Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1950
s-tJPLEMENTO ! --- -----~---------....,. ... - ---------~---------- IA HT f --- -- a . LITERATURA ( Pará-Belém Domingo, 23 de Julho de 1950 w.• 1s3 POEMA Sartre E As.RosCis lSobre Foulkner NA PQESJA I LJ MA nova ' leituraE~G~::: ~~~~:enbum dos sentidos. ,\ A HOELDERLl~J Rainer Maria RlI-KE \D - , · · ETENÇA, mesmo com as coisas Mais íntimas, não nos é ,lodo; dos imagens cu•p,ldo o espirita arroja-se, repentino ele mais ,a- fro os ,ue 1e querem cuMprir; .l(l90s llá-os só no eterno. A4ui, é• queda e, nHIM prop,io. Do sentimenf~ sohiclo ·precipita,-nos paro hixo, poro o pressentido, mais [alélft. 'A ·,;, ó MOg1tifico l,wocodor, o ti tôda umo Yifla ;te I~ dada, • instante imagem, · e, ,,.,onclo o ex- 1· [p,i•ios, . o t'er,o fedtt1Y•-se como .,,.. tfestirM, ltoY;. uma [morte mes,no no ,nois suove, e tu entraYas nela; ,no.s o deus .,.,. ia • tua frente guiovo-te pró ló, pré foro ,leia. C) fú espirito erronte, • mais errante/ Co1110 elas ft6das mo,0111- no ,-em• ,uente, ogasallaados, e ficam longamente no contfHKOÇÕO estreita. ,ottícipes. Só tu vagueias como a lua. E em hixo aclara-se e escurece o tua paisagem noturna, aontamente assustada, -4ue tu sentes em despeclidas. Hingi,em -• cleu mais suhlimemente, a restitui• ao Todo ,aoi~ inteiro, menos po6re. Assim tcrm6ém . l,rincaste teu jogo santo por anos já não contaJoi ~m a infinita ventura, como se ela não fosse interior [Mos Ja:11e11e -,ar aí, pertença de ninguem, no macia relYa-,la Terra, ohondonada por cria~as divinos. Aí, e por que os .Altíssimos anseiam, puseste-o tu. [ sem desejo, pedra so6re pedra: e ficou. Mos mesmo a sua queda te não pertu,6a,ia. Se um tal, eterno, houve u,n dia, por que é que nós desconfiamos ainda de terrestre? em Yez de no { transitorio r:ériamente aprender os sentimentos de qualquer inclill"fáo, futura no.s espaços? · fTra.dução de Paulo QoJntela). Baudelaire Octávio Mello AIYarenga A CREDITAMOS que li criti– ca !iteraria deve ser exerci• da apenas num ambito abrangível J)elos · valores esteticos. Isto t, a critica deve ir até onde pos• u importar o valor da obr a 11- teraria realizada por quem Ktá aendo criticado. O problema não ·t de tacil colocaçl!o e talvez se– jam passiveis de controvers1a os termos assim enunciados. De qualquer maneira, concordamos com Tristão de Athayde quan• do afirma que a obra é que •J'epresenta .a razão de ser da critica". uo autor é sempre um -.1emento acidental J)ara o cri• ·tJco. Para este, obra e autor se eonfundem. ( .•. ) Toda crltfoa que, por pr illciplo, se desloca 1Ja .obra para o autor, é uma cri• Uca viciada em suas ralses•. - Quando J)()rem e!!Se vicio é to– mado como norma de um traba– Dio, evidentemente devem ce!9- aar quaisquer cons!deNç<le!t de ordem feral. como Dl!f enume– rada., acima. O reconheelmen– to da tJ1versão de valores, nos conthalrl\ - caso julguemos ~– pree1Avel um estudo a respeito - a terrenos diferentes. E' dno que, de lnle!o, .J)ooeremos afir– mar trat~m-se ,te terra!! 11- lbelaa ao mar propriamente n– terarlo. Assim. ainda usando de uma expresl\o alheia, no livro "Jlau– delalre• ele J . P. Sartre, •• o– bras do aut-0r de "L'invitatlon a11 voya1e• entram como PUa– los no Credo. O tato de Baude– lnlre ser um J)Oeta de renome li lllm11les pretexto para um - ensaio• do filosofo francfs. E' ., estudo de Pilatos fora do Cre– do, JA iJUe na oraçllo ele não tem a menor lmportanel:i. Esse livro desmente uma verdade a de que o "critleo não tem ~r missão dizer o que deve !ler mo– rahnente e sim «> que é e quan– oo muito o que de•e ~r ..,etl_ eamente••. Porem não cbega 11 conshulr outra verdade, :lá que se trata de 11m exame filosofi– camente com11aravel ao anato– mo-patolo«lco ela m.edlclna. O ülaruosúco é feito, um que o técnico do microscopio se JJ?eo– cnpe e&m o tratamento da mo– JesUa const:itada. De in.iclo, portanto, e, livro deixa de 1ntere11!1$.r, ee o leitor concorda que os valores, esteti– cos Yivem J)Or m; pois Sartre Jnvertendo a situação do9 ,•alo– res, a partir de um julgamento exlstencial pretende atingir a iR1e,oridade eatetlca do poeta.. Dessa maneira, um comentario, (Continua na 2.• pág.) DOIS POEMAS DE BAUDELAIRE Tradução de .AUREUO BUARQUE DE HOLL.AHDA () MAU VIDRACEIRO H A naturézas puramente contemplati•Jas e in- , leiramente inaptas para a ação, mas que, ' sob impulso misterioso e desconhecido, a- \,gem por vezes com uma rapide;i; de que elas 'mesmas se julgariam incapazes. Este que, temendo receber do porteiro uma ,iotil:ia aflitiva, ronda medrosamente uma hera ;em torno da porta sem se decidir a entrar, este ',outro que durante quinze dias guarda uma carta !Eem abri-la, ou s6 ao fbn de seis meses se deli– ·llera a tomar uma providencia necesaria desde um ano atrás, sentem-se em dadoa instantes, im• J><'lidos para a ação por uma força irresistive!, ,,como a flecha de um arco. O moralista e o mê– ·•llco, que pretendem saber tudo, não podem ex– fllicar donde vêm tão de repente uma tão louca iener~a a essas almas preguiçosas e voluptuosas, e como, incapazes de realizar as coisas mais sim• f)les e mais necesarias, elas encontram em cer• to m omento uma coragem magnifica para exe– cutar os atoa mais absurdos e, não raro, até os ,naõs arriscadoa. Um de ~us amigos, o mals Inofensivo fl(I• ,inbador que porventura jâ existiu, cena vez dei• r4ou fogo a uma floresta para ver, dizia ele, ~ o ,:togo pegava com tanta facilidade como gerru– mente se afirma. Dez vezes seguir.las a esperien– . a talhou; na widectma o ;rcultado exçe~ a expectativa. Outro acenderá um charuto ao lado üe u:.n barril de polvora, para ver, para saber, :riara tentar a .sorte, para abrigar-se a sl. menmo a dar prova de energia, prá fazer de jogador, para co– nhecer oo J)razeres da ansiedade, para coisa Jle– nhuma, por capricho, por falta de ac11paçllo. E' uma especie de enrgia que brota do deva– neio e do tédio; e aqueles em quem ela 11e mant– festa de maneira tão violenta são, em geral, eo– mo já o disse, os mals indolentes e os mais go– nbadores entre os seres. Outro, timido a ponto de baixar os olbos :itê ante os olba?'f's dos hamens, a ponto de lhe s r preciso enfeixar todas aa parcelas da sua pobre vontade p:ira entrar num céu ou passar diante da portaria de um teatro, onde os porteiros lhe pare– revestidos da majesúide de M.lnos, de Eaque ou de Rad,unanta, saltará de relance ao pesco,:o de wn velho que p ssa ao seu lado e o belj3l'à com entusiasmo perante a multidão aUlnlta.· Por que? Porque... por que essa fisionomia Die era irresistivelmente simpatlca? Talvf?z; to– davia, é mais licito supôr que ele mesmo nllo sabe porquê. MaJs de uma vez fui eu vttlma dessas crises e de,;es Impulsos, que n autori:rnm a crer que m ..llgnos Demoruos se ins u:un ntto de n~ e ,{Con ' 2.~,l CASTEI.HANA ln August", ultimamente na comet:ar pelo da ViS<lo, q louvavel tradução brasileira de como ~notorio, às vezes chega ,____ Berenice Xavier, leva-me a cb- a ser fl.Uase o unico sentido de ,ervar, com mais pausa, certos uma Jl<'l'l,i)naeem, na fici;ã-0 tra• A aspectos desse srande romance, dlctonal. Mas, com as persom1• S rosas têm sido muito. utl- em que a preponderanc1a das 11ens de Faulkner, as coisas não lizadas na literatura universal. St>nsações pode chocar e, leitor se passam assim. Não hA cate– Têm sido utilizadas - J)Or se- dellJ)revenido. ·o romancista nor- goria de valores entre os sentt– rem as mais belas flores que e- te-americano é um desassom- dos, em seus romances. Even• :xistem - nas duas correntes es- brado renovador do proi:esso na- l'.ialmente, o olfato pode J)l'e– senc1als da nrlca, ante o .espe- turaJlsta, à ba s«> de uma mito- vak,eer sobre a visão eu o tato taculo das coisas elêmeras ·e da Jogla oblicura ligada a um robre o ouvido. Quase aer.lr ,re vida breve. Diante de tudo o mundo latente' de vivencias re- a presença de uma personagem que «-xis!e e passa e foge isto é, ligiosall e outras que a111azda- e até um gesto seu é notado diante do tema morte, está a vam O poderoso inst,umento emi>rego do olhar. &te senti interpret.ição boracian,a o• de .sua técnica e de sua lingua- e mesmo alguma!! vezes ~mo carpe dlem• -- aproveita a o- ,em para revelar dramas bru- que · deliberadamente rekl!ado a caslão .intes que seja tarde, co- tais do destino humano. Cada ee~do plano. Quando Lena es– lbe as rosas da vida.. Rt'llsard um dos sew, principais roman- lA fazendo a sua J)enosa pengn– representa talve2: o momento ces representa uma complicada ·nàção em busca do noivo, dia culminante desta ·te,ndencia nas trama de mmbolcs, sebzetuclo mtre si mesma MSe o carro fot' línguas latinas. Na llteratu- titbllcos, que não se deixa dJs- até Je!Ierson, Htarei ao alcan• ra castelbana, porem. es- trinçar com facilidade, especi- ee do ouvido 41e Lucas Jlurch, cassos 11ão os representantes do almente J)OJ' quem não esteja antCl!I que ele me· veja•. Po:r a.-ua "carpe , dlem•. Um deles é Gar- familiarizado com algumas J>Qr• vez, o condutor do carro, quan– cila~, é um poeta absolutamen- ucularldades do processo cria- do este se aproxima de sua ca– te le110. Apesar da fpoca e ão dor de Faulkne,r . Uma :peculiar!- sa, oude a mulher e espera, re-, p:it, em que viveu, Garcilaso c!ade deBSe processo, ordlnar!a• flete conslgo 11Ue nllo precisa pouce escreveu sobre temas :re- mente upei'o é a que pr ovem olllar J)ara 11aber que. eua mu. li«losos. Não teve a fosforesceu- · 11a percepçã~ condicionada à lhe:r estâ agora na cozinha, nAo ela mlsfjca. l'ot. um J)Oeta t!a esfera dos sentidos.· Aqui Wil• olhando, maa 11~ente A,, eapera". vida 'terrena. Assim falara utt- liam Faulkner corre, multas ve-, Mlsa Burden percebe c~m o llzando as rosas :aes paralelamente a Joyce oa om-tdo, escutando "Coged de vuestra alegre r,rl- ou~a tentativa tle explor~ as mante, pa.,ra que lug2or [mavera forçb eea,aa e ae reaçiltll »llo desvia~ o olhal'. Outro 110 el dulce fruto, ante11 que el ti• men09 cegas do instinto e 011 nu ;onwaJ em Fa~!': o ol [empo .irado aentimentoe vlsceraie, até O ab- ~ expresdo purutiva ()lt cubra tle nleve la hermosa surdo. Ve;la•se O que ee dA coD\. a.meac;a, 1oniando-se 341uJ .. lcumbre. o sentido vjsual em sua tlcç~ . tilo contundente come, MarchUarA la roea e1 Viento Olhar e não ,oJba:r. Nada ,.,mal!! ma. Po::' outro lado, em [belado, &implea que orientar 08 movi• narrativa t comum a todo lo mudar.\ la edacl llgera. mentoo, de uma peraonapm nu- çllo eubjetlva, r esultaNI. J)Or no bacer mudanza en su ma ou noutra direç • mostran- quentemente de n fle:r;;'_)ll. [costumb:re". do coroo e quande íba c,u não clonalk>s 011 de mtstffitís.1• E' necesarlo · chea,ar quaat 8 olba O que JlCMI UJ>rimir su~ ctles, eom • ■llJ)ressão Rubén Dario para encontrar visll' ,,.d ia de olhar. Em alfun3 e claramen1e formuJado, um J)()e~ 0 .em con~T· anc com os acaneta w. eompluo ta desta tendend.a. A inte-re- l!twr :pemamer,.'°.;' e 211 suas vo1!_• o;aç6es C01'Jl0rtas. q- t ã l-_, •., c6ea. Mas, -- Luz de A•oato , Jlims, oomo naquele aç· o ep .,.,,.ana dl:inte da mor- o r omanj!Jsta foge à zesra ce- em q11e Lena, fatisada pela !~r,!vei•--•.e da "ora ~-te11 mum, t.ambem nisto, como que notonia da viagem fita o 11< que aeja.., tarde~ " - àe obedec~ a um prot,0sito in, 1nelbe da estrada: ..•·• .a (Conçlusilo da a.a. ptnfna} tenclOJ).al de não conferir p:rer- ■erva-lo, o olho Jlt~ de • roiattva a-1ente ou dliato- e-o a Visão e 06 r.enU ARTES p L .A. s· TI e As A LINGlJAGEM nolentamente ae fundam mal.-mam, como a 1>:ropJ' 1rada, coa todos 09 •erell monetonoa cambiantes en~ • trevas, como l1nba já que torna a ser enrolada no e.r• retel, De modo que • por 1'<1, eo0mo se foese uma coisa v!rr'la 4le alguma JOeg;Ule banal (j\Ll'l, ffl)er e:aiatente a1,m 4le uma àlstancia plana, e IN>m do v t– culo parece vi1' moroso, 1ê:rrifl– c, desconexo, C()mo se loSllle \lm aspecto a viajar, meia mi• ll>a na frente da sua pr<,:p,.ia :h– ,ura. •Ouço-o à distancia PLASTICA P :retitndemos neste, e JJuma eerle de artigos que em tempo serão escritos, falar sucinta e didaticamente, ·se pos– sivel, na que consistem: quanto aos seus valores plasticos em 81, a pintura e a escultura. Com e tes artigos, avisamos em tem– po, nada U:m a fazer os imcla– ilos. Neles não lerão senão cba• vões conhecidos por todos os que verdadeiramente amam uma obra de arte - o que, In– felizmente, não é dado à gran– de maioria. Dentre as artes, .2s mais Jn– comp.reendidas são as chama– das • plasticas•, isto é, a pin– tura e a escultura - artes di– ficies de serem amadas por e– las mesmas, e cuja contempla– çlio abstrata, desbgada de qual– quer intenção llteraria ou he• donista, exige uma iniciação. Todos pretendem conhecê-las e ..r1uaA-laa à primeira vista, ileS<.-onhecendo. porem, que e– las, como todas as manifesta– e6es do poder criador do ilo– mem, exigem uma pratica cons– iante e uma apreensão cor.sci– ente dos seus meios e dos seus fins. A obra de arte, produto intelectual e superior do espiri– to humano, todos pensam •e– vassá-la sem j, mais :indagar sua linguagem, sem ;jamais racioci• Dar sobre seus objetivos, sobre suas limit:içõef: e iníinitos Quando multo, amam-na J>Or associação de idéias e elogiam• no, tão só em relação ã menor ou maior aproximação que per– mite com as demais atividades humanas. Num quadro ou numa escultura a !Ylaioria não vai a• lém do conteuclo imediato, do motivo, do conceito llterarlo, de sentimentos completamen– te :ilhclos à obra de arte. To– mam por trodicão intransponí– vel o exterior dos grandes : •es– tres da Renascença, formam um um padrão de beleza fisica ine- xistente, lnteressam-ne apenas ))ela maneira mnls ou menos feliz com que um artista rest!– tm ao especta.'.lor Gtu1 v,são pe:;,, ~ a Qp_jeliva Jla_ ipundo. ll • belo" e u feio• é, :para eles, o •beJou e o "feto" da nature– sa - à quàl são incapazes 4e suplantar - e desconhecem a– Inda o q,ue jA dizia Kant em pleno seeulo XVIII: "A beleza artisticn não e uma coisa bela, mas um.a bela representação de uma co a •. E' ne a furia lmitattiva, vão a. lé os d talhes mais ilustrativos, lnslgnlfJ tes e llterar!os: de– Jejam Ql e sejam descritas c •· (Continua na 2.ª pág.) tes de vf.-lo pensa Lena•. e a apreensão àese vago e cont - 110 6imultaneismo àe sensaç~ que Proust, ;Joyce e HuxJ,ey, e tre outros, já haviam expJoli 110b tantos aai,ectos Faullov consegue arrancar ãs suas JJe. sona14:llll hnJ)ttuosas e grosa l'as o mllldmo óe renclimeJJto para as suas historias. E é jua– trunente J)tlas cinco portas do5 sentidos que o consegue. Obsez• va-se que FauJJmer procura grafar com especial ênfase a.a (Continua na 2.• pág.) o PENSADOR DE RO -D I N CMBB.IEL4 MISTRAL APOIA~ NA. MAO RUGOSA O QUEIXO·PINO, O PENSADOR REFLETE QUE ~ CARNE SEM DEFESA: CARNE A COVA, NUA EM FACE DO DESTINO, CARNE (]E ODEIA A MORTE E TREMEU DE BELEZA. E TREMEW DE AMOR, TODA A PRIMAVERA ARDENTE E HOJE, O OUTONO, AFOGA-SE EM VERDADE J l'l'JUSTEZI O "HAVEMOS DE MORRER" PASSA-LHE PELA MENTJI QUANDO N BRONZE CAI A· NOTURNA ESCUREZA. E NA ANG SEUS MUSCULOS SE PENDEM SO [FREOORES SUA CARNE- SULCADA ENCHE-SE DE TERRORES, n;NDE-SE, OOMO A FOLHA DE OUTONO, AO SENBO!t (FORN, QUE O RECIA14A NOS BRONZES. NÃO HA ARVORJI (TORd'IDA PELO SOL fil'A PLANICIE, NEM LEAO DE ANCA FERIDA CRISP.'\DOS CÓ'MO ESTE HOMEM QUE MEDITA N.& IMORTB. S'nduç;icl de MANUEL BANDEIIU
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