Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1950
Domingo, 17 de_Se.t.embro a,. ----·~-:--.-:-- -:----:--.-~-~~--~ ---– beleza, de glôn:,, cte m ajesta- de". (6) Origei,es atribui a à prôp.t pera nisto a FOLHA DO NORTE Celso esta opinião : ' ••segµnd • o s bl lei da de, do efeito •e 1 , se afirma, ele era baixo, torto, em ante que e- ~ -o ecessariamente , sem nobreza". (7) Clemente • • • à causa: quan o mais os ho- 1 de Alexandria aplica ao Sal- (Conclusão da l .ª pág.) mens conhec~ Cristo, o que vador o epíteto blasfemo "ais- equivale a d1ze'r quanto mais ch ros", que não é possível tra- deados, que lhe caim nos om- um hÓmem chamaao z.aqueu. aprendem a am -lo. tanto ma is ctuzir exatamente. E Tertuliano bros, as ·sobrancelhas eram rico e publicano. Esse h omem se parecem com · -- . Quanto ·o faz dizer na prôpria cniz, o pretas. quis ver pessoalmente J esus ma is O desconheqem ou negam, salmo profético: " Sou um ver- A cô:· dos cabelos também 'Cristo; n ão o conseguindo, no tanto maj~ se a,sseip.elllam ao me e n ão um homem; sou ob- é dada na " Carta de Lentulo " meio da mult idão, por ser de eterno antagotíi,<Jta do Salva– jeto d e escárneo e de- desprê- - " cabelos loureis, da cõr da~· ,pequena estatura, correu a -tre- dor: ao Diabo. Ejs porque se ARTES DIRETOR PAULO MARANH.iCf ~BÓRADORES _LETRAS u~ tua.EM , - .~uua" uocna, Benêdlto Nanes, 6rano de &t e'beua, t;aub.t Cru.a, CécU, Melra. Cléo Seroardo. üa~el Coelbo de !jou.sa . $ f'au.lCl Men– dea. GartbaldJ tSraaü. 8.arold11 &Iaranhào. Levt tl&U llt ~toura Mano Couw, t\larto f·austloo Ma:x &lartlm, Na&a11aio Norberto. Naneis, PeretrL U~lando 8ltar. ,oiavt, Mendoni;a PaulC! PllnJo &brt"ll, 1: . .ae sousa Moura. BlbamaJ . oe llfoura. Ku, Gullher, me uara$& ltw Coutlnbo e Sultana Lev, Kosaem- otan · • UO KIO: - Alvaro Ltna. Áagusio hedertco Sob, mld'- l\urello B~arqae de Holanda, Carln Orum. mond de Andrade. Caulano Klcardb CeeWa MeJ• reles, C,yro doa An}os.. Fernando tfabÍno. Fernando Ferreira de Loanda. GUber1o Freyre, IOH Lia. do Uegu, Jorge tle Lima., t.l!do Ivo, Lucla Mlpel Pe– reira. Marta da Jaodade Cortesão, Marques Rebelo, Manuel Bandeira. Marta Julieta Drummond. Mnfl• lo Ménde& Otto t\larla CarpeaWL Paulo R6nai t Raehel dt Quelroa DE l!l PAUt.O: - Oomlnros Carvalho da sn. va. Edgar Cavalheiro, Roger BasUde I! 8érr1o MlllleL OE BELO HORIZON'IE: - Alphonsu1 de Gu1· maraens Filho e Bueno de Rivera. 6 -E CURITIBA: - Dalton Trevtsan e WIIIOD 11artln1 . DE PORTO ALEGRE: - Wilson Chaps . DE FORTALEZA: - Antonio Glrio Barros.o, Alul1lo Medeiros, . Braga Montenerro, João Cllmaco Bezerra e los6 StenJo Lopes .. ------------------------- A Dança E A Música... zo". (8) n ozes mal maduras" . Crespos, par n uma figueira, donde al- vêem . hoje taflt os aspectos Concorda com isto a descri- soltos nos ombros, repartidos cançou 0 seu intento " . doen t10s, deformados, ine;i.- ção de Santo An dré de Creta- ao meio. A bai·ba, do mesmo _ ":Se eu pudesse ver 0 ros• );>ressivos, mal évolos. " Tu te · que - baseando.-se em fontés matiz, espessa, n ão muito com- to do Me 5 tre" _ pensou pr o- assemelhas ao espírito que en - l hoje perdidas - nos mostra o prida, fo rmava-lhe duas··poh tas vávelmente 0 indigno dignitá- cerras !" Coincide com a pa1a– Saivador baixo, com três côila- n o queixo. Sabemos por João r .io, _ talvez me remisse dos vra de .Origenes o que refere dos " de altura, , as sobrance- Damasceno que o nariz era a- meus pecados e da maldição " . Santo Agostinho sõbre o sem- . lhas unidas, o cor po um tanto centuadam':nte adunco, tal (:O- quando êle cl).egou .à _pre- biante do Senhor . tal como a ' encurvado. mo ainda hoje o vemos em sença almejada, ,J esus olhou-o ti:_adiç~o o perpet uou, nos sé- 1 · A tradição bela.,tão familiar muitos israelitas. Santo André (" phlox pyros"), 0 olhar cha- culos: " O semblante do Salva- a nós todos, isto e, à t radição de Creta alude também a um · n'lejante de que fala João _ dor variava. de acõr do com ªJ que atril;mi a J ~sus Cristo bele- "nariz grande". 'o aut or des- oh! como deve ter · queímado var iedade das idéias inumer á– za, altivez, majestade, a t radi- conhecido da " Ca rta de Len- o publicano!) e d isse-lhe: " Za- veis" . < 2 0) · ' ção mais moderna, é r epr esen- tulo" - ou a fonte a que êl~ queu, apressa-te a descer dai. As "idéias inumer áveis " , ci- . tada por Gi·egório de Nissa, colheu os dados - informa que hoje eu descansarei na tua tadas Pqr ês~e g~ande p::t:ire / J oão Cdsóstomo, Santo Am- que a testa era lisa, polida e casa ,,. · da I greJa, ·nao sao apenas as. brósio e Santo J erônimo. Na serena; a bõca perfeita,· isto é, Zaque·u, 0 publicano. que de- de Jesus; são também as nos- 1 saudação angélica: " Sal ~e. provavelmente, de lábios car- sejava ver 0 rosto do Salvador, sas, São · Placêncio, que viveu ch eia de graça; o Senhor é nudos e vermelhos. A expres- · foi salvo. Jesus disse-lhe : "Ho- DO' ~éculo VI, peregrin ou pela ! contigo! " (" Chaire, Kechari- são pr eponderante da fisiono- je, a saúde voltou . a esta ca- T erra -Santa -e \riu em J erusa-; toméne, no Kyrios metá suu "), mia é descr ita como expressão sa. Ele também é um filho de lém um "acheiropoieton ", isto que o Arcanjo Gabriel dirigiu ~ranquila. séria, luminosa e Abraão " . (17) é. uma efígie do Salvadot· aue 1 à Virgem, entr a a palavrd também "alegre · com dignida- " F raco e humilde" , reza a não é obra das mãos humarias, ;. " Kechàritomêne" - "cheia de de " (" hilaris servata gravita- tradição mais antigà do aspec- refere que não pôde distinguir , graça"·. Um radical dêste vo- t e" ). Duas vezes são citadas to físico do Salvador. Mas " Tu bem os tr aços dessa imagem, J cãbulo grego composto é o · nos Evangelhos as lágrimas de ·és 0 mais belo dos filhos dos em razão da luz sobrenatural • ,substantivo charis que não sig- Cristo: nunca o seu r iso. A sua · homens !" nos diz, at rai•és dos que êle irradiava e que o eles- ! nifica apenas · graça, · mas tam- alegria expressava-se . só Il:º séculos, a versão ·· mais moder- l um b r ou. Acreso.enta que, i bém formosura, donaire, ale- sornso. A ~r ase ~r anscnta abai- na. Dois conceitos opostos. o quanto mais contemplava a , gria. Ora, se o mesmo evange- , X? -nos. ev1den~ia que ~ssa f1- • que é belo não pode ser feio; imagem. mais a vja mudar an- · lista aplicou essa palavra ao s10nomia " meiga .e afavel na ê como pode 0 feio ser ·belo?- te os. seus olh?s. Menino J e5Us e .- não fortuita- exortação, terrível na cólera ", perguntamos nós. Será . p.ossi- . A esse respeito, conv! m tal• m ente : " Ele cresceu em gra- fascinava e simultâ!,eamente vel conciliar esta antítese? vez lembrar a . revelaçao com -· ça" (9) , é licito t raduzir essa fazia tremer: " A sua fisiono- Talvez 0 possa uma frase de que foi aJ ra<:iado um nosso expressão nestes têrmos sem a mia inspirava reverência, de Origenes: " Nêle não havia ape- <:ontemporaneo. Quando os an- - desfigurar : " J esus ciescia e tal modo que os homens o a- nas duas fi:,ionomias: 0 seu as- Jos aparec_era11: a Ramer_Mana, tornava-se belo ". Como para mavam e temiám . ao mesmo pecto variava de acordo com 0 Rilke, - ele ~a-9 est3:va a_alt u-1 confirmá-la, São Paulo diz, na tempo,, . mérito de quem o contempla- r a dess;i. apanç(lo.,. pot.:' o rn ter-i segunda epistola aos colossen- Estes traços, coligidos com va ; e, embora fôsse como era, ~retou 0 __co~o paga. Nao _!lá a::i- . ses : "Nele vive a própria ple- atenção e cuidado na tradiçã o nem s.empre parecia tudo 0 Jos P_ª 0 .ª º~ • os anjos pagaes s~ol rutude da ·divindade". São escassa de quase dois milênios, . que era" . demomos. - o_ poeta _se:1tn1 João Damasceno, que viveu no mas que ainda assim compõem Orígenes pretendeu exprimir que a bel~za desses anJos to– .século VlII, baseandó-se numa uma fisionomia. confirmam a sem dúvida, que ~ fisionomia cav~ ?.s r ~ias do horr:_ivel e ca::i– t ràdução ·ant iquíssima, que não vi,530 do salmista ;:rofHico : divina do Salvador transpare- tou. Pois o belo _nao é sen~o chegou até nós, référe : " Ele " E's o mais belo dos filhos dos eia na Sua fisionomia huma- º. comêço do hornvel, que nos parecia-se muito com a Mãe" . · hom_ens" . (" Speciosus forma na; contudo, só era visível aos mªI'.1? ª suportamos, e ta~to, 3:d formais da musica e, em par- culo . Mas quando o criador · (10) e Niceforo Calixto, que vi- prae filis .hom: ,.1t11n"I , Es~:- que a contemplassem com pen- uamos, porque t:anqmlo. e'le tirülar, a sua e 3 tru túra rítmi- de "Salade " já sen t\a proxi- veu no século XIV, valeu-se frase do XLV Salmo, que já em sarnentos puros, celestiais. ma e_no~preza _ctes~:uir-nos. Todoj· ca,' que ín teressam ao coreó- ma a exaustão, movimentos re- duma cr onica do século X para tempos remotos foi inter preta- " Tu T e- assemelhas ao espi- LI_1J 0 e hornvel . (Trad. de (Conclusão da l .ª pág.) grafo, porque, de fato, quando flexos começaram a quebrar a confirmar : "A Sua fisionomia da como r eferência ao Messias r ito que encer ras ; não a 1!;ª Paranhos) - (21~ . -dançamos, ,por exemplo, uma impassibilidad:i dos merhbros assemelhava-se à de Sua Mãe ". forma um acõrde maravilhosC: ~im!" (" Du gleichst denr . }'tex tremendaa . ma3esta- ~ v11.lsa, tomamos uma forma ge- de Nijlnsky . Súbito, ele se le- (II}. ' com o brado da mulher desco- ae· t den d b ·r t N. h t tis · · · ·· •~ ma· s ' os pés o E' 1··c·to up J C · to nheci·cta·. " Bendi'to o ventre is · u egrei 5 ' ic Lembre·m· o no's ai·nd d nenca de valsa , um n .:no 1\ vanvv~l. as o , . • i 1 s or que • ns , o mirl" - clama o Gênio da 0 1 · · 7 .ª e que ·trê.s por quatro, e não uma corpo inteiro a_dquiriram auto- primeiro homem perfeitamen- que te troux<e e o seio que su- terra evocado por Fausto T o- ,,S O ho,s do. 'l{erbo feito carne, val1t.i determinada, cu 3 ·a linha, mátícamente atitudes clássicas te consciente da sua persona- gaste!" (16) Poderia essa anõ- d · t d · · semelnan tes a uma labare- "lh . . avia, es e, queren o ser o su- .., _,, ram afáve· n t m "'l(>dica seja mais ou menos da dança, e esse marav1 oso !idade da história universal, ti- mma filha do povo, que talvez pe h m - t . = 1s a exor a– ' sentimental mais ou menos a• in$trumento coreogrà!ico que vesse o tipo de fisionomia sin- conhecesse a Mãe do Salvador · r_- 0 em, ~ao SUPOr 8; ª a~a- ção, terr.iveis na cólera. O hor:. legre . Cabe esclarecer. que, havia sido outrora põs~se are- guiar mente oval que os gran- dizer tais palavras. se Cristo s~ ~iça.o do ~ior nvel demomo ena- rível-insuportável a que cha- nem . por i·s~o. a dança .. ,verge produzü- o que Lifar fazia,. e- des. pintores da Idad·e. Me· cti.a assemelha~se N s or, Ent, etanto, ~~uS t o. asse- roamos feio, o belo suave de _ ,u , a ero, a avo- mel?~va 7 se. ª C! ;Espinto!-da terr a, q' ·e gos;••mos qu ~ndo somo~ do conteúdo emocional da mú- levando-se tâmbém do solo em inspirados por um.i noção ins- narola. a Hitler? . n em que fosse só como uma . ~d. .d .,~ •. ? . ~ sica, mas tem o direito, e mes - um "ballon" considerável. tin.tiva e-uma tradição su'bter- "E êle dir igiu-se para J ericó imagem-r efletida num espêlho. m lVl uos sadi~s e normais - mo o c:ever, de se rc:aliz;:, r com Houve quem proclama~se: o es- râ pea, dera~ constantemente e entrou na cidade. Havia lá como a manifestaçã d •d .. um e outro esta9 no semblan- autonomia expressiva . Diver- pirito de Niiinsky desperta! às efígies de Cristo (Goeth e ·· 0 ª i eia te do Sa!vador; mas os n ossos sa,-qente, as·sim. •dos coreógra- Mas,- n!i.o. Como um antropoi- certa vez chamou uma fa ce pe~samentos, transv4ldos, im- _fos que µretendem dançar ª de perdido na obsc,uridade da oblqngo, Un?,a cabeça .oval, "um o 1/Mal D S , l ,, puros, os nossos olhps voltad;o~ músfca Serge Lifar. que é ?le floresta Nijinsky foi tocado .no oi·gão de religiosidade"), San- _. . .". :O . ecu o · • para as coisas efêmeras do prõprio músico, havendo sido recesso das suas fibras nervo- to ·André de Creta alude igual- • • inundo ou par;i o aspecto dos ottt rora instrumentista, expri- sas, e respondeu com movimen.- mente a uma fisionomia oval. (ConclusãÕ da ult. pág.) .seus chefes • (Fueh rern , Du- m c: a t·elação est~tica entre .is tos reflexos. O seu espírito, de Na conhecida "carta-de Lentu- ces) designados pelos corruto- duas ar tes. decla rando que lhe fa to. nunca m11ls despertt1rla. lo.", composição insignificante . {correm... naiores poetas não se limita- res (Verfuehrern), são como cumpre "dançar com música•· . Lifar na Historia da Dança, dos séculos XI ou XII, acerca da E- na febre da vida agonizando vam a e)(primir as emoções lí- _os_olhos dos .discipulqs, quando O 'complemento, aHás, não lhe sucede a Nljinsky . Em µiuito' qual, .porém, Roberto Eisler Eu me sinto·morrer! ti'cas com que se· comprazia!I.l no caminho .de Emaus não re- · p::it eê-e sempte indispensável. recente Exposição qJ.le o Tea• admite que os elementos da · -Ds .da segunda' geração. Já os conhecera·m éristo· ressuscita- · Po'ãe d:mçar também mesmo tro Nacional da Opera, de descrição física. do Salvador Tenho febre meu cérebrQ . preocupavam os problemas . da do. · · · · se111 música; e assim cri0i.\ o , Frai:i~a, consagrou a Vestrls e são de origem muito antiga, [transborda . .. vida nacional, ·problemas poli- .Tradução dé Marina Guaspari.' 1 , ballet de "ícaro", sõbre um a Nijm3ky. é Lifar qu~m abr~ ,.atribuem-se a Jesus olhos " cõr Eu morrerei mancebo, inda ticos e sociais, e entre.êstes era ruado sonow, apenas, de rft- a breve publicação dedic!ld!!- a. ,de mar" ("caerulei '.') - da [sonhando 111ais de considerar então, a- (1) ·_ S. Irineu Adv. haeres,' mlca - bailado que. segundo essa mostra comemorativa e cõr do mar isto é provavel- Da esperança o fulgor! quele em que se , empenhava l , 25 • , , nos diz em seu conhecido 11- · depois .de recor;da_r, qu~ "o mente, um ' azul e~verdeado) , Oh! cantemos ainda! a última toda a moéidade 'brâsileira: o < 2 > :- S, Agostinho : D e Tri- ' vro " Danse Academique 1' "é grande mérito de Niju;is~y não de "brilho cambiante". Nos . . [corda da libertação dos· escravos . nitate VIII, 4-5. um càntiéo à elevação, mésmo está, apenas em hav.er sido .u.m .depoimento·s niai"s significati- · Inda palpita.,. morrerei éán- ·, 'As- vozes que . se ergueram · q >_- Isaías , ·52, ·14. nas çenas onde ô "ballon" do d~nçarlno de gênio, mas tam- -vo:; nós próprios Evangelhos, ~. [t'ando no ·Gongresso em- favor. do re- · c4) - S: Paulo: Aos Cori.n-- bailari"no · não exerce nenhum b_eryi - ~ sob_retudo - um pres.. aluite-se repetidamente · ao · O me'Íl -hino de amor! , conheqimento d.o~ 'direi.tos.: da thios II, 8-9, papel. O primeiro impulso do ti_gioso ~sttumento, um pr~.- "poder animador" (" dyn,1- . . ., ; ..... , .• .. • ... :·... ;·... :•••.• raça ,oprimidll vieram juntar- . (5) - f:?, Paulo: Aos Philip• her oi. no momen ~o cm que suas dlglo~o gerador de cultµra.- , mis'') ·da·queles· ólhos. Quando $e' os cantos,,dos poetas, ~ntre . penses 2; ' 5•8. · ·'· - ·ª ·?ªs fre,nenÍ , rião comP,órta um f-°is pa~a êle os melhorÍ~ '!-r- Jesus, ante os fariseus da si• O próprio Alvares de-A~eve- os quais avJ!ltou o jovem Cas- 6) .:... si Ju stino : Diã iogôs c. so -·~~lto. E, c_ontudo, o corpo is as criaram suas me ores nagoga cfe Ca'farnaum ·pergun- do, em Prefácio .. à • segunda tro Alves. , . .• TI"Yphon · XXXVI, 6: · '· • tia dançarino deve proJetar-se obra~. emprestando-lhe sua tou: · ' · parte da Lir'.'·dos 20 Anos, con- •. o ·. estilo do poeta baiano, (7)' :-::- Origenes: Contra Cel- co~~ ~e ~stivésse, ~iberto da lei confiança até O ! 1~ , sabe~do • - Em sábado; deve-se con- fessa , a qual_idad_e de sua alma, _poryent_ura mais que o de To- sum VI,·'15 ..· • gravidàde . 1::le. se apoia 11.o ·so-· que!'- dança , a musica e a pm-. t · " · . · ·d ? a qúal ex"'hca ora b" B · (8) - Salmos: 22 7. · 'i .lo ·para faze-lo ·mais livremen:. tura decorativa seriam magnl-· servar ou ex mguu ª vi a . - ., • • • a;. expan-.•. ia~ · ar.reto, e .enobrecido pe- • , · te: ·seu 'eleínentó .·t 0 .·espáço · freadas pela sua presença i;ê-· . A~ompanhou , a~ . palavras. soes de ternui:a q_ue_ tradUZia .fa- abundãn.,ci.a e ori,ginalidade (9) 7 ºS. Luç~s: 1, 28; 2; 52. _onde logo· pl_a!Íar~: A asas "iar·~ nica", acrescenta: .. Sõbre O correndo à roda de ,si um olh~r. em versos ·deltcadlssimos, ora . .dos símbolos e comparações, 0 (10) - Códaex ·vaticairns . i ~ilíllen te .desenvolvidas. Se tetn oancari-no. 0 intérnrete. tudo já penetrante, on~e transparecia o az:d~r sensual; . a revolta, •. o•· que. fez chamax:-se a essa fase ~ (íl) :.:. Hist. Eccl. : 1; 4Ô . ··•j de.toni âr c.ontacto com a ierra e foi dito, creio : ' êle entrou na colera, dor_ e pi_edade, p6~ es- cepticismo. €3) ~ . :·.· .. . ?ª ~ssa poesia .Escola Condo- • (12)_ -.: ff ~ateos: ·3, 5 . . ; pai'a ab?orver novas forças,· a legenda, pela grande porta doi- ~e; coraç~es _emped,e~mdos . DeJapareceu Alva,r_es de !'- reira:. O que porém havia nela - 1/~3J .--:- A._P~caJ.ypse:, 1; -H; 13, fim ·de ·se lançar alncta ·m!\is • rada ~•- · · ., •. 1) Quan o o moço· rico lhe ·zeve ?ª?s·21 ,anose, pelascir- decondoreiro..segundoa..sighl- . a!tc:" :-;-viínõs· -«í cãr'õ"- hã itJ::. _Q _ !utur.o. .na_realldade,. lns. perguntou que d!!verfà •fazer cun_stãnoias_e~- qlie moi:r~u, . (icaQão atFibuida à palavra, era (14}_ -;:-.-s., Mateus : 6, _22 . g\11'1 ~ • R. creverà também depois de Ves- para· m~recer a vida eterna- e · mmto con!or_ines .. ao . esp_irito _apenas - o - estilo.~...dos --poetas,- .. J~~~ -::- S~ 'Pa~o:__ ~o~· He- -'Uln s tª ps,. a~m dno 0 i~ _em tris •e de Nijinsky 0 nome· de se entristeceu-,• ao' ·receber a da parte maior e , ma1s divu~- inormente O de castro Alves : breus, f;·_l9 . . 1 IAa: -C~~':~ e~e e~A ~.- r!~U, Serge Li!ar. E' que ele, além resp?s~ _do Rabi: -Ve?-~º J e~us g:'!da ~!1 -' sua obra, pa~sou a •rrõjo de imagens, que lembra- (16) :- S. Lucas : 11, 27-23. 1 pdls a <1Udacia do baief· : i vóii, ~ do mais, tornou possivel a evo- os C\.iscipulos mu!to impressio- simbolizar, em nossa hteratu• , r-a -o , voõ largo e vigoroso do (17) -- S : Lucas :· 19. 1-10. · t:ionario,. só à base de~percus= - lução da dança clàsslca. pois, nados pelas suas palav:r~s, · re- r~ aquele ,poeta infeiiz,inadap- . condor. • • . -··- .. ··- ..(18) - Origenes·: Comm. ü1 ,a- 0 ri·t- ' c r . - · . d sem se cinl'ir as duas 11·nhas petm-se aquele olhar divmo . tavel à vida terrena, gue AI- ------- · S. 'MattJ:r.- 100. ' '· • , uu :1 0t ameniza 'I por - J - d " · 1 d"l f ' d d v· • (19) Go t ' " F . - embriões de frases melódicas tradicionais - vertical. da éle- oao, o 1s~ipu o pre_ 1 eto, re o e - ~gny ·,encarnou em (1) - Cr. H. Heine, Werke, - e ,1e:, austo", I que 1surgiam· •· t. vação, e horlzon~al. do ara- o .que se a~01ava no .pe1t<r do • Chatter.ton. · ,Berlim, segunc!Q volume, págs. parte . · ' m t na orqu~s ra, _em besco 6pera uma .espécie de Salv~dor, au:~da recordava na A-· influência do poeta . em !121-448.. ·, • . (20)_.:_ R ·Agostinho: De T ri- . dua ob'rªatanqlueentorb~etmi ~musicta l deslocamento axial do corpo velhice, dep01s de tantos anos o_utros jov·ens de .todo ·o Bras.il (2).. - Tais rofam os efeitos n ,tate .:VIU, 4_ci;. · , . a I rar1amen e h · . "O · u · Ih 1 b . f · t d " á ' d d , (21) ' F M R ºll 1 "'l · con trariavic a v nt d . umano cujas consequenc1as s se s o os em ravam º: ex raor m na· ~ ura oura. do .wertl}er ·nas almas senti- .- . • . 1 ce : J!. egta sa de seu autorº S~r:e etf!!:- expressivas são das mais ii- ~~ _labareda" <"pµlox Pr· :t;lao faltaram va_tês iip.plumes 111entais' que Goethe incluiu na De.Dum.o ' r •· , . Qtie d • f 1 · cas . ro~ ). .<~3) Mas o próprio q_ue, levados pelos tantos cép- ~egu-~i:la eàição! duas quadras PINTORA ÊPÕESIA · vida ins~tntfv1ª iz apf O /• • · E a,••inal1;1 :. "A danc;i é. uma ~risto dizia: " Os " teus olhos tlcos de Alv.ares.-de- ~zevedo, ~~mo advertência ao Jeitor. . (Conclusã~ da ult pá.,: ) ! •· do home 1 ·r ma~ pro un a evolução pêrr.. tua, e dadà sua sao a luz do ·corpo. Se os teus proc~ras~em, como. êle apenas ,Da cova onde jaz . é: 0 própFio cúmplice:- ligou-se. 11 eia- ;Óm<> recoi,dan~Ó · ~iJl~;k emons~ra, ll_gàçã? a t_ra!1íçõ~ estàveis, en- olhos forem _puros todo o teu _1maipnar1~mente fizera, con- , herói do romance quem conci- se tinha ligado à fé ·Leouardo leceu há pouco d Yj . iuet .. ª·· r1quec1das drn a dia, pôde sair corpo o sera"'. (14) O corpo sumir a vida em longas horas . ta o leit.or a não im.ifar o seu Rembrandt, Goya P.rocuram e' ta anos de tota'l depomsn 1 e rvin 1 - do impa:;se em que · vegeta a todo de Jesus · é puro, é luz . · de entretenimento boêmio, nas exemplo sitou-o Lifar 1939 E: ~ ª· - maioria das artes do nosso Do_ "olhar penetrante !' de . conversas est~ies de artistas ... , , · , .. descobrem '\ expressão _poética, cont rar 0 . r.enlal b :t ? e~- te!DP? · A música," a pintura, C;isto lem~ra:s~· · igual~ente !1esocupados, qu~ exaltavam · a S,ieh, dir winkt .sein Geist aus - ~fff.ºe q~~~f~s ~e~!~r.:~a~~~~; cor O r d! 1 ª armo, 0 atmg1ram um termo além do Sao Paulo : ' Nao ha criatura imaginação aos vapores do vi- • ,.,.. [seiner Hohle'r: . da! o ~a~tog~l~ic~u~e ?.~r~~~ qatbtall ste imdpõe ulm9 revoilutção qcou_e l~et ndosséa es~dondter algluma nho e aos estimulos do fumo, Sei eín Mann, und folge mir !~1ft~.º~~in;~t:caioslo'!;gí;~~; pe,,tro da Ros .. 1 so u .a os va ores ex s en- isa. u ,, evi en e e e aro, nos desregramentos das orgias [nicht- nach. t ou;ia oonf a d merso :n- tes . Não SU<'eúe o mesmo · em aos olhos desse com quem te- noturnas em qtle feneceram no urno de -Bosch, a luz de dade absolut~nqgeeora tmo i - matéria de d;i nça. Esta. depois mos de nos avir ". (15) Santo tántas aimas móças e se con- (3) - São ·palavras do poe- ~~branit, os fantasmas dê u man eve em de haver hei, 1 tado e de se ha- · André de Creta alude a .l'belos sumiram tão p:r;omissoras vo -: ta • ~a per encero ª uma e ou- ~~asi1 l1r ª sga longaddoen- ver sacrificado a falsas dlvin- olhos" . Niceforo Calixto acres- cações literárias.· . - )• E~ que a unidade dest 11 . t~f· t "Rtínha de Sabá.''. é sus- i:i·· ar. P s~se a ai:içar d~des, segue seu curso lóe-ico, centa ainda que êsses olhos pe- __ XXK __ _ • vro funda- · : . ~. - ~ 1 ª- ª pe ª ._art.~ • de .Piero.. <> t:dI~\J!;l·oi~rsl;Jj~~1i~~; g~:;~ii:~?lqii:~p~~i~ ~r~~ºi: ~i;~?Ji::ilt~;ª:?rf;:~~~tr :~:~lf y~~:~;ill~t~e~fc;i;~ e~;~~:~:{:!~~! i[~tj~ ~l~i1:::1~!ij~:;~;1;1:J: : ~ue -~a nçava 1ntnterruptame_n. "En avant, en ava'nt vers' de bé~ que, •em co~traste ,com..;..,.llfttll .iR:;,.9:.atl~ '9R1 s_;:~;!· H- m ,-mais ou ~enos_de poeta esc~e- , de Ooy-a. J!lssa arte ,é poesia, d() , e. n ao .moveu :.equer um mus-. noveaYX 'rivagesl ••• !l ·-~- " . aC11bdl$·. 1')ur.o.... •lcvemen~ on•' ro • rienr- . ·,. · 1'"'0 ' ~ ~ .. ~m. es e ln~ro war4e411ra, mesmo mQOQ g11,- r,ma plpp&f. . ~ .... - · , • •~,~...9li- .. e. . !!!!f_,, os • nossolt' medalha de duas faces". floresce. •
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