Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1950
..... •· . .... .. ..,_ . . i r · J · · O ALBUM 'FLORA \_J LJ err O _ __ U n q U81 r O- duran te muitos ano;~~~clusão d,a 1.5 pag,) , _ • que ~ árvore!! parect:-~º!~\~são~:~/:1::! 'transeunt.es , pa- •· A propósito do centenário de ai anda acessa - di.z - outro .... --,- E. nem nos prive dos seus conselhos ·paterna.is - inter - · verdes e as .pessoa-. mais apres- {:dos à portâ, espiando-se com G uerra. Junqueiro que se C{h novo Vasco de Lima Couto - feriu Zakusln, cl::egando para frente· (Percebia-se haver ele sadas nas ruas. Eu caminhá- justo espanto.· m e-mora este . ano, o "Século E' n~tural que fosse necessá- preparado um discurso e estar impacient,e por falar) -Que a v~ devagar, exp~rimentando l\ - Não me aborreçam - e-rt Ilustrado'.'. . de Lisbõa, realizou ria 110 seu tempo e que a mú- sµa bandeira drapeje sempre nas sendas do t-alento, do traba - emoção de me sentir livre pl'la tei; batendo ·a porta. um inquérito entre a geração sica de suas palavras corres- lho e do gênio. - . - _ primeira vez, inteiramente li- E do outro lado, na rua, d b cm t t·t· .P.ela face esquema -de Imikof' desliza lentamente -uma lá- vre, sem nenhum destino tra- ouvi risada• e assobios. Eu de• n ova. procuran o sa er o o ponda ainda a gos os es -e 1cos . d E d t d d via estar louca : de novo, aos esta) úlga_va o _p_oeta dos "Sim- de ·hoje. E' natur~l que el~ sir:- grima.S. h d' 1 t - nçao od.la ªapnetsearr1·0· r,e soubo:.quchanuvºa gr1·tos, frene·t1·ca, subi li eseal'l!I pies . O -mquento se estendeu va ainda para fms alheios .a - en ores• - 1z e e com voz tremu a -nao esperava ~ d J · R · "'á n curca - · ter de faz!!r hoje um discurso e não possui;> a ciéncia de falar . .. miuda, rumara ,para a estação correndo, num · esforço que .me e 1 ~rn t e~~• glória•~ como poesia. O .que_ na~ .coNnsbeguedi Mas .asseguro-lhes que sempre ... até ... até a morte lembrar- .. das barcas, tinh11. a morte bt>m levava as últimas forças, cho- .. a~cen _e e · . ' a ' altura poética ue o re, . d t d t - C . 1 • . dit • ra.ndo e ge-en"do. chamando a d u; o·•·Jomal a F ernando Gue- Cesário ou de Gomes Leal". me-ei sempre es a · prova e a ençao. reiam-me, meus am - · proXJma. e acre -ava que J'l- - 1 d es. um .dos mais jovens p_o~- . "NAO LH"E POSSO DIZER gos. ninguém deseja vê~lps mais feliz~s do que eu ... e se ai- mais ,•oltaria a -ter sentimentos . atenc;ão das outras mulheres". t a& portugues_es. Na imposs1b1- QUE VIVA . .. ,, guma vez houve qualquer in_cidente entre nós, podeis estar cer- como aquele,. a 'expetlmentar também hóspedes, que chega- ~· Ilq.ade de reproduzirmos todas . : . na obra de Junqueiro a to de que a -m inha intenção foi boa e que agi sempre pensanáo sensações tão .novas e ae"radá- vam à porta, estremunhada•. as. _respostas, o a_ue ocuparia emoção de- uma 11,lta poesia - em. vosso bem. · · · -veis, eu, que já me considerava - Que. é Flora, que te,Pl to q oc ramo · Com estas.· palavras, o Conselheiro . de Estado abraça o ·mais ou menos afasta.da deste você" · _m µ1 .espaço, a _m pr u . s afirma Natércia Freire - mas . t l 1 C t f - d lh t E e·u·, na minha fúria, d ios- r esumlr as malS expressivas. entendo _que O dev·emos consi- Conselhell'o tu ar ra ero , . que na.o esperan o seme an .e • mundo. A rl!:descoberta daque. - Começaremos pelo autor do derar como um •· d-os nossôs . honra. empalidece de satisfação. Depois, o chefe faz um ges- las 11ossibilidades, como (lUe . to. molhado de lágrimas: "C.1ntico Negro". J?ràndes po!!tas. . to com a mão, mostrando que a emoção o impede de falar e •· acentuava o ,osto acre e fre- -Não me chame t!e 1 Flora, OUTRAS OPINIÕES começa a chorar. como se lhe tivessem roubado um lindo al- mente_da minhà volt'.I. Mi>s O detesto e_sse n4?me, nao 1 quer 9 "SE Hi\ Ul\J GRANDE POETA A b · bum, em lugar deste lhe haver sido ofertado. Recuperttda a sol·já ia alto. eu estava ca.nsi.. · mais' viver aqui! · .,1 POR '"'UGU"'S • · .Maria da Graça · zam_U]a ·1·d de · · I l 'd t d · · . Certament.e elas nada com- " .,: . . . ' ·acha que quando sua geraçao tranqm I a , pronuncia a gumas · pa avras comovi as, es en e da de vaj!'uear, os edifícios já _ b"td: d .. .·_ diz_José Reglo - capaz chegou já. desaparece-ra 0 _ pres- · a mão a todos, •dc-sce a: esca•da, acompanhJ.do de palmas. _vi~as. me pareciam enormes. amea- preendiam, tao ha 1 ª as e~-- de empolgar. multidões · • "d . votos_-ele felicid_ade e entra n. o seu car_ru_ . . _Du_ran_te o t 0 raJeto_ çadores. J>eyeria Psco1he,r .um . tavam em me chamil.r d.? Flor::,i..' d t - t A I tigio . de Junqueiro. que es- t f 1 t . E _ t·. d• ··-~. tenhn ce-'ªz_ , g ran e poe a c;m anuo no po o ios nas . rev ive +\ sensaça-o do aéontec1men o _e 1z e 1mprev1s o. . erra-· ·1'umo definitivo. A'!lsim. v~- _ - ~ ~~ ~· ~ -'-'-" - t · d d t pedia versos como ra · dev·1 m ter ·ima•bíado co1>sif'-o · · opos o ao o gran e poe a para suas coleras trovejantes de-po- ma lágl'imas de novQ. . . rosamente _e sem 11e.nsar muito· .. ., . rar_os apenas '7" esse é Jun- Maiores ãJegrias o aguar davam em casa : a família. os ami- no oue . fao:fa, l'umei para " · n;iesma que eu andará me e:;;:- . · T~d d t d' lít_ieo · · · " · Ih t I 'f ta - l - c-~en~ o no a'lcool ~-.,u~le n,a- · quet ro. _.., eoen en e isso, a - d N nome gos, os parentes, fazem~ e a mam es çao que . e e se con- pens:10 onde niorava, perto dos c-u ,uu --. "Pá tria", ''Os.. Simples" e vá- · Fernan ° amhor_ad - B vence de haver trabalhado realmente muitíssimo pela glória da Arcos. · • nhã. :Não expliquei eoisa algu- . di t já um tanto con eç1 o no ra- . . . f 1 'trl t i 1 t m· a e ·bati' •· porh. do meu . nos . poemas..- spersos pe _o.~- sil _ tem uma ·opinião b~m . pátria e que, se não osse e e a pa a es ar a rea men -e e;11 , seus. outros livros são obras de· estranha _de Junqueiro : aclia perig:>. Em suma, Imikof não imàgina:va ser um homem tao Só ai. 5 ;; diante. desse .re.~li- · quarto...deixando l'"l'a tr.-.s ur_,n arte que fá pertencem: ao nos:.. que ·ele . aoresenta afinidade precioso assim; · . · . . . rio onde eu j ii. t ''l.l1a ,:ofru~'l hllr'ftoririho de ri!"!\,las e eo_clu- · sn tesoi1ro. eterno " . · · d ·. - Sénhores ! - diz ele antes da sobrenesa - .há duas ho- _- ti>nto, a. _c1>n11c. iênc·a volto.u .11 • chos. Na penumbra. ~nconil- : "~frn•RRA ·' .JUN"'UEIRO '"' com . os poetas progrer.sivos e · · tod · ·- 'f" · - ·t d t «-: t ue u·llei•m·e p-ra a ra<-•a "desfeit_• " - .., ,., h .. f · d t modo um ras fut r el:ompen~ado· em os _os. sacr1 ·1c1Js u ;l os, t..ran .e a mim, inte..r:dment "· .,e_n 1 o . . - ,.. ,..... • 7 '""·1 DO"' RAROS · ff oje · e 81 e cer O á tod #~ h m " · e continue·1 a chor ar. de bru- u .- - ft .. , · sor reaai'ndo· contra O li minha vida pela p tria, ·de as as -.penas qqe sou e. um .>me t1tdo -'rava, apoit>i-me a ·par ~- - h · d · d t J•recur .., • · · s · · t· f' 1 à t n" "' h "º·~,- sem q·ue nada. n_ ens'.lmento · - •.. e ama os granes poe as rismo individualista e eca.dê- que · cumpre o seu déver. emore me man 1Ve ie seu e _,a ele fechando os oi os um""'" . .., ,. QU!'!; nunca · me intere8.Sou ~ mico _ "que parecia ter as- de que vivem·os--para o povo e não o povo para n_ós. H,oje veto·. "~'to. a fim '1e <'""'t"r inbtha · ou le~'t>rança, ,p~dciis" .n"' cnn- •·. ·declar á · Leorior. de Almeida. ~entado arraiais definitivamen- me· a recomp 2 risa disso. · Os meus subordinados me ofereceram Pm~ão e calar as furio~a!! l·'l- solar· naquele. msonda.v,.l de-__ Encontro a sua opra vazia,".náo . · te na h!.stória literária po'l'tu- este album-... :i;:t-lo aq'lii... - · '· ' ·,fütas .daquete t1ori>-"-~º rebela tl1. sespero. . ':todas , as ve~,.s q_ue ~ ·obsfante a ma!!'nífica' torrente •·uesa ". _ . _ · Todos os · rostos se inclinaram ·para contemplar !) valioso Ob, .essas facbàdas es"'!iras e · t11n!av:1._ levaJ1tar a cabeça . e ·das··pálavras. Numa .fonte de ~- Pei;:lro Homem de Melo acha objeto. · · - · · .. · • · · · · · · · ·' · -mortas._- com esses gradls ""'" distinguia- ~ fo.:ma ~,. 1"" ob: onde bro_~afn ricos europeus _e uue ·os novos pouco se interes- - ·E' mu'to b~ni~ ! .:.. dec;ar~ Olia. a filha· de- !.miko~ .' poeirailos. e,ss_as tonp.s 'escada9 • jeto cpnh~cido atrave<1 d~s-~••- · · jóias com · fulgurâl'C'ias subi-' · · J • - q anto·· Deve .ter custado pelo menos uns cmcoenta rubros. Mt,tt-0 _m.1- . ft,,·nduzindo :J.C>ª nna_rtos suve- nhas lágrimas. a dor a ··•w;> 1 · n - t . ·d d . _ . . . . i;am por unque1ro; en u · . ? E d 10 • ,. t E - • . ai • . as os cprpoi:_ e, as- c01sas, Fernando Guedes •acha ·que se . moso.. P."apai, dê-~_!; ·esse _al~um, ouvllL _•u ~uero ) ~1.1a11 .ª: . riores. <>S""-S ,tane-)as estreitas e . ª!ª· _ra UD"a co1Sa a~tm , , Q1111,bdo _a mi~sao .d.a,_ooesia - é _ diive ·âceitar e admirar · essa - acho-o uma' marav1_l~a. . · _ · . · . (ltte mal deix!\vam -oassar a 1µ.,., primitiva. Voltava_ en* 10 a -justament ~ a ,rev.elaçao dessas , .-~bra:, integrada no· panorama · _:D_epois· ~ a ·_refe1çac_>, _Oha leya o album_ para ? • quarto _e :romo eu ~" iletestava. !'l'm se11 afundar__,a CJlbeca qo f.rav-,aset- , mesmas __co1sas e desses mesmos _social -- em que· 0 poeta viveu .· guarda-o. n~ gaveta çie sua mesmba. No d1_a se~wnte'. sem. 8: · odor de môfo e de comida. com ro, JD,ord~ndo-o, su~caml? o . corpos". , . . . ~., •· • d ·. 11 fl - 0 antP.; menor· cerimônia, tir_a, os .í:t?traf,os ' dos· fu_J:?-C~OI}ár1os e substi- _, seu hitràduiível asnectfde ce- - natJú"la ~~gfla, _naqm,la e~~,.- . _'.' C'.t)N.F,Ei;!SO NAO · VER_ A : ma_s. eve aver re 1;,x_~ : . t · tut-os ,pelos _das _sua§ _comp_an1?,e1ras _de co!eg10.· ~rt_l luit_ar• dos · lall v;Í~ft!J .e decencõe 11 a_cum1•- ra, na,u~le_.~suanto de JlºJ;':"n• , • OBRA JT!'NQ~f:1-'IANA.:." ·. ~= : ~~~~::.!~t~!n~~'. :~i~! .- rosto$ bárb9:go~ fJcam as ca_rmhas Juvcms. '. Kol!a, _o . filhinho _- Ja'1IIS ! E _e_u: que me ,tin_~a •jul- · nerer}nabalav..,~me~te a 1 1m,1,.,. · ·• .. i:om a · ~dm1raçao que por res.-da literatttra ·portuguesa. ·_ do conselheiro, apanha os retratos d~5 fur:c1on_ir10s,_ tmge-lhes . ·,.ado livre .nina seinnre dessa_ nada a um -destino que aboiul- ' . __ . . , · ~ -.urilfór,tnes com . tiuta vermelha, P?e-lhes ·bigodes · e ~atbas _ nals~~em · ~ipsa. dt>1111es grlt-os nav~. . ·R· AINER . MARIA ·RILK· E• ' ~àtides. Nada_.mais .havendo qu~- pmtar. ~ecort~ '11.S . hg~~as,:• de vendedOff!l:11mbulant~- ~l_es-. Nao ,sei. _q~anto. .ternp_,. -~r -., · - . . · . . , · · · fura~lhes os o}hos e começa a br1t}cat co-m elas. Ao .reco1~ar ' ses -bo~des apinl,ãdos e de~~11 -~ ~anecl a!ishn..rn•e!151vd • · . . · ·,. • • _ . a . - . 0 Conselheiro Crate1:of, !)rega-o com ~tm alfinete numa. caixa !"ente annnlma e sem alma aue tuito. desatinada. Sei apens• '. ·· · (Conclusao da 1. .Páf!'.) ' de fósforp e ·1eva"o ao gabinete do pai. · . . -- dJ•l'antê "dia inteiro,# acot'>• , que em certo 'momentn, sen 1 l- que • ~- poesia . •portuguesa ·con- tas que, pe!o facto da sua na- - 'Ollíâ, papai, um:i estátua. Imrkof •rimo, abl-aça-o-:'bei- · vi-lava ao Jon"e . dos "1)arH- ~ ~,. ' c•n!i;da. F.11!, to_yno ,,~ mim ter_nJM)rânea.quase -~r comple- ture'lla ma~ e~oc\oual '!ue . . ja-o nas· faces rósadas, e~canta~o c'?m o_engen1;0 _do pequeno. róe!I ! Fst.._, 111 t:ntão co"!)<len" -1'\ r~inava um: sile;n,i>..Jo ~b;;l>luto., to -desconheee. E 1· C•'i'~to <1.ue fotelectua_l. .e~c_ontl'am _maior . . -A'l'lda. seu manganl!,O, vai leva-lo :i maII_1ae para que ela a viver ali nàra O rMto '.da ,.-,;. d1r-se-la qu 1'1~- estava num11 Pa-ut" Valéry ·e ·Pablo Neruda aéeitaçíio it11 parte !1<'S nOISOS tam~m O veja !... · .• . . , ~ · -'---'-.-- nl\a ·existênõi" • ni1t ha-..eria easa jleserta. !'011'lo a poucn Maiacowsld e •T . S. Fliot não íirfoos: E ·de ·novo nos ~~con- · · ,_......--------~- · --. • · · enJ,.umano~ibil(da-'"'defttt;"l ganhou-me uin'" de~'les. sonoa são poetas Que es-no~sos lfricoc 'trl\mos com o· enunciado da genuínos · poetas. ,Capazes tle ~etu ~o Brastl umél~o .11~ 8 :àcla • Tonta caintnhei ~;~ pesados e repar'ldore-.s. nue ignorem. . !!tfa11. a v~rll~íle é que•, • ii~ssâ·· ~se : o ~ermanlsmo '!ª •~rdar a eiq,res•ão poé~ica na na.e teve pos -poetas e -P~u- l!lt'uN assns.' a~rr ,a •nor_ta. N•• cos~~am sobrevir a · crisPio · nãa-pareee f:,cil apontttr rom . 11 oesla moderna exlsle na pro- maior desordem dos sentidos-:- cat. De facto, na . poesia da · alto .!, cima dos -'rcos que como a qu~ eu ar.abar:i tle precisão onitl!:· e como ·a· obra ~ria·aJitude espiritual ·do poeta "um déreglemont ,de. tons les fase atual_ de um . Jl!l'e i4 '! . f'Ondli~ijlnt à Sa.nt 11 -Teresa, um . at.r~tessar. Dq,..ml, dorJt>i 1111-, destes e&êritores' influenci4m a · !}lante itó ~ipldo. ·- . ·- · sons" -, os poetas pqducue- LiD?ª• 'n! obra deu~ o · vo ·J,Ancle resvalou demofado e s~i. ít11antás 1,oras. ·· Q11am1.., · obr• ·itos :nossõs· noetas moder: · • No,ialis, 'collflicler:índo, no seu íes que dé• propólito..f~rmado ~u -de. 'àJD Cassiano Rica rd0: nla ~ fp VQJt~i-me e O bafo acordei, pei:cebi que o ,.quartff n~,..-No ·~ tànt'?:·ltaintr ~~rJá ··''Diário,'', ·a p~a '" º' ~eal ab- \IW!es'se~ wmar att-tucle .se- citando umJt!uc~ ao ,;1c.a5:. ~a r1eJ:tã'!.,t da "ªsa ~e ' ,ianlioit ; ~ti,va m~i~ escu,o, qu':. o tem- .lt,lke·· é conh'llr!il" Pntre ri,!»S, .:.· 110)•1to". ~dll ~•is. fez._do ll\le melhante sõ· m"!lito ,proJ,lepiati- ··muito m~n.O!!. Pa~ria · - . Pa- • fwiJei , t,a..l\n~" ,. m"móda d" po ,evia ti:r avanead9: '}'ulh. f!Dl l"od!!f•l.- 1~ " Car~as a ú~ e:xttrl~~ir uma _as_?1_raçao : per- ·cam.en "te. sat.ar1&m a .sua •~ma l_rla". tra~1çao '.'"" ~o q{!e _per .. dl11/~uei,(CÍ0<1 )uí.:tnullo; eenas lllklU~ UIII minuto t' · OU~l prt\-__ jovem -poeta" foram traduzi- _feitame11te csnontânta ela alma ·c1e poetas• .E. quando a d~ix:\- senabdade, do que nasch~n. ., viYida l'li. ll.;Jies-pei;os m•ps -,11:lmo.)I ·mim.. o ~m de um ,pJ das 41ara :.-Ortucuês e"Jidas por · aiemã'.· !ií~ Rimbaud,," nrocl.a• rém-se- lmprei;nar ·RCló .estilo poéti"~ ••~a.!J: 0v 0 ": ~ !k~'• '·.;ujá J;fubra. ;Í'lda -parec'i; 11~ itarro..Inicii..lmente ,j1t!gu•i te... graQde n_i\_DJer~ clns no•'.io~ !í!_i-:•_· mando. '· l_la sua•"' "J:elke du · •êntre· visionárloi.- e lúcu}Q das mu1tilo novo. ~~nto ma~s .,fa- -~oncent,.ar. ~ontrJ1, o.s VfJ>!\ ,~- me enran,.~o. _er,a ·um s.-,m _f(: " c~s contefu_oor.aneo1< A ed1cao _ Voyant" . · a necessidade do ' poesias- do cantor do ''.-B~(eau . ~ilmente. ~de fun~a't. uma . "uroii 'A,. -liu,,uas ciue penll"i - m1i10,como se vlesse do lad11 . da.'I ··suas ""PC>esia..,;•·· vPrtida!(I ~ des;i.~regamento · de t«_!d.?5 os Jne." nis$o n~m .yale a p~na •~Pátria" -nova da poesm, ,do iamaÍ• cherà~ . ultilrant em de ,for11; Mas coinn cõntbiu,-;ss, pai:a·o· nOSI!" hlli!'m~ pôr ·Pa~o . ·.sfntidfls" rom~. ~iç~o . fll_l!· falar.• Os pot-ta~ . nortu~eses,. que ,Por:t~,ra~ vcl~o munà~, . borb9tin '·Íl · •~eüs • olhos _;_· e · pr~~nd!) 'atenção. · ~ornei · ■ ,.. QJ11nte1a · tambt-m ·<:onll~u clamental ~ · exl)er!et1cia- Jtoe ytsJonários.,e11 lucidos, ou 11!!. . Pa!e«;.e.,!fle, º'! ~~~anto,~que , 11 m instanti·· apolada ao Ollci- o,i--1-lo, como sft a nessoa -Pl".f!· U!ft1a •cerlà, võra ~ 1u· te&~'i 'ji~r~' tfoa, ·dennn111ava1·pratieamente, • duas colsaí simultaneameaje. . 3 l~a'o .de ltl_llte, ~nqun~o,.exp,. J!\n4e· cot-rl1'tão. - ch,or~ l~r,:a,. 11ente r,~isessP _atra!r-mP. l)ev:1- t .. g-uesas.·<• •• · · • · · · : incap.acldades · naturais ,?,>ara ' 11 ão • .o Jl(lelem se, ne~ o sabem perienc1& '!oeti~ ,esso■l; me- -·Jl.. amparàdamente:' .em __ ne~ itn, ~m nenhu111 su11to: l v:111- ·l .· N-' ·· piété;;ulo · abol'dar de ·· atinl'll' o que na poesl~ _é real 1ter no abandono~ ~tal ela tra- rece ser éd1tada pelos nro~l«-:- t1liúma co""~em-nara «al!'a" os tei a cabeca e ·olt,,.i 1111°m •t '... ~º . , . ·"' - · , ·Íie 'neste ·or · "absol~to": : ·• " fi9ão - 11 1radic-i,o ~pl ,que um poetAS do ..ftra~l, -' leitur~ _do • flemus" sidos -.. carcomidos. acb......,, , ª't meu_ hufo.• ~ão_ me not•,~~e:erii ~ nlfo ' ~ as · • Disse;e repito-o!~ -Cartas · Camões .ou. um Bl!rnardiJD .~I~ . est11do dt- C!'s,ano ~ni.1111 ., Deu.,meu. . frmals i:dstin p,.11~· fol itlfí~1. apl\~111' · tla ·esl\ur<t, ~ai}ª , "' Óii{·!aê limirre1 a ' a, Upl_: J~Vel!' '.poeta. impressio-. beiro, .unt João de __~llS, 0:\1 um~ t~o _íntimo. ~o compr~_n:.nvo, : fJO malllinlelh:~maisaJtando-.- pe!.-iehPf _o, vulto _. de _.~'.!.'l!,_■ - ~~-A~fo •certo cfe li -qeã": ll!'r&DI ' mais ' os_lírlcoa ! ponll- ·_ -Go,n,es: ;teal. UlJl An:tonl~ No- !liº• rei,;:ela~r; pode_' a_brlr:lhes_ ,_:l;.:.. E, cle~ol~ ,Ie 'tet slllnçado maé: E!II ""ª '!eJI tad11 _num faM- _ -~ er_ "-f;- s,l, ~fiâs : â-~ 11 2. .- 0 , . ,t"lle&es,.,_ do- Qú,e : a1- poesias 1 .4e ·.. bre- 0 • ou ...ua,i Marl~-- _d_e ._$a:_Càr• .horiz2ntes_no ~torió 'doéti<:o · à nit.,h 11 · vÓJ>l~ ""· re,'oltei me, . bor:-t~ b~ixo , ~ _v.-.,t1: -s~ .com-, . ..., '!ra___ !S,,. -'raclôú· ·mais ,t- 08 - Ri,.l~er Ma!l:I· Bilke v~ri. as ·· 1_1elro, e)lcontraram -, Jtl'larras. ~ do cantor. d,~s. ' Elé'g:ia!_~e,Dui- 511 cu,1i à made•rtt lnerte", .inJ~•- senuir... ,. ,sto r.. . cti> un, .· m<-d•1 r~ Jt-~'ªtú:U!se's aô que· )i~õ . ·' para Ili nossa litlgua. -E dize;d.o • e ' à!I Jmaitens; 05 -ritmos e AS no". as, quais, 1'1'ª9•,s li sua ;na- . rlandQ,~ ·coin · foiJ'$ os DOUll''I rldfouJ.(l. e ell':?tel':t!Jl\,, N,tl) ,u ~cos p1r - . 1 ,i - 'à •· sua~ · Isto _não me ,contracliro;: . ª· s ' med.idas "indjsÍensi.veis ã,·me- ·t:ureza extremamente · }teflsoal,· : q_~e sabiá E .;.~ 0 . em .vow bll'• zià na1la. iseru dír••i•h .n,,r t•- · , Pt~:::-J;·ª· ;as~~tü~ueses~ ·sen:s.iveis à .. teorla·clo.-que.a,l,)l'a- • t~m~rlii~ .,dá .cri~lida 1,1u~ 'é ~ ·')~es d~rão ·a .m~l~a ~a tr:.t~u- '·'., ira; que O ~eu desesl)ero Ji níi~ _ mor e.- ~fonfess 11 '111P·d•tr;>-:'t•, :,I - '1 J»O , · 1 ~ •·· r.· , .. . ~. tlca da -1J~e&ia e■tran1eira, ~ -· hí"-nira"ao ·gue .IM ·soleva. . tlbllld,de de toll'\ a a~•tentlea F·• "Onti'n'--a· ·mas ' -mo .... 11 • · •u..-, t~mnn II Inda h8Sltei IM' . re,:ra cera ·- aao mais sens1ve1s · · ri és ut " · ,- ,. - • •• 1• - • · · oéti E' · rt ç , ~ """ • ~v ~ •· •. "' · · • - ã tt'Oria _.'·emho]a a-.não ·assl-. .-· ~t~ r u~rh e9a:~~r;;e, a~ .•.:• Rt;s~ . o .. ca'ig_1·ªª ~llb. _de;_ -~~pe~lf!'ü~ P, Má~= ··s nãce:;, ,·tiieSSI\ • lutando co,p alruéin. ' -d!•.•1' "'~i<•r,Ute li. nalavr~ ,~• . ~ ·miteni' rofunda111enté. _;-do . ram . o• come o . . . R:>.l"!ltt lV(~rl~ ,Ri !te._ 1:: .. aJ?I e~ - que ris . 'no •. r m -~ -.batenclfl com a · cabeca contra . nao .. P"•s tudo " ºº" v•nh,- " ·- ~u •a -- . estran- · Fran~X.KaJlD'!S.oJovem'pOe- :•· esta,"'!Ol!tl!,U su11s for!fta._ll_s... demer, na anal~se· d_e ~.,. d~ . a pal;'Cde, esnmrri>ndo-a; ,.num "del:J . . só. me ,-causava.,de11pre,i! – qu~ .a. i:~ ~ca h :', r-r~ · d que ta· a - qu";"! diri,:e auas carta~ ·· .1-m: _li;,& _ ordem a ou.~ F~mando ._ passos quan~~ _a m_!ni . m-al~ _ri-_. desatino que ji atraia II aten- .. Oll' revolta. ce 1 ~;&- · nao , ª ~ •· ,,· :-· ·•certif.1que-se·· se •~e - sera · Pessoa ___.,hamo~ ~1_1a1µic~" - , ~ ~e !"1t111ficado ~~-~~- . _...,.._..· _-.,......-~ :.,;· ·--.,,..,,,.....,,.......-------.......-------,.--- a11 - Çarta, a um :tovel!l poeta - . posslvi!I ,viver,': no caso, de ~r -., culto: do vi,.ro i<!;__ do "1µ~1cal, ' ,:em ~tica de Jl.ainer. M~r:ia Jl!&ment~- 'éii:c~p~ional. · é pO!lqí. · verlió. F. nestl"- nontn ú;.,_., •~ con_ti:m. ,._~ma t_eor_la_se.dut~ra ~ · priva~o ._de· .escrev.er " -:-:• nao _· do panteísJlc" e (ló metáfí'.<rico, _~ilke~.~efiJ:oante -squeJa nad-.- · ·vel que d"s1tonte· em .JIOSSM là- • {ol'Jfl'l ,ct... se ,fnnqoJ"nt"rl"~ nm•to_s ~if"los para a mentali. · ·p~dem·· ter _deixado de COIII• -- a 0 : "ali:m". em tudo .- ordem _. na _dos "Cadetnos ele' Malte . bio1 a nrlmelra palavra de UITI íntf'!na1,. de uo~t11r;" pot>h. ~., '1adt; dol ~o~~~n~ poetas de pre.eli~!'l' 111!,ê a poésia,', para· o ·iu.. Telx_ejra~d~ -Pâ11eoais·natu- . Làurld. B,rii:~e" .em que 'este. Tf!TSO. E' qve _os ..ver.soii.- 1\iio' .. ·~Pihli-:' :.·<f;Pii•ri11"; noi_,,..(',.ff·l -11~eqi-_Ai~ 11 í 1 ii. 0 • ·· ·. -·· . poeta· g_ermanic_o. era qualquer •almente .encontro11, ·graças _ à l'lebruçado ·!"óbre--•um .livre de . sló;; como u,.nta t'enle ·cost1•ftla neeta.. dt- "'"r sí. é um .f i>rrHA- . Çr"stiane '-Martins; qqe l'le_- COI!!& ~Ino o __CUll\pl'i;qí-"lto ele. - '~ª do VC.ilOf CJ1fe (e~ sua. de- .. ' yersos, º,na saJa··_de leitura:. ~a . supor, septimentos r-0Ue . !!,fio- - r.lo '{enl"f'áfieo .('flffl a .'sua 1>ri\– J'Oi!I íie. se e•tr:ear.•~om :um h• ·un, fad_ai:lo - _uma fata~ldade. pois de .ter~perten!'id.o~ 1na~o~ Bibli~!,eca. Nacional de-.P~t'IS, ram·em nós rlesile muito cecl_?, orla ,-,.str11t..,.~ i!isi"'l P ,..~,,.,~ -· -..ro de ,_-versoa, Elecia de · Ora. se e certo que Jtl'tinelro cradamen,te. ao retodco··Guei:- onde, nesse mome_.to. 1~m mas -"extte1l'.ncias" oue nos ,.,. "exr,ert'-1\c;.,.~ , i'.. t;~.._. li• 1 A_bril ~ •. livro alito .." supr_a;-,:ea . • um __A,Jitonio Fellçianjt !'e ··:Ca!I · rà Junqueiro. O _terto· 'é . que trezehtos ...lieitores: ' eo~si<lera _,__ m"limô,s, temr"•i que cuiiipr_l.. e cada Íl'II\, ..-.. a.. "6"~i:,i,ênPi'l!J.... lista" -na o_pini~o da crd1~a• . tllh,o,; de110J!l um Eu,t~l.o -~e -muito raros são os _'noeta_s 1i0r• · que:'_ainda _'1tés_mo q~e. o ·dese-_ srifrer, ""' mais p~n~o, e ·-difi~ . 11ue sin. :=,,;n,.1-. o -~..... !!'••~ "· ~ par,.~1;_.que uso"! romper l'om a -C~stro e .atu.alm_ente os 41 11 utr1- tu,:ue~ · caJ)!lzes _ de,· re;petir, . Jassem. i~possivel ·seria a_~har _cll..que isto seja". carne !le toill\ ,!\ v,-.,;i'!~'_.':a • trad1c;ao::da critica, ellllldando ~at'los Pstet1cos · do ·'"materla- seip tronecar nn ·«pastich~"; um ·poeta para cada um da_- nobtt noesla: IQrm""!";,,.,_,..,. " Camveões" nós. seus ·" temas lil~Ino. dialéti~o" _não se "ªº".."" , essà'._" r.spêcie de..lírica ~•milii>- ,ueles ,eltores. _pois no ~UDd4! Em""'r~ ~ .. (l atribui\ ·:1 f''lt~ é10111Í) sii-o ª-' """ªri/.nria~ ·......... e motivos" .reahzando -"uma l'am, ~em._ se cansam, de ahr1 ·ri-tade com o animismo ·do -··1ntelro, segundo Malte. nao ha "ªSlf" l'(o~ ·"CAclerito-. c1.. 1\<ll\_H.e _moc,,lonais ~" ..J;lm:11!!..., ,oo,;n<t, intern~tação estéti.ca e llt~rá- m:·ar _oue_a itoesla é 11J1ia for, mundo tão caraetérístiea da · t-rezentos 11oétas-::. Dli facto, . J.,iturids IJri!\'<é" a shmlffoaeíiq . acnn~ce o homem ser "º"h ria., ·do granife lírico, interpre- Iria. ·'rítmica · ou a-rítmica._- de arhl poétféà do cantor dos "SÓ- diz Malte: penos!\, ·morosa, oue lhé_atribu~ pm ~olo~ Lelt- . t.ai~ experiPJtl'i™! 11uena.s . 1t••-– tação que; -infelizmente, igno- dosar -certos temas, a ver4ade . netos a ÓrfeuH. · · · · . · "trabalhosa", difícil, (lolorosa. m, 11 nn.- no seu ·f'Sturlo do •'~e- dl'"'l ~r>r.onjrar o c: 0 11 non'" ,., rn. -11uJs ' consarrar· o seu ter~ i, que _a nat11rez11 prpfunda do A_llipótese que.nos ·resta é. a secreta, íntima; rara é il -pol"sla ,..,in ~ew Writin,:". Cristiano . s:t.t,u~~..=to . ypr'l,:d . ,1 ,mt.rn 4 •, C"'irn 1tolume à. análi<'e ·da es- .lírlco .-.,ortu~ês semnre, com-. · lrbprernac;ão natural . através em seu. ato criador : "Para lo• · Martins dl 11 o hast~.ote -parà· c'-nndi,,lotiamc-nt_o -tP•erJnh, ... ,1,. sênciã 1>oética . rilll ;ea.ná. _ re- pellu e .· c;omnele. muito m11ls fla· leitura das "Cartas a um grar um só Yl'rso é preci!;(O ver oue fl'I poetas do Brasil. no ,... 0 111 f"m~a .tle cirnunvolu,.AI'!' Cf!nstltuindo. •:11ara o leitot', .ª parà a ' àcei~ac;,io da . ·poesia Jove!R, -poeta". E na ver!lade ·mµitas · cldadf'l!I, eonhec~r os ""~" de ouererem prestar a .. • ,,e.,•ai~ a m,,. np,:tPnrP " t..,. . -g-eraese de alcumH das princ,. como ."fatahdade" . do que . os poetas que entre· nós não homens, as coisas e os ammais, J?.ltk,e nio ouvidos da almá QUt' •licão '1.o prónr,,. nflet-a . 1"111 pais obra..;· do autor dos ."So como "<ênero literário".· tralram o nue há de essencial lqtuir -,,nr aue voam os nássa- rle ,.otlcita nara tudo _quanto lqsn n1~s'"" ,-arer" r,ut- a ,., _ netos a .Orfeu". Ora isto não · • Teôria, por · conseguinte, se 11a inspirac;ão uoéUca _;, o !IPU l'OS f! · discernir o movi~ento. exprime. .seJam cautelosos na f'l,,ên cia dt> lta,int>r ~""i:t IUf. pode. querer . ir,;ipificar senão por ar.aso nos é lícito conslde- r.aráter de "exercício espi"- · da,. flôres mais 11>-.ignificantes maneira como recebem a lic;ão k,- 011 a rle ·11u<il01•er 0•1t,-, oul'. em verdade, Rainer l\laria rar ."teoria" os ensJnamenlo!! tual" - esses puseram Rilke a desabrocltar 11ela11 manhãsH. da poesia eqtran<eira. 11in.Ja lt'ra.,'1ê J>ieh Hrir".- .. s♦.ranl!'•I- _ Ril~ el\controlJ no Brasil mais 11sieo-_estético que Rilke in- num alta'r. - E o autor da mot10,t'rafia sobre mesmo f'uando, ""'"' poe!'la ~ a ro ª""'las I'º torn<>fá fec1nuh af 'Pit:1r.ão que em Portuital. culca ao seu Jovem correspon- , . Não nos é permitido. com o Rilke 1'e<inone as<iim essa -pá~- 'DOesla • de um Rainer "M'11ria ouando " ordem dt> P:xperli-"• · . ·Crpfo · bem que Cristiano dente, teoria o que !.e encerra conhecimento incompleto gue n admirável 011e ainda h4 Rllke. Em verdade. isel!'nndo o das emnp;.,.,ais ª"º 41 " rPvl'h :Ma rJ.ins. se não ene-ana _ouando nas cart:;l!I a Franz X. Kappus, neste momento a,nda temos· da pouco mPret1eu ·tím nrofundf' n,6uri11 auto" ifaci "Eleitias de tr:rnsmltlu/l r-,.~. "" lnte!;'l'llt afirma \IUe a influência que Psta ·. teorl~ foi reee~ida pelos moderna -poesia brasileira. ob- comentário rle .Tohn J ,.,'h..aann Duíno". a "Pátria" do noeta QUJ1\a "';""" ~ .. tradiçãn on d• Rilke l'!stá eirereendo na po,..sia liricos 11 rtu,:-ueses como n não servar qúal a forma que tomou no " Pen,:u,n New Wrlün,:·• : Pstá em 11f mesmo. n,as. inslq: evolução no• fif'" " ou • em sn'\'-_ braslleii-11- se_não 'deve conside• flli. nem o poderfa ter sido, a na obra dos modemos poetas "'F!\z-se mister t.udo sentir e te. essa "Pátriaff não é terri- -amplas oscil<irões não aCffll" Jttt,'!' ocasional. Em mlnl'la ,opi- teorl:1. de nm . Rimbaud da cto Brasil a infh1ên,-ia da obr:1. tudo compreender; imaginar tório que qqalquer nossa alle• nualguer "" ta<"li&mlJ iminente. n iíin Piplica-!!e .muito melhor a "Lettr.- du Voyant" ou a prá- de Rainer Marta Rilke. Mas ;. l'llminhos em ree"ióes de!lf'onhe- xar por um ato de forca 011 de- No caso !te 111n f'à.taclismo. ·R b,fl•~ê"Cl \ do p,utor das "Ele- tica -.,oétiea,. quer d!l.s suas "TI- visível em certos poetas desse f'idas. Pncontro11 inesperados cisão im11eriafü1ta. A poesia - · nrópria ae-1 1 1ha d" sisw4,rafn lt'fa• · de Ouino" . na lírica de lumi11ation11". q11er das "Ele- ' tado do Atlântico. um afasta- de$oeilidas enerimentadas an- 11 mistério 11oético - é fruto (la· exoressiio. · 11rraneada •• lin"'u11 ·no.,tng-uesa do que a in- e-las ,1,. Duino". de Rainer Ma- 111ento sistPmátfoo das formas tecinadaml'nte: recordar o pas- de uma t11ucei;são de "expe- curso J>l'Pvlq 1 n dn,.· abal"s nsi– .ffµ.-f\cfa do a'l\tor das "DJuml. ria Rlllce. líricas tradicionais da poesia ,1e sallo e adivinhar o f11tJ1ro: vi- ..lências.. nlie o noeta tem de nuicos a r11fa composlcão !!'E'&· natinns". _a qual. -aliás. ·me pa- N11 teoria rimbaudiana in- língua portuguesa. Essa confi- .ver ~unto doi; vivos e também "cumnrir'' e "sofrer". E mais: lóe-1~'\ Sl' ""stina - a <''-"mno– rPee noueo ,'!}a.lPável. Apesar dt> _ trod11zPm se fatores de ordem dêncfa do grande '(>Oeta - "o dos mnrtos. Sii enquanto l'Stai. tein de ser ,-'omo que o casa- 11lrâo 1!1.'olóznca r:\cid11 ila alma, JHmhllí•d . ser htino e Rilke i~teJPctual fàcllmt>nte ttsslmt- arti-.t.a não tem J;>átri21 em 11ar- st>n"acões 8" convertem. ""ra mento tio céu e do infernn. do J!Oeta -. descoman,lad!.l, /fermântco, elementos há na h'ivels nor "nastlclrnurs". mas te alguma senão em si mes- mls l ,...... s:mgne, r;esto e olhar como dlda Willam Blake, a corre o perign r1P. ee lnutllillar J)Oesla ,do seguudo destes J)oe- - de muito difícil aceitação por mo " - parece encentrar nos ..... tntio, num momento f>11du- aliança entre o CSt>írito e 1> Jl!.H. se...-
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