri– mento que se quer e p6de, em re– laçiio a agua que se tem di~nivel. () fundo do fosso é coberto com uma cnmaida de bom terri~o de 10 " 15 <·tntimetros de espessura. o~ bor· õos das valas não de\"em ~er muito nltos para fn.z.er a colheitn. mais <'Ommodamente; quando o fo. ~o é muito largo atr-ave~sa-se uma tnboa ,,u prancha para facilitar n eolheita. J\ multiplicação desta 1>lnnln pode fazer-se por sementeira ou por e-=-– taca: sendo preferi,el e---te ultimo prore so :porque pode pratiear-se todo o anno. .\ planta~Ro faz-se enterrando no As gallinhas são magnifica., poedeiras de ovos de casca e ,. cura têm fama de ser boas poe– deiras de inverno, e a raça, em conjuncto, produz excellente carne para a mesa.Os pernas das aves jovens não sãq üio compri– das como as da variedades Rock, e as da maioria das outras raças para fins geraes, sendo, por con· seguinte. muito adequadas para assadura na grelha. Igual que a Plymouth Rock, todas a rnrie– dades desta raça têm as pernas e a pelle de cor arn,arella, coisa que augmenta o seu valor como aves para o mercado. Na Silver Wyanelotte (Wyan– elotte prateada), o macho tem o dorso e a parte posterior de uml! côr branca prateada, sendo as pernas do pescoço e do mante, listradas de negro. As pennas do corpo e do peito sã.o brancas, to· das guarnecidas com uma borda negra. As pennas principaes do rabo são negras e as do obdo– mem são de uma cor de ardosia, havendo algumas cinzentas. A femea apresenta pennas brancas guarnecidas de negro por todo 0 corpo, excepto no pescoço.que tem pennas negras guarnec1d~s de branco, e no rabo, que tem as pennas principaes negras . En– contra-se alguma cor negra nas azas. ao passo que a pennuge_m do abdomen é cor de arelosia m1~· turada com cinzento. A combina– ção ele cores e o elesenho das pen· nas da Sih-er Wyandotle fnzem dclla uma yariedadc muito at– tracfrrn. Na Golden Wyandotte(Wyan– dotte) dourada. a cor geral 0 igual á da Silver \Vyandotte,com excepçifo de que o branco da ya· riedade Sih·er é subslituido por ,·crmelho . castanho a,·ermelha– <lo. O mesmo que a ih·er \\'yan– clollc. a cor e o desenho da~ pen 1rns da GQlden siío muito attrn– rf ivos. A Whil~ Wyandotte (Wyan– clottc branca) é sem dudda ai· n-uma a variedade mais populn,· desta raça. A cor é branca ei.1 todas as pnrles do corpo, eleYen– clo estar livre de manchns pretns ou de qualquer semelhança .a bronze ou a creme, 'n Buff Wyandotte (Wyan– clollc amarelia\ a cor de\'e ser de um amarello uniforme em to· das as parles. segundo !le obscr– "ª na Bnff Pl\'mouth Rock . Na Black Wyandotte (Wyan– elollr m,grn). a ror (; negrn em todns as partes, mostrando um lustre verdoso. li\'re ele linhas purpurens. A cor da hnse clns pcnnai\ é mais clara. tiranclo n ~inzento. a Pnrtridr.-e \\·~·,rnclo" 1 com as unhas, perto da base, porque r<'Uentam melhor; nunea se d.8"11 puxar, porque arrànea-se a pluta. A agua deve correr mansamente. Uma, agrieira bem onidad& p6de ~urar muitos ao.nos, eomtanto qae N , dube de Yez em quando; o melhor udubo é o estrume bovino, bem enl· tido. Quando n productúo diminue mui• :.o, é melhor renovar todo o terri(O e,u fazer•~c a plant,1~ão em outro togar. ~• .\ estaol, int'ormações l.ie Busoti cilitatemos mais alguns dados. -\s agrieira.s det"em~ estabelecer do prefereneia em terras de consis– tenein media, arg,ilo--.ilioosas ou er– i:;iloealrarêa~. rica!= em elementos f,rtili,.antes e faceis de trabalhar. A, ag-rieiras. di"J>O"tas em linha parnllelas no fundo dum vale ,_ hem ae,ia por uma extremidade e...., 1•\~aeunm por outn. ella~ deTem 8ft f('itas com uma indinnção Rtlfrieien– t" para que e ni:nin !-e renove eom re-rtn rapidez. (Wyandotte perdiz) a cor é igual á da Partridge Plymouth Rock. Quanto á cor das variedades Silver·Penciled e Columbian des– ta raça Wyandott)!, basta dizer que é igual á elas variedades da raça P lymouth Rock que JIOII• suem o mesmo nome. A postura media da Wyandot– te é de 145 o\'Os por anno, sendo 0 peso do ovo de 62 grammas. Os pintos têm crescimento ra· pido, porem, dependem de muito cuidado. A Wyandotte prefere terreno secco. As gallinhas, em geral, inl· ciam a postura com seis mezes. A Wyandotte é a 10.a raça ern pe.so dos ovos, porem, é a se– g unda em iniciar a postura, pois em regra. as demais raças ini· ciam com sete ou oito mezes. ALAGÃO ------ 1 origem da gol1bi1 PERNA.Mllüi:o= A riatori& da America do Sul é genJmente mUCll– lina, 8 tanto mais assim no ambüo e– conom.ico. Porém, em muitos paisM ibero-americanos não é nada lncOID· mum encontrar habeis commerdu• do sexo feminino, sendo par\lcUl&r· mente nota.vel o caso que telM&a~ aba.lxo. \ .... Bem conhecido é o ra.cto de caue 0 commerc.io cm doses e pastelari&a ..., ti muito desenvolvido no Brull, ma■ ~ que ignora grande parte do pu'bll· co é que esta industria foi inici&da • fomontaaa. por uma. mnlher. Em 1897 , :Maria X...vier de Bri\to começou a preparar doces em peque– nas quautid&des com o pro~\O de brinda.J-0 8 aos clientes do 1eu mari– do o qual dirigia uma. peqllln& ln· (lu~tria de tecidos . A excellencia do seu produc\o foi tal que dentro de J)OUCO Jl&dame de Brito estava recebendo numeroau a ,ommendu. Obrigada assim a d■-· ,olver a. 1ua arte. coisa felis para o marido, pois o• neirocios andavam du– animadores, lançou el1a. mão d.aa ma– leriH primas tão a.bundante para - tr fim na região pernambucana, e aa• vm•nton o ne~ocio que de 1IU pouCOI k;los rabricsdo• 11& sua 'jjroprla oo– rinha. paS80D para mnt. p1'0ducçlo fa– bril de mais de 100, 000 t.lloe. Bole alcança essa J)TI>ducção milha- d■ toneladas . Iniciad 1>or uma. mulher qlle de– sni11va auxiliar o espoRO, Mta tndu• t,;a debcon de llmlur-,.e ã ddade de Pernambnro. Ho;e, é de renome ln• t f\rnn.ciona.1, e pos~me fabricu em ft• -d~q cidades do Bnsll. para nio mlL rlon:,r ,--. sua■ vastu f'asenda1 de OD• ,1e, pro·•5m a11 m11teriaR prlmu CZ111 el• i, utiliza cm volnmo,as qua11tlclada.
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