Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1950

-SU PLEM'ENTO- :JArtesl A ----- ----- -------·· L.etro:· ... ----------'---- PA~Ã-BEUM Domingo~ S. .te Novembro de 1950 NUM. , 158 -.,-----_-_::_-_-_-_-_-_-_-_-_::_-_-_-_-_-_-_-_-_-_::_-_-_-_-_-_-_-_-_-.::.::_-_-_-_-,:_-_-.:_-.::..::.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.-:.:.-.:..:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:_-:. A LINGU·AG:EM SONETOS DL\ DA FSC u LTURA El.IZA:llE'FH BARRE'IT :llROWNING Fl.AVLO !Df AQUINO RIO - .li :forma, ta:p.tcr na, el!llultura quanto,:li\a pintiura. é o cot'pe sem' o quar a itlma Bã& .. Ge pode manifestar e agi"F. Sa– bemos, é ve·rdaàe, que 11,!iguel A:ngelo não fGJ. um mero c011s– tr11tor de v.olnmes mas sabe.mos também que foi por milÍo·d:eies, nascidtJs d·a- 1'1:nmonfa d-os er~– aientos formais, que forma e eonteúd-0 geralmente se uniram JJa sua abra•numa perfeita eoe.– rênCi-a e·stillstiea. ·A escultura, mais talvez. de oue a pintura·,. tem uma •· '•ia Hl'ica e contempl'a!tiva. feit!I de l!ilênci-o e- i;ugestão, de· movi– mento e rWmcr ,mais sugel'idiJ -:iue rlesenca:deaàt:Js. de pura as– p:ira<'ão peét:ica. -NPla se reaJ.l– ::ia tJ1ename-nte· a , famoso con– oeno de Crocee : ,. Arte é um l!enUmento contempla!'fq", Em~ b~"'l haja numa- dimerrsâo MAR.JA R I ,L K E . jOÃO .GASPAR SIMÕES alheio b pjntW1a - flimelilsâ-O. que deveria, E.ec '?ss~riaJReE.te, aproitimá-la ti;. realidade e!ll– te:rior e supeTfi:cial- a· eonten-– são dos seus limites. E.O ent;~.nto; 0 jog-0 puro da luz, a sutilcz:r do mode.Jado e o arabesc,o sen– sível' dos J')eP-fis - tem11.d'.Gs to– dOfô 11.- o s.egundo•um desejo àe ímitaeão mas conformes. com lJM llitm~ J)JJóJ;)rio. o)lediente às yelacões harmôníeas entre as_ pa,rtes· e e- te,b ..:.. aproximam - na. mais do que a pintu,ra, de· uIJ1a concepção abstrata. Ob'rigad'a;, pela lilni.ta ~ão d~ ~eus meit>s. a oµe.rar com. pou;– c""5 elementos e a sa~azer à.s neeessidad'!'s d'I!' eada · mn deles; foh a. eseultura. fo~ada. a i;e– nundar a. ·moti'ltes Que na, nintura tom:uam iml).ortãncia. fundamf!l'~al• e transfn.rmaram– se, p~l7 fim, em generos : a r.assagem e a >111,f'tire:z.a morta. T:rnto n,Jma· remo noutra a mult,inlii?idade de .planos. a ob·– ~erv.ã."lcln - em trêS, dim~nsões: - da unid.ad ': fo11mal. a impos-· ~lfülidaf'le de· "St'li:>eleee.i: um contro de ('{Juilib,,:o e a. reou~– nãneia· natmral do 'llel."dadei11O artistl!. em .11" além do11 limites d"! 3ugestão - ir até à i.mita– ç_ão· - :fü2eram cem que jamais. 0 escult.qr praticasse com. êxlto; tals gêne.:os. . SOMNET VI, Ge from me. Vet I feél tilat 1: shoH' s.tanc ffenceforww:cl in thy shadow.. Nevermore· Alone upon the th,eshold• of my dcor Of. incDivnd'ual life, 1 1 sflalJ! commanct Tire · uses of- my souJ nor litt my, hand' Serenefy in teie sunshine as .before, Without tfae sense ot that which I forbore, llly fouch upon. the palm. The wides.t lancf Doom takes to parf us,. leaves tfiy hea:,t b mirie Witllo pulses thatr beatr double.. What I· d'1> And' what t d'r.eam, includ'e thee., as the wine Must tast~ ol íts own. grapes . And· w:hew 1· s111E 1 Geei> i.or myself,, Me hears, that nome of thine,. And s.ees witMn, my . eyes .the t.ears of two. so~ NET: xu ti H'ow. do I love thee? Let me coeanf! tlie woys : lF love tlaee to tl1e depth ond. 1>1'.eadth and heighf My sout. can_ ·readí., wben feeli1J9 1 out of sãgh.t Fort tlie ends of &eing> and' ideafl Grace . 11 lave. thee 'to the level: ot ev.er , da.fs Me!f. quiet needi, by. sun ond· candle-light. r lov.e t1tee freelv, as men s'trive hr right; 1 lo-te ih.- purely, as they tu,n tr.om praise, 1 fove tflee- witb tfle passian p.ut fo use ·l'n: my olcl gneh.,_ and; with my childhood's foith . 1 leve thee with a lov.e 11 seemed' fo raose Witlti my. lost saint.s - l, lov.? thee. with the breot:,,., Smile$, tears, o.f all y., lif.e! - and, if God choose~ 1 shall &ut lov:e thee: beft.ei ofter deoth . PORTUGU l:SA (1'raduções· de Manuel Bandeha) SONETO VI Parte: não. te separas! Que jamais sairei de tua sombra. Por f#isfsmte Que te vás, em meu peito, a cada insfante 1 Juntos dois corações batem. iguais. Não fic1:1,ei ma.is só. Nem rionca mais Dona de mim, a mão, quando a lev:ante 11 Dehtará de sentir o toque amante Da tua, - ao que fugi. Parte: não tais! Como o vinho, que às uvas donde flui Deve. saber,, é quanto faço e quanto !onho, que assim tombem todo te inclu' A tí,,. amor! M'inha outra. v.ii( a, pois Ouando oro. a• Deus, teu lff)me Ele ouve e o pronto Em me:.s olhos s~ lágrimas de·dois. SONETO XLIII Amo-te quanto em largo, aato e profuná11 Minh'alma akança quando, transportada 1 Sente, alongando, os olhos deste mundo, Os fins do Ser, a Graça entressonhadr.~ Amo-te em cada dia, hora e segundo: . À tuz do sol, na noite sossegada. E é tão pura a paixão de que me inundo Quanto o pudor dos que não poclem .nada: .Amo.te com o doer· das velhas. penas; Com sorrisos,. com lágrimas de prece, E a. fé da minha in.lância. ingênua e forte Amo_te a.fé nos cni$as mais pequenas . Por tudn a vida. E, assim Deus o quisesse, Ainda ma· te amarei depois ela morte . C/l~il DO DR.llfi.i,O, €as- 11ai . Pnl'f.nQ.t - €nm o estn,– ilo de Albl"l't Begu;11 !'Obr" e 11onho e a al"Yla romântie:1 mi– ei;, ,.,., Hll FJ!lO,Oc:a n. eieln r'li• ,.-.;f.u.;t,,.., vnt:111~ à ilesflftb-1.a. d:1. filt""'ã" d'a mnlfe.m:1 pe~sia. na t1bra '1os rol'la,.t.irei; alemã,.c;. 1'7,..,,.1;,_ ,.;,q um ,1!"'c; "'"'mes n11r fi.,,,-,am- n:1. l!'ll l'!rill ;... a.11tn– ff" FPl'IJlâ,.,;!"<I'! "na 1 jc-,:,1i\s Jí"l<! ,.1 .., .. .,,ft r.ril.i""· C,im r.teifo. N,...:– . ,.aJis .;, "' :1ofnr ,J:,,,.mi1e 11,f,n-iq O ••tema:" escvltóric.o_ mes– mo diante das mutações J301' que passou a art.e contemnarã– nra. ~oucas tr-ansfomnaeõeq ~o– freu_ /li. escultura. impeFs'bHi– tada. de narr~r factos 011 de ret.Fatar a rea1idede cotidiana., virou-se, na sUI\ piol' fase. paro a alegoria e. somente, pur v:e- 7.PS . t1iunfou, 011and<i tentou e, ~!mbolísmo - o que lhe pei,m!, t.ia 1lransfo1·mar e atenuar. a mnda e a re:i1iodade exterlor FLORA 1.-Um Pouco De . mo. h11 ie ta.,.fa,c; vezes rit:l'1n. 11e,rnnilo o """1 ":i. YMl't!.ia ê n anf:-.,, ,1.in """'' ahim•nto : '""""– to :ma;., "º"t'""· """'~ V""iladt>i 0 ,.,... ,4.,,1o., ..,,. J?.;m"ª""'· "º"· f~t)f-4\, ~ '\J", .. C: J"l"~C:'Wl')ft "" '·~'"– f.r,.:tmo'l)t '1nl., ({oca ,:nai!I .,,ui– J')Pn•,...... a~i,rt.:.i rl!t ~~i"- D'll'IA"lirJ'- ' '.IJ:'31, . .:..-_ "º 3 ,1,,..... ~ "'~ rn~"'!,-,.h;"1_,., s .-,H~,;-1 .... .:,0. 'ltnAt;r-. r ,-,TtJ;n 1•1W1'l e!-'""':- iri4" ~l"' " ......TteTii,,,.;!1. ,n:,:;;t,.. ~~" - 11"1;t 'fftPW1"\!1, ;io nonl1n– f!i~4nf" if1 "re:a.l aJtc,n,lpf""- .E– f;P ;.. .,,..,..,..-'.,~"' fff'I" ~ ''qi~'hnH,ç;:– JI"'..., •• f•":tn 61 ê!';. ~ ,_.,.,.._ !"~ :"Yl:l– J"P..,-,,a r,..~ a 1JA"!"'i!l. jno-Jpc::\. b--m U(lifa 1111er. ro..,_,n RUP.rem aJ..,,.,.~ rrif1t>'!!'I ;1,.. li'Í'"-TICl\. n.,, ~~~q ~p TP"'Q~nTar.ã~ ~~. fpnf,PQ rii.,;,::>.<; ;,.t'l):da!! - ª" f'lnf,.., .,..; ..:n-,,:. "f' .,_.,. - . " ,me t>.;,. ll/í ,1._..,;,t'1 r """· PIII Sl"\ Ori!!P.Jn. 1,:u""'"" -'l '!'ai111-..-..1;c;m11',. r.nmo 1\ J''l"Í\"l'l.,.;A- u ~""'--a - l"P~ n........,,." CP ~:,,h-<>nn,nn mnitp "'"''S IPl?ifi– .,,...,,.,~nte 1)3 ,nenfa liif:,.dí,, :in-· ,-J"-<"'I""";"ª if;. fltlf' nll. me11ta– Ji,f~'1P 1nf.i-.~. A ºº".,;"' "'""º"D– tn .,.,."""P.riênrl,. m•«tica ". on· "" .. ~ ...n,rioc P.Snmf nnl" cruer ,.., fT-s1r1,,. ..... .-~c;; o r,uei.,.$1.m f\11 n1.n J'ª"nº~"'" ntD;f,. mais ll'IS- tJ'<1,11 4 - "'ª"ifpnf"" l\t01'fa" d" a,J;;m– Jf p.yu, if,n, •nlll1 ~,"t.c; f_..,..,..,1\(1~ af'l).- lrJ!"C" ~~ Pari~ . p ,,<:f,, ictto. Yfnf..-....:1 ~!' 11M ·:1,fi– ,.... nue um• Jtainer Maria Jl,iJJr,. seia eAosiJ,.l'IMU. a. nar fi,. l'a.,J· V"'""· di> 'Pahlo ~e– rnd:1. "" l\JS\;ll.enw,;ld, '1e F•r– n:o.nit'l Pe~"ª· «Te T. S. Elinf. •m do,, voefas enm maior rP– :i,er n .,iw) no lil'ismn hrasHei– J'O-"Antl'roOON,JJP.o. Aliás. ei::ta "''1'1""-"ll9' 11:ín r minha. m~· de Crl◄l::m<> ~:1l'fh1s. autor da· mono~a'i" Rilfre - o poeta– ~ a ""esh". nahJi,.ada ., ano '.!tal""'""º · 111a "'€nlerão MariJla •e Dil'f'"U", do MovimPnto Edi· teria\ Pan'lrama, de Belo B'o– riznntP.. De farto. ii\ tÍ?>hamos tido 41f'a«i'i,, lle nnfar ...,,. 11 moder– no lir'smn l•ra.'iilelro eontava entre &.< seus mestres poetas l . -~.q. na 3,ª pág.)_. Es•a abst:rac:i.o da realidade. iiliad~ à imneriosa nFcessidad~ se-ntida p:;Ios escultores· d'e acordar. em- três ~imens.ões, ca.da· detalhe com o teilo. pe!'- nii tem ·àue um, simules l:lu8to LúCIO mutifaào ou a mão cfesTJ 0 ~c"– ('la de urna nãn identificável fie: 1 .wa, e:re?a tel'lliam vida e be- ·1p0a à port 0 lf\'sli"'arla~ de n113J. Foi assim que Basilfo ria L1111 · oner refar:ii.o co11t ,enf:list.fl .· V'!m, entrou na -Dlinba vida. Parad,. laf. õrsta. abstrneã'll :termal a im- . diante. daquela, easa "Stranha, r,ossibilinade de ~e recon~truir que er.,.mentira ser onde mou– nma Pst.Jít.u!l mufilada, !nú•eis va, a· fim if'e fngu, à in!listên.– for;;m, todas as tentatívns one ria ,faaueJc homem, esfava liem sP. fize,.a'.m• J)!l'!'a· l'!otar de brn- Jnnge de imarinilr a. impolltâ.n– co! a Ve1111s de :Mi,Jo. Seus b"ll- eia qu.e ele iria :ulqnirir dl"lltro r.os nenhum'-\ r"lacão tj11Jiam f'm noueo. Màs naquele mo– cnm a realidnde mas com a mPnto, JIOSSO afirmar Q'Oe di>le f"El'!llêneia, formal que em.na df> r»e eS4Jneci r.o:nu•tetamente. a~- f0illls os seus elem 0 ntos. slm 1111e o t'ái6 desa'IJll,rereu .,, Os elementos olásticos ma- fim da· roa. Ua1a· úníca· icJ:ia terlais de que se devem v.aler md' pr,·011uiJll,va : dur:,,.t'e n os escultores J)flTa expreES!i rem - tem'Oo• one pa.s«:i.l'l\· ,em trata~ ~ua.s emoeõe~ são. su~intamrn ~ mento nfl J,osn•taJ: ain!Ja con– te: os "perfis": os "v:altires" e ~,."';'"ª tnrir nm -,,oneo à· rt>a– os "caminhos que a luz devec u ,ta.te. Vi<llentamente ill'slil.'a~ pe:rrorrell". dá il'c tntl'o o nne rnmpnnJ,a E 1 de en:ujjfbrlo e da escnlJi~ minha vida.. aíin•fa n:in h avia dessas Pl'"mirsas que o a:rfiist,a s~ntido se ttsfabeJ'!cer,.nt• 110 1·€11.mtinuà na 2.ª pã:I.), meu· ser os !.ames <1aq11 ~i! O ALB[JM Cdnfo de AN,'JON TCHEl<QV · conte que 114ni 1 apres:entamos aos nos O!f Jeitore~· é, taJI. ves, • mais' eart' .re Tclieko'f'. o que não •· Impede de sei, uma• verdadeira obra.--prima'. Ellí• pou-eas linhas. e' aélmirã..-eJ! escri– tor nana-nff1uma Jüstórial h'amana-, condensando 11111 mnnd'o de iro~ia e piedade. ô c:Jnselhetro titular C'rateroi, hemem magre·, flnô como uma ~ech~ de eatn}íanâriG, adianta-se e. vcltando-se- para Imi- kof, àeclÍÃl'~.-lhe : · -E,reelêneia· r €ômevidõil pela hondaJde demonstrada: d\1- ra.nté' os anos em (lui! foi nosso' ehefe,., - Mais tfe dez anos - in't'el'l'ompeu Zakusin. - 1fà mais de dez anos que' ~mes a ho'nn de seJ! di11lgld s por T. exei~. e hoje, ·cele"l,l'andb- o anivellsibio d-e sua canel7a. que-remos· d'ar-lhe un1, testemunfü1 de alto aJ)n~o tfe).tecenào– lhe este album l!Om os noiises retrates. Pedimos-lhe que o aceite como prova iõo resr>"eito e a gratiàãõ· que lhe võtam-OS e do al7~1\(e d'esêjo -º""' .fn'rmulamos dfl tê-lb aln'dla- pôr enefe .(~l'lifflU~ ~a, 3',ª J)ág,), / , ARDOSO ecJ>l!•romisso oue eo..-~·i•lcrava extinto - e nc,m o báMln. sor– ra.tci o, hlsinuante e flic'J, vol-– t.a,,.a a erigir sua fira ";" atra– vê,; dM mr'I!<: gestos e do, ffl!'US l!"...,samentos•. Nb entanto. alí c!"•a.v~ · de novo a· roa. A verd:P"e Já ~e "?ro:dmara. Recotm!Cei a an– ifa1', comprf'·enden.-7!t noe de novcr er/\· nPcessiírin nr.,enrar n11t mefo de • ,m.,5:•stência, on rneJJtor do O'!!P. l~tt'. nma ""– r,í,., nam e'.'l•SfiJ'. Bá muito feJJ>nn QUe ,lá J)>P l'f\T\Citf~F,IY3 J'erifid-i, np,a r.•:<-tênei:\ avni– nana. ,. os meus dias erllm a.J)e– na11: ";;s oue ,. :>-"Ta;,ifav:i>u C'"JIJ" P..,,S\S "''" lenfa,; SI' e11- P!\mh1b/\m a · vtr> Y!Onf.n fh,,.t: F. C!.'l!le ,an»fn. "'flke!=i,;e ,..._. nã'l. "..-:t n s.. ic,,lio. .4vora ~'liia ""1c h'lvilt '"'ªC"-""l""º· ,. io-to me ihv;, rP•fa. tranrmiJicJ:,.t... :lias f'J'<> "'"ec·,,o rerott1~:o,r i""º· ar– ,...,;.,...r "'I"" s,o>nt.m 0 ,.,n ,te de"- """" •WTem,.a«ii.vel. tentar ..m .,,,. o ilf! snJ,•1°1:r íJln·a e futn-– ro. uoJ11> n snf,.:,11d ";;" conia.va ma.rs· nll"ll mlm. 'D'!l'l· -n·os DJC)tnellfa.n,..._.,.....,,e. Niie. au.e– '9. "~" e......,.. -l.. 'l <!A1Dtmfl dP– se.iada. Jiln,,."~"'fn no'9ament,,. .."'.l.,,.:~fi!I.,..,, ., ,.~,, Ml~s· ruas ;1,. Rin "" ,T"..,.;,.o. ml!t1' oens'l– Meno tral>:,&l-'lva 1"""'' f'l;,sean– ..,,. nroe-an.Jn. J'f"11lvf'ndo. e•– fa'1Pl1"4Jf!Jt,Ji> .,,..,.,._ .. +,.., nP.r,fidoii. ,...,r>eraneas momc:; id,:.,.,,.. e 1111.– nho-c abanilon11cins; Detinha– "'" dlant~ "" nma "" ouba -..i.. trine. ell'a1Di1'"'""º os eb:leto<1. nas,. m, vê-los, o cor~ão 1>e ~a.df , ife 1Jm !ll"ntimerito amarrA e en"renenado. olhos· rmha,.fados »nit lál?rimas crae. ,..,, tinha cl'rfe,.a. nãa l!afriam nunca.- , ..... '"11.-ffl" bem, era umw manliã ite •oi, dessas em . f:lentinua na :t."' pág.) Crítica RACHEL DE QUEIROZ· RlO, Um grande jorna- fessar ,me a· nossa tireimneão lista e nosso amigo, candida- de possuir um público entre– to a deputado nas eleições pas- ;is camadas popufares, de i;e .. s.adas, nos contou a seguinte mos lidos por operarios, sel– historia, Um eleitor o foi dados, m:uinheiros e t raba• procurar pessoalmente na sua lhadores da terra. - é um :;e- l>a11ca de tra..lJalho, no jornal nho àll sol'. ' e lhe declarou que sufra~aria E nãn sã.o ignorados apenas· o seu nome. Agradecendo. o os e~r.:ri.torPs que só ap;ireeem ilustre t>srritc.r inda~ou do ho- ao<; domin2;os, num canto de mt>m: "Então·-o sr. lê meus smilementll literário. O mes– artigos. acompanha a minha mo se pode co11statar em re– orient,.<'ãn uolitlca?" - "Oh, la rão aos jornalistas de todo não, doutor! responde o elei- o dia - !l'randes eE!!ritcres· tor com tranquilo ori:(ulho. oue rteveriam. por todos os Nunca li nada seu: mas há motivos. tPr um público noou– t'rh1ta anM oue voto rom o Jar nar:>lPlo ao SPU público c!r. Arth11r Ee;'llardes. e ele me mals c111to. nois ~ão· pessoas rernmenrlou que votasse no oue. "'mbor:i fa1ant1.o sunerlor– se"'llor... " mente. ~a b em f.alar a ll'q- Es~e c21:o. oue par~ce ttm!\ m,a~i>m• r'n~ hnmens s!mnle,; .e anedota m:i~ me P-arar,tiram ~or e 1,.~ rl»v 0 .. i'\m s,.r a.:,r,ad'l! oue é smtent.ico. aJ~m de ser e comU"""''ndldoi;. Jo.,,n,ilist~s– ,.,,.,,.açado, vêm prl}var um nu,. m:>T1têm col1ma di:tria em facto Olle :i4 ht. tern1Jos me fnJh-.• ne .,,,.anrle t,i.. airem co– imTJre•~ionqn,. e oue o resul- m/J <To 0 6 J ,l11s tio RP.e:o. PI,,,_ t.ano das eleirõo,; de- 3 de· ou- dPnte· d 0 MnraJs ?il'et o. Osorio h1bro ve-ío confirma,.: é ane B""ba. 6m=t.llvn Cbrcão. ae– fl'r.,::assamoi; cemnlpf;amente nnli'1o 11 "'""ll, Rr1bem Br1 1ra, tono<; os oue. jornalii,fag e E"!- .Toel SUve;11ac R . Maizalbã.e.-,. crit1JrP"'- no<: imaitinavamos "'m ,Tú.nio,., F 0 nrh:nie Pongett,i t! rc>nfacto r.om o novo. ?!'ls ilu- t. ;mt.os m,iis. re-presentando as rlfamo<;. cuid?ndb oue éramos mai<; dwersM correntes do internretes db ·seu nensa- pnnsa'TIPnto der.rocratico na:– mento, li. dohro!'a v<>rd~rl" é rioT1<1.t Hmn·,,,.,q de reconhecido. nue- o povo. - as r.hamarlns de inPQ'1lVe1 talento - os no– mas•~~ trab<>lhqdoras - o M- m"• l"'<1ls ilusfre.q 011e ana11!'– vo não nos lê. o povo. não nl'ls cem E"!YI torn11l. neqt.- naf.s. E eonhere. E. a uern,,,.na n:1,.te onrlP est.A• o qeu, público e o, dele 1me nos 1-1. não nos e.<>- nosi;f'l fa.111bem - M oue :s6· cmta. O oovn níi.o se l:ntcroq_<:1 A.'Oarecemo~ aos domin.flos- E>n– absoJ,,t• mr.nte pelo que tllZf>- ne a no""-" pop\lla1'ldad.e? li mos. No fundo o aue nós sn- · l!l"nnt,.stiivel. a ln,.aave1 no– mo~ ~ um divertir,ento ile nularinadP t'llle élPmonstroUJ irrã-finos - ou Qu1tndc multo. no~uir o el'l~-tor d Piml,'linefa. de J)eque,,o-burirue•es. P ara o nor e-..em.uJo? A pr-ov1'1 é rme 't>Ovo, não pasqan,ns r!P um rle todos nós. oue se c;i-nclidir– bando de "cartolas"... Toda li• tar1tm a allrnma: coisa•. fora a– n.ossa ma!l..o::.a de Jeitor"ll està l'tO<>li>s ,.,,,,. t.i Pram atr~.1r d<> si dentro das rhamarlas élite~ - o nre!O~;~o d uma 1,..,,enda e i:e almim rlP. nós tem Pl1.lridos '"'l'tt> Thes "'<>T<1nt.i1'Jd'l suft"agfos aristol'r~ticos. consote-~e com qn'~" ___ ,.,.,_ ~~ ~•~"'º11. essa idéia.. Pois temos de con-

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