Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1950

L ;. ..... · " .. ·- •"•- "-:' ... .... ·- - ... . •- ---------– ;i•."l.,· ·- - ., .... _ · ... · , PARÃ-BEUM ...,·,~-. · · .•• . • .. . •-:., ·,j, ... --- ·...,. •'. ·- •. ...:: :- " - ....... • .... . , ..... ·, ,. .. . ► . .-.-. Domingo, ~fde. Sête~bro de 1950 •• •,l._,~ 155 : U~á: ;ução ~r·~~. -~o· ... E·· . M·.· .. A' ·.-.-~·<.'. ;,··~_:J;·,s }, d:~.l~P;,: ·.o::~ .. :'[·,. •M>:· ~A··.-. :;-~ ~1·~ ~ . - \ " ' ; -- ' . - t" • . • • . ·- ·.:··:,~. ' ' ~ • • • • ... ... p .. .. ..... • • ~, 1 ~... • ~ • • ., , ;: ~--. • • • • • ,., ... , ,. ' '. • • • • • • \ , ... • ; '1~.~ .. · .VÇiléry :.. , .. ·.·. · MAUR1c:o ~u~ FILHÓ ·. :..,. ; P~)?.~.j~ ·~ '.~ -, t . .: ·~ ~ · ., · :< ..:_-~~- ~::. :: ·: - . Ll)CJM~~,EL ., . INCERTEzi . ·-- M·· itê ' -EIS e TE:MR0~ : . · EMP;:E... m~- s~~preendem, '.,: >'. -. . ·. :·• - - · ·• ~ '• ··v .. :"'• ... ·,.• :9.,,, ,.: ......,'..'.~: . . < · · .. · . -;:!:.· .. - ~ , · . •S· não , só . pela:-;. 1nutilldai1e, , Perdi o poema obscuro. · . MA • , · • ••. • .- · · .. ' m'as_ ·sol>re~o p~la_-ingt:,. Que fii: dé niinhéis níãos enqiu•rito soltas ile iié~· .~IR.~S -o~ . MAi:~. . .. ;' . i 'c~~spiração ·dos mo~iment~~ . . ··nú1dade/ ·:ct:r.tos . ammc1os u~ ·,. . . . . . · ..· . ;,... .. . ., . ,· ··[c"or . , . CHA_!)() FILHO . . : . a"•"c·1:.-u···•s·u·" r·'a· da·· _. for·m·a·'" ... . ~ ...,_.,...... . . · ·doa ·em _rev1stas americanas, e - . . ·. · -. -. ..._- ~ -' .. : ... -.,.,~· ,_ .·,. ·• ""t •·•~..--!• ·t .-.-.: . . . . .. . . . ... ",- . • ·i.t:é• fran:cesâs," de.c1irsó( q.ue se Não sei seguir a trilhca do qma!'h,ã ·'. :. . · · · BELO HORIZO?ÚE ..:... Sin.; as 'palayros apenas balbuciadas ;'.,,, ., •· • ' ' . ~l,põem a f?,.re~ooce· ;~~rdle~aeu: . e,, á. poesica diisôíve,i-âe em meu'. prànto._· cetidade..es.~tloa difere da OU•; é 'já amaduieéidás·pelas'êxpe"'rienc,as; . . • .....,.:Ye~·l>ôc "' ~= · · · tra ·sinceridade. ·.Ooil,lei(ie_ntes, .. •. • ......_ ,... .. ···;· .. . . . . . • _,.. ·'" • ·: ,· ·'1!,ti\d,iital não: me . .posso capa- . Madrugada madrú,gada _ ine' oferece ·º · pgs_~!,.N?,~r..U.~'! lp<>dem ~esabroohar nç, V!go,r d~ A, su~es~a:-•.~os d!as_-:: l~n_gº!L'!!!e~'!!_•nã'le1s~ . _; ·..) . . ' ._çitar de ,- que se api;e~ ,a ~er ~ r< •. > . - ' ' ' . .. ... :.' [peita a noYa e.e91a, d!Pf!:r~tic:·· -:i~~:r:.!s C!,Ç~ntec!"'~.nt~s ::--:- _vagos, •.~prec:'sos:~ . . : =~~~\u!e~~o ~Jt é~~ ~ . lirio febril, vem ~ôni o anjo indicàr o abaotu,o. •, •' :reàudatle ootreSJ.?O?dem-se... Ao o~ élos qu~ fe l,g~m., a~ de_st11?~ . de.'!'!!"!. _ ~- ·. '.• · , ro.-'-à .ação_. iriieQ.Sã -~ •i nd ispén~ ·· >, · · · ."' .r., •• "· ··.·~ · .. • · . toque .. dessa ~umqade. ,exp,an~ os cadernos escolares onde fe antecipas ao tempo: . ·' uvêi'da •cúlt.iµ <a. ·~euma cUl•'. D_ ·E S EJ O -4e-se a poes1ada. morte, .f'flq_r · ·· • -~--- .. ,~ ·:•• ~ ..,. · .. · -- ! ·: _.. · • • ttira~-gera1;·•11ue ~nto _serv_e a , . · •· -· · desejada e teiíii~a"~ .(Flor .eh. a~ V~~g~ns! ~ . , __ - qúéfü e'Y<:re1e ·como ~ :quem !êi- · •.: ·· · · • ~--· .. morte.Henriqueta L1sboa.,Edi-. , os an,versar,os · - .- ·, - ...· . . :Oarrefra que' não _pode,' d-e~n- . VoJt~ _do _e~d~!• . . ; . .. .. ções ·João:Calaz __ ans,.B: 10 B _or_1•. ·ond, • .te _"diis,inas e-. tde.s em_·· mil súgestoe_~ ,~. ~ ·-.er: ·'de escola ne,n d~ diploma,., 1ou passaro cailscado de madra.gada. . zonte 1949) " :r r~ • · · a li~eraria se ~!,re"a. ~~=- Q,ií•er.i ·ser ave iliicon~cicnte élo infiftito -~ Pei:~nte á mo~te, hà ., oútra Na.dapodes ref~r, olt,_nt;1.daj,odes .: .,.. .- · que perce~. mbuipiva ' · · · _, . ·- · · , · · ·., · · · ·- " -- ....,. _.._.. reaçãópoétiça, igualmente p~- aprisionar G tí guà;dã, Ô sombra . ', ·-• ..... " palavrâs; ô ~ú _significa- e t;agar o-azu com 'nii_nh_as m~ós aotúr.n~•-· .· : funda. Desfere o VÔO de altu- .,. ' . ·,, . . , , , • . • •· ,.. - do'; ·o ~eu: ~om, ª· sua co\o~ação . se·, canção desconhecida de teus .ouvido;· ru, imembrialmelÍte implanta- ,/,o .teu •itcerfo e.var,o CO'!fln (l!t. . ê <até o seu ai;pecto grafico, e • • • ~ , h . . ... , .das na .regi~ e~ti:~ vidà e poe-:,· Ou'fros dü,s virã9 - longos, intermináveis, · Idéias. ou senttm·entoo que têin ., ou lmo orna_do di orval o frn». ·· · · .:'. · .u .•• , •. , • ata. Banha-se de misticismo, Ji\ .,· ' ~ d • d 1, 'I d • d i nec~iã~de •urgente ·de ,,fi-• Quisera ser brisa . .,,~. _que se funda no· fremi to. e no ~ 't'" ÇJJ ª .um O ª"· ~ q es~1a ~ · · xar, entre os- ritmos verbais. e e dansar loucamente em teus cabeloa ·mudos. . ~ _an:t,or~cla fé: A.re ~ção.de Hen- .te celebras em Y~!!ºf e l~ff!b!ançaJ; :~Jrt;:_~e~~~~~ufe:· Não adianta o mar e·•• cànçõ~• do inar .':' · ... ,. ... ~,u1~!'1;~!~~!.?8lfc~n:: ~o{.c~rto·:q11e e~~e~ pas~(»s sao t~s , .. lniagip~i que. a ,preparição ;se· ie permaneço 11"e1ta angustia d~ 10I Ínorrend• expressão · depurada ainda -do como tua esta _c,dade .se_nt_segrcuos. . pudesse diferenctar da que. se ,.._ . ~ • · . - , 1 _d ,., L_, .... -.•.. ,. h mais -. transcendente _ avat_ar. Mas para onde te levarão eles? · , eilge'.: de. todas as ·. pessoas des- 1e nac».po~•o ser péta a e tu.~ rosci emuura 111urc O -"Flor da Morte",ºdesejaíla e • . ,, · · ..... ,.. , .Wi!ld!IS '.'a' infiµlr ._so~re ®tr,a,s... Quiséra ser perfume e inebriar teu olfato . 'teinlda':, manifesta-se "inefa- "para o ca..e . . . •, . . . .. ·de todos os ctér1gos. Normas ·- • · b d . .. -. • ,. · ,.. · · • , ve1!.', na adJeti~o gue repre- • paro· o_en~erro d~ tua n~morad.t:!,·,.. . • · :·:ft=~ ~~f ~ui~t~át~:- !e~ som .r~ • aus~nc,a . ca_ue ca~sast~ em 'mim.,. •:~~ !,f::i;i~d:-o:iu :a.~~Óm- . ~ra ~f n;t_uros !'! S~sa ou "e ~ers~po~rsP , . ci~ ;õ _ofici.o d:~ letras, e~bo-- , · . ... . .E X I L I O . panheira do anjo", nem . se .f,s .o tempo, d,ras, entre sust,,ros ; ,. • · ·ta d'~veaem _respeitar .de mo- . • , .. ·· ,, · , ... 1 . Q<>nsoia. Oonsol~çã~ ·/!'ão b~s.• . "º enquanfo"'O'·faréfe.~i,• mais-•te proj(ttas ►,.:,. -,.' 1 c1ô :especl&l as da ética,, e .,da--, Serra um. canto ··--· . . ca, nem outro piedoso disfarce · ·· -· ... · . . · . ·, · •·· · ~:.·-- 41;éf:r , • • • , .- .. ·. d , O ' • ant,e O· enorme e 'itr.emediavel .,nestcr ..brum~ de sono que te az. em po. , , ~ ~~-~~orá, ~ $b~ de ~~~ . ou u~a !ºz cansa}:' -!'ª ~o,1te ~~c~r~. ·. . ~lór <!~ .~ort,e é. 'a.'' IIU~ _ "p,ão . • . .. , .... .. - . .• ,. . · . · · . .. . . . , .. anos~de atjvidade.)\~~r1a, ,1'-.. 9 _!.,en,,t~. sop.r.~. .·. . . :·· • .. . 1 • fol . r.oreJ~~ de . lag,t,_lll!jl.S,':; · .... • · •·•~as .paginas_ q1,1~ ~e pa~ ·-, quisera gemer cont ele nas cusas yelhaa. pura, ,"a que ~ ~tqcqu .sutu~r · ·· · · ·· .··.. · ···• - · ·. · -·r~•.con§tituir o umco ro• ·e· ., h •. . d . 'd • .. ··~ ·,.. o b~feJo. da aurorJL", ...esina- .LINHA' IMA.. GIN·7t_. 't;>IA··: : ,· tieÍto.~da~pró~ãoi de esçrit~r. ;, , ~'!''" ~r~• ~ª- m.~ / ...9CI! _a _.se!" ~•~ªt!~ . gada na :dor; pàssa â .;e,,çjstir : . .. . . . · n:11. " . z• · uín ,admlra.v~I~.tre<:li6 Ge, ~ - meu lamento ecoa_ra na pra,a distante, . -, · ffll poesia ,!'a uníca"' fotma . dé · ·. •.: ,. . · - · -, P~ul..V•!~~• · F~apnen~ des ' Esta,ei preso ào anoitecer _ , :. · ·. . . ser'.>. Libr~-se nõ .Jné~t:~1;--µ_. -•···.· , Bfém:•l(es d \Ul poeme, que se •. •<·. . . • • , • - ..... ~ • .... . • ..,.. d · · h . 6 . · . ,., berta •das dime~s . do tem.1 ~ , 1~~uiu eµi •V•.rteté v. Deve- _,.ouvrndo .um 11no c111,u~c;~an,!l~ .• o esc!~ ect~•· po e. de ·.outrü oo,ilstrições da ,Vidà s~j,ieme~J_ar.,. · • ~•jri • ipe.,<litá-lo, ilru>ui~-se Ma1' como chegar a eife toque mágico . '' h11,bitúal, geometria: ,... ::~. 4 . .. tã, ó'pr~_x,, 111 _ _ à.·._• de ·no_,·,•. .... , . : p,:ofundamente seµs __ "~oe1tos,. ' • · • , -- 1 , •· . _ • •. • ."I'~,. da ?.!i»r&e, ~ .. ·,... : ·.. _ -. , ~~-. , t~ · ôs •qú~ . s~ ,~ntem ~- se,10,u . s~"!!~ ..'~,c~ ~ -r , .. .··, . . . . ,alya . das arus, · · ,....~. . t~o eviae'9!e , _ . --~' . ·.. . , · ..... -.: êli~a~. a .~creter.·. ,.. ... . Co~c, partrr e111 busca da aurora nova . ~ , . ·de comapia1 sementéii QUKJda :nàs dobras. deste enignta. se~ellO. . .. < :E~.· '. l_1u.2_.. 1ece'beu e11; 0 . 1!~~ $8 não ênxergo CI luz1 . ÚJÍ~ 'forma fe •áêr; . . : : ., .... .. . . , b • ,.. • -rit.ê ile, 014e e ,do .ed1~r Qa- ., -., ,. . •. . . . • " ._ ., "-' eterna, -'~ -~ , • _· V~ pe_n~am~!'fo_s!>-·- , use'!' .~-'~ ~IJ~•~ ~ .- ru~attl pàra' pµ!>!ié~ .os r~-: . ~•pe~~~e•. P..e!o 111a_!. . . . . , . . ·.· renli8cen4o lnlolal, deade sem~ am desejo qualquer - basta a esperanÇ41 -~•;~itos_ · ..nam~i-4..l!e..:A~r- Talvez ele venha verd. e de espanto · ·-· '· • -~ · · . [pré ·· ff ' e-.c~e 'e"·m 1 · ..ia.'d;.;a· s··e·~, -es'tos· · "'' ... . i pfeJ(,cijdé o domina; .ace;ifar1!l, . .. ·.. .. . . ·d·,. . . . . •b • . .d . . 1 •,,. .· . nas mães de Deus..:.:. fechada". · ~- r~ or s .. s . _. . " .. •• .. . • .. ; ~ . 11J.2.cz_ei~a,i.:t?,r,qo 1 J;J,t~.~}1,_~J~i 1 }~ ~e. con uir:• . ao a ~•go o_ OCI! to.... . -:, _ , Haverá repouso·na apàren~. . tste_braço de. mar é teu, pode~· g& ia1.da -lo . \'aya mui.... a ser o os ..,..,res- . C Ã N. ç Ã ·o'. -D Ã · M. · Q R·.r :E . entr~•? Nl_!nça I Vê::se .• poe'." este' azúl,· estâ pôr, este 'pianó~ · .· · '": '":,··: sei do' i:n&lf .eapirlto/ que me ·, · sia, . na maQ de -Deus fecha- , . ....... , · , . . , lltà . · ,p~u1>,ii°va á"âua sàlvação, OQ, •. _... ,-.... . • ,, lJa,", enquanto a fragilidade 'e,;; ··; estcr nesgo .de ceu qúe o ·vento espa. . • · • -qjtiâ ou.ti' ~ t;,saJv,!lção da .àl.:. · :,· , . . · . . térea ...de . Ubélul_a:. es~àrça : o . Tudo tãop· ·,óximÕ de' ti . . · _·.'!li, . Nad,a pteza.ya. e_ 9uerJa ~•p~ro ~ "'º!!e, . , . . . . . , . ·, , cetim do corpo no adejo :.n- . _.,, • . ·· . · "'· • . • d';· , ' ~~i;v!',_r do riue produzia. s~ aou rosa despencada no prec1p1c10 da angustua cert,i>: .. ·,. ·•... · . · -·. . · :. ~a,~ l,g,~o .ao. teu quot, 'ª"° 1 :.. ·, ',et.for~. · Wi4 ,c_rla_ q~e -_só º· es-_, M,·n~"as ma"'os eatao~, ge_ladaa · · . · · :"Berboleta . 9ae deixa o ,e.a- . .00:..féu suor.'diurno, f9CÇO- nos trahsfonpa e mu ·• . ·· ."-' ' · [11111• e se debate, . ,· · , • '· •1· · '... .. . ~da.~ a fácffütadé prJmétra, ·qúe . e· entoarei preces ·c;om ·o vulto des~c:hado no vento. contra finas ha8'és de ·ferro". ª·' fu_as _ v,g~ ,as, . " . · · . · . . . ;,-~ -·deve ·._,~ ~c,lrcunstailcia~ e Siato a morte cami"hanclo pela 11oitct ... ,., · · ; .~ Sel?,te~se -em · prisãf Escqt~" a, .túos ·. palayrat· que emp_re!tos UfflCI outtCI. $ff']t- . -oóm es!i9,s se esgota nl\ fac1U- , • , · .. · · • - 1 o :susp~re>. do vei;ito nu. "gra:- • · ..,.. , . . .., , . -, · • . - · . '· · · · ,... ... · [l,caçao. · '••dMle' 11).'tfmã 'que a.s' sabe criar · _co~êrta de , êilnçãó .lúgubre:·. . . . .. .. , de•!~;· mais, em tudo ·enoontrà"· Só . . . . . · L- t' · b · d · . t ·1d · de 4·,,,. .. · ~ ~!iar. .• · · ·. · •:·, -•: .. Minha alma f-e para a febre da ausenciae a limitação de Jaulas. : .·· · · .. agora perc~ucs a ua a ~ur ~-neura.' ª ... •~: .· r {••• ) .As.obras. no meu sts• ·....... • . ;. •· ;-r.. - •· • •·· ·-: . : . ·ba· · · · ·.De, alma asslm ,aprJ,si.onada, • . . . . . " · [te deste f,m Je tntde, : ~· ~,; -~-~ritlnu.• -~· ~r~~;)__ '• ~ sou ~agrama qve acabou de _tolll .'~ . ·. (Çon,'.~~a,~; ~- ,•. :Jtág.) -d~ste sino que é a tua ·p;imeira e ~,Íiéa memória . ·~,· ,. : - :-. ··.:> ·:~, ..... ··: - · '.· - · . ,: ·. ~ O-s ·Plâ:g1os .De.'Gregot.io -~~da ~~~~·: ;~i~d~ fe~e sÔb;ê -~ t:a .cida~e.c:.n.usiéàl~ :- p·--: .: ··o· - . 'E. M· · A'· -· .... PAÜLo:~o.NAÍ .· · · :t:::::,:t::;::1:c::~e,:;:si~eér::·;~::::def1:!tili~· . ' . '" ,· . ... - . . . . - , ... . . . . e com tua in.ísera éxistencia · . . ' . RIO, - A medida que dimi- que dificilmente ,émerge uma ; . " ·• . . -· ' nuia o . n.úmero das l)oe&i~ . ou outra composição. As <>- ·reconstituir tôdos os fatos - mesmo ós mais ol,scuros . . . . . . . . . .. inéditas (le Gregorio de Ma- .. bras d.e Quevedo e de . Gón; o Fiat; é, Pa i-ii.ão, os elemento,, . •, . . tos, . patenteava-sê cada . vez gora, conquanto de qualid!I• o ris-- do amigo mais amadõ. 111ais a . forte influe~ci!'. q.os . de _muito superior e com ras- ,.. ·-----~ poetas espanhois na sua obra. gos . de grande ,originalidade, Só agora . te permites a ,. inutilidade deste gest~ fra- MAX MARTIN$ . ~as· enquanto Varnhagen, ·Jo• constituem por sua vez ver- [terno sé Veríssimo, .João Ribeiro lhe dadeiros labirintos pela repe- e 0 · usa· s co..fessar a saudade que ha' tanto tempo 0 ;. ' Oc:'orre-me o poema. Contudo, há a religião, A patria, o calor. ,PJ\)curo vêr na noite profunda. . Quero esquecer no móinerito' . · Que sou o homem de varios . documento• Forço. . Doi-mc o calo deste1 yida, meu Deus!. Lavo as mãos. .Mas t~nho de pôr e1 gravata E salvo a moral. Abano-me. .Rola o poema · e o munj~ _ ii,4tlltffl_ll~--' ·, 't' - • II I •• _. ~ ;, apontavam . os emprestii:Ii.011, tição constante dos mesmós ,. Sílvio Romero, .Araripe J~ior processos e a frequente insig- [gasalhaste na sombra. · de Carvalho continuavam a a• niflcancia dos assuntos. .firmar ·que esses nã.o lhe di- Quem t.eve o mérito de en- •minuiam a originalidade. frentar a empresa. foi .Sflvio Publicada a edição da A- Jµllo (1). Ao mesmo tempo, cademia, impunha-se um cote- deu-se ao trabalho de veri• jo pormenorizado da obra de flcar as aproximações ante– Gregorio com a de seus mes- rlores. Resulta. de suas pes– tres. Tarefa ingrata, pois a · quisas que Gregório, em suas leitura das setecentas e tan• numerosas imitações. mais de tas poesias de Gregorlo não é uma vez transgrediu os liml• nada agradavel. Há nelas tal · t.es do plagio; nos casos on<ie dispendio de conceitos, hipér- se contenta em imitar, geral-• boles, antíteses, · hlpérbatos, mente estraga o modelo ou de .ti mesmo, dos teus brillquedos favo,itos, da 1t1onsa ver de teu primeiro amor. Só agora te banltas desta autora tão próxima de ti, tão evidente, nas dobras deste enigma sereno. paradoxos,· trocadilhos, disqui. por lhe ser · Inferior ou por sições pernósticas que não so- não º entender: ou então, . R'uy Gu1"' lh'erm- e-. Bo:·r·:a· .. ·tr, mente lrrlta.m o leitor,· como me·smo "quando não imita _ _ ~ tambem se • confundem numa conscientemente Quevedó .-- e r • massa indistinta. e ·· amorfa; outros... fica à repisàr velhos ~ .., '· liAlma- ftlDl'JIMtiL tr.ersalhada-do too11Ho4a .._.. 2al.'..óiolnld .... 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