Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1950

' . Poen10s De Pedro I o Fautor Do Bem 1 S a I i n a s __ . -OSCAR WILDE ________ Da /~,inha Poetas Gera,çõo 1iiasluçiío ,k 1..eonidas Porto e Vicente Porto (Tradução De A.~réÍio Buarque De HollandaJ' STEPHEN SPENDER 1 A aima trazia;, Nio d,na e aóerte f'l•e jamais legrei · E:ft.tror em tu.o a~he. Busquei os atalhos estreútcs, as sendas aO'for. e ditície, A · tuo alma_. !ómen-fe i,-or caminhos ampfes•. Armei alto escad·a •- sonhava altos muro!l . ~uardendo-te a efMO haa alma entrefante, 'utava sem guerreia ·d~ cerca ou de m1nio. Procurei ·a porta 'e!treita da alma, m·as não possuía c!e f,anca q~e e,a. entradas fua aímq Começava onde e onde acabava ? lrnqu:ei pará sempre sentado ante os vagos SJndes da te.a cfo1a. Quando fec!:1as os oR:,:,"' QS pólpebra5 sõo a, Ar.rebotam-me e Co1Jti9,. eu· me apl'cfundo em· ti. t :Jio se vê nada, não se ouve nada. Sobr(?n, -me os lábios e os clhos Fa ro sentir. te a t; .nêío me servem o~ sentidos de sempre, 111sados com os outros, Há que esperar os novos. Caminha-se a feu lado Csear wmre na~men na Ir- E, haventlo tr anspostEJ li !m• u, Janda em lll56 e falecea em la de calcedônia e a sala d'e Faris, em 1900. jnspe, e atinglndE> a. longa sa– Poeta. rom:mcisfa, contista, Ia dos festins. Ele viu deita– f1radução De Lúcio Bauerfeldt1 par• não sepa,ar-rn• / teaú'clo~o; publicou Poemas, do num leito de J)úrpura ma– ll~ada do Cárcere de Rea- . rinha aJgu€m cujos cabelos es– :tling, O RetFato de De"rian tavam coroaEl'E>s- ele ro511s vev– EiNty, O Principe Fell.z, o melhas e cuias Tabios esta,vam Crime d'e Lord Arthur sa.vif- rubros d'e vinho. Quanda se escreve • sebre "morimentos" 11oéiicos, con– vém indagar "c1e que se apro– xhnam ou se afastam eles ? " ra da i11fluéncia dos poetas :tn• gfosaxões, que ele admira a, , de enunciação tersa e rígida, ·r1e obscuras- perorações rúnicas, rigor f(lrr.ado, e imagens mo– dernas clínicas ou oníricas de– t>irurgia e de fundo psicana.Jis. t,a. no l'eu mundo. d'e ti, por tua. i,eleza. Latflll le, etc.. Aproximou-!le-lbe, por de- Na prisão, onde esteve por trás. p· toeou-lhe no ombro, e motivo de um- "Processo eni· disse-}he: eiue se viu envobido, escre-veu - Per aue levas ~ssa vhla? De J)rofundis, que sã a,paracev E o man,: ,P.bo voltou-se. e A úniea reyposta capaz de jnstifica;r um' -vimento é esfa : "Afastam-se dos ma11d- · rismes l! aproximam-se tia poe– sia". parar nãe ficar onde- que• hes tu: em 19"05 reconhf!ceu-0. e respondeu, e A · disse: E que é poosia ? Impossível definir, é cfa.ro . Todavia, )Io– demos. usinalar coisas que são e outras· IJU"- não· são poesia. EJa ê a crfaçã.o ifa imar;em nf'la, palaTI'a.· Rtmresenfa e1lperiê11- cia em metáfor.ts , desen·rnlvi<l"a com Jóllica cir.ata d111. ima.l!"ina– cão ati o ponto onde a exp~– riênefa original pal'ece fer iu1~ nuirirlo uma· enstén::ia que pertence its .,alavras e fma– ,:-ens ~r das m"'smas evocada.s. indenf'Jldente do· mundo da :ktu:tl!~a,le. .4'. uedra rle toque lfa poe--h é tJne à Hnt,ia"ent cria a, ibts'in de nma exn.-.rií!.n– eia. e:,,istPnte a-nE<nas· d'•mtr.o ih,s· pafa.,,ras, romo• ~..,- P.laS !le t.ivessem tra.nsfonnad'o em eoi– ms ,...,trr a.., "Uais se move o espí1?fo do leitor. aqvi-, nos affcvbefas, nas auroras, nos tóltios. Ânsia • prime~ra versão·. lfo apo- _ -Eu Pia leproso P. tu me lo~o abaixo-· foi traduzida de cur.,~.te. Qup outra. vida J')ede– The Poemiis and Fairy Tales o! Osc11r- Wiltle flWodem Li- ri;, e" levar ? • brary, New. York. i;. . d.); a E Ele saiu da ·easa e vol-k>u segunda. a que \Vilde não che- J')a;.,a i:uc1:~epoi-, Ele viu aT– gon a dar forma escrita, foi guem de faee e vestes arl'ebÍ<– colhi4!a. '°!ºS seus labios por· ea.das e ne J>és calçados de And're G1de. .-ue a divulll'ou, t'm· liuo, ("6sear Wildie". ·de- perolas. F. vinha se,:iui,nd<Hl. d .J1 • como cat;ador. 1:1m manC'ebo ·e- ir ueixando c&á9' cima sef,jma edil)ão. Parle;, aue trnjava um manto de d11as . Mereure de France, 1938). do e!lres. E a face da: mulher episódios vestidos e cari• fl!;Jaf se fez _a nrP.,;:ente tradu- l"'mbrava a bela faee de um • .·:"-:-1: !lalf. - A. B. àe B'. jdo:k> e os P>lh<>s rh mancPbo" -• t / • . E"ra noite, e Ele estava só. ra1irc,:,vam ne r.oncupi<cencia. de cl'legar, , E· Ele avistou ,H!J longe og. nm- E . Ele adfanto"tl-se de-p,.ess.a, · ros de uma eidade clreular. e e tflCm1 a mãe d0 n1ancebe, e •~minhou em direção à cida- àisse-lhe: f1e°. - Por que olhas nara essa mf!ravessando tudo D Cllt'Je é mutável em ,;. ao cfesnudo e· ao perdurá– [vef. E enquanto segue1111 dando voltas e vol.fas, eR_. f tregando-se, teus 11esf~, teus caprichos [e teus beijos, luas d'efü::ias volúveis-.. teus fcontactos rápidos com-_o_ munoo, ter- chegado er 10 cenfrb ouro, imóvef. d'~ [fi: mesma; E ver.-te mudar sempre - e o d1omas viver - ~m tudo, em frudo, sim* menos em mim, ondê fe lscbrevi-ves. IV E ; aprn'.'<'.im,mdo-se, Ele ou- mn1her de tal maneira? viu na cidade o passo doi: nés . E o mancebo vr-ltou-se, e re– ria alegria, e o :riso da boea- col);iP,-eU-O, e disse: · !'lo Jjl'azer. e o ,.osso?ntP, rumor • - E•~ era cego. e tu me des– de muitos alaúdes. E bat.e11 à te ::t vi-sta. De que outr a ma– :i,orta, e um des guardas Lha 11.,i,·;, .,oderia. eu olhaT? abl'iu. E, Ele a.va» 1;ou, -e tocou· as E Eie viu uml'\ easa aue cl'a ves~es al'rebicadas da mulher, r!'e marmore. e tinha :na facha- e d-iE 0 0 -lhP: fla: 11:tivas eolun3s de marrno• - Niin há outr11 caminho re, As coJ1ma.s eram fm-rada~ pa~~ trilhar, que n <\o seJa o de f!Tin ~td.as , é »o,. dentr6 e· ea1'~Mho de ~~can·o? por fni-;,. havf~ tochas Ele ce- E a nin'!liPr voltm•-~I". e re- cr'l. E Ft" entrou na casa. <Contim 1 ~ Tl'l'. 2." pág:) o Leitor E As Obras 'Prim:as lUGINlô GOI-AES RIO· - o inqooíto procedi- gener alidade cV'mod-a pa-.:a- tro :t,.()SC Estados Unidos; há abranger (i)S autores que sub– poue& tempo. para aJjurar sistiram editori'1lmente à épo– q:uais as dez EJbras mais eac~- ca de sua s prod'uçées-. tes d·a literatura clássica um- Por exeml!)lo, d'irígindõ-sé versal, n;.{0 é uma originalide.d·e àquel'a revistá, d<!J ful'ldO de norte-americana. s·a1vo quanto ~ua eidade1.inha rlo int.erlor d"I: à pre=nação de captar res- Grii.-Bretanh11.. Miss Lowcoelt Jl&stas em número oolo::;sar, declara cnr,,ioi:,1mPnte nue o eom o auxílio eert-<>mente de r-0ma11ee "WuthPrin!? 'E?<>i<th– i:erfuradora Hollerith... ts". de Emily B·ro11te. é' into- Muito mais- interessante elo ler áveT, acrescentando que foi ~ue esse aparato esta,Ustico fi- o único livro gu-e ela não pôde ~ando a reaçá,y coletiva d'e mi- ler até o fim ... Jhares 011 milhões às granrles Outr11. leitor:- lmnávlda é obra.,; dP. nível supPrior. seria Mi,.~ Field tme. vin!?anrlo-s-e a ameulta individua}. publleamentP da eaceteacá'l in- Antes de qualquer exame, flil!'id·a oelo romance : "Henry :Isso tem i;t conveniência de Esmond", não vacila em apon– evltar oue as· resm><:tas sejam tá-Jo- como um livro iibominà– automMicas e nermif,e oue· se velmente peidante. E é de Tha- ronheça. atrâvPs r'lo d'epoimen- ckna.y ! · to OU! da coJJfi~sãó pessóal. o Um Mr. Bradshllw mos•ra– y,nrmenor .i:.ustificativo da avel'- :<:e aindn mai~ petulante. guan– s!i.o d'o feitor a à1>terT11inado d·o. lnve,tíndo com Jane Aus– llv,.o eonsa1?raclo nela fama. ten. redu!7. a 1srande romal'l- -!':].- Anti" tbe ,rea:if f-,.ee gives- nô– r~ielfer. tb,. r.rleket no rrliet. The Jcng ligltf shak~s across l'hê- Take... The lnte1Te-cfua1' !'lwretness of ff.bose lines: The foyeJv baleony is- llfSt Just a!J' filie mount:-fns tali'e [he snow. Had' somewb,.,.e t.,, ~ef tn anll 1 ·Jsailedl calnly on-. The pigeons riddle the I:.onifen · [air. Te11to!f aeiillla arrumas linha!'! ,scrifag pi!>" poda!! inteiramen– fP. diferentes· IFJiot. Tennyson, Yeats, Flmps-ou, Allden. M11.c jl"pfoe). a.~ quais llOSsuem 11111 denoml.uad'or eomum, - a poe- . sia. simplesmente. Os movimentos i,ão oontos de nartid"a, não fiD"-lidade ou mr– ia, · e nauem da necei;sidaile ~ue o JJ()f'ta se11fe de adaptar– se à l'~periên'<iia da l'ida. em terno de si. s·emnre os pnet:is t iveram Pssa mesma atitude l'ara a péel'ia.. mas, nara a éno– ca. sua~ atittrtf PS foram dif P.- . r.entel". Sru ,.sfor110, em e;,.,t" l!!;'eração, de fazerem oJ)9.ra.ções para d'l"«cóbrlr ó filá" da J)fl'!- 11ia. nnd'.., colnnarar.:se ao doi; pJ10-en"eJr11q »ari,. :ra,c;,rar novos veinq à minnaeão. eertas ex~ 1tf'riê11,e,i,.q "h:í OtJP.. por sere"' "emasratJament"' ,Jescritas. ner– dem :t. lorr.ii . E'1ii :f.em e<:f.ilos OUP.. p!>sfo a"1uso, ~e tornam ba– » "-is. d1P.ios de manPlril!m11« e ()l,sp"'r<:oc:. e r.!'.s<::a'lt'I d'l n1od11- ~ir o ..-,...;.,1,a1 te••í1rrl" da ima– gem noé6r:J. ,.,..,Jnslva. A cara.ct. ,rís*ir.a mai<: evJiJ.,... tP il<1 f~,_.,;.," d'os 11oeta~ "ª dé– r,._,J:i d,. t931l. é o f:>.to di,h ter sido n fiP1 ~~ ""a.çii'l eontr!\ n forl">:,,J.~m.. "''''"" de formiw P. n,mtPúdn do" ,... ,.--it,,."l'P!I 11ós-vl- Cs céus s«io sempre iguais. ÃZl1is-, cmzentós, negros, repefem-se por sobre o laranjaf e a pedra : :rce,ca-nos ol~á-los. Entre o i:ntPlectual, com os lista de "Pride and Pre.iudi– ~eus oreconr<:itm ou hábitos ce" à classificacão de autora mentais inel'lutiv~i:<:. e o ho- ll,,sinteressant~ e suoerficii1l. mcm d11. ru:>. oue não está h a- Ma-~. com P~se cavalheiro está– b•lita,10 a film rar 11nm inqué- se diante de llm 1Pitor fran ca– ::-tt,0 dessl\ natureza. existe nm menti:! pernósti<>o. norque. pa ra tino d" leitnr que, sem ne11hn- decl•w ar que não vai com Jane m'l. slstem/i.tira. mas iroiado Aust.en. romeça oor dizer aue f.11rea.,nq P. rPnrirl'1.-noi1. Seu t"– n,,. er". n '""·'·""i"f dn munil" ·i"li!n!<lf-i<>.l mod'rrt10. 11ner f'rt1 ' As estrelas suprimem, de tongínquas ·que estão, fnr,nas n"" llq e elO>PrimPn(ajs oner ,..,.. ""U"'ª"· -nor eles em– orP"'a if~c:: ,lo r. ;o.fn YlftVO. - As nrimP-iras 1\fll"ilÍM iJf! At1- ff4'1n P-ram nm~ rt!',n.:,..~., m i,f''n- J( tho11~h we Have liga.tured the e,nds oi a. [fare~,.11~ Sporadfe h~artburn shollir in· [evidl'n('e Of lol'e nnel'onomicall_v sla.in. It is for füe last timç,. the last:. □ook b'-'ck. Tbe beel npon tbe finishing [biade of gra,ss, Eis o qPe, em 1927. com vin-· te :,,.nos de' idade. já escrevi111 A1 1 den. . Lcgn após, poços de minas abandonados, ruin"" iTJ– d11striais. colunas a,rrasbndo fios J)artidos, constituiam a.!I f'aFacterísticas dos seus · J>fle,..– m,i,s. aprPser,f.ailos em cenário, n~..dl,.,. desolador. Residia. ru, isolamento a. rra.nd" ' forçá de sna poesia ini– cial. de visão e sentjmf'J\to ,:Jaciais como de uma paku:em J1tnaF. Este tracn nunca. foi ror l'le desepvolvido. peFda ""~a. jamais. de . todo compensada. pela l'irtuosidade das idéia.s e !:la forca do se11 trabalho pos– terfor. -Com efeito. a enorme J,abiliifade. as atltndes mentais dogmã,tieas. e o vivo inter,.sse one dcmon!'ltrou nelas idéias, :olla.fa -ram. até cttto nonto. l'!l'ie ife~-nvolvimento. 'Í'~avia. nro– duzlu. em sua J!'eraeão. " . .mai'I y,rofu,::11 e ·enérdca poesia.. s'>b a rmaJ se aoait"am os t>-ae('s dt>– i,,,;., da paisagem ascética. i:ni– efa.l. · PoPta talve-.. tão 4.-i,.inal e lntr1i~Pnte como Andrn foi WlJ1iam Emp!:!on. Ent.re ~ l)OP*as de ""'" tPmnn, po~~ui.t o mi,.ls intclecf.ual de f.ndo.,. os métodos de fazer poesia. li'•m1 J)o,.,mas anF,.senfavAm idéias< extTemamente co1T1nlicadas "'tle P"am. c"m ,le,masi,.,ta frequên-– cfa. v,... ,h.d,.iros enii;-ma'1. O titulo d,. sen tamosn .-0111-. Jne de f'll!l'lio<: CTHiêns "SPVl'D Tvnes of A.mbiguitv". revela o perigo- '1e introdu,;irm<><; ~111 nosso J>ró-.rlo l.rabalho rrfatiro. a eo:i,,nJe:tid'1rle qur. crit_;,.., mos nos doe; outros. Isto. ele. de. modo aJrum. evitou. nem. fam– nonco. escana sua noes'" de ~er infp-sfada de teorias. J"Tão nh,;. tante. sn,., obra t<>m n r,, i-rito !Qlnl'Pmn rt~ ter si.to P,i:covifa"I<>., penetra.,la.. e imaei-nad:k em !'llfla vPrs,,, A ,tes11eito il<t ol>scnrida– d"', 11115.<;Jti senqaráo vr.rbaJ e "Tlall1b!lr inteler.tual ilumina.• d,., P fran~rarente - tra.nsna– ,.,."ci:J. nm ta.nfo ,.~r•1ra. como a ..1.,, ,.~;c:: 1 ~ , """'"~ci;1do. A mri11 d<t. déc:ul':, _ F,.,nc"n P-~"'•Pv..n ""'" noem~ ,-::l.t:T'iro, ,..< t.is sim'fl}e11 nne º" dPm:.i" de "'"ª 1".vra. r.'l>~m~do "Jpst a, li'·m :t.rk at A"u,Jen ". º"" eJnri– rla ".S ""nlrnn.,rsias líterã r;as então e:si~l'nfos : Wa.iting for ,,.,. en.t. bors. wai• [tini{ for thP. en d. W:1t lc: there to bP. or do ? What's "º""'me of me or y1111 ? Are wp J;lTJd nr are we trni, ? 'Continua na 2.ª pâ2'.) surdamente, no escuro. t rofl)eçando em acasos, em vésperas; caindo para o alto as distância~ cio mundo. num grande peso de asas. $e queremos reunir_nos, . ;,ela lnt.uicão e pelo gosto in- smi prP.=tiJP<>ão P unra os auto– divld11al. pode e,rolicar a seu rês difícei's. romo MelvilJP. modo oor oue ra:>.ã<> é que e~se Dnstoiewi-ki. Kaflra. etc. ~• ou ª"ueJP liv:rci cPlebre não The leitor eomplir,rto aue. pa ra ter al!rada. E é J)reciso notar oue, 1teesso à esfera tio conh~ri– à"ssa. catee;orla. é que se cons- me11to. ~õ se ut.ilizn t:l~ eçnir! titul' a clientela mais vult,0sa de ~ararnI. .. eom que as tlvrat·ias podem · Miss Pitt r.ondenl\ "Tri,;t\-,. Tr. co-ntar. em qualouer parte. Sh3ndv'" áecJa,·ando de infe:o f<nestfpr "\ / . li .., PrSL!S Quando tornas é, abrir ~s teus olhos, eu volto– para fora, já cego, tropeçando tambént, sem ver também aqui, sem saber mais· viver ou em outro, ou em teU', ou em este mundo descolorido E-m que sempre vivi. !nútil, desvalido entre os dois. 1 ndo, vindo, 111ão olhes paro o frente : •~d'o cheio de abismos,. de dcJfas e de léguas. · !>étxcr-te frutuar sobre -e, niar ou a erva, imóvef, rosfo ao céu. 5enti,ás que mergulttas, ç, devagar, nos alt":-as e no vida do, ar. E' nos encontraremo, 'º" sobré as diferenças de um a outro, invencíveis areias, quando queres, h d. . , , d b d f roe as, ias, 1a sos, qa:an o a res, quan o e- [ch• nadadores celestes ~- f~gebr!.9,. os ~•li~_ i náuf•~ ~~ ,éu._ Po:r isso mrsmo. talvez, vma quP. em sua "batalha dos J"I. revist.a lite,.ária Jnglesa adotou v11os". esse romance foi o S"U o critério de re,::olher isgl;,da- Wate'rToo. Confes<:a oue. adver– mo.nte a opinião pe~soal e jus- iida .DP.la ae•im;ão de que as tifiC 'll.da de seus leitores sobre mulhere~ são ;...,capazes õe .as obras que J><1ssa1am em .iul'- anredá-lo, fez vÃ.rfas tentat.1- gado pe]O<:' l"!'ítieos d'I:! mal-0r vas para prosself!lir em sua Yesnonsabilidaõe, cnmn sendo lP.itura. mas lnuf,il"'1ente. E de!– lev-ltlma!f obras-t>rimas. xou nara um fad'> o famoso· E' cl'arõ que tais oPln•ões não Mm~n"e' d'e SU'rn" r.omo livro fovaliilam nero neutralizam o iJpc:,fvef.. . eoncelto forma.tlo em torno: de Da reqiãn 0° F5sex. r •creve l'lma obra realmente importan- :Mlster F. P . KPrhaw ,dizendo te. mas têm. inPl!àiveimente. o Que abriu o "mvs~es" l'om a mérito de revefar a reacão eStleranca de Fabf'l' " q 1 1e ruce– particular de um leitor m11.is neir rom L 0 onnlcl' Blll-Om. em ()11 menos anô"limo oue não t>1JbHn. '"'"nt1eTP r'II:, 4 de 1u- · ou"'r ir no embrulho incorpoA nho r!e 1904. Meoln:r!o nefo ro– :ir11nrto-se mrnificamente à vas- m'lnrista -par'I o desonvolvl– tf<i5ima leiriii.o dns nue acom- mento da acãr, do romance. !)anbam a m:;ii'lria só para não Cnmo qne a il1d11 atordoa li.o pela pi> r <Jcerem r<:túpino<:, Jeiturl'\ a1•eTiturosa r<:vela que. O \na11(>rito dl•hrc:>de> de temendo até l)Or Slll). orópria "John o T..ondrm 's " jm,to II l'>! nid!!Ó" ' mpptaJ ""-:OW"U na- Pns lPitore• sobre 05 "Gre:it rn. muito RDtPs d::is duràde1· UnrPad" isto (>. sobre os li– vrns QU" el e<> ni'in nuderam ler até o. _fim. já colheu opinrne~ capaze• de deix11r estarred dos os admiradore~ indef<>,:,tfvõJe de certos autores clãssicos. O ~ "'1aSSk0$" f; aqui uma. r ;,<; ná c:,inas .. Tdêntici,i; rea"ôes (lõ5p _rta- 7A.m . den tre outras obra i: no– t<'> vel•. o rqm:;ince "Tess" r'le Thomas Hard; os ensaiM d e Charles Lamb. a biografia do ,._,_._ (Continua na 2.ª pág.) S ·r E 1.one m Berf im O que houve no conclave de filósofo$ e escritcres, recentemente efetuado na capital ofe,,..;:; As comolirar.ões internac!o– J>,ils destés últimos meses, o– ritmdas da guena da C-Oréla e da ®estão alemã. fizeram com oue l)assAsse des,mercebi– do um con<tte•so mundiat reu– nirlo em Berlim. em j1,nho a .lnlho na!.sado. com o fito de clfscut•.,. o problemR d:i defesa da cultura. " Fie;uraram r"mo patronos. Õ'! inicfativa os fllooofos Bene– de•to Croce, Karl Jaspers. John Dewey. BPrtrand Russel. ,Tar nues Maritain. mas nenhum delPs n&te participar dos tra– balhos. O verdadeird organi- 1<1dor '10 cone1ave foi o sen <-er,-l!f~rlo ireral. Melvln L;i1;ky, rPcla tor-chPfe da revista Ji f'• rn,.;-, P n'lHt·r . n~ MONAT. publir&tdfl em Berlim . E quem animou os debates foi o escri- tor Koc ·t ler, autor· ae .. Zer() e o infinito", que se empenhou em caloroso duelo orator io com o r<lmancist0 ihJ;""º Si– lone. Fecundo E:'m eiti>edi.,ntP5 trl– b•mJcios. Koestler mostrnu -•e adversarlo decidido dP t oda · especle de. compromisso. toda esnecie de en~ajamento dn in• telectnal no terreno p,irtiria– rfc. Mas. por outro lac'ln in– vestiu impetuosflment · ,.~,.,tra os neutro-;. os tibil'I• oc fr0u• lrOI!. os liberais. C:ah<> ~-- in• telectual Pscolher. D Pv"•~ dl• ze? "não" ao t ot qJit:, •i:,mo russo e " ~im" ;is deP1"rraclas - diss" Kof'~tler Quanto J Silonc nrodnmou este o seu r esc.1o de cn,..,b~ – ter o tou:tlitarfamo ni::1s em ,·· (Continua na 2.ª pág.)_

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