Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1950
r ,. ~ .Entrevistando~,ç;hagqlf·}t s >·t :.·E T·R AS ·-E -A -l3oeµiia ·- E -Lite.ratll-ra ~ ·., · , RIO - , Com o seu jeitão a- idéia brotando, límpida e LUIZ WIZ•NITZER' . fesabusado o seú vezó de eri- tresca, de urn cérebro inca.n- • · A tar de farpas- aos contempora- savel: Bastava, depois, polir e .· PARIS..:... Niio .h ~sito enfren- . se · ·embalar p'elas · aguas do DIPTQMAGI • µeos "os estudos de , bistoria li- · reto<l&r, no ·.,.,úni.c.o · try.b~1ho . -t·ar a êritica... em ·voga.;.: isto ·- é; ~., gtâhãf: ·r ~q. · Eu ·-s~~p~e-"in~ · m- ... " · .. J:t. ' · · · _. ···, 11 ~ - teraria, ·Sílvio Romero 9:1udia permi~ido ao :artista,. !IU'?- Dl'O o os pt·ómotores e defensores do· ' fluenc10 por todas ·as coisas. · -· ' • ...... ,··À·~.DRE'·M· ·A·u•·lt•o· ·•s f. proposito de -Gergono de .d!minuia ···. a.os ·,, própnos -Olhos · abstracionismo, afirmando que Por ·uma: 'mosca· que atravessa. ,., ~atos, a ." certa·. classe de ro- nem aos dos admir aqores: o de Màrc c~agall se destaca ·entre '. 0 quart.o, , pela: ·. simpatia que .. . . . _ - . . . manUcos que julgaram, ou -a- cinzelatlor, buriladl)r.,, · ·· 05 " três· grandes", para-·ser o · leiO" nos·· olhos · das pessoas. , ..., ·~. PARIS -:= ·Da clenc1a se c:iiz . de paz aos seus -palses?,- :tt;o• inda •"'julgam • que ..... é con- · Aqui .surge .outro aspecto as- · · :lriaiór ·entre 05 pintores con- • .. .. A •PINTURA 'DO NOSSO · qüe é •· uma · J!nguagem bem mens práticos e siihples como. 'dição de um· bom poeta ,. ser sumido pelo,escritor! comple– .t'empórnriéos. ·Não · se trata· de • · ., SÉCULO - • , • !''"' · • • feita. · o ~esmo se ãpµcá à "Sir" Robér t walpole,- ou, na um -ébrio; ·ou-:um canalha :de . mento- dá'" sua. '.funçao ··de·•d~– d escóbfü•·.•.sua p:ntUJia,: n em de Chágall~sEf detém.•se comp(>e. diplomacia.' Os conflitos entre França Luís ' F elipe.- O dipl_?- toi:ça"·. Isso .dizia ele -em _fms : leita.r: o· do · avií!~ce, do l!!<P 1-:– conquistal' novo.s fiéis. Tr11-t~-'· e ~evita ·ser P.rolixc:>: _" Eu não .às nações muitas ·vezes se gé- . mata,. felizmente, quase na.o do' 'Século pa.ssa~o. e , pode_-lo- dador' de ,fr~s. Trata:ndo.-se se simplesmente de . um depo1- sei -me 'detér " - diz ..,.ele. E· riuir ·em ·conseq:uencia· nienos · faz·dis~ursos , •discu~ .na~ salas ·ta rep~tir. _dez, vmte ._ou--~n!lta. d.e -distrair; a. for~a.-· val!ª · na,.- .meuto proprio: ·para aqueles · continua : , . •·•· de· atritos reais · do ·que ima- tranquilas dos mimster1os ou anos depois, sem- maior ~ Jus- turalmente, ., muito . mais • do que, ·como· eu; conhecem Picas- ·. :,... Admito qual~µer pintura.,_: gmarlos. Sem dúvida.· que e- das emba.ixádas, longe das tiça. do que quando o,_escreveu. ·que o pensamento, & .focma era, 60 , Braque e Chagall, h~a~ desde que ela. seJa bela ;_ bas- itlstem ·· divefgenc!as ·de • inte• multidões, · cuja presença. .nll.o Se, porém, ~!nd_a hoJe, .v!v,es- tudo. •A tortura da forma.'! d~· ;nament-e, a superioridade artis- ta que ela. : tenha qualldade,· rê'sses.· Mas :·com os· interesses • lhe proporcionaria tranquil!- se,, não precisa.na recheia.r, ~e vla ser a única t.ortur-a-do ar:– tica do (11.timo é tiio evidente porqu~ . a · qµir.~i,dad_e _é .a con-. ~eai'pre iie t;ranslgê;,:com·as pai- · dáde: Enoolertz.a-se_ um ~ouC?, "indireta_s ·dessa ordem º· el~to •tista, a essenc111.1•:. Porque · a& como a do ·sol sobre a lua._ Eu .diçiio 'do- amor. Sob a .qualida- xões;· nunca! · Os ressentimen. porque tem ·1onga. expen4:_nc1a do · baia.no , nem reivmdicar pal.av: ras ·representam · valor.es já •conhecia ., Chagall. .Havia-o de , há-o ·amor-eno amoi:. é a tos, as ófensas' a'<>- ~mor- pro- dos- homens. ·A mà· ·fé -na~ o para,, ele ?... t !tu.lo, de home~ •plást:eO:l, .em_. realç~-las_ podl~ encontrado em Nova Iorque há 'quàl!dade ideal. Não a.ludo aa prlo causadas· por uma pala- espanta; a custo o escandaliza., · d,e bem, ....apesar , de poeta _ · o ·boem10.-apl.1car-se. fazia par alguns anos e · guardara. dele · amor sexual, mlls àquele amor vr a· 'infeliz _. de : um · discurso · quê ele présenclou. no decor- Não .-.precisa.rla, P?rque. Já. nin• te da sua·mlssão prov.ocar _o re· . esta ino~vid~v~ inipressiio que tota-1;: aútent~co?- :Viyemos .uma, :múit<f .•apáix0Íl9:<lô,: ; ~eraram rer d_e sua car:eira, a:mµitos e- \ guem--·liga, a . lcté1a., de ,boêmj 1~ ·. quintado , prazer ; P.r~reif~!l:- ': , lica em tôdos" aql!-eles,que- se a- ..época-. qe •decadencJa de r.~.11- ·mais , g~r-ràs qlie .as r1vallda- : xem~;, aeu,·; ,orgull~o pesso_al , à ~e ··~ta," e a-.. ca.rap\lça _· do -aos . -estetas pelos_;per <!li ; proximam - do pmtor.- Agora, giões e em compensação -C.rUL- •des, êcon(,Jfllicas:·~ ,, , ·, · · • não- estlf.- 1 em,. JOIJOl-•POIS que:nao .. cai:1a.•ba1l.ando1no,.,ar-" sem--fen_.., barmon!060s.... e .scolQ!:i405-, CO.Jll , um grandé acontecimento · M mos uina religião propr!a, que -·, o diplomata é essencialmen- passli de um !ntermediario e 09ntra.r cabeça a ,,que -~ - a 118-. • vocábulos r aros e estranhas eu- . marca em Paris: Chagall -ex- é ·o amor.. ~ _ te O ·homem que sabe dizer as rião tem, como seu niinistro, tasse. No momento, _eptr()u em fonias. ., · • .. · . . : - . põe na galeri a Maegh suas-té- - Os quadros abstratos n~o coisas. desàgradave!s .; ou ~lf!- reóeios quanto ,à reelei!;ão. De- multas•;·· e ~m - _mu1~s,. e das Um boêmio , e .um ª!"t[f~~• . 'las mais·recentes, ao lado das correm ·o perlgo 'de éo,n:stltm- cels de 'úma' fórníâ:"agradavel, • féndéndo;· da ·mellíor maneira melhores, entr~rul pouco •ma.ls ~ reunid~ ' num <. mesmo l.DVIdi– ilustrações recentemente · a- rem ape~as deco,raçiio, tape- Por vezês deverá ser intranst- .-,possivel, o ponto de vistà de . tarde. Só por J.SSO ,vê~se c00?, 0 -i duo,' co~unha .um ~t11., ~ parecidas de duás grandes ·C!'" ça~iá, por -e'xempld'? -·· · gente: ·mas nunca. será brutal. seu governo, rec,onh~~ coip.o têm- mudados os ~ ntel~ctua.Is, r?"18-ncllita,_ O que na.o qu~ : bras: "Almas· Mortas '' dé ,Nl- · - As vez.es . " P!)rém, há Tudo se pôde dizer sem exas- pfofissiohal competente; o v~- como, tomad<_>S ·em.bloco, 5)8 de • 111zer que nao houvesse r~D; . -colas Oogol·;•e "As M-il e.Uma tambem a bela tapeçaria an- perar O interlocutor, desde que lor dos: argumentos dos adver- hoje .,s_ão ,ma1s sérl~@ - o.,qpe clstas e poetas de verda<ie, que Noites "; o últ imo ua1 vsu.ntuo..:- tiga. ·'l'apetes q~e de ·boa vou~ s(_disporilia··& •vócabúliÍ.rio cul- sàHos:~E · sobretudo' niio pro-,, nio · s1gnifi~,,, ~ais .-pedahtes,, ·os•_houye, todos o sat;emos,.em- :, ' so .album• de ceres feito aind~ · · t á.dê os ·coloca.mos nas pare- dadosamérite ·escôlhi<lo, dê for• -- cura ·br!lhar a· custã: da paz; e .nem mais oompe~tt ad 0 s ,, da ., bi>ra em••muitos ~a:SOs. preJu!1l• , na ,l\meti!)a. Nüm dos' proxi, 1 ~~(! f 1 • • se~pre ~ mesma col-. ·mulas c 9 nvenierítes, ~ esp~rl- 1s~o ·~- 0 ~~~l],~ial. • .. ,-r. ., própria .i~portànc~ - do que cados pelo boe~10 _?U pelo ..r= : mos· numeros da revista ' 1 Ver- sa: a· qualidade.--,. - · ·.. · to: Napoleão era 'Illa1s pos1tl- os .. escritores muitas . vezes os de ant1gam_ente, •• -• · · tutce. Pe1a obr:1gaçao _d.e tet' a. ve",_Chag~U-publlca.rá_as ~us- ' ·••-:- I!~ na_ ~ibll~ um,_ecel- vo qiie T&l.\ayr-.n4. 1'1°aá 'fal-. rldJçul.a~izam· .iÚ J2.rm ~~ dl• Não - J?<:Xlla. - esc~ar a . _~ilvlo idéia fácil, e for~a diflcll. ,. \. traçoe!s feitas -i;>ara. as h1sto- to expresso, se~u~40 • .qual latrànd negociava. meihor que ploµia.ticas. D!éltens _descr~veu . Romero, .ardente· e infa.tigave-1, 9om· a , _revoluçao .mpd?rnls ·rias de Boccacc1i.. · "'· º'· n:ão- se , de've- ·p!ntàr--' ou ·repro. ~aP:Oleão . . : · . · 0 • ministro •dos· clrcunlóqufõs:·- tr!lballlador, o contra,,senso do. ta/ inverteu-se. a formuJa. vele) , :. o PRIMEIRO .,, CONTAC- - duzir riênhlltna. de · suas.. passá:. , ~ ô díi,lÓ~·~de-ve ,bernr~co-- Proust,'., .fe2t; ,.de- ·, ·M:onsieur; de-: · pi:econ~to , da. boêmia ligada·., fl... moda, "4&-;. forma.•fac1} -:-- às · · TO PUBLICO EM PARIS gens (Chagall é'. ju~eu· e o &à- ~ ler - a·•·gr~tléa. · Porque ~fuois um ' inlmltàvel ·retrato à condiç~ de escritor .,- des- vl!zes deinais - e da. fdé1a-.di·., •· Voltando ···dos· EStàdos"' Uni--, bê) . Como o senhór ·encara es• õwra.· caU&a.' frequente das 'difl- · do ,emõaH,adoi cuJã -àrte 'êon-. sa boêDlla .por :v.ezcs ..slmpát!ça. ,. ficil - não de ,ser .. eJ1_tend1,_da, ·dos há dois anos: Cha.gal!, se ta proibição? .• ... · - ·..,.,, " ., ._. ci,ildàdés..entre ~ · povós ' iest- slst~"":e]l:clúsiv~mente ' ~ _seu e pi~re~ca, mas, , 1;1,o ~fu,ndo, . mu · de · rer, elabor~a., Hoje, ! eoolh!!'u a Or-geva~. num retl- • . :-- .'I'.!1do ' é uma _que_stão de -de' n a.". airip~ gi.ij< ,i~i ,dos · ~- ~õdo~de_co~".êrsa~; na~a ,di- · pouco ~1gniflca~te, e . c_~ada•.: com a nova . gerjiçao, par~ ro· inv1olavel;•Depo1s se tra~• . cond1çao; de mane1i:a de ver, ,-a 9 s.... As cõnven9(ies e .·tratados zei@ó"°qu~ pudesse ser usado em parte, do>desperd1,_cio C,e • que se val ~ncontra.n~o, ou ~ --feriu pal'a :Vence -- no Meio~- porque nada poderá ser taxa; ' tfevein•·'ser redigidos por ver- ·· cõntra éfê se 'M'onli!eur de algumas -vooaç6es. ,. Apena_s.. em lo..,menos buscando, um•m,elbor ·Dia, onde trabalh~ .a.tu ~Imen~ tlvamente interditado. 'Tudo ··dad~.iros -escri~res, is~ ·,é, por :tlf ( fPQ{s, _ni'.ima·trase, ad,i":lltava. ·parte; -não fol causa eficiente,. equllibrio. •. • · •-·. ..--.-, - ,,, ' te, em sua vila. ·E é de se no., •deve e pode ~r- expresso, de• liome'iis que' se achf m,, acostu- !mprudente111-e/:\.té. qualquer o- ' pela boa razão de . ter sido -~as os; proprios exage~os em .tara coi-ncidencia que faz Ma~ pende daIOOnelta:.~ o ~odo pe- mactôs a·~at·o sent1do ê O al-,. pinlão· na •· f,tasE; ..S\lb'se<ttiente tambem_ ela, · criada por -.uma.. qµe .calmos dão .a ,med!d~ de tisse, P icasso e Chagau - vive- lo qual_ se comporta d1~nte de cànoe. dás. pé,.lávr.llS: ,f.s cart9;11 faztâ"Ó- posivel pa'ra" éórrlglr e -' concepçao falsa. e a.mesquinha- c9~0 . mu4ou," nestes ultimos ' r ~m ~ _trabalharem quase c_?- um tema. , : _' - ·· o,u .~unicad<>s _de um em~ai- anular. 0 que acabara de· ilwe':. do':a da literatura. Pr~vlri, vinte ou _tnnta an~•• a -~º~: . ·mo vmnhos, numa zona. tão - Quir.l a sua opm!ao sobre x~oi a seu góverno P9(ierão Exprtmia-se numa linguagem certamente, de !atores -variosr ção da literatura. . . . próxima., apesar- ,do mundo ser ~ ·contem.poran9!)S? - Gosta.- trázer multos males sê, por~in: de ciianoé1aria, hoje em. desu- entre os quais nao s.erá. de .pe- , .N~ é ~~is .S?rriso 1?-em de- _ tão. grande. Mas se passa!- l'la tambem - pedi-lhe - que com '· tericia literarla:- seu au- ~Proust desejou. êriar. um que~ monta o temperamento_, lette ~~m d1vert1mento. é aJ~ mos por all,-ver~moi que nao o_senh~r m~ fala~ um po~co. tor· ~ - uma falsâ idéia da. si- · sO., de 'rid! ulo mas; qu&l}to ·ind1v1du_al; _mas quando ati!1ge,_ de ~u1to ~érlo,- d~ q_uase tri– é por coincldcnc1a. que se reu- acerca dos ·,t>rlmelros ·i,.nos e_m ·tuaçe;} interná ijo ·pars de··on- . po:i~ ' t-es~itG e°'làstfmo Mõn- ~o atmg1u, a grUJ>?S inreJ!"OS... glco. P9C~ª• .• romancista, en:: uiram os gigantes .. , No mo- Paris, quando vel~ da Russ1a, de escreve: se~ão a-0 côntrà'- 9:eur de '. Narpois: E' llm qÕ- ,tr:1111 .claramente ~ conc!!pção,. s~ta, 01:itl~o, .~Jam_. q~als f(j- , mento, Chaga!l está em. Pa~. por~v~lta ile 1910. •.·, - . rio,).nfinttiinente 1 preélosas se 6 \m 'de· az: e rtâ: vêz .oúvl de da,lit~ratura como dlvertimm- _rem ~ -sua especlahda_de ! !) , h ospedado em essa de su~ f1- Chagall tenta ordenar os a- 0 ·emb'a.íxador•dJspõe de talen- :r· úm Jinistr& )>ritanico de- to . ..,.. ,.:,.,,~,, ,.· r, .. , ._ • - ,, s1::u ,feitio intelectual, o.escr1tór lha. Ida, que conheço há. .mui- conteéim:entos: •·.·.. • ''· to ·e se a ex osl ão. é süficien • e '· - m- ~iscurso em' que • . Em:erta.ndo.-se ne.sse erro 0 1 sa..be que a sua missão 11ão, 6 ··to tempo._Numa pequena e ·do·-· ~ Poi log.o -depol5: da revo- teménte ven!ade1ra pára que ~ - pois d~tâ~ mente • ·ni"a.ntivera preco1fceito, não menos ~bsur- distrair os h91l\ens,.fazê-l_os ea- • ce -pr~a 'da. ~lha - !l ~raça _luçio russa · 7' • diz-me ·· - ministro fl ue >< • rfeita.ril.ent~ . P~rit ·v! 0 e obscúro: ."It's do, ~ que a. obra l!~rar1a <_!e- , q'l_lecer ª~- reallda~e. ·· mas, ao , Dauphm~ , - tranqu~a: com Quando cheguei em :f'.aris ~· informado- ~$ r leiturã: Po- u ,f to bé gdµll ...,, · (}Já. ._segu- . pende só .e só da . m:-piriçao, : co1_1trjÍqO, .forçá-los ,a olhar pa- , &uas ~ esas e cadeir as 110 ~ql. oontrel ~ Oullaume, Apolina1re de _ in • - d ' ·• • d • . sa e . têdi •' -r: Mon&f,eúr • cll~goUsllC, em boa l~tC;II, a a.• , ra sl ,e ,em· t(,)l'llo de si. a ver:, ;Entrei por, uma porta lnfeno~. Max JaoolJ/ q~e foram · o~ tis8:ie r~~1~clst:r~u'ií~- ~an:,~is· é ím~édi~té más O char que, pa,ra· divel't1r !)S, ou- a _sent1r··os •próble~s de uma , dei .rna.,is .•alg\1.11s p~ssos e eis meus priineiros 'amigos.- Foi ri tt·~ ,,....ft t · .• E' · , • · _• e 6 te te · d ·,;bé •·d :, tros, ~evia. o arli!Jt~ com.®!'-1: . soci(fda_cJ.e:, onde tíàc!OS os valo; que subitaíneríte me encontrei préclsanrerite Iià fase final do · ?S ª? u,· '.p~,... a. · .mpor ·• é conscien. men ' • ett · ra- ª·- por diverti -se . a. s1 prói;>r10. • res dos · e_s_ptrttuals aos dom~~ ' nu·m . peqµeho .·aposento situa• impressionliliio · e 'nos ·primór- tante g e saiba a.preen~ei:. os .ment_e, porque, pre_feJ:~ •. s!!r.. ~ Como a sua m1ssã.o· cqns1stia t \cÔs vk' sendo; dest'ruidõs, CMl do no andar térreo, ds,ml..t_Ian:;· 'dfóS' do"cub"isiilo, que eµ _il}sis:... ~r~cteres, ima.ii ~[ os. ~ur: - borrecid9 a ser peri~oso{i · , em.,dizer- de. modo ha.finon\950 tra.nsformados, 91,1apdo -a-, tr&: . · do uma· bela paisagem sobre o. ,tia•· em"deno~~~ar .r~~llsmo,. E ~~ se::rst:n= ~~:r-d:s .~~- ·. illl'l!agt m ...::: d!h~e!apo~~ - co!s~~ . agi:~çtavels,._ ool,sas .que d(ção .e !a' r9~à: são:· Yio~e~t••., Sena. Nas paredes. du~s es-· era. 'O propr10 reaU..c:,mo para .· oes _ ·· - . , . ' m O ~u - · · • tos' dfstraissem d~ amarguras da mente abolida~. a cQnsc1e~cla , plend!das télas de ChM"a.11, en- ' mim, emlióra eu. não· estivesse -ipens, de~t,lldo 00 08 · ódies qu.e -emp~ sta ª ~~ os ..a · vi_da, o seu prllt\e.iro dever se- h nianã - precisa · orient.e.r.. ae .. íre as rpais belas. Chagall en:. de acordo cóm müítãs de suas 5 ~ ,i:~tos qu~-,os,sep~r11,,m. . . da_ d!pl9m.,.cia um a,r_ de ,s~-- ri&, evidéntt111ente,. n~o ~a,r . \lr .sl se' não' se quiser·prosti:;. : t'ra e um · tom di!eren·te •inva•· téonas. 'Pénsava completar es- · <,.• Pre nd6 1 e\P(\µ~nce ~t Jí 0rd6 • Ien.id~de. que ~xclU;i a. violencia. contacto com · ta.ts amarg\4'as, . r:1r ria Õbed!encfà '1>assiya· dá• · · 'cfe a ·sala. Parece eom um ú- tlli pilituta com· uma }>Slcol<>- lui le cou '.', escreveu Yerliíin~..• e a. precipitaçao. '· · --- .. - · viver como se ignol:i!.sse. as.'d_µ- · forçás· iir clonais: .• · · · ···· ' nlco•homeni : Ch&rles Cha.i>lln., gia'nova; porlJ.ue 'até. então -se E; , 1um\b.oªi~fxl~alªéª· ~~ -J{!f-O.é,Aex:~ 1 toipl 1 t\'t~~"' 3 .~ rás ,e trigiéas.,realid(!ides, tàif:. , 0 ~ót 14'1er· se expdma"' . Não é al(io, t~m os ca~l?S lrk !nsls~a -~m: ver. iJfànte, d~ l~~ ' a,p ~~a as. . , ~_oguen ;ª .. ~ -:-~ vo::.- q'!e • 08 - qm_a · s -· -~ t,o.. n~ P1:&no'.d_ó espiri~o .~~ .,. pôr~simool:qs,·,cóm~·ô' f cci~nls~: sãlhos anelààos e :1evem•enté · do e ·a.triis sempre uma mes--- milJ!' da diplomacia. . E "· :ar.te abór re c!dos, P?rque tên\ 0 d~ no do quotidiano. · Torna.r-se 1 ,ta , gµer Tide obletivam eote · · caldos' sopre a fronte, forman< II!& ~c<?Jsa;( Como- se a •cà~ça -d~ _mf~atuar a_s .,pai~~~. en- Yer de-~er espirlt.o, ~ue. é es.P. 1 ~ - ass~•- um ser ,desligag,? de o_: .· com ·{\ltds~ sabe' que ,.n!iÕ t.el! ·• . do;uma' e~pecie' d~ auréola.:· Os visse•untc~~ente o Qtre se.pas- quanto 9ue a ·, <f:1-plomacia ,é a . rlt.o? E.. a ~rte de dize.r as ool._ brlgaçoes_mqrais e soc1~s,',_vi- 0 p.ireit'o 'de ·ja)ar·'só 'para . fa- ~• ~ olhos· r4çps. l~ngos .e brllhan- saya ·dta.9~. d_éta:··~tretanto, · arte de apazigua-las. O escri- sa~ sem diz!-las, ,.t~ndo D\ !l.is .. vend.!) seg_qndo, a f!l4!> f~~asl a.;"' . zêr fl')ses·~bõ.mtà.,s, g~e ·e~re;-.. . tes, ·siio profundamente ,' h.U~- os fenoµienos são pilpultaneos te>r fca~~ês ,!e~ Pa.u~n, e- : cu1d!ldo com a•.forma. do que .. a :z11.mbar igua.~~nte. ~o p~re _. vei-"" itnP. icá, ,nio _a.tf{üdes··mes- . m~nos. Agradece-me :a ·visi~a. , e'"esta · co~.reSI>®.dencia ·.n~o se ,le propr10 anal.lst~ e ~om co- ~ o fundo. s_e a. .paiavr~ de_, e ~o. ~,_-gu~~, rdo fil&ii)(().-,e ,do _ 's!àp:i.cas·,. m~~ a ~ca· hones~ , d~zendo: :...... · ,_,schpassibo, •scn- dá apenis COJ!lO , ()S '--objetos nheoedor-~ da 1ramati.é9:, - diz .eapiri~..diverte- o l~terloc~t?r, oom~rciante; _ q !><>.~mlo, .~fiD,!, • e •sin~ra ,Jde _gag,.l~os,: f!sc~; : passtbi>". (obrig~I)). Num mo- mas -co~ a sens.lblli~~de. "EU que ~ ttmpre com inquietude , este n~o pod~rá agastar-se. ~ • Do conA'árfo.,.. send,o_. UD!- qo- . vi r Jiio..,:,. é · um' prl!zer; • -~' ~ ' tnento compreen_do · que· para' pretendia · um ·· cubismo _t~.: · que vê. ~omen_s .de .Estado mul- . rlso o detém. Or~ndes. embai, , m~ _se~e~an~ ,-ªOl! ou\ros,_..contrArlo, •guase .~ . ~~~- ~ ·entender e . sept11' sua·· ar~ . é pregnad()_,.4~ _pslcologla _pl~t1- to eloqµentes . toma~ a. p_al!'-vra, xa<lores deveram .sua influen-- ,na~ .,OJ! ~eril!, d1yertJ.l'. ,-.., ... 'tÕ:' ,Exige_wn: grah<le,~µm con-:- '. lll.lfic~~nte. .!L~nas yê;-10 . ~ -0\1~ . ca.<'Dépo1s '.velo_o ·surr~_alismo;•: mesmo .para defe_~der _. a paz: . da sobr~ !to~ens -~e Esta.do de ; •·. ;Naturalm!lnt,e, •ent~e .. !'5 cot-, _. túiüó,_'. uín.- dtµ'Ó _esforço. Nli~ vir sua voz melodiosa e .~1n_ce. .Tambe_in aqttele. m?Yi!)l!'nto_fi• · A _paz, act es_centa ,el~, . é .. pon~ cará~r. ditlc1l, !Iº •,fato de dt- , sas llprazivels de. l~i:-se.,r ~.trava . teinos mats· :pejo em oonf~ , x:a qµe . envt1!Ye-: a ~gep.te · num _c°'! fecha~o ·:~11!:~t~u~ut~ m~t-· traria aos ~,gr11:nd~s, a~ou~. yertl-:los. O esp1rito poder~ .a.- um :poµc.o o so~1me.nto,_porque · quê' uín ·livro "rêpre~nta :o. .a~;:: , ];llistl_ci,WJ.o ·q1._1ase tang~el. ' &!".' ·; to_·· estreitos .~pma. ...tenf.!l.t~r.a· ·Quais. os .chefe,,de •~~do que , 1~a ofende_r, ituando ·.U~ pa• ·• as .,h!sto__:-!as, tc(stes _são ~ao btn- cr)f! cio.dê imntas· ~X:~ ·~e d~,: · brebudo · é a. extreQta -~11p.pl1~1-.. de : aul;(IUU'~ispl!) .e· ou _,' n~a ~ proporcionaram loogo periodo . < (ConUnua na !a. piglna) •· · vindas \l,OS leitores .fel\zes ~-- cànso,- ile multas ~odJ~ad~•. -• dade .q,u~ _nos · oonq~~tà e.: vonta_~e.,de -c!J.~~r (que -nada,::. · .. ,· · ·· · · · - · .. -,. ~. ' · · ~.mo o bariflho .da c~1,1va, .Ili ~1r di mui~ J'>t_,;z· r~. ~• -~• ·•.·· ~orça,a n~ si~pa;tia, porqu~ ·Unpa d~ au_fo1nat1~mo).. ~µ.~re;-. ·· - · · •.•,,, , , · · ·· · , · · · ' ·,- · lli;<fora, • qUeJ!l .dorme bem .a•. consfder,-vel ·de tta~llio ~t~:- . Chaga.li AU~Ca par~e .um m- h.nto .,eu, nao ,lt~1to. eip reço:::__. o·. . e• L • t --;;;,... ·. B . _:. .... ·.· .... l t· . ga,lalhado. Devia, poré~( ser -leó.tual.-e · li.té ·m~ terl.ãl. " . .. ' ·.. . tf,le.~t~\.. n!I?. ~~la ,'90b_ré.-fllQ- . nhecer o..extre~o valor de ~er- - o r-1 s CI o . . a -r- ra u . . .· . um ' sofrimento dol!l~tl,(:adO, •. E;ssâ búsc-: ''de .11~qs, ess.. ~fia ou .critica: _fala s{mpl~~ t~. telas ~e .- P1c~ -.Mqndri- • · · · .. , • · ·· . dosado, e, sot,r.~_tud°' sem J)ro- fotmutação _',d~ .'{lroble~~ · ~1i:G '. . ·mente e. o que· ~1z ~~ um. ·_a~ · an, de Kl~ ou de _: ~tro: ~s... 1 • ••• , · • ·.:.., .:.;.• __ blepias ·.inquietador~:-- os •m~ · se·~erláffl. reáliZar.'sem G:~~ • .. ,cento de ~er~ad,e, d~.µm,t.;:ver- . tg_· d~ C!!r~~ obr~~,.de P1cass.o, ·.. HEHR-IQU~ POHGE~TTI ·, . les.. d~ ILD':lºr e da ~or~. dQCe3 _ .. tua:o d'ó'pr:és'ehtê,'seni o· exame .. ~de ,poéh ca, q~e .n&,;_0 .J~re. ,· • mais pelo s.eu ,~ntJé;lo _do .que . • , -.. ,,_ _ . , , ~ . - • , . _ OI! _primeiros; f~te,1s , QS segun- do passado; e :soclóiego.s; ·en- .> · · · fAJti\ ·vht .; AO B'l.t"ASQ',, J>?r uma :,1~ent1d!1!1e. -~~igo. · . J:UO - O ec.le_t!s~o . do re- Claudel. ·Mas vocês- nao _são_ ' dO§, Haveria _um pou~o ~e .tudo sa.fstàs· e . hlstorlà4õres ajira-::_ '. ESJ>ERA .. APEN'.e\S -· UM · Rt'pllto, valor: ,a _certos . q~adros · _pertór~·, de ...!: Jean-Louis Bar- li.e; um PeÇ,~- um ,tant(j , gaJat~ ~ l~ ·na.. attJJ1de . _áa,.. ~i~dad'.e -· ram.'..se- coráJ?Same'nte '.à· tarefa- ~ CO_Nvp'E 1 ·. . - • • , · d_e Klee ~~ -d_? -ma.~ ·mo00 .Mi- rall,lt-d.e~e- \ tel'., u~~recõn- ; cha~.•~;t . O . ooupe -toi - d _ · que ·aplaudia .a boêmia -;'l1tera- de'"pesqui6a.l' à v1da de hoje: • '. · Tem ·pensa:d,~ ,sempre no ro, porque - ~ rea.lme~te ·. ~ .dita., . talvez mc_onsc1ente cau- · ~mehe ? A · carteira de.dden- . rta.. . . ,.. . . .. a de· 'Ontem· ·em fodi>s 06 ~ua . Brasil· e · diz · com ·· um acento_ ni~, ;mas , para a mif !hil:J.al ~ ·.sa ,re~!gios,. Tôdoo. os verda- - tidad~, :vamos! -Aqui -dentro eu · · ·os . melhores_ esplntos, ain• . aspectos: PO<lemos·"p<:1f _!$só' ~~- t r.usso pronuncllldo: "D1:_ve· Set" · m& eu sinto que el~s nao bas- •· deiros honr~ns d.e .tea_tro sus- só · quero gente austera, até 'da__ qu;mdo r~s1stiam ~ .4esor-.. - rificar com orgulhe ·que a nos- ~ um país maravilhoso: Tem-trie-· tam;· , · ~ ... ·• e: ·· • ,· -. ·pe~tam que--lh:es- foram ., confe- -- mesmo · cabulosa • e •. trágica, ~dem: ·.dos. costUlnes, dellÇ8,Dl-, - sa· ·géraçâ.o: 'que "Já ·vafr sendo-' convídatlo ~ muito " para ,uma . . NEM ·· OS · MODERNOS ridos •·.-pçxl.eres -. qu.a.,se d,!v}na& · mas, .' intelec_tual · e profunda, se ,domin&,r, . cercear por .essa . agÕrà ém~tlrradà às vezes ne!! .,, ''. tournée''. 'até· lá, ~a túdo . ··. !lrEM OS. ANTIGOS, M.IS , -:--:- a cffa.éio;de ,. úm ,microcos- .'. capaz ~e receber O!! ~aplausos ·;·conoepç~~ con~~µçiQ?al . da li- gadá, oÜ\ras ~ço~tinuada.. pela :· ·fica em ~a.lavras. Pofem,-· a~- -OS GRANDES MESTRES DIO -com : seres_ .~ubqieti~(?s a do -~t1tuto de Prançil. . . _teratura. · A,~ ,o ~a1,_qr de to~ ·mais Miem, construiu .. e v,1. · da _havera ·;·tempo e_eu· aeseJo - Que JM:nsa dos grandes • um destino - previamente tra- Nao: Barràult s~be .qu~to _dos_- malqr de .ti:>d9s até !lo- coiistrumdo; 'graçás 'ã .sua aus-·: · muito c~nh~er suas core&": ·· · mestres _clássicos? . · ·· ·çad9· -:--: e te~·e~· l~co1;er no o . seu · . 1:\umanfri:s1mo oficio je - o nosso grande,.Machado ter a concepção· da ' vida. Inte- :Agora' o nosso assunto é a - E:v1denten:iente ~les m~ peca!I<! de dl,'!cnmmaçao, de roça o diyino, e aij_re os b~~ços de Ass_ls, o antJ-~mlo-por ex- lectua.1, aos seus· hábi~os : de pmtura_ abstrata: · Chaga!J. diz: oonfundl.,:am; · Eu · Ji disse, a- e-xclusao, de parcialida.de . :-Te• ·às . pers1'nagens como Jesus. os celenc1a, recll60~-se a deixar a disciplina: .ú·m~ ãâs ..~br~· mal.& ·• - Nao·. acredito senao .em · me · ª· ·qualidade, sobre todas reis observado. · como eu, que a.b~la aos meninos negros, a~: vida, a vida .toda, densa_e car-. sérias ijue já ·· se -empreende– uma -cois-a: a. qualidade. Nã:o. é as C(l~sas. :·' . • · há.,:muito· de ·cristiio.. no ·re-per~ reios, _brancos, pele-:,ermelha. regada de dores, entrar:lhe li- •ram no B'i;asil. Desistindo de preciso f_echar~se num~. d1re- · . Certamente _isto ser!~ banal tório de Jean-Louis, Barrault, Os homens riem e c1i;oram, cho- 'Vre_m~nte, sem decaI_Ita.çao, p_e• bri.lha.r, ·ile esva.ir -se em ,frases ção, o_b~decer : inco_nd1C1onal- · n_uma outra boca._Porem n;o como hã n? de muitos · outros ra~ menos do que riem porque los -livros admiraveis. Mas se ·sonoras, :~e O int~~ectu_al 4e.,;, mente a " uma teoria.· ~artre sao apenas frases guaI_Ido -~3:0 g!- 'and.es cru~d<>r!!S de huma,- cnai:am para as _li\grimas um nos lembrarmos de que _só ao;1 dicar-se. à sua. vei-dade~a mis– diz: " o mal": Breton diz: "o ditas por Chagall. A ~1mp~1c1• mdade f!ctfc1a. O enrêdo trá- pudor todo ·convencional. Não quarenta anos, com vá.rios vo- -sã:o, qué é sentir e pensar: 0 :. automatismo"; Dega!Jd diz: · dade e a fé coµi que sao ditas, gico ao lado. do grotesco, o pode haver. um .microcosi;no de lumes publicados, escreveu o brigar o" leltor ·· 3 : sentir e '& ' " o abstrato". Por mim acho fazem-nas ooar como _um poe- · _profu:ndo ao lado do -!rivolo, o Hamiets, ·portantõ: Shakespea_. seu ·primeiro grande . romance, pensar. Revelou··assim mais n!. • que somos. instrumentos que ma. Seus. olhos sublmham .. o_ cerebral. ao lad? do carnal: - . re· brigaria na porta para fa,. -veremos que um dos seus se- tidá coqsciencia da ·sua digni..: palpitam independentemente que vai ~1zendo e quase sem- . os autores ma.is antagom~~ zer entrar .as alegres coma- gredos, uma. das componentes -dade, 0 que equivale a dizer de uma or~em. Bebemos de · pre termma suas fr_ases doce- nos_se_us propositos :e cate~orias. dres de · Wind~r. Repertó- dessa incógnita., foi precisa. que a transformação decorreu um grande rio q.u~ é a vida. men:e,..co;'ll um sorriso e~plen. e_nfile1rados e~ ordem alfal?e• rios . . • Hi o pequeno homem mente ter sabido resistJ.r à bi>e- de um imperátfvo moral, a re– Há. a margem direita e a es- · d!do. E . sempre assim - tica - essa ordem alfabética de teatro 9ue se torna o Anti. mia, ter sido um trabalhador fletir-se sobre a. vida litei'aria. querda das • coisas nesse rto. pros~egue - os grandes .se que · resolve todos os proble- Cristo, o racista, o estrutura• acurado, metódico, paciente. As arvores, as flores, os autos, confinam, Oreco, Goya, Tm• mas de hierarqu:a terrena e dor de castas, o separatista Se tivesse dado par a brilhar as frutas, as pessoas,. os doen- toretto, Van Gogh, todos têm . concilia .todos os monstros da mons.truoso atormentado por nos cafés e nas confeitaria.s. t es do_ estomago ou da cabeça, lll_!l pon~ com'l;lm: se reunem ociosidade. . Barrault copia uma opinião, por uma espe• em rodas de literatos, fazendo tudo 1S:>o, coisas que flutuam n.ao pelos :q:iotivos e tenden. Deus; . ou por outra, dá sôpro cialização, por uma .limitação, frases de espirito entre dois neste n o. Elas nos tocam nos c1as, mas pela qualidade. E vital a simulacros .em última pelos antolhos do esnobismo aperitivos, teria acaso escrito roçam ~ - nós ~ão podemos Rembran~t niio é mais atual análise- inspirados· _por · Deus. ou da impotencla. Jean-Louis as suas obras-primas? ser-I~es msensive1s. O esto~a- po~.q~e nao hi mais a carac- Não lhe cabe o direito de co- Barrau1t não padece des..~s Era êsse, entretanto. o gêne– go digere tud.o que lhe envia. · ter1stic_a de sua qualidade ho- locar.-se à porta do palco e de males e quando a personagem ro de vida imposto pelo con– .mos, os bons e os maus pra- je e nmguem t>inta como ele. barrar a entrada de certas é um pobre mudo com uma venoionalismo boêínio a todos tos. A alma do artista e seu Mas é preciso recuperar isso, personagens em nome de uma mensagem a exprimir, ele re- quantos ·se sentiam talen. trabal'!~ nã() di(ere m,uito. dfs- é. preciso PÍ.ll -tar como . Rém• unJlàter~lidáde estética; dé uma cua · ao tempo dos mimos , ~ to de escritor. . Deviam brl– ao. Nao devemos ·isolar.nos . br_andt. Os nomes que.. eu ad• oonce~ao pessoal de· classes: consegue fazê-la ·chegar ·ao pú. lhar, deslumbrar. improvisar, num caminho estreit9. A m,.ro? .Cimabue, · Oiotto, Piero -:. Tu 'és-de -G!de, entra. Tu blloo conio poder e o ertstla• dar · a impressão de que escre– QUestão se resume cm deixar• -~ (-ConUn11a na ·3â, .1,ãg.) -.,,.. ~m l!(l'1es entrar, éi. de nismo da. 111á ad.é. Iliam de um Jato, sem esfôrço, CENTENARTO DE • Maupassant comemorou com varias solenidades a passag-em do centenario de nascimente de Guy Maupassant, ocorrid• a 5 deste mê& O orador oficial da cerimonia foi Pierre Des-– caves, preiidente da Socieda– de dos Homens de Letras da França. Foi orga~a ainda uma exposição assinalando ~ · principais fases da 'vida e da . eba. do eseritor fJ:aDcê&. '
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